sábado, 3 de março de 2012

Chororô...

O choro (Dilma chora muito raramente) de Dilma Roussef não teve nada de emotivo, mas teve muito de emoção, sentimento causado neste caso pelas pressões que ela sofre e diante das quais pouco pode fazer. Pela primeira vez na sua vida, Dilma não tem a quem recorrer, senão a si mesma, o que é alguma coisa tormentosa para uma tecnoburocrata, no caso de forte viés político, mas ainda assim uma tecnoburocrata acostumada a seguir ordens e ter alguém a quem recorrer em caso de dificuldade - ou fugir, quando estiver sem respaldo. Quem conhece Dilma, sabe do que fala o editor. O caso do manifesto anti-PT do PMDB foi apenas um dissabor, entre tantos dissabores pelos quais ela passou esta semana.
Com um discurso cheio de recados, Dilma respondeu à crítica do manifesto do PMDB de que há uma "relação desigual" entre os parceiros, pois o processo de decisão no Planalto "não passa pela discussão" com os aliados.
"Eu queria dizer para vocês que o que distingue o presidencialismo é que, nesse sistema, as decisões são responsabilidade e pesam sobre as costas da pessoa que é chefe de Estado e de governo", insistiu Dilma. "Cabe ao presidente ouvir, consultar, avaliar e decidir, mas também cabe ao presidente construir a equipe que divide esse fardo."
Emocionada, ela chorou ao citar o petista Luiz Sérgio.
Ao dizer que o presidente tem o dever de administrar para todos, "inclusive para os que não votaram nele", Dilma procurou debelar os focos de incêndio na base. "É possível e é necessário (...) falar para todos os brasileiros mesmo que você se apoie numa coalizão e numa aliança."
Após o discurso de Dilma, o senador Valdir Raupp (RO), presidente do PMDB, disse que o manifesto do partido - subscrito por 45 de 76 deputados - não significa ruptura com o governo. "É mais alerta porque a insatisfação da bancada começa pelas eleições municipais, já que há um trabalho intenso do PT para neutralizar candidaturas do PMDB." (Blog coturno noturno)

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher

A bela atriz Leticia Persiles

sexta-feira, 2 de março de 2012

O ministro da pesca que não sabe pescar.

"É uma área que, eu confesso a vocês, vou ter que aprender, e aprender muito. Não sei colocar uma minhoca no anzol”. Marcelo Crivella.
Ao confessar que não entende xongas da área para a qual foi nomeado ministro, Crivella expõe, mais uma vez, o quão criminoso é esse governo de canalhas. Tem cabimento uma presidente da República ser tão irresponsável, a ponto de sacrificar um ministério para atender aos caprichos de um ex-presidente?
O simples fato de nomear um incompetente confesso para ministro já seria um escárnio com o povo, mas ainda há o agravante da safadeza ter o objetivo de beneficiar um candidato petista à prefeitura de São Paulo. Quer dizer: Dilma não governa para o povo. Contanto que o PT saia fortalecido em qualquer situação, o povo que se dane.
Só para lembrar fatos dessa semana ocorridos com ministros, enquanto Mercadante justifica a incompetência dos petistas na educação pelo tamanho do Brasil, Padilha cria um novo indicador para avaliar o SUS com base em dados defasados (de 2010) e Mantega, por não conseguir conter a queda do dólar, pede para investidores esquecerem o Brasil.
São ou não uns incompetentes?
E é assim que o Brasil é tratado pelo PT, só não vê quem não quer.
*Por Ricardo Froes, por e-mail, via resistência democrática

PT o câncer do Brasil


Na festa de comemoração dos 32 anos do partido do governo, o alcaide paulistano, em missa de corpo presente, ouviu elogios sobre sua administração. Depois que  Kassab mudou de rumo e passou a apoiar a candidatura de Serra para a prefeitura, começou a ser criticado pelo PT. 
Esse partido é um exemplo da negação da ética e da moral e continua sua marcha para destruir o país. Já comprou o Poder Legislativo, destruindo a oposição, e desmoralizou o judiciário com suas imorais indicações para a suprema corte do país. Sucateou as forças armada e tenta amordaçar a imprensa. Esse partido é um câncer na laringe do Brasil.
*Humberto de Luna Freire Filho, médico

PMDB x PT

Pelo menos 45 deputados do PMDB (com chance de chegar a sessenta) assinaram nesta noite, no plenário da Câmara, um manifesto que promete fazer barulho no governo.
Patrocinado por uma ala da bancada peemedebista, o documento desce a borduna no PT (citado nominalmente) e sua voracidade por cargos - e escancara o que há muito se fala nos bastidores: sócios da empreitada que colocou Dilma Rousseff no Planalto, os peemedebistas querem ocupar o espaço que julgam ter direito no governo.
A condição atual de sub-representação, com ministérios inexpressivos e nenhum poder decisório na Esplanada tem de ser mudada. Um dos peemedebistas que assinaram o documento, Valdir Colatto resume o sentimento coletivo:
- O PMDB está cansado de apanhar e não ter nenhuma participação, nenhum poder de decisão no governo. Somos chamados de fisiológicos, mas é o PT que tem todos os cargos. Não dá mais para ficarmos calados.
A ala que idealizou o manifesto promete divulgar o documento na próxima segunda-feira. Dilma que se cuide. Fábio Trad resume um trecho do manifesto:
- O PMDB, segundo as eleições, foi eleito para governar o Brasil junto com o PT. Só que nós estamos percebendo que a cada dia que passa o PT quer governar o país sem o PMDB. Não há no manifesto o desejo de pleitear cargos, mas sim de governar o Brasil.
Por Lauro Jardim

Justiça chega mais perto do chefe da sofisticada organização criminosa do mensalão

O ex-presidente da Loterj Waldomiro Diniz foi condenado pela juíza Maria Tereza Donatti, da 29ª Vara Criminal do Rio, a 12 anos de prisão por corrupção passiva e ativa e crime contra a lei de licitações, segundo informa a coluna de Ancelmo Gois, publicada no GLOBO desta quinta-feira. Ele deverá pagar ainda multa de R$ 170 mil. A decisão ocorre na mesma semana em que o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi preso em uma operação da Polícia Federal contra caça-níqueis. Representante do consórcio Combralog, Carlinhos Cachoeira recebeu uma pena de oito anos e deverá pagar multa de R$ 85 mil.
Pivô do primeiro escândalo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, Waldomiro pediu propina a Carlinhos Cachoeira, em negociação flagrada em vídeo, em 2004. A divulgação das imagens resultou na demissão de Waldomiro, um dos principais assessores do então ministro da Casa Civil José Dirceu à época. Cachoeira tentava entrar no perigoso mercado do jogo no Rioe buscava cooptar o ex-presidente da Loterj. Mas as imagens de Waldomiro pedindo 1% de propina a Cachoeira tiveram impacto e chamaram a atenção para outras atividades do então subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil. As investigações iniciadas depois da divulgação das gravações puseram em xeque um milionário contrato da Caixa Econômica Federal com a empresa americana GTech e enfraqueceram a posição de Dirceu no governo. (O Globo)


Cartas na mesa

A divulgação de que o desgoverno petista pretende punir os militares que “assinaram o manifesto” com a possibilidade da prisão de pelo menos um deles é a cartada final do PT para impor, em definitivo, e absolutamente às claras, um Regime Ditatorial Fascista no país, fazendo das Forças Armadas seus submissos lacaios para “manter a ordem petista nas relações sociais”.
Devemos ressaltar que na hora do acerto de contas com esses verdadeiros bandidos ninguém poderá se esquecer de que o PT está fazendo com o país aquilo que a própria sociedade esclarecida permite, pois não vemos, ainda, tanques nas ruas nem qualquer sinal de uma guerra civil como forma de combate ao covil de bandidos em que foi transformado o poder público.
Quando dizemos que a sociedade permite estamos falando:
- dos atuais comandantes das Forças Armadas,
- dos milhares de esclarecidos canalhas não pertencentes formalmente aos quadros do PT, mas que por força do DNA da ilicitude que tomou conta seus corpos e almas degenerados são cúmplices voluntários ou subornados da destruição do país,
- das burguesias e oligarquias públicas e privadas que se uniram ao PT para levar suas vantagens no bilionário roubo dos contribuintes durante a era petista,
Se não fosse o apoio e a cumplicidade de milhares de canalhas esclarecidos de todas as classes sociais, com liderança do Retirante Pinóquio, o mais sórdido político de nossa história, o país não teria se transformado em um paraíso de patifes e nem o PT conseguiria levar avante seu projeto de poder pelo poder.
As prisões não terão preconceito de classe social ou de renda e nas suas dependências, um dia, ficarão perfilados todos os traidores de nossa pátria, não importa o tempo necessário que isso leve para acontecer, afinal de contas os herdeiros também poderão pagar um pedaço da conta da destruição do país promovida por suas famílias.
*Geraldo Almendra



Ministra Maria do Rosário ignora a lei ?

Quem finge ignorar a Lei da Anistia e a decisão do Supremo é Maria do Rosário; os militares da reserva apenas apontaram esse aspecto deletério da atuação da ministra; b - nem o Congresso pode rever a Lei da Anistia porque: b1 - uma lei não retroage para aplicar punições; b2 – Não é só a Lei da Anistia, a 6683, de 1979, que garante a anistia ampla, geral e irrestrita para crimes políticos e “conexos”. A própria Emenda Constitucional nº 26, de 1985, QUE É NADA MENOS DO QUE AQUELA QUE CONVOCA A ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE, incorporou, de fato, esse fundamento. Está no artigo 4º da emenda (em azul): Art. 4º É concedida anistia a todos os servidores públicos civis da Administração direta e indireta e militares, punidos por atos de exceção, institucionais ou complementares. § 1º É concedida, igualmente, anistia aos autores de crimes políticos ou conexos, e aos dirigentes e representantes de organizações sindicais e estudantis, bem como aos servidores civis ou empregados que hajam sido demitidos ou dispensados por motivação exclusivamente política, com base em outros diplomas legais. § 2º A anistia abrange os que foram punidos ou processados pelos atos imputáveis previstos no “caput” deste artigo, praticados no período compreendido entre 2 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979. Assim, minha cara Dora, a anistia está inscrita na própria lei que marca, formalmente, o fim da ditadura militar no Brasil. Declarar a sua invalidade seria declarar inválido o próprio processo constituinte. Não! Nem o Congresso pode mudar isso. Por que dona Maria do Rosário não instala logo a tal comissão? Por que dona Maria do Rosário não decide atuar nos limites da lei e pronto? Por que dona Maria do Rosário não cumpre o seu papel institucional e pára de fazer marola inútil?
*Reinaldo Azevedo

quinta-feira, 1 de março de 2012

Governo continua sua caminhada para desmoralizar as Forças Armadas

Dilma e Amorim mandam punir 150 militares da reserva  Seria um belo exemplo de “amor à disciplina" se a punição  não fosse ilegal. Militares devem cumprir a lei; a presidente e o ministro também! Ou: Uma péssimo antecipação da " Comissão da Verdade” . Leia mais em Reinaldo Azevedo
PS: As adesões já passam de 230 militares e 10 civis. 



Autores do manifesto que criticava o governo irritaram Dilma, que cogitou até prisão de um deles para servir de exemplo
Evandro Éboli - Gerson Camarotti - O Globo  - 1/03/2012
BRASÍLIA. O ministro da Defesa, Celso Amorim, determinou ontem que sejam punidos os cem oficiais da reserva que assinaram manifesto com críticas ao governo e à criação da Comissão da Verdade. Em conversa com os três comandantes militares, Amorim combinou que os oficiais da reserva que assinaram o manifesto "Alerta à Nação - eles que venham, aqui não passarão" sofrerão uma reprimenda de suas forças. A punição pela indisciplina depende do regulamento de cada arma, do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, e pode ser aplicada mesmo a militares da reserva.
Texto foi represália a outro vetado pelo governo
Texto completo
Ontem, a presidente Dilma Rousseff voltou a manifestar irritação com o comportamento dos militares. Em conversas no Planalto, ela chegou a cogitar a prisão de um oficial como efeito demonstrativo para os demais. Mas acabou avaliando que a punição poderia agravar ainda mais a situação.
No texto divulgado na última terça-feira, os militares da reserva criticaram a interferência do governo no site do Clube Militar e o veto a um texto ali publicado que criticava a presidente Dilma Rousseff e duas ministras. Nesse "Alerta à Nação", os oficiais afirmam não reconhecer autoridade ou legitimidade de Celso Amorim". "Em uníssono, reafirmamos a validade do conteúdo do Manifesto publicado no site do Clube Militar, a partir do dia 16 de fevereiro, e dele retirado, segundo o publicado em jornais de circulação nacional, por ordem do ministro da Defesa, a quem não reconhecemos qualquer tipo de autoridade ou legitimidade", diz o documento.
Como no manifesto vetado no site do Clube Militar, o documento de ontem também critica a criação da Comissão da Verdade. "A aprovação da Comissão da Verdade foi um ato inconsequente, de revanchismo explícito e de afronta à Lei da Anistia com o beneplácito, inaceitável, do atual governo."
O texto publicado e retirado do site do Clube Militar atribuía às ministras Maria do Rosário e Eleonora Menicucci declarações que estariam a serviço do que os signatários classificaram de "minoria sectária", disposta a reabrir feridas do passado.
O primeiro manifesto polêmico foi assinado pelos presidentes do Clube Militar, Renato Cesar Tibau Costa; do Clube Naval, Ricardo Cabral; e do Clube da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista, todos já na reserva.
Ataques a Maria do Rosário e Eleonora Menicucci
No texto, diziam que Maria do Rosário vem apregoando a possibilidade de apresentação de ações judiciais para criminalizar agentes da repressão, enquanto Menicucci teria usado a cerimônia de posse - em 10 de fevereiro - para tecer "críticas exacerbadas aos governos militares", sendo aplaudida por todos, até pela presidente.
O texto dos oficiais da reserva dizia ainda que o Clube Militar não se intimida e continuará atento e vigilante, e destacava que as Forças Armadas são a instituição com maior credibilidade junto à opinião pública.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Militares sob "censura" - Um comentário

Parece - me que o governo petista começa a errar onde  alega que os militares erraram: censurando e punindo.
Diariamente, os noticiários nos mostram pessoas morrendo às portas de hospitais; falta de médicos e medicamentos em hospitais onde impera a propaganda; cadeias que são verdadeiros depósitos de presos de fazer inveja a Auschwtiz ; crianças caminhando léguas para ir à escola; outras catando
sua dose diária de nutrientes e proteínas em lixões de periferias; favelas onde se amontoam milhares de famílias sendo incendiadas, tudo isso, e muito mais, Brasil afora levando a crer que o maior genocida do país é o Estado.
Assim, parece  um tremendo contrasenso ou a   existencia de mais interesses escusos, mais um entre as  centenas de   escandalos que corroem o país, a existência de uma secretaria de Direitos   Humanos, nas mãos de uma autoridade que na aparência parece  instilar   raiva a todo instante, instalando uma comissão da verdade, para punir " desvios ocorridos noscitados direitos em certo período da história do Brasil".
Alegam que os cidadãos têm direito à verdade,   embora os supostos detratores das garantias individuais, como Instituição,   detém os maioreis índices de aprovação justamente por quem teria sido oprimido por uma " ditadura sanguinária".
Afirmam que as Forças Armadas de hoje não são as   mesmas de antes. Oras, não são mesmo. Assim como a sociedade também não é a   mesma. Ou vamos voltar no tempo para alguns segmentos e para outros não?
Aqueles que imaginam que isso possa fazer parte da evolução das sociedades nacionais podem estar cometendo um tremendo erro de   avaliação, pois ao condenar o passado - abrindo armários onde imaginam   haver esqueletos -,pode - se estar correndo o  risco de deixar   "ovos de serpente", entre os
que atualmente integram o presente das   Instituições armadas.
Os militares de hoje que porventura pensem que   somente serão levados aos tribunais velhos moribundos, não devem se   esquecer que amanhã novos moinhos de vento podem  ser imaginados e, bem, o efeito Orloff é bastante conhecido neste país.
Fácil entender que a tal comissão da verdade pode   estar atacando aqueles que justamente garantem a existência dela.
Ou será que cumprem, sem ao menos saber, os ditames subliminares de um
imperialismo que condenavam, desarmando o Brasil em corações e mentes?
Seria algo como um mafioso tentando prender e punir seus próprios guarda-costas. Ou o dono de um pittbull que todo dia espanca o animal até   que um dia este o morde.
Mas....
*Marco Antonio dos Santos - Professor e empresário, por e-mail, via resistência democrática

Todos sabem nadar?

Fácil acusar a covardia, quando é a dos outros. Mais fácil ainda se não paramos para analisar o motivo que levou o outro a agir tão covardemente, principalmente quando se espera dele o arrojo suficiente para nos defender.
Quando os militares são colocados contra a parede, todos assistem em silêncio, o que vem acontecendo há anos. Ninguém se atreveria a defendê-los após anos de estrago, o que começa a acontecer agora. Mas, na hora de cobrar, as vozes saem como se estivessem num megafone.
O filme "A Onda" - principalmente a versão original, que é em preto e branco - ajuda a compreender o vem acontecendo.
É a história de um professor que fala sobre a forma de levar todos a se unirem e brigarem por determinado por pior que ele seja. Para provar o que está dizendo, resolve fazer uma experiência e, aos poucos, vai induzindo, manipulando todos os seus alunos. Até que o movimento, chamado A ONDA, cresce ao ponto de se tornar quase inadministrável. Não deixem de ver o filme!
A ditadura militar cometeu erros, sim, como comete qualquer ditadura, inclusive uma ditadura populista. Mas isso não transformou os militares em nossos inimigos, como vêm sendo apontados há décadas. Até porque foi a própria sociedade insatisfeita na época que os levou a tomar o poder, embora não por tanto tempo. Só que ninguém diz isso... pois seria "policitamente incorreto".

Jornal desmascara Yoani Sánchez

O influente diário mexicano La Jornada publica um texto do professor e jornalista francês Salim Lamrani, que demonstra a falsa liderança da blogueira Yoani Sánchez na rede social twitter,     alcançado não por seguimento natural de audiência, mas pela intervenção de tecnologias e grandes somas de dinheiro.
A quarta parte dos partidários de Yoani no twitter são fantasmas sem seguidores ou “mudos” que jamais escreveram um twiter. Em junho de 2010, a blogueira chegou a ter, em um único dia, 700 novos adeptos, o que só é possível através de robôs de software – já que ela diz que tem acesso à internet apenas via celular ou a por uma conexão semanal em um hotel.
Eis parte do texto:

Quem está por trás de Yoani Sánchez?
Yoani Sánchez, famosa blogueira cubana, é uma personagem peculiar no universo da dissidência cubana. Nenhum opositor foi beneficiado a exposição midiática tão massiva, nem de um     reconhecimento internacional semelhante em tão pouco tempo. Após emigrar para a Suíça em 2002, ela decidiu retornar a Cuba dois anos depois, em 2004.Em 2007, integrou o universo de opositores a Cuba ao criar seu blog “Generación Y”, e se torna uma crítica feroz ao governo de Havana.
Nunca um dissidente cubano –     muito menos no mundo – conseguiu tantos prêmios internacionais em tão pouco     tempo e com uma característica particular: deram     a Yoani Sánchez dinheiro suficiente para viver  tranquilamente em Cuba até o resto de sua vida. Na realidade, a blogueira     tem retribuído à altura os 250 mil euros que recebeu, o que equivale a mais de 20 anos do salário mínimo em um país como a França, a quinta potência mundial. O salário mínimo em Cuba é de 420 pesos, o equivalente a 18 dólares ou 14 euros. Isto é, Yoani Sánchez recebeu 1.488 anos de salários mínimos     cubanos por sua atividade opositora.
Yoani Sánchez tem estreita relação com a diplomacia estadunidense em Cuba, como demonstra um documento  “secreto”, por seu conteúdo sensível, emitido pela Seção de Interesses Norteamericanos (Sina). Michael Parmly, ex-chefe da Sina em Havana, que se reunia regularmente com Yoani Sánchez em sua residência diplomática pessoal como indicam os documentos confidenciais da Sina, manifestou a sua preocupação em relação à publicação dos documentos diplomáticos dos EUA pelo     WikiLeaks: “Ficaria muito incomodado se as numerosas conversações que tive  com Yoani Sánchez fossem publicadas. Ela poderia pagar as consequências por  toda a sua vida”. A pergunta que vem imediatamente à mente é a seguinte: por quais razões Yoani Sánchez estaria em perigo se a sua atuação, como afirma, respeita o marco da legalidade?
Em 2009, a imprensa ocidental divulgou massivamente a entrevista que o presidente Barack Obama havia concedido à Yoani Sánchez, e que foi considerado um fato excepcional. Yoani também afirmou que enviou um questionário similar ao presidente cubano Raúl Castro e que o mesmo não se dignou a respondê-lo. No entanto, os documentos confidenciais da Sina, publicados por WikiLeaks contradizem essas declarações. Foi descoberto que foi um funcionário da representação diplomática estadunidense, em Havana, quem, de fato, redigiu as respostas à dissidente e não o presidente Obama.
Mais grave ainda, Wikileaks revelou que Yoani, diferente de suas afirmações, jamais enviou um questionário a Raúl Castro. O chefe da Sina, Jonathan D. Farrar, confirmou a informação através de um e-mail enviado ao Departamento  de Estado: “Ela não esperava uma resposta dele, pois confessou que nunca  enviou (as perguntas) ao presidente cubano”. (Salim Lamrani)
...

Ano bissexto

Julio Cesar
Hoje é 29 de fevereiro de 2012 (um ano bissexto). Anos bissextos são anos que têm 366 dias, ao invés dos outros anos que têm 365. A introdução de mais um dia, de quatro em quatro anos, foi necessária porque a extensão real de cada ano é de 365,242 dias, ou 365 dias e 6 horas, aproximadamente. Então essas seis horas excedentes, após quatro anos, dão 24 horas, ou um dia excedente que foi incluído no mês de fevereiro que, nos anos bissextos conta com 29 dias. Então, um ano para ser bissexto tem que ser múltiplo de 4 e, como tal, passa a ter 366 dias.
No entanto, tal aproximação não é exata e, em função disso, ocorre que de 400 em 400 anos (ou de 4 em quatro séculos) sobra uma fração acumulada de 6 horas por século. Assim é que o ano de 1900 não foi bissexto, uma vez que adicionando um dia extra a cada 4 anos, em quatro séculos, sobram três dias. Por esta razão, apenas um em cada quatro anos que fecham seus séculos será considerado como bissexto. Há séculos, tais anos só são considerados bissextos se forem da mesma forma divisíveis por 400. Portanto, os anos de 1700, 1800, 1900 não foram anos bissextos, 2000 foi, como será também o ano de 2400, ao passo que o ano de 2100 também não será bissexto. 1600 e 2000 foram anos bi sextos pelo fato de serem expressos por números que são divisíveis por 400.
O imperador romano Julio Cesar foi quem esteve por trás da origem do ano bissexto em 45 DC. O primeiros romanos tinham um calendário de 355 dias e para guardar os festivais que aconteciam mais ou menos na mesma estação de cada ano, foi criado um mês de 22 ou 23 dias a ser observado ano sim ano não. Julio Casar decidiu simplificar as coisas acrescentou dias a diferentes meses do ano para criar um calendário de 365 dias por ano, estabelecendo o cálculo atual que foi levantado pelo astrônomo de Cesar, Sosígenes. A cada quatro anos, seguindo-se ao 28º e último dia do mês de  'februarius'  (fevereiro),  um 29º dia foi acrescentado e ordenado a sua observância, transformando daí em diante, todo o quarto ano em 'ano bissexto'.
Em 1582, o Papa Gregório XIII definiu o calendário com a regra romana do ano bissexto que passou a ocorrer toda vez que o número do ano fosse múltiplo de quatro. Da mesma forma, regulamentou que os anos que fecham os séculos só serão bissextos se forem múltiplos de 400.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Depósito milionário para ex-vice do BB é investigado

O ex-vice-presidente do Banco do Brasil Allan Toledo, que até dezembro ocupava uma das áreas mais importantes da instituição, está sendo investigado por ter recebido quase R$ 1 milhão numa conta bancária no ano passado, informa reportagem de Andreza Matais, publicada na Folha desta terça-feira.
Além de abrir uma sindicância interna para apurar o caso, o banco também notificou a Polícia Federal.
O executivo recebeu em sua conta depósitos mensais no valor de R$ 953 mil. O dinheiro foi transferido para a conta dele pela aposentada Liu Mara Fosca Zerey, de 70 anos.
OUTRO LADO
Toledo disse ser procurador da aposentada e que abriu a conta no banco para administrar o dinheiro dela.
Segundo ele, o valor é proveniente da venda de uma casa da aposentada, localizada no Novo Brooklin (São Paulo), para o empresário Wanderley Mantovani.
Certidão da Prefeitura de São Paulo, porém, mostra que a casa continua em nome de Liu Mara Fosca Zerey. Também não há registro em cartório de compra e venda do imóvel e a aposentada continua morando na casa um ano e dois meses após a transação alegada.
*Leia mais na Folha desta terça-feira, que já está nas bancas.
COMENTO: Está se tornando comum os empreendimentos, que os fundos de pensões entram, se revelarem verdadeiuros sacos sem fundos com prejuízos incalculáveis. Um destes, pelo que consta, foi o Parque de Diversões Hopi Hari, assim como muitos outros a exemplo do resort Costa do Sauípe, etc., etc..
Mas é assim mesmo: Eles brigam, trocam farpas, embolsam milhões, as investigações não progridem, no máximo há troca de pessoas em determinados cargos, o Governo acomoda tudo, a imprensa cala, o povo engole... 

Base na Antártida tinha problemas desde 2006

Não foi por falta de aviso: há seis anos, em 2006, o almirante Antonio Cesar Sepulveda alertou, em artigo, para graves problemas na Base Comandante Ferraz, na Antártida, que pegou fogo no sábado (26), destruindo equipamentos e pesquisas de quase trinta anos. Culpou instalações corroídas pela ferrugem, falta de prevenção contra incêndio e de manutenção dos tanques de reabastecimento, tudo funcionando “na base do jeitinho”, além de laboratórios e alojamento precários.
No artigo do Jornal do Commercio (PE), o almirante advertiu até para falhas de comunicação ameaçando pesquisadores fora da Base.
Sepulveda previu desastre ecológico: em dezembro, uma chata afundou com 10 mil litros de óleo, perto da Base. A Marinha silenciou.
Aposentado, Sepulveda trabalha no Texas, nos EUA, onde, em 1999, descobriu plano secreto de invasão americana ao Brasil na 2ª Guerra.
*Coluna do Claudio Humberto

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Segundo a Wikileaks Hugo Chávez tem, no máximo, um ano de vida...

(STRATFOR, VIA WIKILEAKS) - Hugo Chávez Frías enfrenta outro rumor sobre sua má saúdeBUENOS AIRES (Urgente24). A ‘Strategic Forecasting Inc.’, mais conhecida pela sigla STRATFOR, é uma empresa privada estadunidense especializada em serviços de inteligência, espionagem, e avaliações geopolíticas, fundada em 1996 na cidade de Austin (Texas) por George Friedman. A STRATFOR funciona como uma consultoria de segurança e de inteligência para empresas privadas e organismos governamentais.Em fevereiro de 2012 a página da web ‘WikiLeaks’ anunciou a filtração de mais de 5 milhões de correios eletrônicos internos da STRATFOR.
O tumor maligno do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, é primário da próstata e posteriormente se espalhou pelo seu corpo, a começar pelo colon, segundo os cabogramas publicados pelo WikiLeaks com informação obtida da empresa de espionagem privada STRATFOR.“Uma fonte médica confiável explicou que o câncer do tenente coronel se disseminou pela via linfática e deu metástases para a medula óssea e para a coluna vertebral, ou seja, a situação do caudilho é muito grave”, afirmou o conteúdo 'filtrado'.Segundo o informe de inteligência (fechado em dezembro de 2011), os médicos estariam debatendo entre aplicar um tratamento hormonal ou quimioterapia. De acordo com tal filtração, o presidente Chávez interrompeu seus tratamento para se encarregar da reunião da CELAC, ocorrida em Caracas no apagar das luzes do ano passado.A equipe médica que trata do presidente Chávez está integrado por especialistas russos, cubanos, um venezuelano e um brasileiro, todos em constante conflito sobre o tratamento a ser feito. Os russos responsabilizam os cubanos por terem realizado uma má intervenção cirúrgica para remover o tumor, a partir da qual houve uma verdadeira explosão metastática, uma vez que a cadeia ganglionar linfática pélvica já estava inteiramente tomada por células neoplásicas e não houve uma “maquiagem linfática” adequada (esvaziamento ganglionar). A segunda operação – entre junho e julho de 2011 – foi feita pelos russos para “tentar corrigir o desastre cometido pelos cubanos”. Os russos alegam que em Havana não dispõe dos equipamentos adequados para realizar os exames de imagem que necessitava o chefe de Estado. “Os médicos cubanos deram uma sobrevida de 2 anos. O prognóstico dos russos, devido às condições inadequadas, é de menos de 1 ano.
A fonte médica se queixa de que o presidente Chávez é um “paciente muito ruim; não escuta os doutores, interrompe o tratamento quando tem que fazer aparições públicas", afirma o documento.
O autoritário presidente venezuelano tinha solicitado o parecer de especialistas chineses, que recomendam um tratamento mais “natural” contra o câncer, situação que gerou problemas com os russos.
O cabograma tem uma nota indicando que a informação publicada pelo diário ‘The Wall Street Journal’ e a revista brasileira VEJA, pode ter sido oriunda da mesma fonte da STRATFOR.
A STRATFOR é conhecida como "a CIA na sombra", pois conta entre seus clientes de serviços secretos, ministérios de Defesa e Exteriores, embaixadas na maioria de países industrializados, e grandes conglomerados transnacionais."O material mostra como funciona uma agência de inteligência particular, e a forma como captam indivíduos para serem seus clientes corporativos e governamentais", afirmou WikiLeaks ao informar sobre a difusão dos conteúdos que lhe chegaram de uma forma que não identificou.
Os correios eletrônicos foram fechados entre julho de 2004 e dezembro de 2011 e, ao que parece, revelam os "trabalhos internos" da STRATFOR – por exemplo, seus "métodos psicológicos" –, sua estrutura de pagamentos, suas técnicas de 'lavagem' de dinheiro e sua rede de informantes."O que temos aqui é uma empresa privada de inteligência dependendo do Governo dos EUA, de agências estrangeiras de reputação questionável e de jornalistas", explicou à Reuters o fundador da WikiLeaks, Julian Assange.A STRATFOR tem entre seus clientes as empresas Dow Chemical, Lockheed Martin, Northrop Grumman e Raytheon, o Departamento de Segurança Nacional, os ‘Marines’ e a Agência de Inteligência Militar dos EUA.
Na opinião de Assange, "o mais preocupante é que o objetivo desta análise é, entre outros, as ‘organizações humanitárias’ que lutam por ‘causas justas’".O fundador e CEO da STRATFOR, George Friedman, advertiu em 11/01/2012 que os correios eletrônicos tinham sido roubados, e adiantou que "aqueles que buscam provas de uma grande conspiração se sentirão decepcionados. Deus sabe o que uma centena de empregados escrevendo correios eletrônicos intermináveis podem dizer coisas vergonhosas, estúpidas, ou que possam ser mal interpretadas", indicou.
A filtração se produz apenas 2 meses depois do servidor da STRATFOR ser atacado por supostos membros do grupo de 'hackers' Anonymous.Após o ataque, os dados dos cartões de crédito de mais de 30.000 subscritores da STRATFOR foram publicados na Internet, incluídos os do ex-Secretário de Estado Henry Kissinger; e do ex-Vicepresidente dos EUA Dan Quayle.
*Tradução de FRANCISCO VIANNA - recebido de fonte jornalística da Venezuela

O mestre não se curva

NO BRASIL:
- Se curvam diante dos terroristas estelionatários da política que transformaram o país em um Paraíso de   Patifes,
- Arreiam as calças para reinvindicar qualquer dos seus direitos,
- Pedem desculpas por estarem de costas arriadas prometendo não reclamar do que vier por trás,
- Ganham salários de fome,
- Aceitam subornos materiais como cala a boca nas suas reivindicações,
- São obrigados a ter vários empregos para poder dar o mínimo para suas famílias.
*Geraldo Almendra, por e-mail

Fracasso da Gaviões da Fiel no Carnaval de SP estraga plano de Lula para a sucessão paulistana

Tiro no pé – O vandalismo que tomou conta da apuração do Carnaval paulistano deixou claro aos que acompanham a política nacional os interesses nebulosos que tomaram conta dos bastidores escola Gaviões da Fiel, que entrou no sambódromo ao som do samba-enredo “Verás que o filho fiel não foge à luta – Lula, o retrato de uma nação”.
O que se viu durante a apuração, no sambódromo do Anhembi, na Zona Norte da capital paulista, mostra que dependendo da situação o filho foge à luta. O fracasso da Gaviões da Fiel, que até a interrupção da leitura dos votos estava em nono lugar, desmoronou a farsa montada em torno de Lula ao longo dos últimos nove anos.
A estratégia de usar a escola de samba da torcida do Corinthians, clube do qual Lula é conselheiro vitalício, como forma de interferir na eleição para a prefeitura da maior cidade brasileira não deu certo. O resultado do carnaval de São Paulo ainda está indefinido, mas a derrota da Gaviões da Fiel foi um presente aos paulistanos, cansados das bravatas populistas que marcam os discursos de Lula.
Mesmo que o julgamento das escolas seja retomado, a Gaviões não conseguirá avanço suficiente para sagrar-se campeã do carnaval da capital dos paulistas. Com isso, que perde, além de Lula, é o candidato petista à sucessão de Gilberto Kassab, o ex-ministro Fernando Haddad, que contava com esse empurrão da Fiel Torcida. No caso de um eventual triunfo da escola alvinegra, Lula daria um importante passo para alavancar a candidatura de Haddad. Como sempre acontece no PT, esqueceram de combinar.
*Via resistência democrática

O Ódio aos Cristãos: Cresce a Cristofobia Islâmica

Do jeito que segue a moda gay que consegue quase tudo que reivindicam, é bem possível aparecer um movimento do gaysismo da hora, para mudar essa tal lenda do éden, criando um quarto personagem. Adão, Eva, Serpente e Ivo. Ou então, mantendo os 3 personagens mas mudando o nome de Adão para Édão.
Pessoas de fé geralmente alegam que os crimes de Hitler, Stalin, Mao e Pol Pot foram produtos inevitáveis da descrença. O problema com o fascismo e o comunismo, entretanto, não é que eles eram críticos demais da religião; o problema é que eles era muito parecidos com religiões. Tais regimes eram dogmáticos ao extremo e geralmente originam cultos a personalidades que são indistinguíveis da adoração religiosa. Auschwitz, o gulag e os campos de extermínio não são exemplos do que acontece quando humanos rejeitam os dogmas religiosos; são exemplos de dogmas políticos, raciais e nacionalistas andando à solta. Não houve nenhuma sociedade na história humana que tenha sofrido porque seu povo ficou racional demais.
*Plínio Sgarbi, via resistência democrática

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Urnas eletrônicas

Debandada no Partido de Chávez

60 DIRIGENTES ABANDONAM O PARTIDO DE CHÁVEZ DENUNCIANDO PERSEGUIÇÕES E CORRUPÇÃO
Chavistas anunciaram deserção no Estado de Táchira
Cansados de ser perseguidos, ameaçados e decepcionados pelo fato de que não levaram em conta suas denúncias de corrupção, um grupo de 60 dirigentes do chavismo anúncio em entrevista coletiva à Imprensa, sua retirada das fileiras do partido oficial do governo de Hugo Chávez, para incorporar-se à Frente pela Defesa de Táchira e seus instituições, segundo anunciaram Eggles Méndez Cortés e Sara Villamizar, ambos dirigente de base do PSUV, o partido chavista, no município de Fernáncez Feo, Estado de Táchira.
A notícia está no site do jornal regional La Nación, da cidade de San Cristóbal, Táchira, com data deste domingo.
A informação também está sendo veiculada pelo Twitter em postagens pressentindo que o chavismo começou a desmoronar.
* Blog do Aluizio Amorim

Incêndio destrói base brasileira na Antártida

A Estação Comandante Ferraz, base militar e científica brasileira na Antártida, foi destruída por um incêndio na madrugada deste sábado, 25. Dois militares morreram. Havia 60 pessoas na estação, metade delas pesquisadores de universidades nacionais, que escaparam ilesos. À tarde, a base foi abandonada pelos militares que ainda tentavam conter as chamas.
*estadão.com.br

Morosidade gera impunidade

Investigação sobre patrimônio de juízes permanece suspensa. AGU havia pedido cassação de liminar que limitou as apurações.
O Conselho Nacional de Justiça continuará impedido de investigar os bens de magistrados e servidores de 22 tribunais para apurar suspeitas de enriquecimento ilícito.
O ministro Luiz Fux não atendeu o pedido da Advocacia-Geral da União para submeter ao plenário do Supremo, com urgência, a proposta de cassação da liminar do ministro Ricardo Lewandowski, que suspendeu as inspeções autorizadas pela corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon.
Nesta quinta-feira, Fux determinou várias providências que deverão retardar o exame nas folhas de pagamento dos tribunais e nas declarações de bens e valores de magistrados e funcionários.
A suspensão das investigações havia sido determinada em mandado de segurança impetrado pela AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) e Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho).
Elas alegam quebra ilegal de sigilo bancário e fiscal de mais de 200 mil pessoas.
Por entender que essas investigações atingem milhares de servidores do Judiciário, Fux abriu prazo de 15 dias para que as entidades de servidores da Justiça defendam interesses dos associados. Ele deu dez dias para que o CNJ diga se as investigações atingem titulares de cartórios.
TRÂMITE
Após o recebimento das informações, o processo será enviado ao Procurador-Geral da República. Depois disso, o relator deverá pedir data para julgamento da ação no Supremo Tribunal Federal.
Fux considerou que o pedido de urgência da AGU ficou prejudicado, pois será necessário garantir ampla defesa às partes e ouvir o Ministério Público, antes da deliberação do plenário.
No pedido, a AGU lembrou que a Procuradoria-Geral da República entendeu que não houve quebra de sigilo e arquivou representação criminal contra Eliana Calmon.
Em reforço à tese de que a liminar deve ser cassada, a AGU citou que o STF reafirmou o entendimento de que cabe ao CNJ julgar processos disciplinares contra magistrados, independentemente das corregedorias estaduais.
O presidente do STF, Cezar Peluso, atendeu pedido das associações e redistribuiu o mandado de segurança sobre a quebra de sigilo, então relatado por Joaquim Barbosa, para Fux, relator de ação anterior sobre os mesmos fatos.
*FREDERICO VASCONCELOS