sábado, 3 de setembro de 2011

Argentina premia a quem estuda.

Província argentina de San Luis, dá US$ 1.200,00 a alunos que completarem a escola

A província argentina de San Luis começou a pagar uma recompensa de US$ 1,2 mil a alunos de escolas públicas e privadas que completarem o segundo grau. A medida engloba um total de 130 mil estudantes. O texto foi aprovado pela Assembleia Legislativa de San Luis e entrou em vigor este ano.
"Foi a forma original que encontramos para incentivá-los a não repetir de ano ou a deixar os estudos", disse o secretário de Educação de San Luis, Marcelo Sosa. Nesta semana, os primeiros 2,5 mil estudantes de segundo grau que vão concluir os estudos em dezembro receberam a recompensa. Outros 1,5 mil alunos que repetiram de ano não foram habilitados para receber o prêmio, contou o secretário. Terão de buscar a aprovação no ano que vem para receber a recompensa. O dinheiro foi pago na moeda americana. O dólar é tradicionalmente a moeda que os argentinos costumam usar na hora de poupar ou comprar imóveis. Pelo esquema do governo de San Luís, ao longo dos seis anos de primário e seis anos de segundo grau, os alunos recebem uma espécie de selos correspondentes aos anos aprovados. A cada ano escolar aprovado no primário, o aluno soma US$ 50,00. A cada um dos cinco primeiros anos aprovados no secundário, US$ 100,00. Ao fim do sexto ano do secundário, outros US$ 400,00. "No total, de 12 anos de estudos, ele terá US$ 1,2 mil", disse o secretário Sosa.

Pega, pega!!!

Alfredo Nascimento ameaça Dilma...

Por Christiane Samarco, no Estadão:
Inconformado com o despejo do Ministério dos Transportes e com o carimbo de corrupto que a “faxina ética” do Palácio do Planalto imprimiu no PR, o ex-ministro e presidente nacional do partido, senador Alfredo Nascimento (AM), ameaça o governo com a abertura de uma comissão parlamentar de inquérito para apurar corrupção.
“O governo está com medo dos senadores e de mim”, disse Nascimento a correligionários, ao relatar conversa que tivera com a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, na terça-feira.
A tensão é grande porque faltam apenas três assinaturas para que a CPI seja criada no Senado. Como a bancada do PR tem seis senadores, a avaliação geral é que o governo não conseguirá evitar a investigação se o partido apoiar o pedido das oposições.
Articulação. A ministra Ideli Salvatti entrou em cena para aplacar a ira de Nascimento, mas o que ele quer mesmo é ser recebido e inocentado pela presidente Dilma Rousseff. Com o intuito de poupar a presidente Dilma, o secretário-geral da Presidência, ministro Gilberto Carvalho, chamou o senador ao Palácio do Planalto na quarta-feira.
Nascimento havia dito aos colegas que Ideli elogiara muito o PR e insistira que o partido é importante para a estabilidade da base do governo, em todas as votações, e que tentaria ver se Dilma o receberia.
A cúpula do PR no Senado quer que o governo conserte o estrago político que fez na imagem do partido e na biografia de alguns de seus dirigentes. Estão especialmente nessa linha Nascimento e o senador Blairo Maggi (PR-MT), que viu o amigo e colaborador Luiz Antônio Pagot ser demitido do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) em meio a denúncias de corrupção.
Nos bastidores, todos se queixam de que o PR está “em péssimas condições políticas” para enfrentar as eleições do ano que vem porque virou “sinônimo de corrupção”. É a preocupação com as urnas que estimula o presidente do partido a pressionar o governo para que conclua logo algumas investigações nos Transportes e aponte os culpados.
Nome aos bois. “Só tem dois jeitos: ou o governo conclui o trabalho policial e dá nome aos bois, ou a gente ajuda a fazer a CPI”, resume um dirigente da legenda. Segundo esse parlamentar, foi nesse tom que Nascimento abordou o assunto com Ideli, insistindo que o principal era o governo “dar uma declaração inocentando o partido”. Na conversa, Nascimento foi além, dizendo que essa declaração teria de ser “acima” dela, ministra, porque o governo teria ferido “de morte” o partido.
*Fonte estadão

É preciso reagir...

Lula, conta seus milhões. Dilma pensa como acobertar....E Dirceu rí da cara da gente!

Haddad, em campanha (?), distribuirá tablets em escolas públicas.


MEC vai distribuir tablets para alunos de escolas públicas em 2012...serão adquiridos 'centenas de milhares'
diz o ministro.
RIO - O Ministério da Educação (MEC) vai distribuir tablets – computadores pessoais portáteis do tipo prancheta, da espessura de um livro – a escolas públicas a partir do próximo ano. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 1.º de setembro, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, durante palestra a  editores de livros escolares, na 15.ª Bienal do Livro. O objetivo, segundo o ministro, é universalizar o acesso dos alunos à tecnologia.
Haddad afirmou que o edital para a compra dos equipamentos será publicado ainda este ano. "Nós estamos investindo em conteúdos digitais educacionais"..
Haddad não soube precisar o volume de tablets que será comprado pelo MEC, mas disse que estaria na casa das "centenas de milhares". Ele destacou que a iniciativa está sendo executada em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). ( Agencia estado)
COMENTÁRIO: A maioria das escolas, onde os alunos vão receber os brinquedinhos dados pelo cretino defensor de gay, Haddad, custeados com nosso suado dinheirinho, estão caindo aos pedaços, se desmanchando, sem professores, sem nenhuma infraestrutura. Alguma, ealizadas pelo PAC, condenadas a serem cemitérios de crianças.
Será que o jovem Haddad vai distribuir Tablets já com os seus filminhos gays fazendo parte da configuração dos brinquedinhos?
O jovem Haddad, segundo seu líder e senhor, o apedeuta, já está em ampanha, pois já é candidato declarado.
O que a Tucanada vai fazer com mais esta vergonha proporcionada...e as provas são muitas, JÁ É CANDIDATO, sendo assim, está fazendo campanha com dinheiro público e isto deve ser denunciado ao STE, ao MP, à Polícia e ao diabo de plantão.
O que não se pode é permitir que em nome de um proselitismo safado, nosso dinheiro seja usado por um bandido.
ACORDA TUCANADA!
* Adaptação da postagem em gente decente.com.br

O PT quer fechar o senado?

Documento do PT pretende fechar senado: autogestão, um requinte do comunismo.
Neste final de semana o PT estará realizando seu 4º Congresso Nacional e, segundo informa o site Último Segundo (1/9/2011), estará nas mãos de 1.350 delegados do partido votar pela aprovação de um documento com as resoluções políticas que propugna, entre outros itens, a extinção do Senado, cuja existência, afirma o texto, fere o princípio de soberania.
Isso tudo me faz pensar. Imagine, por exemplo, um rebanho de ovelhas de uma fazenda qualquer. Imagine que nessa fazenda há uns cachorros moleirões que vigiam molemente contra a presença de lobos. Não seria uma boa jogada dos lobos tentar convencer as ovelhas de que aqueles cachorros que vivem dormindo e comendo são um empecilho para a soberania das ovelhas que poderiam elas mesmas organizarem núcleos de autogestão do pasto e assim se protegerem melhor dos perigos?
Então, pergunto, mesmo diante de problemas sérios no Senado, como confiar na solução apresentada por um partido que tem como amigos os partidos comunistas de Cuba e China, as FARC, o MST, o terrorista Cesare Battisti, etc? Como não ver aqui o lobo que se aproxima friamente com um sorriso sombrio, deixando a baba escorrer pela lateral da boca, e que sugere as ovelhas que elas têm condições de se governarem a si mesmas descartando o auxílio dos velhos cães sarnentos e dorminhocos?
Meta velha do comunismo soviético
No último capítulo da resolução do PT, que se intitula “Um novo Estado, uma nova civilização”, o termo "autogoverno" foi substituído pelo seu sinônimo "soberania popular". É a velha teoria do socialismo autogestionário que volta à tona.
Mikhail Gorbachev, em seu livro “Perestroika – Novas ideias para o meu país e o mundo” (Ed. Best Seller, São Paulo, 1987, p. 35), defende uma “transição de um sistema de direção excessivamente centralizado e dependente de ordens superiores para um sistema democrático baseado na combinação de centralismo democrático e autogestão”. Cabe lembrar que a autogestão era “o objetivo supremo do Estado soviético”, segundo estabelecia o Preâmbulo da própria Constituição da ex-URSS.
Teoria marxista do Estado que não governa as pessoas
O Estado por representar também uma forma de desigualdade (entre os que mandam e os que obedecem), é visto pelos marxistas com um atentado à metafísica igualitária - princípio este que deve se impor em todos os campos de atividade do homem
Subtrair do Estado a condição de governo das pessoas é um passo necessário para o avanço da Revolução. "O governo das pessoas cede lugar à administração das coisas", previa Engels (Anti-Dühring, Éditions Sociales, Paris, 1971, p. 317). Daí o Estado liberal que visa não controlar seus cidadãos. Por exemplo, o governo não incentiva o aborto, mas também não o proíbe, pois não deve impedir que cada um faça o que bem entender. Aqui se pode perceber como muitos direitistas fazem o jogo do marxismo ao apoiar políticas de liberação do aborto, drogas, "casamento" homossexual, divórcio, etc.
O Estado, assim hipertrofiado e destituído de sua razão de ser, cederá lugar ao autogoverno da própria sociedade: "O Estado não é abolido: extingue-se" (Engels, op. cit.).
No passado...
... quando os lobos investiram na França com a mentira utópica da autogestão, um leão defendeu as ovelhas. Não deixe de ler o livro  O socialismo autogestionário: em vista do comunismo, barreira ou cabeça-de-ponte?, escrito pelo professor Plinio Corrêa de Oliveira, e entenda melhor a gravidade do problema e como refutá-lo de acordo com os ensinamentos tradicionais da Igreja Católica.

Porque hoje é sábado, uma bela mulher.

A bela modelo e atriz Giselle Tigre

Lapso petista: Esqueceram da lei...


"Kit Nóia":Governo do Distrito Federal distribui kits com utensílios para uso de drogas
Um kit distribuído pelo governo do Distrito Federal tem feito sucesso em regiões onde o consumo de drogas cresce substancialmente. Batizada pelos viciados como “Kit Nóia”, a seleção contém itens para qualquer boca de fumo, dos países europeus mais liberais, morrer de inveja: vem com cachimbo para fumar crack, seringa individual para aplicação de drogas injetáveis, canudo para aspirar cocaína, preservativo e ainda um protetor labial. Para os idealizadores pela implantação do projeto no DF, a distribuição do kit não é um estímulo aos dependentes de entorpecentes. A intenção, segundo o GDF, é preservar a saúde do usuário para que, quando ele decida abandonar o vício, não esteja contaminado.Segundo servidores que distribuem o material, os brindes  do programa de “Redução de Danos” só são entregues após um longo discurso, como o da possibilidade de uma overdose e até mesmo da morte.
Os governos petistas não têm tido sorte com a implantação de kits inovadores. Antes do projeto de Agnelo Queiroz (PT), governador do DF, o governo federal também entrou em polêmica por  conta da distribuição em escolas do Ensino Fundamental  do que ficou conhecido como “kit gay”. Após convênio firmado entre o Ministério da Educação e a ONG Comunicação em Sexualidade (Ecos), surgiu a ideia de um kit de material educativo composto de vídeos, boletins e cartilhas com abordagem do universo de adolescentes    homossexuais que seria distribuída para 6 mil escolas da rede pública em todo o país, pelo programa Mais Educação.
Após grande polêmica causada, principalmente entre os evangélicos, a presidenta Dilma Rousseff decidiu suspender a distribuição no Brasil. No DF, ainda não há números oficiais que revelam a quantidade de dependentes químicos que já receberam o auxílio para o uso dos entorpecentes ilegais.
*Publicado no Blog do Sombra, Jornal Correio de Santa Maria, DF

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Para o governo brasileiro, o crime compensa?

Quando do reajuste do salário mínimo para R$ 545,00, algumas centrais sindicais chiaram, porém jamais dicordaram do aumento do "salário presidiário"  para R$ 810,00!
Será que os sindicalistas e os governantes do Brasil acreditam que um criminoso merece uma remuneração superior a de um trabalhador ????
Hoje, em razão da portaria nº  333, de 01/06/2010 o valor do salário, que beneficia a família do presidiário, passou para R$ 810,18, com direito a tornar-se de "auxílio reclusão" para pensão por morte quando do falecimento do presidiário.
Será que o governo quer incentivar o crime para assim o cidadão sustentar condignamente sua prole?
O auxílio é superior ao salário mínimo que muito cidadão decente e trabalhador brasileiro "rala" para conseguir e manter uma família inteira.
Será que alguns membros do governo estão pensando em si mesmos ou nos seus?

Como sempre, a saúde pública é a desculpa.

Por Laoviah Raziel:
Como se não bastasse tudo que gastam com corrupção,  fraude, desvios, malversação e golpes tipo cartão corporativo; depois de tudo quanto não fizeram pela saúde pública com os rios de dinheiro que arrecadavam com a CPMF, o imposto do achaque ao cheque, os aproveitadores da República, reunidos com a faxineira arrependida, querem trazer de volta mais um tributo em nome da saúde dos brasileiros.
Se essa canalhice vingar é só porque o governo tirou mesmo do povo toda a sua capacidade de indignação.
O imposto do achaque vem aí; pode vir desfarçado, mas vem.

STF pode decretar o fim da "Ficha Limpa"

Entendimento do Supremo será fixado no julgamento de três processos: duas ações declaratórias de constitucionalidade e uma ação direta de inconstitucionalidade
Brasília - A Lei da Ficha Limpa corre o risco de não valer na eleição municipal de 2012 nem nas que vierem depois. Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estão pessimistas e preveem que a Corte poderá declarar a regra inconstitucional ao julgar três ações que tramitam há meses no tribunal e que tratam da lei que nasceu de uma iniciativa popular a favor da moralização dos costumes políticos no país.
Em março, o STF decidiu por 6 votos a 5 que a norma não teria validade para a eleição de 2010 porque foi aprovada com menos de um ano de antecedência ao processo eleitoral.
Há uma regra na Constituição Federal segundo a qual modificações desse tipo têm de ser feitas pelo menos um ano antes. Na ocasião, os ministros somente analisaram esse aspecto temporal da lei.
Nos futuros julgamentos, eles deverão debater se a regra está ou não de acordo com a Constituição Federal ao, por exemplo, estabelecer uma punição (inelegibilidade do político) antes de uma condenação definitiva da Justiça.
Os contrários a esse tipo de punição afirmam que ela desrespeita o princípio constitucional da presunção da inocência, ou seja, que ninguém será considerado culpado até uma decisão judicial definitiva e sem chances de recursos.
O entendimento do Supremo será fixado durante o julgamento conjunto de três processos: duas ações declaratórias de constitucionalidade (ADCs) e uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI).
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) nacional e o PPS pedem que o tribunal chancele a constitucionalidade da lei. Já a Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL) quer que a Corte declare inconstitucional um dispositivo da norma segundo o qual são inelegíveis as pessoas excluídas do exercício de profissão em razão de infração ético-profissional.
*As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Dilma não quer "presente de grego" do Congresso Nacional...

Foto-arte: Blog Resistência democrática
A declaração da presidente Dilma Rousseff de que não aceitará "presentes de grego" do Congresso, referindo-se à possível aprovação de novas fontes de despesa para a saúde e salários de agentes de segurança em todo o País, é a manifestação externa de uma preocupação que ela vem transmitindo aos auxiliares.
Mas também afirmou que o congresso precisa ter "coragem". É, pode ser, esse congresso é frouxo mesmo, inclusive na hora de votar leis que favoreçam os trabalhadores e a sociedade.

Amazônia, foco de miséria e paranóias ecológicas.

Pior ameaça na Amazônia é miséria, indica estudo
Por Jamil Chade, no Estadão:
É a miséria, e não falta de tropas ou de um novo sistema de radares,  que está transformando a Amazônia em uma das principais rotas do tráfico  internacional de armas e drogas no mundo. A constatação é do Instituto  Internacional de Estudos Estratégicos (IISS), sigla em inglês.
Para a entidade, o projeto do governo brasileiro de investir R$ 10  bilhões para proteger as fronteiras amazônicas do País tem grande chance  de fracassar enquanto a pobreza não for erradicada nas comunidades que  vivem na região. Segundo os especialistas, apesar da “paranoia”  brasileira sobre o risco de uma suposta invasão da região por potências  estrangeiras, a realidade é que o Brasil abandonou a Amazônia,  militarmente e principalmente socialmente.
O IISS é um dos principais centros de estudos sobre estratégia no  mundo, com sede em Londres, e acaba de publicar um novo levantamento  sobre a situação das fronteiras no Brasil. Segundo o estudo, a  Estratégia Nacional de Defesa de 2008 foi “incapaz” de conter o tráfico  de armas e drogas na Amazônia e acusa o País de ainda ter uma avaliação  estratégica “ultrapassada” sobre os riscos que a região enfrenta.  Enquanto o Brasil insiste que o maior perigo é a invasão da Amazônia por  outro governo, a realidade é que a floresta já está sendo ocupada por  “grupos armados ilegais”.
Rota. Os especialistas afirmam que, apesar dos esforços brasileiros  nos últimos anos, a Amazônia passou a ser rota do tráfico internacional,  mantendo uma relação direta com a violência nas favelas do Rio de  Janeiro e de São Paulo e um caminho cada vez mais frequente para a droga  que sai da Bolívia e do Peru.
Parte da inclusão da Amazônia na rota ocorreu pela mudança no padrão  de demanda mundial. Houve queda no consumo americano, mas na Europa o  volume explodiu em uma década.
Existem ainda fatores locais que explicam a nova tendência. Um deles é  o “sucesso do governo da Colômbia na luta contra as Farc, que forçou o  grupo a cruzar a fronteira com o Brasil”. O estudo cita uma série de  reportagens do Estado nesse sentido.

Corrupção à brasileira.

O senador tucano Cyro Miranda, de Goiás, em tom de blague mas querendo dar uma mensagem à cambaleante classe política brasileira, propôs ontem a criação do "Dia Nacional da Corrupção", que seria comemorado em 30 de agosto.
É que, nesta data (terça), a Câmara absolveu a deputada Jaqueline Roriz.
"Não me restou outra atitude. Não existe mais vergonha no país. Vergonha de receber propina, de pegar carona em jatos particulares, de fazer convênios fantasmas, vergonha de desviar o dinheiro público", disse.
 

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Dilma/Aécio: Nova chapa para 2014?

Aécio, Dilma e Lulalá...farinha do mesmo saco?
Botaram uma pulga atrás da minha orelha.
Para conquistar e manter o governo de Minas por oito anos e ainda fazer o sucessor, Aécio Neves entregou Belo Horizonte para o PT e seus aliados. Nas duas últimas eleições presidenciais, Minas votou Lulécio e Dilmasia.
E agora, tanto namoro e empenho em fazer um pacto com Dilma, será que significa, finalmente, Aécio aceitando ser o vice-presidente, da chapa petista em 2014?
Será?
*Gracialavida, via grupo Resistência Democrática

Dirceu e um desgoverno paralelo?

Os ingênuos chegam a vislumbrar ressentimentos entre a Presidente e o seu mentor, por causa dos diletos assessores cheios de graça e rabo preso que herdou, ou os que escolheu por indicação do famigerado.
Foram os ossos do oficio.
Ao sair do nada para a mais alta posição, o custo seria alto. Ela é limitada e ruim em conectar os neurônios.
Por isso, reclamar jamais e decretou como recomendado, o fim de uma faxina na qual não deu a primeira, nem pode impedir as demais vassouradas. Límpido assim.
Basta acompanhar os périplos do Ex aqui e no exterior, de avião pra lá e pra cá, de palestra em palestra, e de soslaio mirar seus cumpanheiros de viagens, de andanças demagógicas, em Cuba e adjacências para saber que lá estavam, entre outros próceres da bandalheira, o nefasto Dirceu.
Dirceu acusado e afastado foi brindado pelo seu ex – chefe com palavras sobre sua magnificência, sobre a sua grandeza, sobre a sua conduta impar. Na saída do cargo, recordemos como Dirceu saudou a “cumpanheira de armas”.
Foi tocante.
Assim, se alguém dúvida que estejamos falando da mesma quadrilha, do mesmo acumpliciamento, pretendendo visualizar um desgoverno paralelo, vai morrer imaginando bobagens.
Estejam certos tantos quantos não acreditam em Papai Noel e no Coelhinho da Pascoa, que o Dirceu se locomove hoje com tanta ou mais desenvoltura do que antes, mas não para enfraquecer o atual desgoverno, na verdade, oficiosamente engendra tramoias, encena arrufos, apenas para desviar atenções e confundir ameaças.
Não esqueçam que uma parte substancial da mídia e o próprio gestor da mídia do desgoverno, o Franklin Martins foi um dos convivas das viagens de sua majestade. O quanto e como tramaram, nem o diabo sabe.
Juntos confabularam, planejaram e soltaram torpedos enganadores.
O contexto faz parte de uma ação diversionária para confundir e criar impressões falsas. No fundo, devem gargalhar dos equívocos que plantam na cabeça dos ingênuos.
A atual investida contra São Paulo sublinha o maquiavelismo que se esconde nas confabulações da asquerosa cúpula.
Felizmente, não dominaram toda a imprensa e, ainda, são surpreendidos com reportagens investigativas, que ao demonstrarem o poder de Dirceu, apenas comprovam que sua liberdade de ação é tão descarada que somente com o conhecimento, a orientação e o financiamento da cúpula do desgoverno, ele poderia transitar tão leve e solto.
A leitura correta seria buscar, como por detrás dos bastidores, além da falsa impressão de liderar um desgoverno paralelo, o que realmente está acontecendo, seria olhar mais ao longe, por detrás dos muros, por detrás dos morros, para descortinar qual a verdadeira missão do senhor Dirceu.
Enfraquecer a Presidente no momento atual, seria a última ação a ser praticada pelo petismo, seria o tiro no pé, seria atestar que a terna senhora foi um tremendo equivoco do seu guru.
Por tudo, cuidado com as conclusões precipitadas, o bando é um só, uns menos, outros mais vermelhos, mas todos têm um objetivo comum, submeter esta Nação.
Eles são mestres em criar falsas impressões, subverter mentes, iludir os incautos. Não esqueçamos de que eles eram terroristas, mas hoje, como num passe de magica, são cultuados como heróis.
Dirceu, carinhosamente, é o que podemos denominar de "o aloprado oficial" do atual desgoverno.
Brasília, DF, 30 de agosto de 2011.
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

Não em nome do Brasil.

Por Jose Serra:
As últimas semanas mostram o atual governo às voltas com múltiplos aspectos da herança maldita recebida do período Lula-Dilma.
Não são coisas novas, mas tudo foi obscurecido na campanha eleitoral do ano passado.
Fechadas as urnas e computados os votos, a verdade pôde aparecer. 
Para os grupos que estão no poder, o risco maior na tentativa de superação do passado é os exércitos da varrição atolarem, perderem velocidade diante das circunstâncias políticas, eventualmente batalhando entre si.
Nenhum governo rompe impunemente com a estrutura econômica e política que o fez nascer.
Um exemplo do atoleiro é o front externo.
O governo anterior, como foi tantas vezes assinalado, cultivou a opção preferencial pelas ditaduras e ditadores alinhados com os interesses do PT.
Os críticos foram acusados de querer empurrar o Brasil para uma posição subalterna, como se soberania fosse sinônimo de fechar os olhos às violações aos direitos humanos.
Antes mesmo de tomar posse, a nova presidente anunciou uma guinada de 180 graus: a defesa dos direitos humanos seria prioridade nas relações externas – os direitos humanos passariam a ser inegociáveis. Rompendo a tradição instituída por Lula, o Itamaraty chegou a votar contra o governo do Irã na ONU.
A largada comoveu, mas foi tudo.
No Conselho de Segurança, onde ocupamos no momento uma cadeira, o governo brasileiro tem sistematicamente contribuído para a blindagem política do ditador da Síria, Bashar Al Assad.
Como noticiou este jornal (19/8/11), o Itamaraty não se une àqueles que defendem a saída de Assad – EUA e Europa -, opõe-se a sanções e nem sequer aceita repreendê-lo.
Ao contrário, trabalha ativamente para encontrar uma solução que favoreça o ditador amigo.
Antes, a presidente Dilma já havia se recusado a receber a Nobel da Paz iraniana, Shirin Ebadi. Há espaço para fotos ao lado de pop-stars, mas não houve a generosidade de acolher em palácio essa batalhadora dos direitos das mulheres iranianas. Entre honrar a tradição diplomática brasileira e não contrariar o amigo ditador de Teerã, vingou a segunda opção.
Na Síria, os tanques e outros blindados vão às cidades rebeladas abrir fogo contra os que reivindicam banalidades democráticas, como liberdade de organização e expressão e eleições limpas. Há o temor de que a oposição política síria tenha, ela própria, raízes potencialmente autoritárias, mas esse é um assunto que diz respeito aos sírios, que não podem ter negado o seu direito à democracia.
O regime sírio e sua performance repressiva parecem, de fato, não incomodar o governo do PT.
Pesará o fato de o partido ter firmado, em 2007, um espantoso acordo de “cooperação” com o Partido Baath, de Assad?
Há palavras que dizem tudo.
 Neste caso, “cooperação” é um termo preciso para qualificar esse acordo, celebrado numa viagem a Damasco do então presidente do PT, Ricardo Berzoini.
 O texto é suficientemente anódino para parecer defensável aos incautos. Limita-se a listar irrelevâncias. Mas efeito simbólico foi e é um só: oferecer legitimidade a uma facção ditatorial que monopoliza o poder em seu país e impede a livre manifestação de quem se opõe.
Foi também uma cooperação entre partidos que levou o Brasil a ser indulgente com Kadafi?
Já passou da hora de o Itamaraty virar essa página.
O Brasil não tem por que continuar como avalista de Bashar Al Assad e do Partido Baath.
Se o PT deseja apoiá-los, que o faça, mas não em nome do povo brasileiro.
Os defensores de um certo pragmatismo afirmam ser inviável uma política que, a um só tempo, defenda os direitos humanos, respeite a soberania das demais nações e proteja os nossos interesses comerciais.
Mas é possível, sim.
Nossos diplomatas são capazes de encontrar um caminho soberano, de defesa do Brasil, e, ao mesmo tempo, fortemente vinculado às conquistas da civilização. Até porque a Síria é também um pedaço do Brasil.
Aqui, muitos imigrantes eram chamados de “turcos”, dado o passaporte que carregavam à época do Império Otomano.
 As raízes familiares dos descendentes, raízes sentimentais e culturais, essas são legitimamente sírias – sírias e protegidas pelos valores universais da democracia.

A picaretagem da volta da CPMF. O que eles já disseram.

Abaixo, há um vídeo, do jornal da Jovem Pan, em que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, diz com todas as letras que o governo não vai reeditar a CPMF. Vejam — ou ouçam. Volto em seguida (não adianta tentarem tirar do ar porque já fiz cópia).
Agora leiam o que vai na Folha Online, por Maria Clara Cabral.
Comento depois:
A ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) afirmou nesta segunda-feira (29) que a discussão de criação de uma nova fonte para financiar a saúde é algo “inevitável”, que tem que ser feito com os governadores e com o Congresso. Para a ministra, a pressão pela aprovação da emenda 29, que regulamenta o dinheiro a ser investido na saúde, sem dizer de onde viriam os recursos, seria apenas “para sair na foto e não resolver o problema”. Ideli falou também sobre a PEC 300, que cria um piso salarial para os policiais. Disse que, nesse caso, criar-se-ia uma situação de gastos praticamente “insustentável” para todos os governadores.
A ministra fez um apelo para que o Legislativo trabalhe em sintonia com o Executivo. “Seria algo controverso. Se a presidente faz um esforço para ampliar a economia do país e, na contramão, o Congresso aumenta gastos. Por isso temos que ter uma sintonia muito próxima”, afirmou. A possibilidade de votar a regulamentação dos jogos de azar para direcionar seus impostos para a saúde não agrada a ministra. A proposta foi levantada pelo líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP).
Ideli falou sobre a reunião de mais cedo entre a presidente Dilma Rousseff e a coordenação política, quando foi anunciada a elevação da meta do superávit primário (resultado antes do pagamento dos juros) do governo central em R$ 10 bilhões. “Já estamos vendo uma repercussão muito boa das medidas anunciadas hoje. É tudo que o brasileiro sempre sonhou, gerando emprego, distribuição de renda e ainda mais com o jurinho pequeno”, afirmou.
Comento
Viram? Não só pretendem reeditar a CPMF, contrariando promessa de campanha e a fala expressa do ministro da Saúde, como querem fazê-lo de modo covarde: dividindo a responsabilidade com os governadores. Para todos os efeitos, eles é que querem…
Que governo bacaninha! É de deixar qualquer ortodoxo sem imaginação babando na gravata. No dia em que anuncia a elevação do superávit primário em R$ 10 bilhões (APLAUSOS, APLAUSOS!!!) — e, portanto, nada de mais gastos com a Saúde —, dá a entender que pretende enfiar a mão no bolso da sociedade para financiar o setor. Quando se bate a carteira da população, os mercados não reagem mal. Já o anúncio do superávit maior causou uma verdadeira excitação no mercado…
*Por Reinaldo Azevedo

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Alvaro Dias: a elevação da meta do superavit primário "é factóide".

O líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), classificou nesta segunda-feira de "factoide" a elevação da meta do superavit primário (resultado antes do pagamento dos juros) do governo central em R$ 10 bilhões. O governo central é composto pelo Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central.
Segundo Dias, a elevação do superavit foi provocada pelo aumento da arrecadação e não por cortes.
"Não há nada de novo no que foi apresentado. Em julho, já alcançamos quase 80% do superávit previsto. Isso não contribui para a redução dos juros. Isso é reflexo da arrecadação e não de cortes", disse.
Para o líder tucano, ao anunciar as medidas, o governo quis "cooptar" a base aliada para evitar a votação de matérias que tenham impacto nos cofres públicos.
"Esse encontro de hoje só tinha o objetivo de cooptar a base aliada para evitar a aprovação de medidas que onerem os cofres públicos. É um factoide. O governo precisa fazer uma reforma administrativa, enxugar gastos."

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Qual é a de FHC?

... Na prática, FHC não esconde dos amigos que considera um erro o PSDB insistir na proposta de criação de uma CPI para apurar a corrupção no governo Dilma. E erra duplamente. Primeiro, porque a presidente ganhou a bandeira da faxina ética. Ela é quem está fazendo a limpeza do governo. E o PSDB pode parecer contrário à moralização da atividade pública. Em segundo lugar, erra porque perde a oportunidade de mostrar a diferença existente entre Dilma e Lula e marcar o ex-presidente e seu desafeto político como alguém leniente com a corrupção. "Na hora em que você estende a mão para Dilma, estabelece a diferença", disse a um interlocutor.
Arte difícil esta, a da política, como diz FHC em seu livro: ao insistir na estratégia de criação da CPI, segundo falou com amigos, Fernando Henrique acha que o PSDB apenas aumenta o valor de mercado do chantagista, daquele deputado ou senador que assina requerimento de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito para, depois, negociar com o governo a retirada da assinatura. "É aumentar o poder de fogo dos pilantras. O PSDB não olha para a sociedade", diz, segundo relato ao Valor feito por este amigo do ex-presidente.
O fato é que FHC falou contra a CPI, depois da reunião da presidente Dilma Rousseff com os governadores da região Sudeste, há pouco mais de uma semana, num Palácio dos Bandeirantes recheado de tucanos. Aliás, Fernando Henrique não foi convidado formalmente pelo cerimonial do Palácio do Planalto. Mas já na véspera avisara o tucano José Serra que iria à reunião. FHC destila ironia quando é confrontado com a impressão de que Lula não vê com bons olhos a aproximação do tucano com a presidente.
* Leia aqui na íntegra, artigo de Raymundo Costa, no Valor Econômico.

O tiro no pé do guerrilhei​ro de araque.

Transformar um quarto de hotel em aparelho clandestino é sinal de pouca inteligência.
Transformar um endereço no centro de Brasília em esconderijo para tramoias políticas e/ou comerciais envolvendo figurões do governo e do Congresso é prova de indigência mental.
Fazer essas coisas simultaneamente só pode ser coisa do companheiro José Dirceu.
Como comprova a reportagem de capa da edição de VEJA, ele nunca perde a chance de engrossar a colossal coleção de ideias de jerico inaugurada já nos tempos de líder estudantil.
Em 1968, Dirceu conseguiu namorar a única espiã da ditadura militar. Se quisesse prendê-lo, a polícia poderia dispensar-se arrombar a porta: Heloísa Helena, a “Maçã Dourada”, faria a gentileza de abri-la.
Ainda convalescia do fiasco amoroso quando resolveu que o congresso clandestino da UNE, com mais de mil participantes, seria realizado em Ibiúna, com menos de 10.000 moradores. Até os cegos do lugarejo enxergaram a procissão de forasteiros.
No primeiro dia, mandou encomendar 1.200 pães por manhã ao padeiro que nunca passara dos 300 por dia. O comerciante procurou o delegado, o doutor ligou para a Polícia Militar e a turma toda acabou na cadeia.
Ninguém reclamou: enquanto o congresso durou, todos haviam tentado dormir sob a chuva por falta de tetos suficientes.
 Incluído no grupo dos resgatados pelos sequestradores do embaixador americano, Dirceu avisou que lutaria de armas na mão contra a ditadura e foi descansar na França.
O lutador exilado empunhou taças de vinho num bistrô em Paris até trocar a Rive Gauche pelo cursinho de guerrilheiro em Cuba.
Com o codinome Daniel, aprendeu a fazer barulho com fuzis de segunda mão e balas de festim, submeteu-se a uma cirurgia para deixar o nariz adunco, declarou-se pronto para derrubar a bala o regime militar e, na primeira metade dos anos 70, voltou ao Brasil.
Percebeu que a coisa andava feia assim que cruzou a fronteira e, em vez de trocar chumbo no campo, foi trocar alianças na cidade.
Fantasiado de Carlos Henrique Gouveia de Mello, negociante de gado, baixou em Cruzeiro do Oeste, no interior do Paraná, casou-se com a dona da melhor butique do lugar e entrincheirou-se balcão do Magazine do Homem, de onde só saía para dar pancadas em bolas de sinuca no bar da esquina.
 Em 1979, quando a anistia foi decretada, Carlos Henrique, apelidado de “Pedro Caroço” pelos parceiros de botequim, abandonou a frente de combate municipal, o filho de cinco anos e a mulher, que só então descobriu que vivera ao lado do revolucionário comunista menos belicoso de todos os tempos. (Augusto Nunes)

domingo, 28 de agosto de 2011

Super Sarney.

É um ladrão?
É um facínora?
É um delinquente?
Não, é o SuperSarney, defensor do Estado fraco e dos políticos oprimidos pela decência.
Enquanto senadores batem boca, governo bate cabeça e deputados batem carteira, o Sarney recebe mais de R$ 60.000,00 de salários, e o povo quer que ele bata as botas!
Para Sarney, não existe teto:
- Sou um sem-teto. Quem precisa de teto é pobre – disse o SuperSemVergonha. (Eramos6)

E agora Ideli?

Ideli, mais uma vez enrolada e com argumento pífio
Outra reportagem-bomba está na revista IstoÉ que foi às bancasneste sábado revelando detalhes minuciosos sobre as ações do PT em Santa Catarina e que envolvem a paulista Ideli Salvati, que há muito anos tem seu domicílio eleitoral no Estado catarinense e agora é Ministra de confiança da"companheira-presidenta Dilma".
Pelo jeito a "presidenta" e o senhor feudal botocudo terão um imenso trabalho nesta semana para conter esse turbilhão de acusações que pesa sobre os grão-petistas. (Aluizio Amorim)
As gravações de conversas telefônicas que mostram o empenho da então ministra da Pesca, Ideli Salvatti, para manter João José dos Santos no cargo de superintendente do DNIT de Santa Catarina, reveladas na ultima edição de ISTOÉ, mobilizaram deputados e senadores.
Os parlamentares querem que a atual ministra das Relações Institucionais explique com detalhes seus movimentos em favor de um afilhado que, segundo demonstrou a reportagem de ISTOÉ, é apontado pelo Tribunal de Contas da União e pelo Ministério Público como um dos responsáveis por obras irregulares, com suspeita de superfaturamento e licitação dirigida. Na terça-feira 23, a bancada do PSDB apresentou um requerimento à Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara pedindo a convocação da ministra e também de Santos. “É inaceitável que uma ministra faça a defesa de um sujeito que esteja envolvido em investigações sobre o desvio de dinheiro público”, afirma osenador Demóstenes Torres (DEM-GO), que também é procurador da República.“Precisamos saber quais os reais motivos que levaram a ministra a defender o superintendente do Dnit em Santa Catarina.”
Além das articulações em favor de Santos, a ministra Ideli Salvatti deverá comparecer ao Congresso nas próximas semanas para explicar suas relações com Organizações Não Governamentais ligadas à agricultura familiar em Santa Catarina. Um levantamento das emendas parlamentares assinadas por ela quando senadora, entre 2003 e 2010, que ultrapassam R$ 60 milhões, revela que partedesses recursos beneficiou entidades comandadas por pessoas já investigadas,indiciadas pela Polícia Federal e acusadas de corrupção. A senadora também direcionou emendas a uma ONG que tem como sócio Claudionor de Macedo,funcionário de seu gabinete no Senado e posteriormente coordenador de sua campanha para o governo catarinense no ano passado. “São fatos gravíssimos quemerecem uma apuração rigorosa, pois há risco de que verbas públicas tenham abastecido campanhas políticas do PT”, diz o deputado Fernando Francischini(PSDB-PR), que na sexta-feira 26 protocolou novo requerimento para a convocação da ministra na Comissão de Fiscalização e Controle.
A entidade comandada por Claudionor de Macedo chama-se Centro de Elaborações, Assessoria e Desenvolvimento de Projetos (Cesap). A ONG criada em 2004, foi beneficiada por três emendas parlamentares, duas delas propostas e defendidas por Ideli. A primeira, no valor de R$ 100 mil, paga em 2008 por meio de um convênio com aSecretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SEPM). Ao justificar orepasse, a então senadora argumentou de forma genérica a necessidade de“incentivar a autonomia econômica e financeira das mulheres”. Já a segunda emenda, também de R$ 100 mil, foi encaminhada em 2009. Desta vez, Ideli detalhou um pouco mais o objetivo da emenda, que seria para “reduzir as desigualdades entre homens e mulheres, e promover uma cultura não discriminatória”.
Na Junta Comercial de Santa Catarina, no registro da entidade consta que o engenheiro Juares Lorenzon seria seu presidente. Uma consulta no site do Cesap,no entanto, que foi retirado do ar na quarta-feira 24 (mas copiado por ISTOÉ enquanto esteve disponível), revela que Lorenzon é apenas mais um dos vários sócios-efetivos. Entre os sócios-colaboradores está Claudionor de Macedo. Ele entrou nos quadros do Senado por força de um ato secreto e passou a assessorar Ideli. Quando o escândalo dos atos secretos se tornou público, em 2009,Claudionor teve de regularizar a situação funcional e acabou contratado como motorista, função que, oficialmente desempenhava quando Ideli direcionou as emendas no valor de R$ 200 mil. Em julho do ano passado, Claudionor foi promovido a assistente parlamentar, mas nos meses seguintes ficou em Santa Catarina coordenando a campanha eleitoral de Ideli na região serrana. Filiado ao PT, ele conta com o apoio de Ideli para concorrer à Prefeitura de Anita Garibaldi (SC).Também graças à atual ministra das Relações Institucionais, a irmã de Claudionor, Severine Macedo, foi nomeada secretária Nacional da Juventude,ligada diretamente ao ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
*Clique Aqui para ler a reportagem na íntegra.

Dirceu, Dilma e o poder

Zé Dirceu acusa jornalistas da  Veja de tentarem invadir seu apartamento no hotel em Brasília…Ora, se isso é tudo do  que ele pode acusar a Veja, então eu digo que isso não é nada! Pior seria se ele acusasse a revista de publicar falsidades a seu respeito. Mas como isso é impossível, já que tudo está registrado com imagens , data e horário, o Zé se queixa de tentativa de invasão de “domicílio”. Até parece que na profissão de jornalismo investigativo , José Dirceu espera dos profissionais a elegância que ele mesmo não tem, já que os seus planos de voltar ao poder…incluem jogar denúncias verdadeiras de colegas de partido que fazem parte da equipe do governo, tudo para fragilizar a presidente…Espero que ele continue este trabalhinho sórdido, porque nós ficaremos gratos pelas sujeiras que aparecerem graças ao seu esforço de implodir o governo da “camarada Dilma” . Eu não torço por Dilma e muito menos pela equipe que a rodeia. Mas também não torço contra Dilma, pois ela demonstra ser  uma brava mulher , tão ladina quanto Dirceu, já que está conseguindo driblar as investidas torpes do ex-ministro, e surpreendendo muito gente, inclusive Lula. É uma pena que ela seja petista…com esse DNA não dá para votar nela jamais.
* Mara Montezuma Assaf, via grupo resistência democrática.