Este blog objetiva a publicação de notícias e entretenimento, com base nas publicações jornalísticas nacionais. As de autoria de terceiros terão suas fontes declaradas ao final de cada postagem.
sábado, 1 de agosto de 2009
'Ninguém pode intimidar Honduras', diz presidente interino

Sarney vendeu em 2002 terreno comprado de negociante morto

Afirmando ser "legítimo possuidor e proprietário", Sarney negociou o terreno registrado no nome de seu ajudante de ordem Wanderley Ferreira de Azevedo. A área, de 33,88 hectares (equivalente a 33 campos de futebol), é parte do sítio São José do Pericumã, na divisa de Goiás com o Distrito Federal.
Segundo registros em cartório de Luziânia (GO) e São Paulo, localizados pela Folha, Wanderley comprou a fazenda em junho de 2001 de Antônio Joaquim de Araújo Mello.
Caso Sarney tenha vendido a área registrada em nome do assessor, sem nunca ter passado para o seu nome, isso o livrou do pagamento de pelo menos um imposto, o ITBI (Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis) --em Luziânia, 2% sobre o valor da propriedade. Como mostrou a Folha na última terça-feira, dos 540 hectares do Pericumã negociados por Sarney, 318 estão até hoje registrados em nome de terceiros ou não tiveram os registros localizados.
Se uma investigação confirmar que o objetivo era fugir de impostos ou ocultar a origem dos recursos, os envolvidos podem responder também por sonegação e lavagem de dinheiro.
Segundo registros em cartório de Luziânia (GO) e São Paulo, localizados pela Folha, Wanderley comprou a fazenda em junho de 2001 de Antônio Joaquim de Araújo Mello.
Caso Sarney tenha vendido a área registrada em nome do assessor, sem nunca ter passado para o seu nome, isso o livrou do pagamento de pelo menos um imposto, o ITBI (Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis) --em Luziânia, 2% sobre o valor da propriedade. Como mostrou a Folha na última terça-feira, dos 540 hectares do Pericumã negociados por Sarney, 318 estão até hoje registrados em nome de terceiros ou não tiveram os registros localizados.
Se uma investigação confirmar que o objetivo era fugir de impostos ou ocultar a origem dos recursos, os envolvidos podem responder também por sonegação e lavagem de dinheiro.
Líderes da Renascer chegam ao Brasil após prisão nos EUA

Segundo a assessoria da igreja, o casal não deve conceder entrevistas sobre o retorno ao país.
Reajuste do Bolsa Família terá impacto de mais R$ 406 mi no Orçamento de 2009

Governistas tentam convencer Sarney a optar por renúncia em vez de afastamento
Governistas trabalham nos bastidores para convencer o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), a renunciar ao cargo caso o peemedebista decida realmente se afastar do comando da Casa Legislativa. A base aliada do governo no Senado quer evitar que, numa eventual licença temporária de Sarney, a oposição fique com a presidência da Casa por até 120 dias.
O regimento interno do Senado prevê que, se Sarney se licenciar temporariamente da presidência, o cargo será ocupado pelo primeiro vice-presidente, senador Marconi Perillo (PSDB-GO). A renúncia, ao contrário da licença, obriga a realização de uma nova eleição na Casa no prazo máximo de cinco dias --o que permite a escolha de um nome ligado ao Palácio do Planalto para o cargo máximo do Legislativo. A preocupação dos governistas é evitar que o PSDB, principal rival do PT nas eleições de 2010, prejudique a aprovação de projetos importantes para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se ficar no comando do Legislativo. Aliados de Lula já deram inícios às conversas para eleger um nome de confiança do presidente com a eventual renúncia de Sarney. Nos bastidores, ganha força o nome do senador Francisco Dornelles (PP-RJ) para disputar a presidência do Senado com a saída definitiva de Sarney. Dornelles tem o apoio de líderes peemedebistas que sabem das dificuldades do partido para conseguir consenso dentro da bancada. Além disso, ele é considerado um parlamentar com trânsito dentro do PT e da própria oposição.
O regimento interno do Senado prevê que, se Sarney se licenciar temporariamente da presidência, o cargo será ocupado pelo primeiro vice-presidente, senador Marconi Perillo (PSDB-GO). A renúncia, ao contrário da licença, obriga a realização de uma nova eleição na Casa no prazo máximo de cinco dias --o que permite a escolha de um nome ligado ao Palácio do Planalto para o cargo máximo do Legislativo. A preocupação dos governistas é evitar que o PSDB, principal rival do PT nas eleições de 2010, prejudique a aprovação de projetos importantes para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se ficar no comando do Legislativo. Aliados de Lula já deram inícios às conversas para eleger um nome de confiança do presidente com a eventual renúncia de Sarney. Nos bastidores, ganha força o nome do senador Francisco Dornelles (PP-RJ) para disputar a presidência do Senado com a saída definitiva de Sarney. Dornelles tem o apoio de líderes peemedebistas que sabem das dificuldades do partido para conseguir consenso dentro da bancada. Além disso, ele é considerado um parlamentar com trânsito dentro do PT e da própria oposição.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
César Cielo brilha e quebra o recorde mundial nos 100m livre

Na cerimônia de premiação, Cielo subiu no palanque branco com um largo sorriso no rosto. Abraçou os franceses Alain Bernard e Frederick Bousquet, que completavam o pódio, e recebeu sua histórica medalha de ouro. Cantou o Hino Nacional até a metade, e a partir dali se dedicou à missão de segurar o choro. Foi por pouco tempo. Quando a primeira lágrima caiu, as arquibancadas explodiram em aplausos para o maior nadador brasileiro de todos os tempos.
Rapper é filho secreto do rei do pop

Joe reconheceu que sabia que Michael tinha um quarto filho, em referência à pergunta de um repórter sobre se Bhatti era realmente seu neto. "Parece um Jackson, atua como um Jackson e pode dançar como um Jackson", afirmou. No entanto, acrescentou que ainda era cedo para saber se o jovem de 25 anos é um herdeiro do rei do pop.
Bhatti nasceu na Noruega, fruto de uma relação de uma noite entre Michael e uma mulher desse país, segundo informações divulgadas pela imprensa americana.
Apesar da distância, Bhatti esteve muito presente na vida de Michael, com quem passou temporadas no rancho Neverland. O rapper estava na propriedade do Michael quando a polícia entrou para buscar evidências que sustentassem as acusações de abuso de menores contra o artista, em 2003. A Revista "People" mostra reportagem com Bhatti, na foto, que pode ser filho de Jackson. Bhatti foi interrogado brevemente pelos agentes e fez parte da lista de testemunhas preparada pelos advogados do cantor para defender seus interesses, mas não chegou a subir à tribuna. No dia do funeral de Michael no Staples Center de Los Angeles, Bhatti se sentou na primeira fila entre os três filhos conhecidos do rei do pop e os irmãos Jackson. Bhatti pediu para fazer um teste de DNA, para determinar se realmente Michael foi seu pai biológico, apesar das semelhanças físicas serem razoáveis, como pode ser comprovado em várias imagens disponíveis na internet.
Apesar do confirmado pelo pai de Michael, Jermaine Jackson, irmão do rei do pop, se mostrou mais prudente sobre o assunto. "Se Omer é seu filho, é seu filho. Não negaremos. Vamos dar o mesmo amor e cuidado que demos a Prince, Paris e Blanket. Não posso dizer claramente se [ele] é de Michael, mas sempre vi este menino a seu redor", disse Jermaine.
Tropa de choque de Sarney no Conselho de Ética é a mesma que defendeu Renan

"Eu não sei se vou votar a favor dele ou contra. Seria irresponsabilidade minha falar isso agora. Eu posso até ser designado para ser relator do processo, não posso emitir nenhum julgamento de mérito", afirmou Lima à Folha Online.
Lima, que relatou um dos processos contra Renan em 2007, disse que não se arrepende de ter defendido o peemedebista durante as investigações. "Eu inocentei o senador Renan e ele acabou inocentado pela Procuradoria Geral da República, que não o denunciou até o presente momento. Estou confortado com o julgamento que fiz do senador Renan", afirmou Lima.
Salgado disse à Folha Online que ainda vai analisar as representações para se posicionar em relação às denúncias. Mas disse que Sarney não pode ser responsabilizado sozinho pelos atos secretos editados na Casa nos últimos 14 anos.
"Entrar com representação por atos secretos que ninguém nem sabe dizer quantos são? O PSOL [autor de representações contra Sarney] só aparece na hora em que tem sangue, parece um morceguinho. Já que ninguém bate no Lula porque teme perder votos, há essa auto-flagelação no Senado", afirmou.
*Informações da Folha Online
Mendes diz que PF vaza informações com tranquilidade no governo Lula

"A Polícia Federal, durante todo o governo Lula, praticou com grande tranquilidade o vazamento. E eu acho até que é uma das marcas da gestão Paulo Lacerda [ex-diretor-geral da instituição] na Polícia Federal era o vazamento. Só que o vazamento era dado às emissoras de televisão", afirmou o ministro, em São Paulo, após visita ao TJ (Tribunal de Justiça) paulista.
Mendes também tentou amenizar a declaração do ministro Tarso Genro (Justiça) sobre o vazamento de conversas telefônicas interceptadas pela Polícia Federal envolvendo a família do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
Em entrevista ao Jornal Folha de São Paulo, o ministro disse que o vazamento "pode ser feito por advogados para desviar o foco ou para comprovar a inocência de seu cliente".
Segundo Mendes, Tarso tenha dito ou quis dizer que, antes da decisão do STF que liberou inquérito sigilosos a advogados, é "difícil garantir onde houve a quebra de sigilo".
"É verdade que no modelo anterior --em que o inquérito era puramente sigiloso-- havia vazamentos. Aí não se pode dizer que era culpa dos advogados pois os advogados não tinham acesso", afirmou.
O presidente do STF disse que é contra o vazamento de informações sigilosas e defendeu um novo modelo de lei de interceptação telefônica. "Acho que realmente nós não podemos banalizar o grampo", disse.
A PF ainda não se manifestou sobre a declaração do presidente do Supremo. A reportagem da Folha também procurou a assessoria de Tarso Genro mas ainda não obteve retorno.
"É verdade que no modelo anterior --em que o inquérito era puramente sigiloso-- havia vazamentos. Aí não se pode dizer que era culpa dos advogados pois os advogados não tinham acesso", afirmou.
O presidente do STF disse que é contra o vazamento de informações sigilosas e defendeu um novo modelo de lei de interceptação telefônica. "Acho que realmente nós não podemos banalizar o grampo", disse.
A PF ainda não se manifestou sobre a declaração do presidente do Supremo. A reportagem da Folha também procurou a assessoria de Tarso Genro mas ainda não obteve retorno.
Polícia apreende 10 mil pés de maconha no Sertão de Alagoas

quinta-feira, 30 de julho de 2009
Virgílio terá de devolver mais de R$ 210 mil ao Senado

Arthur Virgílio foi obrigado a devolver o dinheiro depois da revelação de que Carlos Alberto Andrade Nina Neto passara 18 meses no exterior, longe do gabinete do tucano, sendo mantido na Europa à custa do Senado. A diretora de Recursos Humanos, Doris Peixoto, informou ao líder do PSDB que os R$ 210 mil são a soma de salários e recolhimento de impostos que saíram das contas da Casa para custear as despesas com o assessor na folha de pagamento.
O líder tucano encaminhou ontem à reportagem o comprovante do depósito de R$ 60,6 mil feito na segunda-feira em nome da União - que deve repassar ao Senado os valores pertencentes à Casa. Essa primeira parte, segundo Virgílio, é resultado da venda de um terreno de sua mulher. O restante, informou o parlamentar, será pago em três parcelas de R$ 50 mil pelos próximos três meses.
“Quero ver se todos farão o mesmo”, disse. O assessor estudou fora - bancado pelo Senado - entre abril e julho de 2005 e, depois, de outubro do mesmo ano a dezembro de 2006. Nina Neto não é mais funcionário do Senado. Ele foi demitido em outubro do ano passado em meio ao cumprimento da decisão judicial contra o nepotismo - ele é filho do subchefe de gabinete de Arthur Virgílio, Carlos Homero Nina, servidor de carreira do Senado.
*As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Michael Schumacher substitui Massa na Ferrari

Depois que foi anunciado que Michael Schumacher será o substituto de Felipe Massa na Ferrari até que o brasileiro se recupere do acidente sofrido na Hungria, Rubens Barrichello elogiou a escolha feita pela escuderia italiana.
Rubinho foi companheiro de Schumacher na Ferrari entre 2002 e 2005. "O que acho da volta do Schumacher? Ninguém melhor para substituir o Felipe. O que quero mesmo é que Felipe fique bem, o resto é resto", escreveu o brasileiro em seu twitter.
Uma hora antes o piloto tinha colocado outro post, elogiando a recuperação de Massa. "Felipe já está em um quarto normal...o brasileiro além de guerreiro tem muita fé". Nesta quarta-feira, Massa deixou a UTI do hospital AEK em Budapeste e foi transferido a um quarto comum.
Rubinho foi companheiro de Schumacher na Ferrari entre 2002 e 2005. "O que acho da volta do Schumacher? Ninguém melhor para substituir o Felipe. O que quero mesmo é que Felipe fique bem, o resto é resto", escreveu o brasileiro em seu twitter.
Uma hora antes o piloto tinha colocado outro post, elogiando a recuperação de Massa. "Felipe já está em um quarto normal...o brasileiro além de guerreiro tem muita fé". Nesta quarta-feira, Massa deixou a UTI do hospital AEK em Budapeste e foi transferido a um quarto comum.
*Com informações de http://www.abril.com.br/noticias
70% do Conselho de Ética do Senado é suspeito de irregularidades

A esperada benevolência do Conselho de Ética com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), pode ser explicada, entre outras coisas, pela biografia de seus integrantes. Pelo menos 70% dos membros do colegiado são alvos de inquéritos autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), réus em ações penais e/ou envolvimento com nepotismo e atos secretos nos últimos anos, segundo levantamento feito pela reportagem. Caberá a esses senadores decidir na terça-feira o destino dos pedidos de abertura de processo de cassação de Sarney.
Pressionado a renunciar, o peemedebista é acusado de ligação com boletins administrativos sigilosos, nomeação de parentes e afilhados, além de desvio de recursos da Petrobras pela Fundação José Sarney. A fundação vive hoje a perspectiva de intervenção por parte do Ministério Público (MP) do Maranhão, por causa do desvio de cerca de R$ 500 mil de uma verba de patrocínio de R$ 1,34 milhão concedida pela estatal do petróleo.
A reportagem cruzou a lista de integrantes titulares e suplentes do Conselho de Ética com escândalos recentes semelhantes aos que alcançaram Sarney. Poucos escapam. Dos 30 titulares e suplentes, ao menos 21 estão nessa malha fina. Dos 14 suplentes, dez empregaram parentes, assinaram atos secretos, são alvos de inquérito ou réus em processos. Na terça-feira, o Estado publicou a reportagem em afirma que o presidente do Conselho de Ética, Paulo Duque (PMDB-RJ), emprega um assessor "fantasma" no próprio órgão desde novembro.
Pressionado a renunciar, o peemedebista é acusado de ligação com boletins administrativos sigilosos, nomeação de parentes e afilhados, além de desvio de recursos da Petrobras pela Fundação José Sarney. A fundação vive hoje a perspectiva de intervenção por parte do Ministério Público (MP) do Maranhão, por causa do desvio de cerca de R$ 500 mil de uma verba de patrocínio de R$ 1,34 milhão concedida pela estatal do petróleo.
A reportagem cruzou a lista de integrantes titulares e suplentes do Conselho de Ética com escândalos recentes semelhantes aos que alcançaram Sarney. Poucos escapam. Dos 30 titulares e suplentes, ao menos 21 estão nessa malha fina. Dos 14 suplentes, dez empregaram parentes, assinaram atos secretos, são alvos de inquérito ou réus em processos. Na terça-feira, o Estado publicou a reportagem em afirma que o presidente do Conselho de Ética, Paulo Duque (PMDB-RJ), emprega um assessor "fantasma" no próprio órgão desde novembro.
*As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Não imite a Dilma: conte a verdade no currículo

Em seu currículo no site da Casa Civil, Dilma dizia ter feito mestrado e doutorado. Já Amorim, afirmava ter completado doutorado em ciências políticas/relações internacionais pela London School of Economics (LSE). Já o neto de Sarney soltou nota garantindo ter qualificações suficientes para não precisar da influência do avô. Segundo o próprio José Adriano, ele fez pós-graduação em Harvard. As informações, porém, não estavam de acordo com a verdade.
O hábito de exaltar competências em currículos não se restringe ao mundo da política. De acordo com especialistas consultados por VEJA.com, afirmar ter completado um curso inacabado e aumentar o grau de formação estão entre as trapaças mais comuns realizadas por pessoas que buscam um emprego. "Uma coisa é dar destaque para o que de fato você fez, outra é incluir algo que você não fez", diz Marcelo Abrileri, presidente do site Curriculum.com.br.
Segundo Abrileri, na maioria dos casos, a empresa não costuma checar os dados e alguns candidatos se aproveitam dessa atitude para tirar vantagem. O problema começa, é claro, quando a verdade é descoberta. "A consequência é desastrosa. Uma mentira lança dúvida sobre as demais informações acerca daquele profissional", diz.
"O objetivo de quem mente é encantar o entrevistador. Mas, com certeza, ao adotar uma postura não ética, o candidato vai causar uma imagem negativa e pode perder a oportunidade naquela empresa", completa Lizete Araújo, vice-presidente de planejamento da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Nacional). "Currículo é um documento, um registro. Você não pode mentir ali."
Petrobras processada por assédio coletivo

O MP ingressou com a ação em abril, depois de um ano e meio de investigações. No último dia 15, foi realizada a primeira audiência do processo. De acordo com a assessoria da Justiça do Trabalho da Bahia, o processo continua em tramitação, mas não há definição sobre a data da próxima audiência. Na primeira audiência, de acordo o procurador Manoel Jorge e Silva Neto, a Petrobras teria dito que as acusações seriam "políticas". Segundo ele, uma comissão de trabalhadores de unidades da Petrobras na Bahia procurou o Ministério Público do Trabalho há cerca de dois anos para narrar casos de "abuso de poder e manipulação perversa" por parte de superiores imediatos. De acordo com Wanderley Júnior, funcionário da Petrobras e diretor da Associação dos Trabalhadores da Indústria de Petróleo e Gás da Bahia (Aepetro), 18 trabalhadores relataram ao procurador casos de assédio moral.
Segundo o procurador, um dos trabalhadores ouvidos disse ter ficado por dois anos sem nenhuma atividade designada e, ao ser deslocado para outro departamento, teria sido humilhado pelo novo chefe. Há ainda outros casos, segundo Silva Neto, de chefes que gritavam com seus subordinados.
Segundo o procurador, um dos trabalhadores ouvidos disse ter ficado por dois anos sem nenhuma atividade designada e, ao ser deslocado para outro departamento, teria sido humilhado pelo novo chefe. Há ainda outros casos, segundo Silva Neto, de chefes que gritavam com seus subordinados.
Banco público cobra R$ 12 milhões de empresa da família Sarney

Segundo a reportagem, metade da cobrança, que em valores atualizados atinge R$ 14 milhões, refere-se a dinheiro público do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), vinculado ao Ministério do Trabalho. A TV nega as dívidas, diz que já pagou R$ 3,1 milhões e não se considera mais devedora, após ter obtido duas vitórias na Justiça do Maranhão. O BNB recorreu, em maio último, ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).
A empresa é beneficiária de empréstimo, liberado após a assinatura de uma cédula de crédito comercial -uma espécie de termo de compromisso que indica valores, prazos de pagamento e bens para eventual penhora. O documento relativo ao empréstimo realizado em 2001 contém assinaturas dos filhos do senador Roseana, Fernando (indiciado pela PF sob acusação de formação de quadrilha) e Sarney Filho. Conforme o termo, a família Sarney se comprometeu a utilizar a verba do FAT em obras (R$ 488 mil), aquisição de equipamentos, como câmeras de vídeo e ilhas de edição (R$ 885 mil), móveis e utensílios (R$ 543 mil), entre outras despesas. Também prometeu desembolsar "no mínimo R$ 1,31 milhão" em dinheiro próprio.
PSOL entra com ação no Supremo contra senador Paulo Duque

O PSOL entrou nesta quarta-feira com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) contra presidente do Conselho de Ética do Senado, Paulo Duque (PMDB-RJ), por desrespeito ao partido. Eles querem uma explicação oficial do senador por ter ironizado o partido afirmando que o PSOL é um "partido pequeno que ainda não existe, como o PT já foi um dia. Talvez cresça".
Caso o STF aceite a ação, ela poderá dar origem a outras medidas contra o peemedebista como uma representação no Conselho de Ética, ação de reparação civil e queixa-crime por difamação.
"As afirmações do senador Paulo Duque tem caráter dúbio e supostamente ofensivo, pois não esclarecem porque o PSOL não existe, ou não seria um partido, e lançam dúvida acerca da qualidade e do potencial do PSOL como alternativa de poder político", afirma o documento.
Duque, aliado do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e homem da tropa de choque do líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), chamou atenção após ser eleito presidente do Conselho de Ética e lançar declarações polêmicas.
Questionado sobre as denúncias do PSOL contra Sarney, Duque sinalizou que pretende absolver Sarney. Em entrevista à Folha, o presidente do colegiado disse que para julgar Sarney por quebra de decoro é preciso uma acusação "seríssima". Não é o caso, disse ele, dos atos secretos que considera uma "grande bobagem", algo "inventado por alguém".
Para Duque, também não é o caso de haver julgamento por causa da contratação de parentes. "[Sarney] prestou muitos serviços ao país. Ficarem vasculhando a vida dele porque nomeou um neto é bobagem." Como presidente do conselho, ele pode arquivar sumariamente as três denúncias e a representação que pedem a cassação do mandato de Sarney.
Caso o STF aceite a ação, ela poderá dar origem a outras medidas contra o peemedebista como uma representação no Conselho de Ética, ação de reparação civil e queixa-crime por difamação.
"As afirmações do senador Paulo Duque tem caráter dúbio e supostamente ofensivo, pois não esclarecem porque o PSOL não existe, ou não seria um partido, e lançam dúvida acerca da qualidade e do potencial do PSOL como alternativa de poder político", afirma o documento.
Duque, aliado do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e homem da tropa de choque do líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), chamou atenção após ser eleito presidente do Conselho de Ética e lançar declarações polêmicas.
Questionado sobre as denúncias do PSOL contra Sarney, Duque sinalizou que pretende absolver Sarney. Em entrevista à Folha, o presidente do colegiado disse que para julgar Sarney por quebra de decoro é preciso uma acusação "seríssima". Não é o caso, disse ele, dos atos secretos que considera uma "grande bobagem", algo "inventado por alguém".
Para Duque, também não é o caso de haver julgamento por causa da contratação de parentes. "[Sarney] prestou muitos serviços ao país. Ficarem vasculhando a vida dele porque nomeou um neto é bobagem." Como presidente do conselho, ele pode arquivar sumariamente as três denúncias e a representação que pedem a cassação do mandato de Sarney.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
O aloprado Delúbio ronda o Alvorada

Delúbio Soares avisou a Lula que só tentará ser deputado federal se conseguir voltar para o PT. Não sairá candidato por outro em 2010.
Itaipu: Lugo ganha Lula e Brasil perde para o Paraguai de 3x0
É ou não é?
Lula até tem razão quando pede cuidado com a biografia de investigados e relativiza os crimes: "Uma coisa é você matar, outra coisa é roubar, outra coisa é você pedir um emprego, outra coisa é relação de influências, outra coisa é o lobby", disse. Ok. Realmente, Sarney empregar o namorado da neta no Senado não é igual a roubar e matar. Mas... É justo uma família tão rica fazer favores com dinheiro público? E os outros quase 40 familiares e apadrinhados (ao que se saiba) que os Sarney empregaram por aí? É admissível uma associação dita beneficente e com o sugestivo nome de Amigos do Bom Menino das Mercês repassar recursos de patrocínio cultural para a Fundação José Sarney? Especialmente sendo ambas ligadas à família? É razoável que o primogênito, Fernando Sarney, seja simultaneamente secretário de Energia do Maranhão e dono de uma empresa fornecedora de postes de concreto para a mesma secretaria? É verdade que Sarney é sócio da neta numa empresa (que tem sede na casa dele em Brasília) para comprar terras onde há indícios de gás e petróleo? O que há de causa e efeito entre a empresa, as terras e as nomeações de Sarney para o Minas e Energia e a Eletrobras? É a serviço da oposição ou da mídia que a PF e a Receita estão fazendo essas devassas? E o que dizer do estado de calamidade pública do Maranhão depois de meio século de domínio dos Sarney e de seus paus-mandados? O promotor de Justiça Jorge Alberto de Oliveira Marum, de Sorocaba (SP), envia e-mail querendo entender a preocupação de Lula com umas biografias e não com outras: "Se o acusado é adversário do PT, podemos acusá-lo à vontade, como foi feito com Collor (1992), Ibsen Pinheiro, Eduardo Jorge, Yeda Crusius etc. Se ele for aliado do PT, como Collor (2009), Renan, Sarney e outros, não devemos tratá-los como pessoas comuns. É isso mesmo, senhor presidente?".
*Texto de Eliane Cantanhêde publicado na Folha em 28.07.09
*Texto de Eliane Cantanhêde publicado na Folha em 28.07.09
Isto é que é bolsa, família!

Nota: A assessoria de Dilma afirma que a bolsa em causa trata-se de uma Francesco Rogani, etiqueta italiana, “de qualidade, sim, mais barata do que uma Hermés”, mas aparentemente se não é uma Hermés pode ser uma...imitação...huuummm!
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/
Ricardo Noblat:Quem protege picareta é o quê?

Sim, porque ao dizer que a nota de Mercadante, ao contrário do que ele havia anunciado, não representava a opinião da maioria dos senadores do PT, mas só de um ou dois, Lula afirmou com outras palavras que a nota era uma fraude. Mercadante renunciou ao cargo de líder? Não se tem notícia disso até agora. Mercadante sentiu-se ofendido e respondeu que a nota expressa, sim, a opinião da maioria dos seus pares e que ele não é moleque para ser desautorizado publicamente? Necas de pitibiriba. Nadica de nada. Informou por meio do seu twitter que está muito ocupado com o casamento próximo do seu filho. E foi só. Grande Mercadante! Lula é um pai patrão para o PT. Mercadante, um pai amoroso para seus filhos. Ponto para ele. Quanto a Sarney... Vejam se não é hilário! Diz que não larga o cargo porque precisa defender o governo das investidas dos seus adversários. Por ele mesmo até que largaria. Não precisa, não é? Presidiu o Senado duas vezes. Vai completar 80 anos. Já foi tudo na vida. Imagina ter que suportar a essa altura uma injusta e difamante campanha mediática. Porque é disso que se trata, segundo ele. Empregar parentes? Todos os senadores empregam, alega Sarney. A neta que pediu ao avô um emprego para o namorado foi assessora da presidência do Superior Tribunal de Justiça durante dois anos. Embolsou R$ 6 mil mensais. Não era sequer formada. Sarney deve pensar que pior fez Paulo Duque, ex-suplente de suplente de senador, atual presidente do Conselho de Ética do Senado, depósito de parte da escória dos senadores. Duque empregou no Conselho um funcionário fantasma. Um advogado que mora no Rio e que deve conhecer o prédio do Congresso pela televisão ou por cartões postais. Os picaretas do Congresso vão muito além dos 300 identificados por Lula quando ali esteve na condição de deputado no final dos anos 80. Os picaretas estão blindados por Lula, que diz precisar deles para governar - e para eleger Dilma.
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2009/07/28/quem-protege-picareta-o-que-209020.asp
terça-feira, 28 de julho de 2009
Dilma fará sua campanha política com os "sujos"

Palocci e Dirceu farão campanha de Dilma Rousseff
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva armou para a campanha presidencial da ministra Dilma Rousseff o mesmo comando de sua própria campanha em 2002, que foi atropelado por escândalos no governo: os nomes-chaves serão os dos ex-ministros Antonio Palocci (que ainda responde a processo no STF) e José Dirceu (que foi cassado na Câmara), informa reportagem de Eliane Cantanhêde e Valdo Cruz, publicada nesta terça-feira pelo Jornal Folha de São Paulo.
Segundo a reportagem, na composição ditada por Lula, Palocci atua "por cima", mantendo contatos com o empresariado e garantindo que a política econômica conservadora seja mantida se Dilma for eleita, enquanto Dirceu age "por baixo", tentando acomodar os interesses do PT com os partidos da base aliada e montando os palanques estaduais.
A Folha informa que o coordenador nominal da campanha deverá ser o presidente do PT à época da eleição, provavelmente o ex-senador José Eduardo Dutra (SE), ex-presidente da Petrobras.
Lula afastou a possibilidade de Palocci ser nomeado ministro de Relações Institucionais, já que José Múcio está para ser nomeado para o TCU (Tribunal de Contas da União). Cândido Vaccarezza (PT) e Gim Argello (PTB), estrelas em ascensão da bancada governista, são cotados para a vaga.
Segundo a reportagem, na composição ditada por Lula, Palocci atua "por cima", mantendo contatos com o empresariado e garantindo que a política econômica conservadora seja mantida se Dilma for eleita, enquanto Dirceu age "por baixo", tentando acomodar os interesses do PT com os partidos da base aliada e montando os palanques estaduais.
A Folha informa que o coordenador nominal da campanha deverá ser o presidente do PT à época da eleição, provavelmente o ex-senador José Eduardo Dutra (SE), ex-presidente da Petrobras.
Lula afastou a possibilidade de Palocci ser nomeado ministro de Relações Institucionais, já que José Múcio está para ser nomeado para o TCU (Tribunal de Contas da União). Cândido Vaccarezza (PT) e Gim Argello (PTB), estrelas em ascensão da bancada governista, são cotados para a vaga.
COMENTO: No jargão político, os políticos que respondem a processo na Justiça ( Palocci responde a processo criminal ) ou cassados ( José Dirceu foi cassado pela Câmara dos Deputados ) são chamados de "sujos". Mas isso não é nenhum demérito, senão o grande Lula- senhor do Brasil e da verdade - não os teria escalado para participar da candidatura da "cândida e terna" Dilma.
Michael Jackson tomou dose de Propofol em sua última noite, diz policial

*Informações do Portal G1
Presidente do Conselho de Ética do Senado mantém funcionário fantasma

Segundo reportagem do jornal "O Estado de São Paulo", o advogado Luiz Eustáquio Diniz Martins foi transferido do gabinete do peemedebista para o colegiado há mais de oito meses, mas ele mora no Rio de Janeiro e não comparece ao Senado.
Servidores do Conselho de Ética disseram que não conhecem Martins. De acordo com o jornal, Martins recebe um salário de R$ 5.000 e foi transferido em novembro do ano passando, quando Duque não integrava o Conselho de Ética.
Pai patrão

Comentário de Ricardo Noblat:
Diga se o PT pode achar graça nisto: Lula pôs na cabeça que uma mulher, executiva, de temperamento forte, estreitamente ligada a ele, seria a melhor aposta para sucedê-lo.
Relevou o fato de ela nunca ter disputado uma eleição, não ter feito carreira dentro do PT, não ter carisma, nem trânsito fácil entre os partidos que apóiam o governo.
Para elegê-la, caberia ao PT curvar-se obsequioso às decisões de Lula.
Por exemplo: assistir sem chiar a ocupação pelo PMDB de cargos chaves na administração pública. Ceder ao PMDB a vaga de vice na chapa à presidência da República. Ceder também a candidatura ao governo nos Estados onde o PMDB for mais forte. E, por fim, socorrer o PMDB em suas atribulações. Afinal, pelo poder supremo tudo vale.
Em 2002, para ganhar o apoio à sua candidatura do PL de José de Alencar, Lula avalizou o pagamento ao partido de R$ 6 milhões.
O negócio foi conduzido por Delúbio Soares, tesoureiro do PT, e José Dirceu, na época coordenador da campanha de Lula.
Enquanto eles conversavam em um quarto de apartamento de Brasília com o deputado Valdemar Costa Neto, presidente do PL, Lula e Alencar esperavam no terraço o desfecho da negociação.
O PT aborreceu-se, mas engoliu a seco a indicação de Dilma Rousseff para presidente da República. Fazer o quê? Não tinha um candidato natural. Nem coragem para desafiar Lula.
Engoliu também a idéia de que o lugar de vice na chapa de Dilma é do PMDB. Antes havia engolido a entrega ao PMDB de seis ministérios e de algumas centenas de cargos que, juntos, movimentam algo como R$ 240 bilhões por ano.
Agora empanturrado, diante do risco de sofrer uma indigestão, o PT ameaça regurgitar o socorro a José Sarney (PMDB-AP) e a montagem de palanques estaduais na condição de coadjuvante do PMDB.
O chamego do PT com o PMDB é novidade. Há 20 anos, candidato a presidente pela primeira vez, Lula desprezou o apoio do PMDB. Em 2002, foi o PMDB que desprezou o apoio a Lula preferindo a companhia do PSDB de José Serra.
O exercício do poder tem lá muitas vantagens, mas desgasta.
O PT coleciona cicatrizes dolorosas desde que subiu a rampa do Palácio do Planalto. A pior delas tem a ver com seu papel de protagonista em alguns dos mais rumorosos escândalos políticos recentes.
Foi pelo ralo a imagem construída pelo PT de partido campeão da ética, aferrado a sólidos valores compartilhados pela maioria dos seus militantes.
Se amanhã o PT quiser retomar o discurso contra a corrupção ouvirá uma gargalhada nacional.
Se disser que está disposto a se livrar das más companhias simplesmente não será ouvido.
A situação do PT não faz diferença para Lula que se descolou dele. Em 2014, se ceder à tentação de concorrer à presidência pela sexta vez, Lula se apresentará como candidato preferencial de uma ampla coligação de partidos. O PT será apenas mais um.
É por isso que o partido esboça uma reação às cobranças de Lula. Por ora ainda tímida, é verdade.
Tome-se o caso de Sarney, abandonado pelo PSDB, DEM, PDT, PSB e por senadores do próprio PMDB. Sarney mentiu a seus pares quando negou qualquer ingerência na Fundação José Sarney.
E mentiu novamente ao dizer que jamais houve atos secretos. Gravação o liga a ato secreto que empregou no Senado o namoradinho da neta.
Oito dos 12 senadores do PT são candidatos à reeleição. Que tal serem apontados durante a campanha como aqueles que salvaram Sarney da degola?
Quanto a abrir espaço para o PMDB nos Estados, o PT rumina em silêncio: e se Dilma perder? E se parte do PMDB largá-la de mão no meio da campanha ou mesmo antes? Que vantagem teria levado Maria? É a eleição de governador que costuma puxar a eleição de senadores e deputados. E então?
Lula tem gordura suficiente para perder se insistir em bancar Sarney. E não perderá nenhuma se Dilma perder ou se o PT sair enfraquecido das eleições estaduais.
O PT não poderá se dar a esse luxo.
Relevou o fato de ela nunca ter disputado uma eleição, não ter feito carreira dentro do PT, não ter carisma, nem trânsito fácil entre os partidos que apóiam o governo.
Para elegê-la, caberia ao PT curvar-se obsequioso às decisões de Lula.
Por exemplo: assistir sem chiar a ocupação pelo PMDB de cargos chaves na administração pública. Ceder ao PMDB a vaga de vice na chapa à presidência da República. Ceder também a candidatura ao governo nos Estados onde o PMDB for mais forte. E, por fim, socorrer o PMDB em suas atribulações. Afinal, pelo poder supremo tudo vale.
Em 2002, para ganhar o apoio à sua candidatura do PL de José de Alencar, Lula avalizou o pagamento ao partido de R$ 6 milhões.
O negócio foi conduzido por Delúbio Soares, tesoureiro do PT, e José Dirceu, na época coordenador da campanha de Lula.
Enquanto eles conversavam em um quarto de apartamento de Brasília com o deputado Valdemar Costa Neto, presidente do PL, Lula e Alencar esperavam no terraço o desfecho da negociação.
O PT aborreceu-se, mas engoliu a seco a indicação de Dilma Rousseff para presidente da República. Fazer o quê? Não tinha um candidato natural. Nem coragem para desafiar Lula.
Engoliu também a idéia de que o lugar de vice na chapa de Dilma é do PMDB. Antes havia engolido a entrega ao PMDB de seis ministérios e de algumas centenas de cargos que, juntos, movimentam algo como R$ 240 bilhões por ano.
Agora empanturrado, diante do risco de sofrer uma indigestão, o PT ameaça regurgitar o socorro a José Sarney (PMDB-AP) e a montagem de palanques estaduais na condição de coadjuvante do PMDB.
O chamego do PT com o PMDB é novidade. Há 20 anos, candidato a presidente pela primeira vez, Lula desprezou o apoio do PMDB. Em 2002, foi o PMDB que desprezou o apoio a Lula preferindo a companhia do PSDB de José Serra.
O exercício do poder tem lá muitas vantagens, mas desgasta.
O PT coleciona cicatrizes dolorosas desde que subiu a rampa do Palácio do Planalto. A pior delas tem a ver com seu papel de protagonista em alguns dos mais rumorosos escândalos políticos recentes.
Foi pelo ralo a imagem construída pelo PT de partido campeão da ética, aferrado a sólidos valores compartilhados pela maioria dos seus militantes.
Se amanhã o PT quiser retomar o discurso contra a corrupção ouvirá uma gargalhada nacional.
Se disser que está disposto a se livrar das más companhias simplesmente não será ouvido.
A situação do PT não faz diferença para Lula que se descolou dele. Em 2014, se ceder à tentação de concorrer à presidência pela sexta vez, Lula se apresentará como candidato preferencial de uma ampla coligação de partidos. O PT será apenas mais um.
É por isso que o partido esboça uma reação às cobranças de Lula. Por ora ainda tímida, é verdade.
Tome-se o caso de Sarney, abandonado pelo PSDB, DEM, PDT, PSB e por senadores do próprio PMDB. Sarney mentiu a seus pares quando negou qualquer ingerência na Fundação José Sarney.
E mentiu novamente ao dizer que jamais houve atos secretos. Gravação o liga a ato secreto que empregou no Senado o namoradinho da neta.
Oito dos 12 senadores do PT são candidatos à reeleição. Que tal serem apontados durante a campanha como aqueles que salvaram Sarney da degola?
Quanto a abrir espaço para o PMDB nos Estados, o PT rumina em silêncio: e se Dilma perder? E se parte do PMDB largá-la de mão no meio da campanha ou mesmo antes? Que vantagem teria levado Maria? É a eleição de governador que costuma puxar a eleição de senadores e deputados. E então?
Lula tem gordura suficiente para perder se insistir em bancar Sarney. E não perderá nenhuma se Dilma perder ou se o PT sair enfraquecido das eleições estaduais.
O PT não poderá se dar a esse luxo.
Publicado em http://oglobo.globo.com/pais/noblat/
segunda-feira, 27 de julho de 2009
''A Dilma, a Dilminha, vai continuar a política do Lula''

As eleições são somente no ano que vem, mas o debate já está nas ruas. Em entrevista ao Estado, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, deu o tom do discurso do governo na campanha eleitoral. "A Dilminha vai continuar a política de Lula", afirmou o ministro, referindo-se à virtual candidata governista, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.
Bernardo integra um grupo próximo a ela, chamado "os meigos de Dilma". Profundo conhecedor do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), é cotado para substituir a ministra, caso ela deixe o governo para concorrer.
Para ele, a oposição está sem discurso e as recorrentes críticas à gastança do governo, na visão do ministro, não surtem efeito algum. "O Lulinha, aonde vai, dizem que ele está certo. Aqui dentro e lá fora." Sobre o provável candidato da oposição, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), o ministro diz que ele "joga para a galera" quando critica a política de juros e câmbio.
O presidente Lula vai deixar uma herança maldita ao sucessor?
Acho que a herança que vamos deixar para o próximo governo é uma economia crescendo, com inflação controlada, com investimentos, tanto internos como externos, crescendo muito. Podemos pensar que vai ter uma disparada do investimento nos próximos meses.
Muitos dizem que o governo está deteriorando a política fiscal para ganhar a eleição...
Mas onde está deteriorando? É um equívoco. Eles estão no mundo da lua. Quarenta anos depois, estão querendo pisar na Lua. No lançamento do plano Safra, estava lá o pessoal da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), o cara da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) e o presidente da organização das cooperativas elogiando Lula. O Brasil está prestes a dar um salto no crescimento e vai começar nesse semestre.
Mas então por que o mercado vê risco político a ponto de elevar a taxa de juros futura?
Você está falando do Serra? A Dilma, a Dilminha, vai continuar a política do Lula. Tive até a oportunidade de conversar com ela. "Dilma, estão falando aí do negócio do Banco Central. Não sei o que você vai dizer, mas deveria simplesmente dizer que vai fazer o que governo está fazendo". E ela disse: "É claro que é isso".
Leia mais em:
Sarney é a ponta do iceberg

"O verdadeiro ato secreto é o Maranhão. Aqui, não são os parentes que são nomeados para os cargos, são os cargos que são criados para os parentes.
As instituições têm dono. Nomeiam-se tribunais, fóruns, assembléias, câmaras e até cidade com o sobrenome Sarney. Aqui, o presidente Lula jamais inaugurou uma obra.
Aqui, o governador eleito pelo povo não indicou ou nomeou quem quer que seja para um único cargo federal.
Aqui, o golpe de 64 ainda não acabou. O estafeta dos generais, o fiador do golpe é o seu testamentário.
Aqui, parentes presidem o Tribunal Eleitoral. O Tribunal de Contas intimida prefeitos com o nome da governadora em sua fachada. Uma máquina de mentiras controla os meios de comunicação para atacar e difamar os adversários.
A Justiça vergonhosamente curvou-se para cassar a soberana vontade do povo maranhense.
Sem cargo público, sem mandato, fui acusado de abuso de poder econômico e de mídia. Décadas de luta, de sangue, de construção de uma alternativa democrática, foram surrupiadas por quatro votos.
A Constituição foi rasgada para dar posse ao perdedor.
Que o Brasil não se iluda. Sarney é apenas a ponta de um iceberg chamado Maranhão. "
O "democrata" de Lula arma o narcotráfico

Lula e Dilma vão ao Maranhão prestigiar Sarney

Foi só agora, no entanto, com o agravamento da crise envolvendo o presidente do Senado, que a viagem passou a constar na agenda prévia de Lula. Pela grandiosidade da obra, pessoas próximas do presidente avaliavam que Lula e a ministra deveriam visitar Estreito só mais à frente, com maior proximidade da corrida sucessória de 2010. O apoio do presidente inclui ainda uma visita a uma escola técnica construída pelo governo federal em São Luís.
A viagem foi divulgada pela coluna Painel, do jornal "Folha de S.Paulo".
Após cirurgia, Felipe Massa continua sedado

Atingido na cabeça por uma peça da suspensão traseira da Brawn de Rubens Barrichello, que acertou seu capacete. Aparentemente inconsciente, Felipe Massa passou reto em uma curva, sem virar o volante, e bateu na barreira de pneus. O treino foi interrompido, e depois reiniciado.
O piloto sofreu uma concussão cerebral (perda de consciência por conta da pancada) e uma lesão óssea por causa do corte de aproximadamente 8 cm acima do supercílio do olho esquerdo. Ele foi sedado depois de ter sido atendido no centro médico do circuito de Hungaroring porque estava muito agitado, mexendo braços e pernas.
O piloto sofreu uma concussão cerebral (perda de consciência por conta da pancada) e uma lesão óssea por causa do corte de aproximadamente 8 cm acima do supercílio do olho esquerdo. Ele foi sedado depois de ter sido atendido no centro médico do circuito de Hungaroring porque estava muito agitado, mexendo braços e pernas.
Um novo boletim médico do estado de saúde do piloto Felipe Massa, da Ferrari, deve ser divulgado nesta segunda-feira. De acordo com a TV Globo, a intenção da família do brasileiro é transferi-lo, quando ele estiver em condições, do Hospital Militar de Budapeste, onde está internado atualmente, para Paris, na França.
Massa continua sedado depois de ter sofrido um grave acidente no treino classificatório para o GP da Hungria de F-1, no sábado. Na segunda-feira, antes da divulgação do boletim, Massa deverá fazer tomografia e outros exames.
Segundo o Blog do Fábio Seixas , Massa foi dormir neste domingo com o quadro melhor do que sábado.
O piloto brasileiro Rubens Barrichello falou que Massa chegou a ser acordado depois da chegada de sua família ao hospital, antes de voltar a ser sedado.
"Notícias boas. O Felipe evoluiu bem esta noite [a de sábado] e reagiu bem quando viu seus pais. Continua sedado para uma melhor evolução", escreveu Barrichello em sua página no Twitter.
O médico da família de Massa, Dino Altman, diretor médico do GP Brasil, declarou à TV Globo que a situação do piloto é "grave", mas que ele não corre "risco iminente de morte".
Massa continua sedado depois de ter sofrido um grave acidente no treino classificatório para o GP da Hungria de F-1, no sábado. Na segunda-feira, antes da divulgação do boletim, Massa deverá fazer tomografia e outros exames.
Segundo o Blog do Fábio Seixas , Massa foi dormir neste domingo com o quadro melhor do que sábado.
O piloto brasileiro Rubens Barrichello falou que Massa chegou a ser acordado depois da chegada de sua família ao hospital, antes de voltar a ser sedado.
"Notícias boas. O Felipe evoluiu bem esta noite [a de sábado] e reagiu bem quando viu seus pais. Continua sedado para uma melhor evolução", escreveu Barrichello em sua página no Twitter.
O médico da família de Massa, Dino Altman, diretor médico do GP Brasil, declarou à TV Globo que a situação do piloto é "grave", mas que ele não corre "risco iminente de morte".
* As informações são da Folha Online
Gravações ligam Sarney a empreiteiro indiciado pela PF

Em diálogos até agora inéditos, captados pela Polícia Federal com autorização judicial, o empreiteiro Zuleido Veras diz que não faltaria dinheiro para um empreendimento em Macapá porque "é obra de Sarney". Em uma outra conversa, em Brasília, Zuleido diz que já estava chegando à casa de Sarney.
Dono da construtora Gautama, Zuleido foi o principal alvo da Operação Navalha, deflagrada em abril de 2007 para investigar fraudes em licitações de obras públicas. Ele foi preso ao lado de executivos e lobistas da empreiteira, indiciado por formação de quadrilha, corrupção e tráfico de influência e denunciado pelo Ministério Público.
Por meio de sua assessoria, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), negou o conteúdo das gravações e disse que nunca recebeu Zuleido em sua casa. As interceptações são de julho e agosto de 2006. Na época, a construtora de Zuleido ampliava o aeroporto de Macapá. Trata-se da principal obra pela qual Sarney se empenhou no Amapá, Estado pelo qual foi reeleito em 2006.
Obra do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) orçada em R$ 112 milhões, a ampliação do aeroporto internacional de Macapá é alvo de outro inquérito da PF aberto em junho. A polícia apura sobrepreço de R$ 17 milhões na ampliação do aeroporto, que era tocada pela Gautama e pela construtora Beter.
Já tinha vindo a público menções ao envolvimento da família Sarney com Zuleido. Já se sabia, por exemplo, de referências à governadora do Maranhão, Roseana Sarney, e conversas gravadas entre o empreiteiro e Ernane Sarney, irmão do presidente do Senado.
Mas não havia até agora um elemento que ligasse diretamente o dono da Gautama ao senador. Em 4 de julho de 2006, Zuleido fala com uma pessoa identificada pela PF apenas como Mauro Viegas. Ele diz a Zuleido que está "uma turma aqui, o José Alcure [sem identificação no relatório], que vai estar em Brasília até amanhã sobre o assunto lá do Macapá, que você é o titular daquela coisa lá que está devagar". "Tem uma porção de boatos. Aí eu botei lá, mobilizei minha turma mês e pouco atrás, achando que a coisa ia e a coisa está ali naquele marasmo", reclama Viegas. "De concreto hoje mesmo parece que tem dez pratas pra gastar para todo mundo até dezembro", diz.
Zuleido o tranquiliza: "Acho que vai ser resolvido. (...) Com certeza, porque aquele negócio ali é obra de Sarney, não é um negócio que está solto, não".
Dono da construtora Gautama, Zuleido foi o principal alvo da Operação Navalha, deflagrada em abril de 2007 para investigar fraudes em licitações de obras públicas. Ele foi preso ao lado de executivos e lobistas da empreiteira, indiciado por formação de quadrilha, corrupção e tráfico de influência e denunciado pelo Ministério Público.
Por meio de sua assessoria, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), negou o conteúdo das gravações e disse que nunca recebeu Zuleido em sua casa. As interceptações são de julho e agosto de 2006. Na época, a construtora de Zuleido ampliava o aeroporto de Macapá. Trata-se da principal obra pela qual Sarney se empenhou no Amapá, Estado pelo qual foi reeleito em 2006.
Obra do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) orçada em R$ 112 milhões, a ampliação do aeroporto internacional de Macapá é alvo de outro inquérito da PF aberto em junho. A polícia apura sobrepreço de R$ 17 milhões na ampliação do aeroporto, que era tocada pela Gautama e pela construtora Beter.
Já tinha vindo a público menções ao envolvimento da família Sarney com Zuleido. Já se sabia, por exemplo, de referências à governadora do Maranhão, Roseana Sarney, e conversas gravadas entre o empreiteiro e Ernane Sarney, irmão do presidente do Senado.
Mas não havia até agora um elemento que ligasse diretamente o dono da Gautama ao senador. Em 4 de julho de 2006, Zuleido fala com uma pessoa identificada pela PF apenas como Mauro Viegas. Ele diz a Zuleido que está "uma turma aqui, o José Alcure [sem identificação no relatório], que vai estar em Brasília até amanhã sobre o assunto lá do Macapá, que você é o titular daquela coisa lá que está devagar". "Tem uma porção de boatos. Aí eu botei lá, mobilizei minha turma mês e pouco atrás, achando que a coisa ia e a coisa está ali naquele marasmo", reclama Viegas. "De concreto hoje mesmo parece que tem dez pratas pra gastar para todo mundo até dezembro", diz.
Zuleido o tranquiliza: "Acho que vai ser resolvido. (...) Com certeza, porque aquele negócio ali é obra de Sarney, não é um negócio que está solto, não".
Leia mais em:http://www1.folha.uol.com.br/
Empresa de Fernando Sarney vendia poste para estatal que presidia

Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), há muito tempo atua com energia no Maranhão. Formado na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), na turma de 1978, ele se vangloriava, nas rodas de amigos na década de 80, de ter o melhor emprego do mundo: ao mesmo tempo que presidia a Companhia Energética do Maranhão (Cemar), era sócio de uma empresa que fabricava postes de cimento, contratada pela própria estatal. É o que mostra reportagem do enviado especial Chico de Gois na edição deste domingo em O GLOBO. Em 1983, Fernando foi nomeado presidente da Cemar por Luis Alves Coelho Rocha, eleito governador no ano anterior e aliado de Sarney. Permaneceu na presidência da empresa até 1990, no fim do governo de Epitácio Cafeteira, outro aliado de Sarney. Durante um período, nessa época, Fernando foi sócio da Premolde Indústria de Artefatos de Cimento, que fabricava postes de cimento. Havia uma determinação do governo federal, na ocasião, para que fossem trocados os postes de madeira que ainda existiam no Maranhão por modelos de cimento, muito mais seguros e duradouros. E Fernando viu ali uma oportunidade de negócios. O empresário permaneceu na sociedade da Premolde até 1985, quando repassou sua parte para Armando Martins Oliveira, irmão do ex-governador de Mato Grosso Dante de Oliveira. Portanto, durante dois anos, da mesma cadeira da presidência da Cemar, ele contratava sua empresa particular e determinava os pagamentos. O outro proprietário da empresa era Miguel Nicolau Duailibe Neto, primo da mulher de Fernando, Teresa Murad, e do marido da governadora Roseana Sarney, Jorge Murad. Fernando deixou a presidência da Cemar em abril de 1990, quando João Alberto Souza assumiu o governo do Maranhão por um ano. Mas alguns de seus amigos permaneceram. Um deles foi Silas Rondeau. O ex-ministro de Minas e Energia foi diretor de distribuição da estatal durante a gestão de Fernando e ali permaneceu até Roseana Sarney assumir seu primeiro mandato, em 1995. Silas é acusado pelo Ministério Público, entre outras coisas, de formação de quadrilha. Nos grampos telefônicos realizados pela Polícia Federal, com autorização judicial, há várias menções a seu nome por outros suspeitos de irregularidades. O GLOBO procurou falar com Fernando na sede do grupo Mirante, mas ele não foi localizado. Eduardo Ferrão, seu advogado, também foi procurado e não retornou. Miguel Duailibe não foi localizado.
Petrobras paga R$ 203 milhões a empresa devedora da União

A reportagem apurou que o primeiro débito previdenciário surgiu em 1999. A Petrobras afirma que até o último contrato, de outubro de 2008, toda a documentação estava em ordem. O grupo Protemp já prestava serviços à Petrobras antes de 2003, mas em volume menor: R$ 19,9 milhões entre 1995 e 2002, no governo Fernando Henrique Cardoso --crescimento de 920,3% em relação ao período da gestão Lula.
Segundo a Petrobras, a Protemp é responsável por funcionários que fazem de análise de dados meteorológicos ou fiscalização de topografia até serviços de limpeza e comunicação. A empresa diz não ter contratos com outros órgãos públicos.
Leia a notícia completa no Jonal Folha de São Paulo desta segunda-feira.
Assinar:
Postagens (Atom)