sábado, 3 de novembro de 2012

Os aliados do caos.

O que está por trás da onda de assassinatos?
Em agosto de 2011 começou uma verdadeira batalha na Assembléia Legislativa de São Paulo, unindo de um lado o PTB e o PT tentando armar um complô contra o governo paulista (PSDB), que afetaria o bom funcionamento da Polícia e traria a insegurança para a população. Era ano pré-eleitoral e para ganhar a eleição, valia tudo, até arriscar vidas inocentes.
Estes dois partidos tentavam aprovar um projeto de lei que esvaziaria os poderes da Corregedoria da Polícia Civil, alicerce da política de segurança pública de São Paulo e principal responsável pelo expurgo de maus policiais.O PL do deputado Campos Machado (PTB) queria retirar do secretário Ferreira Pinto o poder de proteger o trabalho da Corregedoria e devolveria o órgão para a estrutura hierárquica da Polícia Civil.
Era tão desprezível o propósito de tal PL que acabou sendo arquivada. Mas ...se não foi por bem, vai por mal mesmo...e agora o foco do PT são as eleições de 2014 e conseguir o Estado de São Paulo como já conseguiu a capital é a prioridade. Nós , paulistas nunca nos esqueceremos da sincronia das ações do PCC naquele fatídico Dia das Mães . E de alguma forma que não sei mas que pressinto, os porões da militância do PT são vasos comunicantes com a marginalidade...e esta barbárie que o PCC vem cometendo contra cidadãos comuns e contra policiais tem um único propósito: desestabilizar , desacreditar e desconstruir o governo paulista.
Neste momento o governo federal vem oferecer ajuda e Alckmin não vê outra alternativa a não ser aceitar. Se preparem para um milagre : assim que houver a primeira ação coordenada com as forças federais...os ratos criminosos voltarão rapidamente para as tocas, e a coroa de louros da vitória enfeitará a cabeça da pacificadora Dilma Rousseff. Daqui até 2014 teremos mais ocorrências deste tipo...preparem-se!
*Texto por Mara Montezuma Assaf, via Grupo Resistência Democrática

Big brother do Denatran

 
Monitoramento de Veículos 2013
 

SINIAV começa monitoramento a partir de janeiro
O ano de 2013 vai começar diferente para uma parte dos motoristas brasileiros. Pelo menos inicialmente para quem vai pegar um carro novo. O SINIAV – um tipo de SIVAM para carros – vai entrar em operação em todo o país, começando obrigatoriamente pelos carros novos. Todos – sem exceção – terão que sair de fábrica com o chip de rastreamento. Não se trata daquele rastreador que o proprietário pode ou não ativar no momento da compra.
O chip do SINIAV estará sempre ativo e identificando o veículo em qualquer ponto do território nacional, seja em estradas ou vias urbanas. O dispositivo vai custar R$ 5,00 e será cobrado do proprietário na hora de licenciar. Ele vai permitir que os órgãos de trânsito fiscalizem a frota nacional, a fim de evitar roubo/furto de veículos/cargas, controlar tráfego, restringir acesso em zonas urbanas, fiscalizar velocidade média, aplicar multas, localizar veículos roubados, enfim, uma série de funções agregadas.
O sistema vai utilizar uma série de antenas fixas ou móveis para fiscalizar a frota. Além disso, os carros usados também deverão ser equipados com o chip até julho de 2014. Os estados vão programar as instalações individualmente.
O serviço deve ser feito no momento do licenciamento. Quem não portar o chip terá de pagar multa de R$ 127,69, além de ter cinco pontos na CNH e ter o veículo retido.
 
Clique na imagem para ampliar
PS: Faltou avisar que se o tempo gasto entre duas antenas for menor que o estipulado, conforme as placas de velocidade, ou seja, andou acima do limite, portanto gastou menos tempo entre as antenas, vai ser multado por excesso de velocidade também!!!
 

Chantagem no Palácio

   

Augusto Nunes

Chantagem no Palácio

TEXTO PUBLICADO NA EDIÇÃO IMPRESSA DA REVISTA VEJA
 
O empresário Marcos Valério sempre se comportou como um arquivo vivo. Todas as vezes que enfrentava dificuldades financeiras, ameaçava revelar os segredos que guardou do período em que era um dos homens mais influentes do governo Lula. Sempre que problemas cobriam o horizonte, ele o clareava lembrando os antigos camaradas das coisas que sabe e pode revelar. Nas circunstâncias em que era tomado pelo medo de que algo lhe acontecesse, saber muitos segredos o tranquilizava. Agora, condenado a quarenta anos de prisão por operar o maior esquema de corrupção da história, o mensalão, o empresário ameaça de novo contar o que sabe. Uma reportagem da última edição de VE JA mostrou que em setembro Valério mandou um fax ao Supremo Tribunal Federal pedindo proteção de vida em troca de informações. Ele também procurou o Ministério Público citando três personagens sobre os quais teria muito que dizer: o ex-presidente Lula, o ex-ministro Antonio Palocci e o ex-prefeito de Santo André (SP) Celso Daniel. Valério diz ter muito a contar, inclusive sobre outros episódios que mancharam a reputação do PT e, assim como o mensalão, envolvem desvio de recursos públicos e corrupção.
Entre 2002 e 2005, quando explodiu o escândalo da compra de apoio no Congresso Nacional, Marcos Valério participava de um restrito grupo encarregado de arrecadar dinheiro para financiar ações clandestinas do PT e de seus dirigentes. Segundo relato do próprio publicitário, foi nessa condição que ele testemunhou uma cena de chantagem contra o então presidente Lula e seu chefe de gabinete, o ministro Gilberto Carvalho. Os dois estavam sendo extorquidos por pessoas envolvidas no caso de corrupção e morte do ex-prefeito Celso Daniel, ocorrida em janeiro de 2002. Marcos Valério afirma que foi chamado pelo PT para ajudar a resolver o problema. Era início de 2003, nos primeiros meses do governo Lula. O empresário contou que foi convocado para uma reunião com o então secretário-geral do PT, Silvio Pereira, e o empresário Ronan Maria Pinto, apontado pelo Ministério Público como integrante de um esquema de recolhimento de propina montado pelos petistas na prefeitura de Santo André. O empresário Ronan Pinto, conta Valério, ameaçava envolver Lula e Gilberto Carvalho no episódio. O publicitário relata como reagiu quando lhe pediram para levantar o dinheiro necessário para apaziguar o empresário. “Eles achavam que (o pagamento) ia ser através de mim, e eu falei assim: ‘Nisso aí eu não me meto, não’.”
Valério não dá mais detalhes, mas se mostra disposto a contar tudo o que sabe do caso à Justiça. Até hoje as circunstâncias da morte de Celso Daniel são intrigantes. O prefeito foi sequestrado em 18 de janeiro de 2002. Dois dias depois, o corpo foi encontrado numa estrada em Juquitiba, município da Grande São Paulo. No momento em que foi sequestrado, Celso Daniel estava acompanhado do amigo e empresário Sérgio Gomes da Silva, o Sombra. A investigação policial concluiu que Celso Daniel foi mais uma vítima de crime comum. O Ministério Público, porém, discordou dos policiais. Os promotores sustentam que o ex-prefeito de Santo André teria sido morto pelo grupo que se beneficiava de um esquema irregular de propina na prefeitura. Sérgio Sombra teria armado a cena do crime. O amigo do prefeito integrava o esquema de corrupção junto com Ronan Maria Pinto, dono do maior jornal da cidade, de empresas de ônibus e de uma empresa de coleta de lixo. Bruno Daniel, irmão do prefeito, disse às autoridades que o ex-chefe de gabinete de Lula e atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, conhecia bem o esquema de corrupção.
Marcos Valério afirma que, apesar do apelo que recebeu de Silvio Pereira, preferiu não participar da operação. Embora negue que tenha conseguido o dinheiro, Valério diz que, no fim das contas, Ronan Pinto foi atendido. Ele garante que sabe quem pagou e, principalmente, como foi a guerra para acertar as contas com o empresário. O pagamento, afirma, foi feito por um amigo pessoal de Lula. “Envolve um banco que não faz parte do mensalão.” Valério diz que esse é apenas um “pedacinho” da história. Os personagens da trama têm outros pontos de contato. Silvio Pereira, o petista que Marcos Valério diz ter conduzido a negociação da chantagem, foi denunciado como integrante da cadeia de comando do mensalão, mas fez acordo com o Ministério Público, prestou 750 horas de serviços comunitários e, com isso, se livrou de ser julgado pelo crime de formação de quadrilha. Silvinho, como é chamado pelos companheiros, era um dos encarregados de gerir a lista de indicados para cargos na máquina federal nos primeiros anos do governo Lula.
Gilberto Carvalho, fiel escudeiro de Lula, era um dos mais poderosos secretários da gestão de Celso Daniel. Ronan Pinto era da cozinha do PT. Para o Ministério Público paulista, ele era um dos responsáveis pela coleta de propina entre empresários de Santo André e pela distribuição do dinheiro a pessoas do partido. Esse mesmo esquema, esquadrinhado na esteira das investigações do assassinato de Celso Daniel, também promoveu desvios milionários na prefeitura.
Na semana passada, VE JA revelou que o Supremo Tribunal Federal recebeu um fax assinado por Marcelo Leonardo, advogado de Valério, informando que o empresário estava com a vida em risco e mencionando a lei da delação premiada, instrumento pelo qual criminosos podem ter a pena reduzida caso auxiliem as autoridades contando o que sabem. O presidente do tribunal, Ayres Britto, enviou o ofício ao relator do processo do mensalão, ministro Joaquim Barbosa. De pronto, os dois ministros suspeitaram que poderia se tratar de uma artimanha de Valério para atrapalhar o julgamento. Ainda assim, e como havia menção a risco de morte, decidiram encaminhar o documento ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel. O conteúdo do fax está protegido por sigilo judicial.
Naqueles mesmos dias, Marcos Valério bateu à porta do procurador-geral. A um amigo, ele disse que viajou para Brasília em segredo e que entrou no prédio da Procuradoria pela garagem, sem se identificar. Relatou que disse ao procurador aquilo que vinha dizendo em privado já havia algum tempo: que tem revelações importantes a fazer sobre o mensalão, inclusive sobre o verdadeiro papel do então presidente Lula no esquema. Valério diz ter como provar que Lula sabia de tudo. O empresário conta, ainda, que pelo caixa do mensalão passaram 350 milhões de reais, muito mais do que o valor rastreado até agora pelos investigadores, e que figurões do PT ligados ao ex-presidente Lula se revezavam na missão de mantê-lo em silêncio com a promessa de impunidade — o que não aconteceu. Na última quinta-feira, o jornalO Estado de S. Paulo noticiou que o encontro de Valério com o procurador-geral da República foi mais do que uma conversa preliminar de um condenado com o seu algoz na tentativa de negociar um acordo. Diz a reportagem que Valério chegou a prestar um depoimento formal, devidamente assinado por ele e por seu advogado, em que fala de Lula, do ex-ministro Antonio Palocci e do caso Celso Daniel. Sobre Palocci, o publicitário conta que o ex-ministro participava do esquema de arrecadação de fundos que abastecia os cofres do PT. Marcos Valério também tem o que revelar sobre outro rumoroso escândalo do governo passado — os aloprados. Em setembro de 2006, militantes petistas foram presos em um hotel de São Paulo com 1,7 milhão de reais. O dinheiro seria usado para comprar um falso dossiê contra adversários políticos do partido. Valério garante que sabe o nome do empresário que arrumou o dinheiro — um mistério que até hoje a polícia não conseguiu desvendar.
Em nota, o ministro Gilberto Carvalho informou que “nunca teve conhecimento de qualquer ameaça ou chantagem feita por Ronan Maria Pinto, diretamente ou por terceiros”. O Instituto Lula não quis se manifestar. Silvio Pereira não foi localizado. O procurador-geral da República evitou falar sobre a conversa com Valério, mas tem dito que só depois do julgamento do mensalão ele vai decidir se o que Valério tem a dizer é suficiente para a abertura de um novo inquérito. O julgamento recomeça nesta semana, com a definição das penas dos 25 réus condenados. Terminada a fase das penas, a chamada dosimetria, os ministros vão analisar os recursos dos advogados de defesa, redigir a decisão definitiva e, por fim, expedir os mandados de prisão. Mesmo que acelerado, esse processo pode consumir pelo menos mais cinco meses de trabalho. Ou seja, os mensaleiros só começariam a pagar suas penas em meados do próximo ano — um tempo longo demais, segundo alguns ministros, que vão adotar duas medidas de segurança para evitar fugas: o recolhimento do passaporte dos condenados e a obrigação de comparecer à Justiça a cada quinze dias. Até lá, Valério estará em liberdade e, como sempre afirma, temente pela sua saúde e sua vida.
Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/o-pais-quer-saber/chantagem-no-palacio/

Uma história nebuloso...

A história nebulosa da cobertura de Sérgio Côrtes que pegou fogo


                         Reprodução do Globo online
Ironia do destino. Essa cobertura conforme poderão relembrar abaixo, foi comprada numa estranha operação. Embora avaliada em R$ 5 milhões foi comprada por apenas R$ 1,3 milhão, e pasmem, mostro documento de cartório comprovando que Sérgio Côrtes pagou à vista em dinheiro, chegou com R$ 1,3 milhão em pacos de notas. Na época era diretor do INTO (Instituto de Traumatologia e Ortopedia), o que convenhamos não dava para juntar debaixo do colchão R$ 1,3 milhão.

Felizmente não houve vítimas, não desejo o mal de ninguém, Côrtes apenas inalou fumaça, embora esteja sendo tratado pela imprensa como herói. Agora vocês vão rir, mas um amigo do Corpo de Bombeiros me telefonou dizendo que o comandante da corporação, o coronel Sérgio Simões quer dar uma medalha a Sérgio Côrtes por ter ajudado a combater o incêndio. Medalha? É inacreditável!

Mas como todos dizem que Côrtes gosta de guardar dinheiro vivo em casa "debaixo do colchão", a compra da cobertura cash confirmou isso, resta a pergunta: será que o saco de dinheiro pegou fogo ou deu tempo de salvá-lo?
Reprodução do Blog do Garotinho (Clique na imagem para ampliar)
*Reprodução do Blog do Garotinho (Clique na imagem para ampliar)

Esquemão?

Erenice Guerra, de volta aos bastidores, teria o apoio de Dilma?

A Nextel, que pode ser beneficiada por novo marco regulatório da Anatel, compra empresa falida e endividada de marido de Erenice, que ajudou a desenhar o… marco regulatório! Mais uma fábula real do mundo petista!

Eita! Ainda paro de dar opinião e investigar advérbios e acabo virando repórter investigativo!
Quando Deus inventou a coincidência, os petistas entraram pelo menos 13 vezes na fila. Ô povo para dar sorte nesta vida, Santo Deus! Eu sempre penso como emblema dessas coisas aquele caso da venda do apartamento da ex-mulher de Dirceu. Ela estava a fim de vender. Precisava de um dinheiro adiantado, em espécie. Quem apareceu? Rogério Tolentino, advogado e sócio de Marcos Valério. Coincidência. Os três foram condenados pelo STF. Muito bem. Abaixo, vou lhes contar uma história que parece meio enrolada, mas que, creio, no fim, resulta compreensível. Remete, mais uma vez, ao universo petista e às… coincidências. A personagem do partido que aparece na história é Erenice Guerra, a ex-braço direito de Dilma Rousseff e ex-ministra da Casa Civil do governo Lula. Caiu, como todo mundo sabe, depois de uma série de reportagens de VEJA que só lhe atribuiu o que fez — e nada que não tenha feito. Vamos lá. Desta feita, quem está em pauta é o bilionário mercado da telefonia. Qual o busílis?
O Conselho Geral da Anatel vota hoje o Plano Geral de Metas de Competição (PGMC). E, mais uma vez, a coincidência mostra a sua cara. A que me refiro?
A mudança regulatória que o PGMC traz ao setor de telefonia ocorre exatamente no momento em que a Nextel entrou com um pedido na Anatel de compra da empresa Unicel do Brasil Telecomunicações Ltda. Unicel, Unicel, Unicel… Ah, lembrei! É aquela empresa que pertence ao… marido de Erenice Guerra, José Roberto Campos. Está entre os motivos que resultaram na sua queda. Prestem atenção!
A Unicel começou a operar quando Erenice era a todo-poderosa no Palácio do Planalto, no governo Lula. Era a segunda da superministra Dilma Rousseff. Em 25 de junho de 2007, a empresa recebeu autorização da Anatel para explorar a telefonia móvel na região mais cobiçada do país — a cidade de São Paulo e outros 63 municípios da região metropolitana. Apesar de o estatuto da Anatel dizer claramente que se trata de um órgão independente, em 30 de março de 2010, a então secretária executiva da Casa Civil da Presidência da República — Erenice!!! — houve por bem enviar um documento ao então presidente do Conselho da agência, Ronaldo Sardenberg, estipulando “ações regulatórias prioritárias”. Como não podia deixar de ser, o documento traz o carimbo “Confidencial”.
Nesse documento, Erenice tece uma série de regras que ela achava que deveriam valer para o setor de telecomunicações. Entre elas, a implementação do “Plano Geral de Metas de Competição”, incluindo um “regulamento de remuneração das redes do SMP” (Serviço Móvel Celular, sigla para o setor de telefonia celular).
Erenice não teve tempo de ver suas regras implementadas. Caiu seis meses depois, em setembro de 2010. Coincidência ou não, a Unicel fica mal das pernas na mesma época, com pedidos de falência e processos trabalhistas. Hoje, deve dinheiro até mesmo à Anatel em razão do não pagamento de licenças concedidas. Não percam o fio. Ainda voltarem à Unicel.
Dois anos depoisO tempo passa. Quase dois anos depois da queda de Erenice, a Anatel coloca em consulta pública o tal PGMC, provocando um tiroteio das empresas consolidadas no mercado. Quem já está no jogo não quer mais competição. Faz sentido, sim, a Anatel comprar essa briga. Mas eis que, no meio da briga, coisas estranhas começam a acontecer. Descobre-se um jabuti pesando algumas toneladas em cima de uma árvore.
No texto original da Anatel da consulta pública, não havia imposições de competição relacionadas à telefonia celular, ma sim à telefonia fixa. Eis que, no texto final, que será votado hoje, apareceu um tal “Bill and Keep” — um sistema que reduz as tarifas de interconexão entre as operadoras de celulares, com uma redução maior para novos competidores. Eu explico.
Tarifa o quê??? Grosso modo, diz-me um amigo da área, é o seguinte: se um celular Vivo liga para um da Claro, entra na rede da Claro, e esta empresa tem de ser remunerada; se o da Claro liga para o da Oi, idem. Se o da Oi para o da Tim, a mesma coisa. Isso se chama “Tarifa de Interconexão” (a sigla é VU-M). Muito bem. Em nome da competição, o que prevê o novo PGMC? Reproduzo trecho de um texto de um site especializado na área:
“Pela proposta, as pequenas empresas — CTBC, Sercomtel e Nextel, que começará no final do ano o serviço de celular — não precisarão mais pagar a VU-M para as grandes empresas. Elas só irão remunerar as quatro grandes quando o tráfego delas for muito maior do que o tráfego das outras, o que é uma possibilidade bem distante, tendo em vista que elas têm muito menos clientes gerando tráfego. Mas seus usuários continuam a pagar a VU-M embutida na tarifa final de público”.
Huuummm…
É claro que as quatro grandes não gostaram, e eu não sou lobista de nenhuma delas. Aliás, já andei enroscando aqui com os serviços da Vivo e da Claro, já peguei no pé da Oi (ex-Telemar) por causa do decreto de pai pra filho de Lula que lhe permitiu comprar a Brasil Telecom, e já cobrei da Tim que pare de usar o adjetivo “ilimitado” como se fosse advérbio em suas propagandas… Também nada tenho contra a competição, ora bolas, embora ache estranho esse critério que obriga as grandes a colaborar com as pequenas. Por quê? Se eu montar uma empresa de sorvete, devo exigir que a Kibon colabore comigo? Mas vá lá. Se for bom para o consumidor e não afrontar os fundamentos do livre de mercado, ok.
O jabuti giganteMas me ficou esta coisa: por que a Nextel, uma das empresas chamadas “entrantes”, que será fatalmente beneficiada pela eventual mudança das regras, protocolou justo agora a compra de uma empresa falida como a Unicel — aquela, do maridão de Erenice? Erenice? É a mesma que tinha ideias sobre competição na área, que acabaram prevalecendo. O pedido de compra deu entrada em 29 de outubro, quatro dias antes da votação pela Anatel das novas regras.
As dívidas da Unicel são estimadas pelo mercado em mais de R$ 100 milhões. A Nextel pagou R$ 1,21 bilhão para ela própria ter 11 lotes de 3G, que incluem coberturas em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Não há razão econômica ou mercadológica visível — até onde a vista convencional alcança ao menos — para a compra da empresa operada pelo marido de Erenice Guerra. Até porque, pelas regras atuais, a Nextel teria que devolver algumas das licenças da Unicel, pois uma empresa não pode operar com duas licenças iguais na mesma região — no caso, São Paulo.
Reitero: a única coisa que a Unicel tem além de uma dívida estimada em R$ 100 milhões são as licenças para operar — que a Nextel também tem! Pois parte desse único patrimônio positivo terá de ser devolvido.
Viva a competição! Viva o povo! Viva a Classe C! Telefones à mancheia! Mas por que a Nextel, uma das entrantes, está comprando a Unicel? Seria mais uma daquelas coincidências que beneficiam petistas, que entraram 13 vezes na fila???
Um breve históricoPois é… Não é a primeira vez que cuido do assunto, não! Num post de 18 de setembro de 2010, referindo-me a uma reportagem publicada, então, por VEJA, escrevi o seguinte:
Marido de Erenice está num negócio que pode render R$ 100 milhões saídos dos cofres públicos
A VEJA desta semana traz outra história edificante, desta vez envolvendo o atual marido de Erenice Guerra, José Roberto Camargo Campos (foto). Ele convenceu uns amigos, que tinham uma minúscula empresa, a disputar o mercado de telefonia móvel em São Paulo. Em 2005, a Unicel, tendo Camargo como diretor comercial, conseguiu uma concessão da Anatel para operar em São Paulo. Por decisão pessoal do então presidente da agência, Elifas Gurgel, a empresa ganhou o direito de entrar no mercado. A decisão foi contestada na Anatel, mas Erenice entrou na parada, e tudo foi resolvido. Os que eram contra mudaram de idéia e foram promovidos.
Sim, foi assim mesmo, leitor. A empresa está no vermelho e acumula dívidas de R$ 20 milhões. Desastre? Não! Leia a revista para saber como o Plano Nacional de Banda Larga — que apelidei aqui de “Bandalheira Larga” — pode render à Unicel a bolada de R$ 100 milhões. Quem cuidava do PNBL, para o qual se anunciou a dinheirama de R$ 14 bilhões? Erenice! Quem é o operador do programa? Gabriel Boavista Lainder. Quem é Lainder? Um ex-funcionário da Unicel. Quem o indicou para o cargo? O marido de Erenice. “O marido da Erenice é um cara que admirava meu trabalho. Ela me disse que precisava de alguém para coordenar o PNBL”. Qual é o endereço da Unicel? Um modestíssimo escritório onde também funciona uma empresa de mineração do… marido de Erenice. A revista traz ainda toda a ramificação da Família Erenice no governo e nas estatais. É impressionante! Chegou a hora de Dilma repetir a declaração de Lula de 2005: “Fui traída”
Pois é, leitor…
Se você clicar aqui, encontra todos os textos sobre o par Unicel-Erenice no blog. Entre eles, há trecho de uma reportagem da Folha de 24 de março do ano passado. Reproduzo:
Na Folha:
A CGU (Controladoria-Geral da União) encerrou ontem as investigações de denúncias envolvendo a ex-ministra Erenice Guerra e familiares dela. Foram apontadas irregularidades “graves” em 3 dos 9 fatos investigados. Braço direito da presidente Dilma no governo Lula, Erenice deixou o ministério em setembro do ano passado, após a Folha revelar que ela tinha recebido um empresário que negociou contrato com firma de lobby de um filho dela. Não houve irregularidade nesse caso, segundo a CGU.
A controladoria considerou, porém, que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) beneficiou a empresa de telefonia Unicel ao conceder a ela uma faixa de frequência em condições privilegiadas e recomendou que a agência suspenda imediatamente a outorga. A Unicel era dirigida à época pelo marido da então ministra Erenice. A CGU recomenda à Anatel que abra processo para investigar os responsáveis por terem beneficiado a empresa e não apontou culpados. A controladoria também apontou “irregularidade grave” num convênio entre o Ministério das Cidades e a Fundação Universidade de Brasília que causou prejuízo de R$ 2,1 milhões aos cofres públicos. Segundo a CGU, o trabalho não foi entregue. José Euricélio, irmão de Erenice, era coordenador-executivo de projetos na editora da UnB.
A CGU também apontou problemas graves na contratação pelos Correios da empresa aérea MTA Linhas Aéreas em contratos que somavam R$ 59,8 milhões.
Erenice não foi encontrada para comentar o caso.
EncerroErenice foi vista recentemente transitando livremente pelo TCU, cuidando de assuntos relacionados à área de transportes ou algo assim. Pelo visto, ela está de volta. Em grande estilo. A Nextel, que quer ser uma entrante no mercado de telefonia, decidiu dar uma forcinha ao maridão daquela que ajudou a desenhar o marco regulatório que lhe permite ser… uma entrante!
Uma coincidência que só acontece no mundo petista!
*Por Reinaldo Azevedo

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher.

Foto divulgação-Globo
A bela atriz Majorie Estiano

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

CPI do Cachoeira é varrida para baixo do tapete.

A CPI do Cachoeira deverá ser encerrada e arquivada. O objetivo era claro: Atingir a oposição ao governo de Luiz Inácio, principalmente a Marconi Perillo que "ousou" dizer a todos que Lula sabia do mensalão.
A ação penal 470, julgado no STF, nos reporta operações na ordem de R$ 150 milhões. Uma quantia pequena em relação aos esquemas que teriam sido protagonizados pela Construtora Delta e pessoas ligadas ao Governo Lula/Dilma.
No esquema Delta-Cachoeira, com dinheiro do governo federal, já teriam sido identificados desvios na ordem de R$ 420 milhões, ou quase três vezes o valor do "esquema mensalão".
Como vimos, estamos diante de um escândalo muito maior que o mensalão, onde os principais protagonistas são Lula/Dilma e seus aliados, uma vez que tais verbas foram "carimbadas" como verbas do PAC.
Se alguém se lembra, ainda, Dilma recebeu o apelido, ou título, de " mãe do PAC" pelo próprio Lula e a ela coube, digamos, "administrar" o programa.
Talvez por isso a CPI não prossiga. Talvez porisso o Governo tenha interesse em "parar por aí".
Já sentiram que se isso chega ao STF é "cana" e, ao que parece, Lula e Dilma não querem ver o "sol quadrado".

Senador do PSDB acusa parlamentares de enriquecimento ilícito.

Da tribuna, o senador Mário Couto (PSDB-PA) acusou colegas parlamentares de enriquecerem ilicitamente e de se valerem do mandato para continuar impunes. Sem citar nomes, Couto acusou "muitos políticos, não são poucos, que hoje estão aqui sentados nessas cadeiras" de serem milionários e de responderem a 30, a 40, a 50 processos que não são julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). "Por que o Supremo não aproveita a grande oportunidade que tem na mão e faz uma limpeza nacional?", questionou.

"Não é só o mensalão que existe no País, existe uma corrupção generalizada", denunciou. No entender do senador, o Supremo deveria fazer uma auditoria no patrimônio de deputados e senadores para saber de onde "saíram" esses bens. "Comparem, senhores ministros, aproveitem a grande oportunidade que o País está lhe dando, o País quer minimizar a corrupção neste Brasil inteiro".

Mário Couto disse que tem senadores donos de dez casas, de jatinhos, como o King Air, "que é a marca de um avião moderno que custa alguns milhões". "Tem senadores que têm televisão (emissora), tem jornal porque fizeram o seu patrimônio com o dinheiro do povo. É nisso que o Supremo tem de pôr a mão para a Nação brasileira poder aplaudir o Supremo. O mensalão é uma pequena parte da corrupção generalizada neste País".

Couto disse ainda que, além dos bens que ele já citou, há senadores que moram em apartamento e casas luxuosas e que têm "até dez famílias para manter". "Têm ainda 50 mil bois no pasto e nunca foram nada na vida. Não têm a menor condição de comprovar o seu patrimônio acima de R$ 100 milhões", revelou. "Eles estão livres, estão andando dentro do parlamento, estão fazendo projetos, estão perto de todos os outros senadores, quem sabe não olha para mim". "Está escrito na testa: ladrão! Está na testa bem grande: ladrão, eles não sentem nada, estão tirando da Nação, tiraram do povo".

De aliado a "adversário numero um".

Eduardo Campos - O PT teme seu projeto nacional.
Em reunião de avaliação após o segundo turno, senadores petistas declaram-se impressionados com eficiência da estratégia do presidente do PSB para derrotá-los. E logo concordaram que o PSDB não e mais o adversários que os preocupa na eleição de 2014.
Eduardo Campos, líder do PSB e Governador de Pernambuco é, hoje, de longe, a maior preocupação do PT, apesar de te-lo como um membro da base aliada do Planalto.
A cúpula petista também concordou que o partido deverá acompanhar,de perto, todos os passos políticos do neto de Arraes.
O temor é a candidatura do E a conclusão foi a seguinte: é preciso ficar muito atento aos próximos passos dados por Eduardo Campos.
Os petistas estão amedrontados com a possibilidade da renovação da política brasileira e dividir o "bolo político" com outras lideranças (principalmente tipo Eduardo Campos) que não são venais.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Os desqualificados do PT .

O Deputado Jilmar Tatto, líder do PT na Camara dos Deputados, disse hoje em declaração a imprensa, que o empresário Marcos Valério "é uma pessoa desqualificada" para falar sobre o julgamento do mensalão e "não merece um mínimo de crédito".
A declaração veio em meio a notícias de que o empresário haveria dado um depoimento de à Procuradoria Geral da República, falando sobre o conhecinento e possível participação indireta, e Luiz Inácio e Palocci nas ações que resultaram no Mensalão.
O Deputado Tatto afirmou que Valério já foi condenado e "provavelmente estará na cadeia nos próximos meses e que, portanto, hoje é uma pessoa desqualificada para emitir qualquer opinião a respeito dele e dos outros".
Ao afirmar que Valério é um "desqualificado" por ter sido condenado e breve será preso, Jilmar Tatto colocou na mesma situação seu "líder" Zé Dirceu e o companheiro José Genoino.
Seria o caso de Jilmar também mandar calar o boca dos Zés, acima mencionados, para não se manifestarem ou emitirem opinião sobre a decisão do STF, pois, segundo o próprio Tatto,estes, pelas mesmas razões, também devem ser considerados "pessoas desqualicadas".

O PT rejeita a democracia e o Estado de Direito.

 
A cúpula do Partido dos Trabalhadores, e seus membros, teimam em não aceitar a decisão do Supremo Tribunal Federal que condenou algumas de seus conhecidos filiados e outros apoiadores.
 
É intensa a ação da militância no sentido de atribuir ao STF uma decisão equivocada  e culpar a chamada “imprensa golpista” por pressionar a Suprema Corte em sua decisão.
O PT ainda coloca, claramente, que não pretende expulsar do partido os membros condenados, contrariando, também, normas internas do próprio partido.
É sabido que o PT faz, sempre, o contrário do que prega, a exemplo das suas ações quando da prática legislativa e quando no comando do Poder Executivo em qualquer esfera.
Os militantes petistas deixam claro, por suas ações e reações, que a Lei não se aplica, e muito menos com rigor, aos seus filiados e sim aos “demais” que não comungam ou “rezam” em sua “cartilha pseudo ética”.
A última é a tentativa de desconsiderar uma decisão do STF e, apressadamente, elevar á condição de Deputado Federal o seu militante José Genoíno, condenado por corrupção ativa e formação de quadrilha no julgamento do processo da Ação Penal 470-STF, o conhecido mensalão, tentando livrá-lo de uma possível prisão.
É estranho que um partido, que sempre se disse ético, venha ao longo dos anos provando que na prática política pode ser até menos ético do que os demais a quem sempre acusou ou criticou.
Qualquer pessoa, mesmo que seja militante ou admirador do petismo, que tenha o mínimo de senso de ética e honestidade na política, deveria se sentir enojado por este momento tão negro do Partido dos Trabalhadores.

Embora não nos cause surpresa, causa a todos não só asco mas, sobretudo, pena de um partido que nada na lama e se diz limpo. Algo que beira à insanidade ou a falta de vergonha e respeito às Instituições Democráticas.

Ex-mulher de Zé Dirceu chama base aliada de 'vagabundos".

Clara Becker, 71 anos, primeira mulher de Zé Dirceu, que com ele viveu apenas quatro anos, demosntrou esta oinconformada com a decisão do STF de condená-lo afirmando o conhecer bem e que "Dirceu não é ladrão".
Clara acrescentou: "Se ele fez algum pecado, foi pagar para vagabundo que não aceita mudar o País sem ganhar um dinheiro (...) Se ele pagou, foi pelos projetos do Lula, que mudou o Brasil em 12 anos", afirma, referindo-se ao pagamento a parlamentares da base aliada que receberam dinheiro para votar a favor de propostas do governo do ex-presidente Lula, segundo a denúncia do Ministério Público.
Para ela, militantes do PT como Dirceu e José Genoino, ex-presidente do partido, estão sendo sacrificados. "Eles estão pagando pelo Lula. Ou você acha que o Lula não sabia das coisas, se é que houve alguma coisa errada? Eles assumiram os compromissos e estão se sacrificando", indigna-se.

Minha cela, minha vida.


O Supremo deu um basta
na majestosa pandilha,
que andava feito matilha
se achando acima da lei,
protegida pelo " rei "
ficava tudo em família!

Mas desabou o castelo
desses bandidos safados,
falo desses atolados
na lama do mensalão,
saqueadores da Nação
da vergonha deserdados!

Subestimaram a força
dos homens de capa preta,
que não usam baioneta
mas não temem camarilha,
pois desmontaram a quadrilha
Somente usando caneta.

O brilhante Joaquim Barbosa,
Ministro de fundamento,
homem de conhecimento
e do mais notável saber,
não precisa nem dizer
que é o grande herói do momento.

Liderou toda uma equipe
com firmeza e maestria,
nessa nobre cirurgia
feita na quadrilha inteira,
pra estancar a roubalheira
que há muito se promovia.

Mas parte da nossa imprensa,
covarde, não fala nada... ,
pois vem de longe comprada
por verbas publicitárias,
propagandas milionárias
para se manter calada.

O que me tapa de nojo
nesse covil de falsários,
é ouvir os comentários
de bandidos condenados,
se dizendo "injustiçados:"
Mas que bando de ordinários!!!

Que a máfia não se preocupe
com a chuva, sol ou com vento,
pois não vai ficar ao relento...
sem casa, cama e comida,
pois ela será incluída
num eficiente programa,
que oficialmente se chama:
" MINHA CELA, MINHA VIDA! "
*Por Álvaro Pedreira de Cerqueira, por e-mail, via Grupo resistência Democrática.

Haddad não pára de mentir...

De braço dado com Kassab, Haddad alega dificuldade legislativa e agora promete bilhete mensal só em 2014. É mentira! Não há dificuldade nenhuma! Basta um decreto! Mudança de tarifa não precisa ser aprovada por vereadores!
Então vamos ver. Gilberto Kassab era o grande Judas da campanha de Fernando Haddad. Até domingo. Hoje... os dois já estão de braços dados. Eis a grande mentira, vamos dizer, conceitual.
Os “cientistas políticos” não estão muito interessados nela.
Agora vêm as outras mentiras. Dois dos cavalos de batalha do petista durante a campanha foram a implementação do tal Bilhete Único Mensal e o fim da taxa de inspeção veicular. Alegando dificuldades legais, o prefeito eleito diz que são promessas que ele deve cumprir só em… 2014!
Ah, bom!
“Meu compromisso é remeter essas iniciativas para a Câmara no primeiro momento e orientar a bancada o quanto antes”, disse. “Eu quero crer que, no segundo ano de governo [ou seja, em 2014], isso já esteja equacionado.”
Haddad está, como posso dizer?, faltando com a verdade. Está enrolando os paulistanos. Está dando um truque.
Para fazer a mudança prometida, Haddad, uma vez empossado, precisa apenas emitir um decreto, nada além!, cinco dias antes da entrada em vigor da mudança. É o que está na lei. Se ele quiser, o modelo pode ser implementado nos primeiros dias de governo. O resto é conversa mole.
Quanto à inspeção veicular, dizer o quê? Espero que algum vereador da oposição — acho que restará alguns, não é? — apresente um projeto para extingui-la imediatamente. Vamos ver quais serão as vozes contrárias…
Haddad esteve com o governador Alckmin e disse que pretende implementar as creches nas imediações das estações do metrô, uma proposta que era de Serra. Entendo! Embora ele seja o maior planejador de creches do mundo mundial, quer incorporar o programa dos adversários, o guloso — eis um homem bom!
Ora, cumpre à oposição, então, começar a incorporar as propostas de Haddad, certo? Uma das razões por que prosperou a mentira petista na esfera federal é o fato de que os valentes iam jogando seu programa de governo no lixo, e a oposição aplaudia: “Vejam, eles estão concordando conosco!!!” Era um erro brutal! Cheguei a escrever um artigo em 2003 para a revista da Fundação Teotônio Vilela sobre esse comportamento bobo do PSDB.
A melhor maneira de enfrentar um petista é levá-lo a cumprir as próprias promessas, assim como a melhor maneira de vencê-los num debate é forçá-los a dizer o que realmente pensam.
*Por Reinaldo Azevedo

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Um quadrilheiro no Congresso Nacional.


Direto ao Ponto - Por Augusto Nunes


Condenado por corrupção ativa e formação de quadrilha pelo Supremo Tribunal Federal, além de enquadrado por falsidade ideológica pela Justiça Federal de Minas Gerais, José Genoino foi assaltado por um surto de sensatez e, surdo aos apelos da presidente Dilma Rousseff, manteve a decisão de demitir-se do cargo de “Assessor Especial do Ministério da Defesa”. Neste domingo, animado com a derrota imposta a meia dúzia de jornalistas pela tropa de jagunços que o escoltou até a seção eleitoral, retomou a rotina da insanidade. E quer esperar no Congresso a fixação do tempo em que dormirá na cadeia.

Reduzido a suplente pela eleição de 2010, o companheiro que presidia o PT quando o escândalo foi descoberto agora reivindica a vaga aberta na Câmara pela saída de Carlinhos Almeida, eleito prefeito de São José dos Campos .”O Genoino é o suplente e vai assumir sem problema nenhum”, endossa Rui Falcão, presidente do PT. “Genoino precisa recuperar a sua cidadania política”, avaliza o deputado paulista Paulo Teixeira, feliz com o regresso iminente do parceiro que manteve um gabinete por lá entre 1982 e 2002.

Derrotado por Geraldo Alckmin na disputa pelo governo paulista, ele teria reincidido em 2006 se a repercussão da roubalheira descoberta um ano antes não o aconselhasse a conformar-se com mais uma temporada no Legislativo. Eleito com menos de 100 mil votos, não foi além da suplência quatro anos mais tarde. Sonhava com um desempenho menos pífio na próxima quando foi atropelado pelo Código Penal.

Na Mansão dos Horrores, o deputado Genoino vai sentir-se em casa. Primeiro, porque conhece todo mundo. Segundo, porque na Câmara da Era Lula folha corrida vale muito mais que currículo, e o prontuário do companheiro condenado é bem mais impressionante que a biografia. Desde que foi condenado, por exemplo, ele recita que a Corte Suprema do Brasil democrático tem obrigação de inocentá-lo por ter lutado nos cafundós do Araguaia pela implantação da ditadura comunista. Esse argumento só recomenda uma internação no hospício.

Bem mais convincentes são as anotações na capivara. Um quadrilheiro corrupto não é um deputado qualquer. Merece esperar a chegada do camburão na presidência da Câmara.



Renan sobre a situação caótica dos municípios.

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TCU vê risco de prejuízo de R$ 2,48 bi e recomenda parar 22 obras do Governo Federal.

O Tribunal de Contas da União (TCU) encontrou irregularidades graves em 124 obras do governo federal e recomendou nesta terça-feira (30) a paralisação de 22 delas (veja a lista de todas as obras ao final deste texto). De acordo com o tribunal, se os desvios não forem sanados, o prejuízo para os cofres públicos será de R$ 2,48 bilhões.
Os dados constam do relatório anual de fiscalização de obras públicas, que será enviado ao Congresso Nacional para que os parlamentares decidam se acolhem ou não as recomendações de paralisação e retenção de verbas.
Segundo o TCU, 45% das irregularidades encontradas nos empreendimentos se referem a superfaturamento e sobrepreço. A segunda maior causa de sanção por parte do tribunal (41%) diz respeito a projetos deficientes ou desatualizados.

Mensaleiro condenado pelo STF será Deputado Federal.

Condenado por corrupção ativa e formação de quadrilha no julgamento do mensalão, o ex-presidente do PT José Genoino ganhou apoio do partido para reassumir uma vaga na Câmara dos Deputados a partir do início de 2013.
Ele pretende herdar a cadeira do petista Carlinhos Almeida, eleito para a Prefeitura de São José dos Campos, no interior paulista.
Na eleição de 2010, Genoino foi candidato a deputado federal, mas não teve votos suficientes e ficou como suplente do partido.

Marcos Valério "vai abrir a boca"!

O empresário Marcos Valério, operador do mensalão, encaminhou em setembro para o Supremo Tribunal Federal um pedido de proteção, pois sua vida estaria correndo perigo, e ofereceu em troca delação premiada. O documento é mantido em sigilo e não foi anexado ao processo do mensalão, que já está em julgamento.
Um processo em separado foi aberto, mas é mantido em segredo por causa do risco relatado por Marcos Valério de ser assassinado. A petição será relatada pelo ministro Joaquim Barbosa, pois o processo do mensalão está sob seus cuidados. Mas ele deixará a relatoria desse caso assim que assumir a presidência da Corte.
*
Estadão

terça-feira, 30 de outubro de 2012

PT quer ultrajar a Justiça e "legalizar" o mensalão.

A imprensa publica que cúpula do PT deverá divulgar na próxima quinta-feira, um documento contendo um severo manifesto contra as ultimas decisões do STF, em relação a Ação Penal 470 - "O mensalão".
Pretende o partido desconhecer às Leis Penais e atribuir às decisões do STF conotações de "politização" do julgamento.
Há notícias de que o partido conclui, mesmo sem este direito de fazê-lo, que "teses" construídas pelo STF abandonam a cultura do direito penal que garante as liberdades individuais.
Ainda alega que houve pressão da mídia para influenciar o resultado do julgamento.
Em lkinhas gerais, o partido ignora o STF e seu poder de decisão, atribuindo ao Colegiado Supremo uma fragilidade moral e de conhecimento jurídico que, sinceramente, o STF não demonstrou.
Ao agir de acordo com a Legislação e ser rigoroso com crimes praticados por políticos e, notadamente, com dinheiro público, o Supremo Tribunal fez Justiça sob a égide da Lei.
É incrível como um partido, cujos membros e representantes no Poder Executivo indicaram a maioria dos mebros do STF, venha a tomar uma atitude tão contraditória, diante de uma decisão sábia porém contrária a seus interesses.
Tal atitude dos petistas se configura, indubitávelmente, como um desrespeito às Leis e à Justiça Brasileira.
O PT, enfim, assume oficialmente, sua tendência à marginalidade.

Para os petistas e asseclas, a campanha eleitoral de 2014 já começou!

Cuidado, governador Alckmin, com a aliança objetiva entre o governo federal, setores da imprensa e o PCC. A campanha eleitoral de 2014 já começou!
 
A campanha do governo federal para desestabilizar o governo de Geraldo Alckmin (PSDB), à esteira do processo eleitoral, já está em curso.Como os petistas sabem que é muito fácil plantar conversa mole na imprensa porque jornalistas entendem de lógica elementar um pouco menos do que  entendem de física quântica, qualquer mentira cola; qualquer plantação rende frutos.
A última patacoada influente é de José Eduardo Cardozo, este impressionante ministro da Justiça, que, num dia aparece na imprensa fazendo proselitismo político-partidário — como fez em favor de Fernando Haddad — e, no outro, afirmando que ofereceu ajuda para o governo de São Paulo para conter a violência. Numa democracia convencional, seria chutado pela imprensa. No Brasil, dão-lhe um megafone.
É mesmo, é? O governo federal quer ajudar São Paulo? Que bom! Faço uma pausa para citar um texto. Volto depois.
Leitores me enviaram um texto de Clóvis Rossi, jornalista da Folha, que é de estarrecer. Leiam este trecho:A julgar pelas aparências, o Brasil ou, ao menos, o Estado de São Paulo caminha para “mexicanizar-se” em termos de violência.
O que a Folha chamou, adequadamente, de “explosão de assassinatos” ocorrida em setembro tem como uma das explicações “o acirramento do confronto entre policiais e criminosos”, sempre segundo a Folha.
É a explicação que o governo mexicano sempre dá quando cobrado sobre a violência no sexênio de Felipe Calderón, prestes a se encerrar: das 55 mil mortes ocorridas no país, 80% pelo menos se deveriam ou a confrontos com as forças repressivas ou a ajuste de contas entre os carteis do narcotráfico.
O subtexto dessa explicação é sinistro: o cidadão comum, que nem veste farda nem é bandido, não tem por que ter medo porque suas chances de ser vítima são reduzidas.
Tolice pura. O medo se instalou no México, como em São Paulo, porque a violência é parte indissociável do cotidiano.
Aliás, o número de vítimas de homicídio dolosos e de latrocínio no Estado de São Paulo, de janeiro a setembro, dá 3.826. Se se pudesse extrapolar para um período de seis anos, teríamos 30 mil vítimas só em um Estado, quando, no México inteiro, foram 55 mil – o que torna os dados desgraçadamente comparáveis.
Quando se transformam os números brutos em assassinatos por 100 mil habitantes, dá um infernal empate entre México e São Paulo (10 por 100 mil, com a diferença apenas depois da vírgula). Se se tomar o Brasil inteiro, piora para o Brasil: dados do Banco Mundial para 2011 apontavam, no Brasil, 26 mortes/100 mil habitantes, contra 11/100 mil no México.

Voltei

É espantoso que alguém escreva um troço desses e depois diga de alguma contradita que lhe façam ser “tolice pura”. São Paulo, segundo Rossi, estaria a se mexicanizar, entre outras coisas, porque apresenta o mesmo índice de homicídios: 10 por 100 mil. Uau! Ele próprio lembra que o do Brasil é de 26 por 100 mil — quase o triplo.
O dado intelectualmente vigarista desse debate é que, com esse índice, São Paulo ainda está em último lugar no ranking dos homicídios — a capital também. Não é impressionante? O Estado que tem o melhor desempenho nessa área estaria a precisar de auxílio federal, entenderam? Já os demais não precisam de nada.
Rossi quer fazer contas? Eu também! Se o Brasil tivesse o índice de homicídios de São Paulo, salvar-se-iam por ano 30 mil vidas. Não! Não se trata de negar a realidade. É claro que há um recrudescimento da violência e que o crime organizado, DE OLHO NA PAUTA DA IMPRENSA, resolveu participar do processo político. Como decidiu no México, diga-se. Aliás, o terrorismo também costuma fazer isso. A sorte do México é que a maioria do eleitorado, a despeito da dor, preferiu eleger um governo que enfrenta o narcotráfico a outro que faça acordo com ele.
Polícia X bandidosA imprensa paulistana começou a fazer uma estranha leitura do mundo, segundo a qual ninguém ganha na guerra entre polícia e bandido, como se estivéssemos falando de duas forças antagônicas, porém legítimas. Se ninguém ganha na guerra entre esses lados, supõe-se que todos ganhem na não-guerra — os bandidos também. O sonho dourado do PCC, e não é de hoje, é derrotar o PSDB em São Paulo. O governo do estado comete um único erro nessa história toda: não reconhecer a existência do crime organizado e sua influência. Existe no mundo inteiro e também aqui. A questão é saber se o crime será enfrentado ou se vai se buscar um pacto com ele.
Periferia e crime organizadoNa periferia de São Paulo, crime organizado e política se misturam de maneira escandalosa, como sabem todos os candidatos que passaram por lá — os derrotados e os vitoriosos. A decisão do PSDB tem sido, felizmente, a de confrontar os bandidos. Outras forças pretendem fazer uma aliança objetiva com o crime, que hoje já se transformou numa cultura, que tem até uma estética — eu ousaria dizer que tem até uma “poética”. A rima é ruim, o som é de lascar! Mas eles estão cheios de amanhãs sorridentes!
Rossi, vejam lá, aponta o “infernal empate” entre México e São Paulo, mas nada diz do Brasil, com um índice de quase o triplo, a exemplo do Rio; em Pernambuco, do incensado Eduardo Campos, mais do que o quádruplo… E assim vai. Basta consultar o Mapa da Violência. Rossi deveria parar de opinar a partir “das aparências”, como confessa fazer, e procurar os dados — além de se ater à lógica.
De volta a CardozoAgora vamos voltar a Cardozo. À Folha, este impressionante senhor afirmou que o governo federal fez uma parceria com Alagoas, estado governado pelo PSDB, e que “o projeto, em 90 dias, reduziu em 50% o índice de violência nas cidades mais perigosas…”
Que bom, né, ministro?, poder falar uma tolice como essa e não ser contradito pela lógica e pelos fatos!
Alagoas tem mais de 60 mortos por 100 mil habitantes. Algumas cidades estão tomadas por pistoleiros. Em casos assim, ações pontuais têm mesmo um efeito imediato porque espantam ou desmobilizam gangues. Isso nada tem a ver com um combate efetivo e permanente da violência. Mais: assim como o recrudescimento da violência em 90 dias não significa um dado permanente, a queda também não implica uma situação definitiva. Por que este senhor não vai combater o tráfico de armas e drogas na fronteira? Não! O governo federal prefere financiar a estrada da coca na Bolívia com dinheiro do BNDES!!!
O ministro José Eduardo Cardozo está fazendo campanha eleitoral com dois anos de antecedência. E, lamento afirmar, o crime organizado passa a ser “parceiro objetivo” — parceiro objetivo não quer dizer, necessariamente, conluio ou formação de quadrilha, mas também não quer dizer o contrário… — nessa empreitada.
Para encerrar: se um dia São Paulo tiver os mesmos 26 mortos por 100 mil do resto do Brasil, aí Clóvis Rossi pode dizer: “Pronto! Já não é mais igual ao México; agora São Paulo está igual ao Brasil!” É o que o PT promete se um dia conquistar o poder no Estado.
* Por Reinaldo Azevedo
 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O cinismo incurável.

Péssima gestora. Pessoa sem o mínimo senso de conduta compatível com os cargos que exerceu e o que exerce atualmente.
Dotada de um cinismo que parece não ter controle mas não é patológico, é próprio das pessoas maldosas e que disseminam a discórdia para colher frutos do caos, Marta Suplicy afirmou a imprensa que a derrota de Serra fora merecida porquanto ela "teria aguentado por muito tempo as mentiras dele sobre sua gestão".
Ora, a gestão sofrível e cheia de irregularidades de Marta é do conhecimento do público, do Ministério Público e da Justiça.
Foi preciso Lula "ajustar" Lei para nao vê-la condenada pelos Tribunais.Tanto é que ela foi defenestrada da condição de candidata a Prefeitura e substituida por Haddad. Até recebeu um "presentinho" para não espernear: Um Ministério.
Nem Lula, nem Dilma confiaram numa candidatura de Marta. No jargão futebolístico Marta é uma espécie de figura "bichada" na política.
Além, é claro, de até hoje nada ter produzido para o país como Legisladora ou gestora pública.
Marta é uma nulidade.Ela sim não mereceu ser a candidata do PT. É o resto.E sempre será.

A mistura.

O palanque da vitória de Haddad (ao microfone): olha o Maluf ali, gente! À esquerda da foto, meio escondidinho -- mas firme com o aliado. Até o Eymael (atrás da mulher de bolsa, casaco bordô e camiseta vermelha) foi papagaio-de-pirata. Estava todo mundo lá.
(Foto: Reinaldo Marques)

Por Ricardo Setti

Amigas e amigos do blog, o texto de comentário enviado há pouco pelo amigo do blog Reynaldo-BH é tão primoroso e ao ponto, e expressa em tão bom grau muito do que penso, que decidi compartilhá-lo aqui na coluna.

Então, além de publicá-lo como Post do Leitor, digo também que o plural que o Reynaldo utilizou no título e no início do texto me inclui. Confiram:
Por Reynaldo-BH
Aos que acham que a nossa determinação de se opor ao projeto hegemônico do PT, más notícias: ainda estamos aqui. E vamos continuar.

Algumas notas que chamaram atenção, hoje.
1 – Maluf na festa de anúncio da vitória de Haddad.
Todo livre, leve e solto (porque está no Brasil. Se fosse fora, estaria preso pela Interpol).


2 – A imensa curiosidade sobre quais serão os argumentos de defesa do PT para o atual prefeito, Geraldo Kassab
, o próximo ministro dos Transportes de Dilma (conforme se le hoje nos jornais)? Quem não serve – segundo o PT – para ser prefeito de uma cidade, está apto para ser executivo em plano nacional?


3 – O agradecimento de Haddad a Lula ANTES de a Dilma.
Quebrou o protocolo. Mas expôs a verdade.


4 – Artur Virgílio, em Manaus, e ACM Neto, em Salvador. Dois inimigos (e não adversários) eleitos por Lula como alvo preferencial. O que houve com o gênio estrategista?


5 – Diadema não é mais PT.


6 – Poste por poste, o de Campinas dançou…


7 – No palanque de Haddad, hoje, tínhamos: Marta, Mercadante e Suplicy. Qual será o neo-poste para 2014, em SP, que Lula vai colocar para ser candidato?

Alexandre Padilha?
Até quando o PT ficará cordato com o caudilho?

8 – Quer dizer que Dirceu está absolvido pela vitória de Haddad? É melhor avisar ao quadrilheiro corrupto: ele já está em processo de escolha da nova residência, com grades na janela.


9 – Urna não absolve ninguém. E diz outro: também não condena. De pleno acordo: quem condena é a Justiça.


10 – 32% do eleitorado de SP não votou. Anulou, votou em branco ou não compareceu. É para pensar.

TODOS, sem exceção.
11 — E por fim, qual será o tutor de Haddad (poste admitido) já que o criador está mais interessado na criatura presencial?

Quem vai mandar em Haddad?
Lula vai conseguir ser, simultaneamente, co-presidente e co-prefeito?
Ou vai delegar?A quem?
Afinal, poste pode até iluminar, mas por si só não serve para nada além que suportar algo que possua luz.
No mais, sorry SP, a coleção aumenta: Maluf, Erundina. Martaxa, Pitta…
Alguma novidade?

(OBS: exceção à Pitta que já não está aqui, TODOS os outros desastres apoiaram o poste. Haverá de ter alguma lógica. Na verdade, TEM!)