sábado, 28 de novembro de 2009

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher

A bela médica Ilanne Costa

NA VEJA - O “MENINO DO MEP” FALA EM “MAR DE LAMA”


O QUE É ISSO, COMPANHEIRO?

Benjamin e Lula, em 1980, quando foi fichado: o “menino do MEP” seria João Batista dos Santos
A um mês da estréia de Lula, o Filho do Brasil, surge um depoimento que contrasta fortemente com o filme de contornos hagiográficos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na sexta-feira passada, o jornal Folha de S.Paulo publicou um artigo que deixou de olhos arregalados todos os que o leram. Intitulado “Os filhos do Brasil”, o texto é assinado por César Benjamin, um dos mais célebres militantes da esquerda brasileira.(…)[Lula] passou a narrar com fluência como havia tentado subjugar outro preso nos trinta dias em que ficara detido. Chamava-o de ‘menino do MEP’(…)Por liderar greves no ABC paulista, Lula passou 31 dias preso no Dops, em São Paulo, em 1980, com outros sindicalistas. VEJA ouviu cinco de seus ex-companheiros de cela. Nenhum deles forneceu qualquer elemento que confirme a história de Benjamin. Eles se recordam, porém, de que havia na mesma cela um militante do Movimento de Emancipação do Proletariado (MEP). “Tinha um rapaz com a gente que se dizia do MEP. Tinha uns 30 anos, era magro, moreno claro. Eu não o conhecia do movimento sindical”, diz José Cicote, ex-deputado federal. “Quem estava lá e não era muito do nosso grupo era um tal João”, lembra Djalma Bom, ex-vice-prefeito de São Bernardo do Campo. “Eu me lembro do João: além de sindicalista, ele era do MEP mesmo”, conta Expedito Soares, ex-diretor do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. O João em questão é João Batista dos Santos, ex-metalúrgico que morou e militou em São Bernardo. Há cerca de três anos, ganhou uma indenização da Comissão de Anistia e foi viver em Caraguatatuba, no Litoral Norte de São Paulo. Por meio do amigo Manoel Anísio Gomes, João declarou a VEJA: “Isso tudo é um mar de lama. Não vou falar com a imprensa. Quem fez a acusação que a comprove”.
*Leia mais na edição desta semana na Veja

Na Veja - Cocaína: o mal que o “querido (de Lula) Evo” faz ao Brasil


Com Evo Morales na Presidência da Bolívia, mais droga passou a entrar pela fronteira brasileira. Nas próximas eleições, ele ganhará mais cinco anos.

Não há país na América Latina em que o discurso politicamente correto e demagógico possa produzir resultados tão desastrosos quanto a Bolívia. Não há país da região que possa ser tão afetado por causa disso quanto o Brasil. No poder desde 2006, Evo Morales prega uma versão local do socialismo, o indigenismo e o bolivarianismo. Os resultados foram vistos quando ele nacionalizou as refinarias de gás pertencentes à Petrobras. Outro recurso natural que Morales defende com veemência é a coca, planta típica da região andina usada desde os tempos pré-colombianos. A folha é mascada pelos bolivianos ou macerada no chá - aumenta a resistência à altitude e ao trabalho braçal, embora em nada se compare aos efeitos eufóricos do seu derivado mais poderoso e deletério, a cocaína. O presidente da Bolívia trabalhou como plantador de coca e já mascou as folhinhas até em encontro da ONU em Viena. Na nova Constituição escrita sob seu comando, a planta ganhou o status de “recurso natural renovável da biodiversidade da Bolívia e fator de coesão social”. Nenhum problema, exceto pelo fato de que as folhas destinadas ao uso proibido, como matéria-prima do crack e da cocaína, ultrapassam vastamente as do uso permitido e tradicional. Em quatro anos, a produção de pasta-base de coca e de cocaína na Bolívia aumentou 41%. A maior parte é traficada para o território brasileiro, onde abastece o vício, a criminalidade e a corrupção. Muita droga entra no Brasil, proveniente dos vizinhos produtores e destinada a outros consumidores, mas a que fica é, majoritariamente, a boliviana, de pior qualidade. Das 40 toneladas de cocaína consumidas anualmente no país, mais de 80% são da Bolívia.
*Li no Blog do Reinaldo Azevedo

Caetano Veloso, de novo, fala sobre Lula...

O cantor Caetano Veloso disse em entrevista ao jornal carioca O Globo que não se incomoda em ser criticado por ter chamado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de "analfabeto", "cafona" e "grosseiro" durante entrevista ao Estado de S. Paulo no início do mês. O compositor afirmou que o incomoda ninguém poder falar nada que pareça "antipático, crítico ou hostil" ao presidente, o que seriam, para Caetano, práticas comuns à União Soviética de Stálin, à China de Mao Tsé-Tung, e Cuba sob o comando de Fidel Castro.
Como já havia feito através de nota, Caetano voltou a dizer que o Estadão distorceu o que disse como se ele quisesse agredir o presidente Lula. O compositor também afirmou que se emocionou ao votar no petista em 2002. "Votei em Lula chorando, para se eleger - não para se reeleger. Eu chorei dentro da cabine. Chorei de emoção".
*Informações do Portal Terra

Um ídolo decente

”Na semana passada, ao chegar de férias, soube, sem ainda saber detalhes, que o governo federal vai premiar, com um pouco mais de R$ 400 mil, cada um dos campeões do mundo, pelo Brasil, em todas as Copas.Não há razão para isso. Podem tirar meu nome da lista, mesmo sabendo que preciso trabalhar durante anos para ganhar essa quantia.O governo não pode distribuir dinheiro público. Se fosse assim, os campeões de outros esportes teriam o mesmo direito. E os atletas que não foram campeões do mundo, mas que lutaram da mesma forma? Além disso, todos os campeões foram premiados pelos títulos. Após a Copa de 1970, recebemos um bom dinheiro, de acordo com os valores de referência da época..O que precisa ser feito pelo governo, CBF e clubes por onde atuaram esses atletas é ajudar os que passam por grandes dificuldades, além de criar e aprimorar leis de proteção aos jogadores e suas famílias, como pensões e aposentadorias.É necessário ainda preparar os atletas em atividade para o futuro, para terem condições técnicas e emocionais de exercer outras atividades.A vida é curta, e a dos atletas, mais ainda.Alguns vão lembrar e criticar que recebi, junto com os campeões de 1970, um carro Fusca da prefeitura de São Paulo. Na época, o prefeito era Paulo Maluf. Se tivesse a consciência que tenho hoje, não aceitaria.Tinha 23 anos, estava eufórico e achava que era uma grande homenagem.Ainda bem que a justiça obrigou o prefeito a devolver aos cofres públicos, com o próprio dinheiro, o valor para a compra dos carros.Não foi o único erro que cometi na vida. Sou apenas um cidadão que tenta ser justo e correto. É minha obrigação.”
*Este texto foi escrito por Eduardo Gonçalves de Andrade, O TOSTÃO, ex-jogador de futebol, comentarista esportivo, escritor e médico, e foi publicado em vários jornais do Brasil. O título é nosso.

Lula quer dividir o Brasil em dois

O fil­me "O filho do Brasil", patrocinado por empresas com interesses junto ao governo federal, é mais uma fer­ra­men­ta na jo­ga­da lu­lis­ta de ra­char o Bra­sil em dois – en­tre os que são a fa­vor do seu governo e os que são con­tra. Uma fer­ra­men­ta de lu­xo, pois, co­mo Lu­la tan­to apre­cia, a pe­lí­cu­la não per­mi­te o con­tra­di­tó­rio. No es­cu­ri­nho do ci­ne­ma, a pes­soa ocu­pa uma pol­tro­na e as­si­mi­la a men­sa­gem que qui­se­rem pas­sar. Sem cerimônia — A es­tra­té­gia ma­ni­queís­ta pre­ten­di­da por Lu­la é anun­ci­a­da sem a me­nor ce­ri­mô­nia por ele mes­mo, por sua mi­nis­tra-can­di­da­ta, Dil­ma Rous­seff, e ou­tros ali­a­dos. Con­for­tá­vel em sua po­pu­la­ri­da­de, con­quis­ta­da prin­ci­pal­men­te à ba­se da es­mo­la do Bol­sa Fa­mí­lia, o pe­tis­ta afir­ma que es­tar con­tra ele é es­tar con­tra o Bra­sil. Uma ló­gi­ca ra­zo­á­vel pa­ra quem pa­re­ce re­al­men­te acre­di­tar que, an­tes de sua che­ga­da ao po­der, na­da de bom ha­via si­do fei­to no Pa­ís. Por mais que se en­ten­da a im­por­tân­cia do re­a­lis­mo po­lí­ti­co pa­ra se con­ser­var o po­der, é di­fí­cil acei­tar es­se com­por­ta­men­to em um pre­si­den­te que es­tá cum­prin­do o se­gun­do man­da­to. Não que se es­pe­ra­sse um completo dis­tan­ci­a­men­to do pro­ces­so elei­to­ral por par­te de um ani­mal po­lí­ti­co co­mo Lu­la. Não se tra­ta, aqui, de co­brar a fa­mo­sa (e, em ter­mos po­lí­ti­cos, fol­cló­ri­ca) pos­tu­ra de ma­gis­tra­do em sua su­ces­são. É cla­ro que, de uma for­ma ou de ou­tra, ele se en­vol­ve­ria na ba­ta­lha que se apro­xi­ma. O que se dis­cu­te aqui é uma ques­tão de abor­da­gem. O appro­ach lu­lis­ta so­bre 2010 é es­can­da­lo­sa­men­te mes­qui­nho. Co­mo se ele e seu gru­po es­ti­ves­sem sim­bi­o­ti­ca­men­te agar­ra­dos ao po­der, lu­tan­do com unhas e den­tes pa­ra não lar­gar o os­so e pre­ser­var o sta­tus quo. O dis­cur­so e as ati­tu­des do pre­si­den­te e de seus au­xi­li­a­res nos di­ver­sos pa­lan­ques, que já es­ta­vam mon­ta­dos em me­a­dos de 2007, re­ve­la uma des­fa­ça­tez mui­tas ve­zes cho­can­te.
Leia mais no Jornal Opcao

Pastores deverão ser julgados

Foto da Folha de São Paulo mostra Dilma com Estevão e Sonia Hernandes
Começou ontem na Justiça Federal o julgamento dos fundadores da Igreja Renascer Estevam e Sonia Hernandes, acusados de crimes de evasão de divisas e falsidade ideológica. Hoje ocorrerá nova audiência e o juiz pode sentenciar no caso. Segundo a acusação do Ministério Público Federal, o casal de líderes da Renascer tentou entrar nos EUA em janeiro de 2007 com dólares escondidos em malas, um porta-CD e uma Bíblia. Ao chegarem ao aeroporto de Miami, os bispos e o filho deles foram revistados e com eles foram encontrados US$ 56 mil, diz a Procuradoria. O casal foi detido e condenado pela Justiça americana. Eles cumpriram pena em regime fechado e aberto e retornaram ao Brasil em agosto deste ano. Em relação ao mesmo fato, o casal é processado no Brasil por não cumprir a lei que obriga passageiros a declarar à Receita a posse de valores em moedas estrangeiras superiores a R$ 10 mil, segundo a Procuradoria. Na audiência de ontem, o juiz da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo Fausto De Sanctis ouviu duas testemunhas de defesa. Dois bispos da Renascer falaram sobre os antecedentes do casal, detalhando atividades sociais e comunitárias dos réus. Para hoje estão previstos os depoimentos de cinco testemunhas de defesa e dos réus, além da apresentação de alegações finais pelas partes. Ao final da sessão, o magistrado poderá dar sua sentença. A decisão só poderá ser postergada caso o juiz atenda pedidos da defesa ou da acusação para a realização de novas diligências. Ontem, De Sanctis nomeou por antecipação um advogado substituto para a defesa. A medida visa evitar que a decisão do processo seja adiada na hipótese de os defensores do casal não comparecerem à audiência. O advogado do casal, Luiz Flávio D'Urso, disse que está reunindo provas para mostrar que as acusações contra os bispos são improcedentes.

‘Washington Post’ critica Brasil por visita de Ahmadinejad

O jornal americano “Washington Post” criticou o presidente Lula em um editorial pela visita do líder iraniano Mahmoud Ahmadinejad ao Brasil. Segundo a reportagem, “o Brasil estendeu um tapete vermelho ao regime iraniano e Lula literalmente deu um abraço de urso em Ahmadinejad”.
O jornal lamentou que o brasileiro “não tenha algo a dizer sobre a sangrenta repressão dos movimentos iranianos pró-democráticos ou a negação de Ahmadinejad sobre o Holocausto e o direito de existir de Israel”.
Ainda de acordo com o “Washington Post”, os defensores de Lula afirmam que o presidente convidou o líder iraniano porque “quer mediar no conflito do Oriente Médio”.
Mas se assim for, acrescenta o jornal, o líder brasileiro “simplesmente demonstraria sua ignorância na região”.
Li no site do ClaudioHumberto

STJ manda investigar o Governo do Distrito Federal

Agentes da Polícia Federal de Brasília estão cumprindo, desde ontem, mandados de busca e apreensão expedidos pelo ministro Fernando Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), na Câmara Legislativa e em gabinetes de assessores do governo do Distrito Federal. O governador José Roberto Arruda (DEM) é um dos investigados na operação - por isso o STJ foi mobilizado para autorizar ou não as buscas, apreensões e eventuais prisões. A procuradora federal Raquel Dodge, do Ministério Público Federal, acompanha a operação. Cinco agentes entraram nos gabinetes dos deputados distritais Eurides Brito (PMDB), Rogério Ulysses (PSB), Leonardo Prudente (DEM) e da presidência, segundo o jornal 'Correio Braziliense'. A investigação começou no dia 24 de setembro, depois que a PF teve acesso a indícios - documentos e gravações, inclusive em vídeo - de um esquema de arrecadação e distribuição de propinas que operaria no governo do Distrito Federal, e envolveria o governador e secretários. O governo diz desconhecer a investigação e, por isso, não vai se pronunciar. De acordo com a PM, os processos correm em segredo de Justiça e não há informações do total de mandados nem sequer o motivo da operação. Não há mandados de prisão, segundo a PF.
COMENTO: Se procede o objeto das investigações estará, mais uma vez, comprovada que a corrupção no Brasil é "suprapartidária".

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Uma troca ideal

As dificuldades de Lula

http://www.sponholz.arq.br/

Lula Ridicularizado em cartaz em Honduras

Vi no blog Verdade Política

“Lula” e “Dilma” em propaganda de papel higiênico

… Então, cliquem aqui e ouçam “Lula” e “Dilma” numa propaganda de papel higiênico.
É claro que alguém poderia argumentar que se trata de antipropaganda, não é? Afinal, um dos momentos em que se usa tal produto é quando se produz aquela rima em “ada”, empregada como sinônimo de coisa que ou já não deu ou que não vai dar certo.
Li no blog do Reinaldo Azevedo

Dilma defende continuidade do governo Lula

Foto Agência O Globo
Discursando na inauguração do gasoduto Coari-Manaus, da Petrobras, ontem, a ministra da Casa Civil e pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, defendeu a tese de continuidade do governo Lula. Num clima de campanha eleitoral, Dilma falou sobre os avanços do governo Lula para uma plateia de trabalhadores e políticos da região.
Na hora de descerrar a placa de inauguração do gasoduto, Lula fez questão de levar Dilma para o lado dele e o nome da ministra foi gritado pela claque organizada.

Casal penetra em jantar na Casa Branca

No O Globo:
O Serviço Secreto está investigando como um casal não convidado participou do jantar de Estado que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ofereceu na Casa Branca, burlando várias medidas de segurança.
O casal do estado da Virgínia não estava incluído na lista oficial do jantar, em homenagem ao primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, informou o jornal "Washington Post", citando uma autoridade da Casa Branca.
O casal foi apresentado pelo jornal como "socialites (do Estado) da Virgínia do Norte" e "aspirantes a participantes do reality show Real Housewives of Washington", tirou várias fotos ao lado de políticos e celebridades durante o jantar e colocou as imagens no Facebook.
O porta-voz do serviço secreto, Ed Donovan, disse ao "Post" que investigações preliminares identificaram "um posto de controle do serviço secreto que não seguiu os procedimentos corretos". Donovam acrescentou que o casal foi revistado e que não ofereceu riscos ao presidente Obama.
- Todos os que entram na Casa Branca passam por revistas com magnetômetros - comentou.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Pesquisas, números...

No blog do Reinaldo Azevedo:
Fui atropelado pela agenda e acabei falando muito pouco, quase nada, da pesquisa CNT-Sensus… Segundo os petralhas, é porque ela não seria boa para José Serra. Ai, que preguiça me dá essa gente! Vamos ver. Começo pelos desdobramentos: Serra, com efeito, não tem razão para gostar dos números — mas só a depender do ângulo pelo qual se olhe a coisa. Já chego lá. Ciro Gomes (PSB-SP) — sim, ele virou paulista! — desqualificou os números em seu Twitter. Não são “de confiança”, disse. Gostaram dos números o PT e o governador Aécio Neves (PSB-MG), este mais pelo que Serra teria perdido do que por ter ganhado alguma coisa. Hoje, José Dirceu diz que Ciro perdeu o seu principal trunfo para se apresentar como candidato. Mas será mesmo assim? Vamos ver. No cenário considerado principal — MAS, ATENÇÃO!, IMPROVÁVEL —, Serra aparece na frente de Dilma no primeiro turno, com 31,8% de intenções de voto, seguido pela ministra, que teria 21,7%. Ciro vem em seguida, com 17,5%. A senadora Marina Silva (PV-AC) ficaria com 5,9%. Muito bem. Mas Ciro será candidato? Só será se Lula quiser. E, nesse caso, tem de ver com quem se lançaria em tal aventura. O PSB, sozinho, teria um tempo de tal sorte ridículo na TV, que ele tenderia a naufragar depressa. ATENÇÃO! DUVIDO QUE EDUARDO CAMPOS, chefe inconteste do PSB, vá colocar o partido para disputar votos com Dilma. Assim, minha aposta é que Ciro fica mesmo em São Paulo aborrecendo seu inimigo de estimação. E, sem Ciro na disputa, o cenário muda bastante segundo a pesquisa CNT-Sensus: Serra ficaria com 40,1%, e Dilma, com 23,5%; Marina, com 8,1%. Uma intersecção, nessa proporção, entre os eleitorados de Ciro e de Serra me parece um tanto estranha. Mas vá lá. O que estou querendo deixar claro é que a diatribe de Dirceu contra Ciro parece um tanto injustificada porque, se os números estiverem certos, ele seria utilíssimo para o PT. Ora, o partido deixou Ciro sem aliados porque teme que, com um tempo razoável na TV, ele tomasse o lugar de… Dilma. Sua tarefa, definida por Lula e pelo partido, é infernizar os tucanos em São Paulo. Na lista em que Serra fica fora da disputa, quem ganha é… Ciro. Ele lideraria a disputa, com 25% das intenções de voto, contra 21,3% de Dilma e apenas 14,7% de Aécio — não fosse pelos 31,8% de Serra naquele primeiro cenário, ele também não tem muito o que comemorar, não é? Ou tem? Segundo turnoMas o que mais impressiona, depois da maciça propaganda do governo, são estes dados, devidamente subestimados pela tropa de choque e de cheque do petismo —i nclusive aquela fatia de certa imprensa: Dilma Rousseff só venceria um eventual segundo turno contra Aécio, que os petistas dizem ser “muuuito mais perigoso” do que Serra. Nesse cenário, ela teria 36,6%, e ele, 27,9%. Contra Serra, a petista ficaria com 28,2%, e o tucano com 46,8% — em setembro, estes números eram, respectivamente 25% e 49% - UMA VARIAÇÃO DENTRO DA MARGEM DE ERRO, o que também se escondeu. Dilma perderia um improvável segundo turno para… Ciro Gomes: 31,5% a 35,1%. Um movimento importante de votos que, de novo!, evidencia aquela suposta e estranha intersecção entre dois eleitorados se dá num eventual, mas também pouco provável, segundo turno entre Serra e Ciro: 44,1% a 27,2%. Apesar da diferença gigantesca, ela já foi maior: 51,5% a 16,7%. ImplicaçõesHá certos raciocínios curiosos que vão se tornando influentes em política, EMBORA DESTITUÍDOS DA LÓGICA MAIS COMEZINHA: o que é que os adversários internos (dentro do PSDB) e externos de Serra diziam? Que aquela sua fantástica vantagem do ano passado não se manteria. Ora, por óbvio, caso se mantivesse, ele já estaria eleito, e os demais deveriam jogar a toalha, não é mesmo? Com um governo em franca campanha eleitoral, como nunca antes nestepaiz, o óbvio é que a profecia se cumprisse: ele tenderia a cair, e Dilma, a subir. E se cumpriu. Mas aí é preciso qualificar esta alteração: os números autorizam uma mudança de tendência NO CAMPO OPOSICIONISTA? NÃO. A MENOS QUE ALGUÉM ME PROVE O CONTRÁRIO COM NÚMEROS, NÃO COM MAGIA FUTURISTA. No terreno governista, Dilma cresceu no primeiro turno, é verdade, mas levaria uma surra ainda considerável no segundo — com um Serra que mantém o patamar de 40% no primeiro turno quando Ciro não disputa. Falarei ainda da pesquisa e de como o petismo se aproveita dela no post seguinte, mas concluo assim:
1 - o PT tem motivos para ficar contente? Se os números estiverem certos, tem (ver penúltimo item);
2 - o PT tem motivos para, como faz José Dirceu, afirmar que está provada a inviabilidade da candidatura de Ciro à Presidência? Não!
3 - Aécio tem motivos para comemorar? Só se for a comemoração da queda do adversário interno no primeiro turno — embora se comparem cenários distintos, mas vá lá. Razão para se regozijar com os próprios números, não tem;
4 - Serra pode ficar despreocupado? Nunca pôde. Se os números forem realmente aqueles, tem de saber o que a eventual migração de votos para Ciro significa. Por outro lado, é absolutamente razoável a perspectiva de que o pré-candidato do PSB não dispute a Presidência; é refém da teia petista e fará o que Lula decidir. A menos que saia do partido;
5 - O PT tem motivos para agir como se a eleição já estivesse ganha? Segundo o CNT-Sensus, não! A vantagem de Serra sobre Dilma no segundo turno é de 18,6 pontos;
6 - O PSDB e o DEM têm motivos para entrar em pânico? Com 18,6 pontos de vantagem, convenham, o outro lado é que deveria estar preocupado. Até porque já é difícil sustentar a tese de que ainda não se sabe quem é “a” candidata de Lula. “Mas, Reinaldo, Lula ainda não apareceu no horário eleitoral; o PT ainda não explorou a Copa do Mundo, as Olimpíadas e o filme em que Lula é apresentado como o novo Cristo. Isso será terrível para Serra”. É, pode ser… Mas, se for mesmo assiom, para quem não seria terrível? Isso ficará para o post que virá depois...

O terrorista está certo?

"Acho que vou ficar no Brasil.”
Cesare Battisti, terrorista italiano

Nenhuma diferença entre a Máfia e o PT

"O sindicalista João Vaccari Neto será o tesoureiro do PT na direção que assume em fevereiro, com a tarefa de comandar o caixa do partido nas eleições de 2010. Vaccari é presidente da Bancoop, cooperativa habitacional dos bancários investigada pelo Ministério Público de São Paulo sob suspeita de fazer doações ilegais para campanhas eleitorais do PT", segundo reportagem na Folha Online.
Bancoop que deixou milhares de mutuários a ver navios, que desviou dinheiro para a casa própria de seus mutuários para a campanha do PT. É o presidente desta organização criminosa quem vai ser o tesoureiro de outra organização criminosa, o PT.
Afinal de contas João Vaccari Neto já está escolado na arte de desviar dinheiro de forma fraudulenta. Não há tesoureiro melhor para esta máfia travestida de partido político.

Voo de Lulinha custaria R$ 15 mil sem carona

Na Folha de São Paulo:
Filho de Lula e mais 15 convidados pegaram carona no avião oficial da Presidência, em outubro, e foram para Brasília
Governo afirma que uso do Sucatinha para transportar os convidados do presidente é normal e que caronas em voo ajudam a economizar
O empresário Fábio Luís Lula da Silva, filho do presidente Lula, e seus 15 acompanhantes que viajaram de São Paulo a Brasília de carona num avião da FAB (Força Aérea Brasileira) em 9 de outubro teriam de desembolsar no mínimo R$ 15.098, ao todo, para fazer o mesmo trajeto caso tivessem viajado de primeira classe pela TAM, pelos preços de ontem. Na Gol, pagariam R$ 7.658 na classe econômica.
Conforme a Folha publicou ontem, Lulinha, como é conhecido, e os acompanhantes dele viajaram com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, na aeronave oficial (Sucatinha), um Boeing 737.
O avião, ocupado por militares, estava prestes a pousar em Brasília quando teve de retornar a São Paulo para buscar Meirelles -que solicitou a aeronave-, um assessor dele, Lulinha e convidados. Meirelles disse que só no embarque soube que Lulinha e mais 15 pessoas viajariam com ele.
O Sucatinha, que havia iniciado a viagem em Gavião Peixoto (SP), pousou em Guarulhos às 19h e foi reabastecido.
Uma nova ordem ao comandante informou que os passageiros embarcariam no aeroporto de Congonhas. Para ficar mais leve e novamente obter condições de pouso, o avião precisou gastar 3.000 kg de querosene sobrevoando São Paulo até descer em Congonhas, às 21h30. A nova decolagem só ocorreu às 23h e a chegada a Brasília, uma hora e 40 minutos depois.

Heloisa e Marina se reúnem

Foto de Orlando Brito

A presidente do PSOL, Heloisa Helena, e a pré-candidata do PV à Presidência, senadora Marina Silva (AC), se encontraram na tarde desta terça (24) no Congresso, onde conversaram formalmente sobre a articulação política entre os partidos.
Nada foi decidido em relação a um acordo político para 2010. No entanto, para Marina, “este foi apenas o primeiro passo de uma aliança que pode dar muito certo”. Durante a reunião, foi decidido a criação, em dezembro, de uma comissão de cada partido que deverá analisar as possibilidades. Para HH, “o apoio não é uma decisão pessoal. Se fosse, já estaria caminhando com Marina Silva”. Os integrantes que irão compor cada comissão ainda não foram divulgados, mas, a expectativa é os partidos se reúnam e resolvam a questão antes da conferência do PSOL, marcada para janeiro.

Brasil, Honduras e a tese mentirosa

No blog do Reinaldo Azevedo:
Honduras é um bom exemplo para desmoralizar a fantasia estúpida — que mente para os leitores — segundo a qual o Brasil opera a sua política externa em consonância, e passos combinados!, com os EUA. Por quê? O Brasil apresentou a proposta de adiar por 15 dias a eleição naquele país, marcadas para o próximo dia 29. “Exige” a reinstalação de Manuel Zelaya. O Departamento de Estado dos EUA disse não e se irritou. É claro que o Brasil não precisa seguir os passos de Washington; é livre para fazer o que quiser. O problema é que ele também não pode passar a fazer, agora, sempre o contrário do que querem os EUA — porque isso também seria uma forma de subordinação. A proposta, como vocês devem supor, é de Celso Amorim - e, pois, de Luiz Inácio Lula da Silva. É incrível como o Brasil, nesse seu protagonismo destrambelhado, que pretende exibir independência, não dá a menor bola para a realidade objetiva de um outro país e se mete em seus assuntos internos com uma desfaçatez impressionante. Imaginem a crise que implicara um adiamento do pleito… E por que a insistência? Porque Amorim fez mais uma bobagem e agora pretende forçar a história a cumprir as suas profecias, entenderam? Os hondurenhos que se danem! Ele não está nem aí. O Brasil sobrou com o chapeludo na mão e não sabe o que fazer. Não basta querer ser líder; é preciso poder ser líder. Não basta poder ser líder; é preciso SABER ser líder. Essa gente não sabe. A política externa brasileira, hoje, limita-se a medir forças com os EUA no continente — e a ambição é fazê-lo em âmbito mundial, como deixa clara a visita de Ahmadinejad… É, vai ver somos o império do futuro, né? É por isso que o sol sempre está iluminando uma base militar brasileira onde quer que esteja nascendo… O mais constrangedor nem é essa posição estúpida do governo brasileiro, mas a falta de senso de ridículo. E, obviamente, seu amor por ditaduras, ditadores e bandoleiros. NOTA - Roberto Micheletti cumpriu todas as partes do acordo feito com a turma de Zelaya. E este acordo não previa data para o Congresso votar a restituição — tampouco previa que os parlamentares eram obrigados a dizer “sim”. Mas o Brasil agora deu para considerar que textos de acordo e constituições não valem mais nada.

TCU julga superfaturamento no Pan do Rio

No site do Claudio Humberto:
O superfaturamento milionário nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro estará novamente no banco dos réus, nesta quarta, no Tribunal de Contas da União. Respondem pela ação o secretário do Ministério do Esporte Ricardo Gonçalves e a empresa Fast Engenharia. O TCU constatou irregularidades de mais de R$ 20 milhões em três contratos para executar instalações temporárias, como locação de móveis etc. A empresa Fast Engenharia e Montagem Ltda cobrou duas vezes pelos custos administrativos. Total: R$ 4.163.562,36. Os organizadores do Pan do Rio gastaram quase R$ 7 milhões e não apresentaram comprovantes. Segundo o TCU, dos 1.628 equipamentos de ar-condicionado para o Pan, 813 não foram instalados por falta de necessidade.
COMENTO: O presidente Lula nega que houve superfaturamento e desvio de dinheiro público na realização do Pan-Americano de 2007, no Rio de Janeiro. Difícil saber se o mandatário chefe do País está mal informado ou se realmente estaria acobertando os fatos. Ambas as possibilidades atentam contra o exercício de seu cargo. Lula ignora os relatórios do TCU que demonstram que nunca se roubou tanto dinheiro público neste país, com tamanha diferença de orçamentos, tendo como pano de fundo a realização de um evento esportivo.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

O mito que mente

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Caminho das Índias ganha prêmio de melhor telenovela no Emmy Internacional

Do portal G1:
A novela da Rede Globo que conquistou o Brasil em 2009 foi contemplada com o maior prêmio da televisão mundial. Caminho das Índias é a vencedora do 37th International Emmy Awards, na categoria melhor telenovela. O resultado foi anunciado na noite desta segunda, dia 23, em cerimônia realizada em Nova York, no Hotel Hilton. Emocionada, a autora da novela, Gloria Perez, disse que o prêmio coroou um ano de muito trabalho: - Depois de um ano como esse é muito emocionante lembrar de tudo o que passamos para chegar até aqui. Estou muito emocionada e sem palavras. Obrigada. Juliana Paes, protagonista da novela, não coube em si de tanta felicidade: - Estou sem ar e feliz da vida. Sinto-me muito prestigiada por fazer parte desse sucesso - vibrou Juliana Paes, que foi uma das apresentadoras da noite em que Caminho das Índias brilhou. O diretor Marcos Schechtman também comemorou o prêmio: - É uma tremenda emoção. Foram dois anos de trabalho, uma equipe maravilhosa, um grande elenco e a parceria emocionante com a Gloria. Não tenho nem palavras para agradecer e em inglês foi difícil. Faltaram palavras. Obrigado ao publico que nos acompanhou.

Sem alarde, Lula deve manter Battisti no Brasil

No O Globo:
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está decidido a manter no Brasil o ativista italiano Cesare Battisti, cuja extradição foi decidida semana passada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por cinco votos a quatro. O Supremo, no entanto, decidiu depois que caberá a Lula a palavra final sobre o assunto.
O desafio para o presidente, agora, é encontrar um dispositivo legal que permita a permanência de Battisti. A condição de refugiado político está praticamente descartada. A ideia é esperar a polêmica esfriar e anunciar a decisão por meio do Diário Oficial da União, sem alarde.
Na viagem que fez a Roma, semana passada, Lula conversou com o primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi.
Leia mais a reportagem de Chico de Góis aqui

Quanto sofrimento...


Charge - Neo Correia - Bocadura.com

Flamengo campeão

Foto: Fabio Pozzebom/Agência Brasil)
Segundo o portal G1 - Grupo Globo - o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (24) que vai torcer para o São Paulo na reta final do Campeonato Brasileiro. Ele, que é torcedor do Corinthians, justificou a torcida pelo time afirmando que era para homenagear o neto que é são-paulino.
“Eu vou torcer pelo São Paulo, claro. Meu neto é são-paulino”, disse Lula pouco antes de receber o presidente da República Tcheca, Václav Klaus, que cumpre visita oficial no Brasil. Questionado se usaria a camisa do tricolor paulista, Lula negou. “Não me cabe”, brincou. São Paulo, Internacional, Palmeiras e Flamengo disputam o título do Campeonato Brasileiro.
COMENTO: Pé frio do jeito que é, Lula parece que - com estas declarações - dá uma chance para o rubro negro deslanchar e ganhar o campeonato.

Memória JB: Lula apoiou sequestradores de Abílio Diniz

Os parlamentares e ativistas de esquerda que apóiam Cesare Battisti apostam que Lula vai tomar uma decisão diferente da sentença proferida pelo STF, que mandou extraditar o italiano. Eles acham que o presidente será fiel ao compromisso com a esquerda internacional e pode repetir o gesto de 1998, quando se empenhou na campanha pela expulsão dos ativistas estrangeiros envolvidos no sequestro do empresário Abílio Diniz, ocorrido dez anos antes e à custa de prejuízos eleitorais ao então candidato.
Diniz foi sequestrado em São Paulo no dia 11 de novembro de 1989. Seis dias depois, à véspera da primeira eleição para presidente depois da ditadura militar, a polícia cercava seu cativeiro, na Zona Sul da capital paulista e dava início a um espetáculo que arranharia a imagem de Lula na disputa com o hoje senador Fernando Collor de Mello.
Os nomes de vários petistas em agendas dos criminosos – todos eles integrantes de organizações de esquerda que haviam optado pela luta armada na América Latina – levou a polícia a vincular o caso ao candidato do PT. Para complicar, os sequestradores foram apresentados à imprensa com camisetas da campanha de Lula, encontradas nas casas que haviam alugado.
Prejudicado, Lula chegou a afirmar à época que por ele, os sequestradores que apodrecessem na cadeia. Mas dez anos depois voltou atrás e, convencido pelo advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, visitou os presos em greve de fome e passou a defender a expulsão, única forma de evitar que morressem nos presídios paulistas. Na época, Lula chegou a pedir a interferência do então presidente Fernando Henrique Cardoso. No início de 1999, os nove estrangeiros foram expulsos e o único brasileiro do grupo, Raimundo Rosélio da Costa Freire,indultado.

Agora é pra valer

No blog verdade política:
Lula da Silva é saudado internacionalmente como um homem da “esquerda herbívora”, um moderado, um conciliador. Sempre fazendo piadas, usando metáforas futebolísticas, falando bobagem, bem-humorado é como se o presidente fosse o estereótipo do brasileiro, o “homem cordial” de que falou Sérgio Buarque de Holanda.
Para ser mais amado lá fora só faltava Lula ser carioca e não pernambucano aclimatado em São Paulo , porque estrangeiros são loucos pelo Rio de Janeiro de praias paradisíacas cheias de mulheres quase nuas, de povo feito de sol e mar. Para os visitantes bala perdida é pura adrenalina no país do carnaval e do futebol.
Entretanto, se Lula da Silva é o “cara” da “esquerda herbívora”, inofensiva, festiva é estranho que ele viva em idílios políticos com Hugo Chávez, Fidel Castro, Evo Morales e demais ditadores que representam a fina flor da esquerda primata do Terceiro Mundo.
Parece que os caras lá de fora têm certa dificuldade em entender o Brasil e seu governante, percebendo apenas superfícies folclóricas e deixando de lado visões mais profundas sobre atitudes, comportamentos e ações que se desenrolam no país real em contraste com o país imaginário.
Sintomática a complacência internacional com o presidente da República e sua diplomacia tangida pelo chanceler de fato, Marco Aurélio Garcia, quando aqui é recebida a figura abjeta de Mahmoud Ahmadinejad, o perigoso fanático que persegue, prende, mata seus opositores; não tolera liberdade de pensamento, religiosa ou das minorias; viola direitos humanos; frauda eleições, apóia grupos terroristas, diz que o Holocausto não existiu e prega de forma obsessiva a destruição de Israel.
Essa figura daninha e monstruosa, rejeitada pelas potências ocidentais que temem que Ahmadinejad desenvolva a bomba atômica, foi agraciado com um convite do “filho do Brasil”, que afirmou que o receberia de braços abertos.
No rastro dos salamaleques o ministro da Defesa, Nelson Jobim, afrontou o presidente israelense, Shimon Peres, quando da visita deste ao Brasil no último dia 11, ao dizer de forma arrogante que o Brasil fala com quem quiser.
Quem sabe o ministro da Defesa acredita no persa, quando esse hipocritamente afirma em sua carta dirigida “à grande nação brasileira” que é “defensor da justiça, da ternura e da paz no mundo.
Por certo Jobim ignora que Ahmadinejad está estendendo cada vez mais sua influência sobre a América Latina, sobretudo, através da Venezuela e da Tríplice Fronteira onde estão bases operacionais do Hezbollah e de outros terroristas.
Muito “terna” a besta-fera do Irã quando nega uma das piores manchas da humanidade, o Holocausto.
Será que nosso “herbívoro”, que é a cara do país como ele mesmo disse certa vez, tem noção do que foi esse genocídio?
Será que também nega as torturas, indignidades, horrores, mortes, tudo que foi infligido de mais pérfido aos homens, mulheres e crianças que cometeram o único “crime” de serem judeus?
Pode ser simplesmente que tudo isso seja indiferente ao cara porque apenas lhe interessa negócios com o Irã, o que faz lembrar o título de um filme passado há muitos anos: “De como aprendi a amar a bomba atômica”.
Afinal, nós também enriquecemos urânio.
Possivelmente a visita de Ahmadinejad, a intromissão do Brasil em Honduras, o antiamericanismo e o antissemitismo do governo petista e seu achego a ditadores, não impedirão que os olhos do mundo Lula da Silva continue como um esquerdista “herbívoro” e cordial. Talvez, apenas a Itália não esteja gostando no momento de ser taxada de fascista pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, mas se resignará a não receber de volta o terrorista Cesare Battisti.
Entretanto, para quem consegue observar certos sinais fica evidente que um processo cuidadosa e lentamente desenvolvido vai transformando a “esquerda herbívora” em “carnívora”.
É que para alcançar ao poder mais alto da República o PT, em sua quarta tentativa, deixou de lado a linguagem virulenta, prometeu o paraíso aos ricos e aos pobres, vestiu seu “Lulinha paz e amor” de Armani e domesticou-lhe um pouco as maneiras.
Uma vez no poder, uniu-se a gregos e troianos, esbanjou populismo, cooptou partidos e instituições, mandou às favas a ética, dominou o Congresso através de mensalões e outros “benefícios” e agora, chegando à reta final do segundo mandato, recrudesceu o ataque à imprensa e coroou seu domínio com a anulação do STF, conforme ficou demonstrado no caso do terrorista italiano.
Com isso, definitivamente, o PT se tornou um partido acima da lei e, assim, sem nenhum pejo, trouxe de volta ao seu alto comando notórios mensaleiros, devidamente abençoados pela candidata Rousseff. Afinal, corruptos são os outros.
Ao mesmo tempo, o PT retornou à idéia de Estado ampliado, do discurso requentado da esquerda revolucionária, da crítica ao neoliberalismo que tão bem praticou em sua fase “herbívora”.
Não há dúvida de que se a dama de aço ganhar começará a fase “carnívora”.
E Lula corre o risco de ouvir de sua escolhida: “Cale-se, você já ficou tempo demais, as rédeas estão conosco, agora é para valer”.
* Texto da socióloga Maria Lucia Victor Barbosa

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O botafogo, mais uma vez, ajuda o Flamengo

Charge: amarildocharge

Visita indesejável

De José Serra, na Folha de São Paulo:
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O mesmo país que tentou oferecer segurança e consolo a vítimas do Holocausto estende honras a quem banaliza o mal absoluto?
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É DESCONFORTÁVEL recebermos no Brasil o chefe de um regime ditatorial e repressivo. Afinal, temos um passado recente de luta contra a ditadura e firmamos na Constituição de 1988 os ideais de democracia e direitos humanos. Uma coisa são relações diplomáticas com ditaduras, outra é hospedar em casa os seus chefes.O presidente Ahmadinejad, do Irã, acaba de ser reconduzido ao poder por eleições notoriamente fraudulentas. A fraude foi tão ostensiva que dura até hoje no país a onda de revolta desencadeada. Passados vários meses, os participantes de protestos pacíficos são brutalizados por bandos fascistas que não hesitam em assassinar manifestantes indefesos, como a jovem estudante que se tornou símbolo mundial da resistência iraniana. Presos, torturados, sexualmente violentados nas prisões, os opositores são condenados, alguns à morte, em julgamentos monstros que lembram os processos estalinistas de Moscou.Como reagiríamos se apenas um décimo disso estivesse ocorrendo no Paraguai ou, digamos, em Honduras, onde nos mostramos tão indignados ao condenar a destituição de um presidente? Enquanto em Tegucigalpa nos negamos a aceitar o mínimo contacto com o governo de fato, tem sentido receber de braços abertos o homem cujo ministro da Defesa é procurado pela Interpol devido ao atentado ao centro comunitário judaico em Buenos Aires, que causou em 1994 a morte de 85 pessoas?A acusação nesse caso não provém dos americanos ou israelenses. Foi por iniciativa do governo argentino que o nome foi incluído na lista dos terroristas buscados pela Justiça. Se Brasília tem dúvidas, por que não pergunta à nossa amiga, a presidente Cristina Kirchner?Democracia e direitos humanos são indivisíveis e devem ser defendidos em qualquer parte do mundo. É incoerente proceder como se esses valores perdessem importância na razão direta do afastamento geográfico. Tampouco é admissível honrar os que deram a vida para combater a ditadura no Brasil, na Argentina, no Chile e confratenizar-se com os que torturam e condenam à morte os opositores no Irã. Com que autoridade festejaremos em março de 2010 os 25 anos do fim da ditadura e do início da Nova República?O extremismo e o gosto de provocação em Ahmadinejad o converteram no mais tristemente célebre negador do Holocausto, o diabólico extermínio de milhões de seres humanos, crianças, mulheres, velhos, apenas por serem judeus. Outros milhares foram massacrados por serem ciganos, homossexuais e pessoas com deficiência. O Brasil se orgulha de ter recebido muitos dos sobreviventes desse crime abominável, que não pode ser esquecido nem perdoado, quanto menos negado. O mesmo país que tentou oferecer um pouco de segurança e consolo a vítimas como Stefan Zweig e Anatol Rosenfeld agora estende honras a alguém que usa seu cargo para banalizar o mal absoluto?As contradições não param por aí. O Brasil aceitou o Tratado de Não Proliferação Nuclear e, juntamente com a Argentina, firmou com a Agência Internacional de Energia Atômica um acordo de salvaguardas que abre nossas instalações nucleares ao escrutínio da ONU. Consolidou com isso suas credenciais de aspirante responsável ao Conselho de Segurança e expoente no mundo de uma cultura de paz ininterrupta há quase 140 anos com todos os vizinhos. Por que depreciar esse patrimônio para abraçar o chefe de um governo contra o qual o Conselho de Segurança cansou de aprovar resoluções não acatadas, exortando-o a deter suas atividades de proliferação?Enfim, trata-se da indesejável visita de um símbolo da negação de tudo o que explica a projeção do Brasil no mundo. Essa projeção provém não das ameaças de bombas ou da coação econômica, que não praticamos, mas do exemplo de pacifismo e moderação, dos valores de democracia, direitos humanos e tolerância encarnados em nossa Constituição como a mais autêntica expressão da maneira de ser do povo brasileiro.
JOSÉ SERRA, 67, economista, é o governador de São Paulo. Foi senador pelo PSDB-SP (1995-2002) e ministro do Planejamento e da Saúde (governo Fernando Henrique Cardoso) e prefeito de São Paulo (2005-2006).
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COMENTO: Respeito toda e qualquer opinião, seja de quem for, mesmo àquelas com as quais não concordo ou que traga em sua essência princípios que eu abomino.
Não vejo com bons olhos a presença de Ahmadinejad no Brasil. Não concordo com o dirigente Iraniano em 100% por cento de suas idéias. Não concordo, inclusive, com o convite que lhe foi formulado pelo governo Brasileiro.
Mas deixo uma pergunta a ser respondida: Tratando-se de um chefe de governo estrangeiro que pode trazer a posibilidade de um comércio bilateral que favoreça o Brasil, por quê ao recebê-lo não aproveitarmos o ensejo para criticar e repugnar seus métodos e ideologia?

É inútil reprimir a prostituição e o narcotráfico

Sexo, drogas e geoengenharia Autores de "Freakonomics" voltam à carga em livro que argumenta que é inútil reprimir a prostituição e o narcotráfico
De Ricardo Mioto, no blog Paginadoenock:
A prostituição está em decadência. Em poucas décadas, os salários despencaram, junto com o número de profissionais. O culpado? O feminismo.Afinal, as independentes mulheres contemporâneas que fazem sexo sem compromisso e de graça impuseram uma concorrência desleal às que desejam cobrar pelo serviço.Quem disso isso são o economista Steven Levitt e o jornalista Stephen Dubner, autores de "SuperFreakonomics". O livro, recém-lançado, é uma continuação do best-seller "Freakonomics", de 2005.No primeiro livro, a dupla fez barulho ao dizer que existe correlação entre a liberação do aborto nos EUA nos anos 1970 e a queda nos crimes após duas décadas. No segundo, dedicam um capítulo à prostituição.O sexo era encarado de forma muito diferente no começo do século passado, dizem. Havia mais pudor. Agendas repletas de telefones à disposição para uma noite mais empolgada não existiam. Festas eram um evento social, e não sexual -agradeça, portanto, por não ter nascido naquela época.Para cada quatro homens que diziam ter perdido a virgindade com prostitutas entre 1933 e 1942, hoje há apenas um. Além disso, a prostituição era -e ainda é- ilegal na maioria dos EUA. A clandestinidade fazia com que a oferta de garotas de programa diminuísse.Quando a demanda é alta e a oferta pequena, o resultado é óbvio. Prostitutas de Chicago ganhavam nos anos 1910 mais de US$ 6.000 por mês, em valores corrigidos. As melhores faziam mais de US$ 35 mil.Ainda há prostituição de luxo, claro. Mas ela é apenas uma fração do que já foi. Garotas de programa se espalharam pelas ruas, o ambiente ao seu redor se encheu de viciados. Elas próprias passaram a usar bem mais drogas.
Leia mais em paginadoenock.com.br

Fora terrorista!

Nesta segunda, Luiz Inácio Lula da Silva cede o palco para o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, falar em nome de uma nova ordem mundial. Na entrevista concedida a William Waack, no Jornal da Globo, entre outras preciosidades, o iraniano afirmou que o capitalismo já provou a sua falência moral… É mesmo? E disse que o sistema se opõe a valores fundamentais do homem — ou algo assim. Eis alguém habilitado para falar em valores humanos… Nós já sabemos, mas é preciso reafirmar:
— Ahmandinejad é financiador e fomentador do terrorismo no Líbano, nos territórios palestinos e no Iraque; — Ahmadinejad é um negador do Holocausto;
— Ahmadinejad é um dos artífices de um programa nuclear secreto;
— Ahmadinejad é o homem que promete varrer Israel do mapa;
— Ahmadinejad é o homem que responde a bala a protestos por democracia;
— Ahmadinejad é o líder de um governo que manda para a cadeia e pode mandar para a morte homossexuais só por serem homossexuais e que reprime de modo brutal minorias religiosas;
— Ahmadinejad é o homem que foi reeleito num processo flagrantemente fraudado, o que os próprios aiatolás - menos aiatolula - reconheceram;
— Ahmadinejad é um dos líderes do Irã que satanizam os EUA e os acusam de responsáveis por todos os males que há no mundo.

O PT não muda: Os mensaleiros estão de volta

“O PT está hoje muito maior, muito mais consolidado, mais calejado, muito mais senhor da situação. Não existe na história da humanidade, na história política do mundo, um partido que estando no poder não tenha cometido erros. Isso aconteceu no mundo inteiro e aconteceu no PT. O que nós precisamos é ter clareza que os erros cometidos devem servir de ensinamentos para que a gente não erre outra vez.”
A fala acima, vocês certamente não tiveram de recorrer à adivinhação, é do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele a pronunciou ontem, quando foi votar no processo eleitoral interno que escolhe a nova direção do partido. José Eduardo Dutra, ex-senador e ex-presidente da Petrobras, será eleito. A questão é saber se ganha no primeiro turno, o mais provável, ou disputa o segundo com o atual secretário-geral, José Eduardo Cardozo, ligado ao ministro da Justiça, Tarso Genro. Com Dutra (e também seria assim com Cardozo), voltarão ao comando do partido José Dirceu, José Genoino e João Paulo Cunha, todos réus, entre outros, no processo do mensalão.
A fala de Lula é essencialmente indecorosa e dá conta do laxismo moral que vigora no partido. Não se trata, como é notório, de avaliar ações impróprias de indivíduos na esfera privada — embora estas tenham, sim, importância se colidirem com o discurso público do político; já escrevi muito sobre isso; não faltarão boas chances para fazê-lo de novo em futuro próximo. Estamos falando, nesse caso, de atos cometidos por políticos envolvendo dinheiro público, instituições públicas, políticas públicas. Lula, “o filho do Brasil”, realmente pariu um modo nefasto de fazer política: as ações bem-sucedidas de seu governo — ou simplesmente o cumprimento de obrigações, já que está lá para aplicar o dinheiro que o estado toma da sociedade — ganham logo o ar de ineditismo: “Nunca antes na história destepaiz…”
Quando seu governo acerta, nunca se viu nada igual, e os que vieram antes dele só fizeram bobagens e prejudicaram o Brasil. Quando se está diante do erro, da vigarice, da mais descarada sem-vergonhice, bem, então aí “JÁ SE VIU ISSO ANTES NESTEPAIZ”. Não só “nestepaiz”. Também “estemundo” assistiu a coisas semelhantes. Para Lula, no que acerta, o PT é único; no que erra, nada mais faz do que repetir procedimentos alheios.
*Li no Blog do Reinaldo Azevedo

O que Lula deveria aprender

"Vou ser sincero: como presidente, às vezes gostaria que as informações não circulassem tão livremente, porque assim não teria de ouvir pessoas me criticando o tempo todo. Mas, como nos Estados Unidos há liberdade de informação, e eu tenho muitos críticos que falam tudo o que querem contra mim, acredito que isso faz a nossa democracia ficar mais forte e faz de mim um líder melhor, porque me obriga a ouvir opiniões que preferiria ignorar".
Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, em palestra para estudantes chineses, em Xangai.

Que semana

No blog da Danuza Leão:
Sem TV, sem poder ler jornal, sem ter com quem falar, só tive uma coisa para fazer: pensar. Sabe que é bom? A SEMANA foi agitada: houve a expulsão de Geisy por usar minissaia -minissaia, aliás, lançada por Mary Quant nos anos 60-, a "desexpulsão", depois o protesto de colegas da UnB que a apoiaram e que, nus, foram entregar uma carta ao reitor da universidade (e eu pagava para ver a cara do reitor). Além disso, chegou Madonna, o que é sempre um acontecimento, não se sabe bem por que, e que passou duas horas no hotel Fasano com a mãe de Jesus, provavelmente pedindo sua mão em casamento. E para completar, tivemos o apagão. Como não estou em fase política, vou fingir que acreditei em tudo o que disse o grande especialista em energia Edison Lobão, indicado ministro por Sarney para que o PMDB apóie o PT, que assim terá mais tempo no horário político da TV, deu para entender? Na quinta à tarde, o ministro disse, com voz firme, que o assunto está encerrado; que maravilha. É claro que foram a chuva, os ventos e alguns raios os responsáveis pelo apagão, mesmo tendo chovido tão pouco em Itaberá; tão pouco que as luzes da cidade nem se apagaram, segundo o prefeito e os habitantes locais. Quanto a raios, nem unzinho. A culpa então foi de quem? Dos inimigos do PT e da imprensa, naturalmente. A pergunta que mais se fez foi "onde você estava na hora do apagão?". Eu estava em casa, e como não costumo ter velas na gaveta, fiquei numa escuridão/solidão total, e morta de calor; foi uma das noites mais quentes do ano. Celulares, nada; tentei ligar do fixo, mas não conseguia ver os números, então abri a tampinha do celular e com aquela luzinha fraca digitei o número, mas qual: tudo mudo. E percebi o quanto somos dependentes de toda essa parafernália eletrônica. Da luz, em primeiro lugar, e de todo o resto, em segundo. Quem me salvou dessa noite de trevas foram meus dois gatinhos, que não saíram de perto de mim um só minuto. E sem televisão, sem poder ler um jornal, sem ter com quem falar, só tive uma coisa para fazer: pensar. Sabe que é bom? Nunca se tem tempo para essa coisa fundamental: pensar. Pensei em tudo o que a gente acaba negligenciando, sobretudo nossos afetos. Mas como os sentimentos não sobrevivem sem uma certa atenção, um dia se começa a achar que o coração não consegue -e nunca mais vai conseguir- gostar ou ao menos sofrer por alguém. Mas o tempo passa, aquele amigo de quem se gostava tanto viaja, e um belo dia você sente saudades dele. Há quanto tempo isso não te acontecia? Ter saudades quer dizer que seu coração está vivo, e esse fato é mais merecedor de uma comemoração do que qualquer data querida. Um amigo é uma coisa muito boa, e se ele for daqueles que não te patrulham, não te invejam, não te analisam nem discutem a relação, é bom demais. Um amigo que te aceita do jeito que você é, não faz perguntas indiscretas, te entende pelo olhar, e não é, jamais, invasivo. Um amigo que nunca pergunta "em que você está pensando?", que é leve, que tem o hábito saudável de não se aprofundar sobre nenhum assunto -só a pedidos. Se estiver tomando um banho de mar, ele não vai contar o quanto o mar o influenciou para ser quem é, como são boas as coisas simples da vida: uma rede, um camarãozinho frito e uma cerveja gelada -e daí para o divã é um pulo. Um amigo leve apenas usufrui a vida, e quem tiver a sorte de tê-lo a seu lado vai ter momentos de grande felicidade. E se você se distrair e voltar a falar no apagão, ele te dá a solução: ter sempre, na mesa de cabeceira, uma caixa de remédio para dormir -tarja preta. danuza.leao@uol.com.br