Vigilantes da Universidade Estadual de Maringá entraram na Justiça com ações contra o deputado federal André Vargas, do PT de Londrina. O deputado (foto) é acusado no Juizado Especial Cível de usar indevidamente o nome e os CPFs desses servidores.
Segundo a queixa dos funcionários, um grupo de 80 vigilantes da Universidade teve seus nomes e CPFs utilizados de forma indevida na última campanha eleitoral. Eles aparecem na prestação de contas do deputado como se tivessem doado importâncias em dinheiro para a campanha de Vargas – ex-presidente regional do Partido dos Trabalhadores – para deputado federal em 2006.
Os servidores negam terem sido financiadores da campanha de André Vargas, mas seus nomes aparecem no site Às Claras, ligado à Transparência Brasil, como doadores da campanha. O site é alimentado com dados da Justiça Eleitoral que, por sua vez, usa informações repassadas pelos candidatos.
O advogado Peterson Rezende Camparotto, que ingressou as ações em nome de 31 vigilantes, diz que os processos objetivam a retirada dos nomes desses trabalhadores do site, através de uma medida liminar, e uma indenização por danos morais, por uso ilícito e indevido dos seus nomes para “lavagem de dinheiro”.
Do site www.horahnews.com.br
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