sábado, 24 de outubro de 2015

Suspeitos no homicídio de PMs em Maceió foram mortos, diz SSP-AL

Quatro foram identificados como autores do crime que vitimou dois militares.De acordo com a Secretaria de Segurança Púbica, todos resistiram à prisão.

24 horas depois do assassinato de dois policiais militares no Barro Duro, em Maceió, a Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP-AL) anunciou que estão mortos os quatro suspeitos no crime.

De acordo com a SSP, três deles morreram em confronto com a polícia no município de Pilar, na madrugada deste sábado (24). Outro suspeito já havia morrido da mesma maneira em um bairro da periferia da capital na sexta-feira (23).

Os suspeitos foram identificados como os irmãos Leandro Matias Cavalcante e Ronaldo Matias Cavalcante, além de Leandro José da Silva Moura e Elisson Abelardo Alves Brasileiro. Segundo a SSP, todos resistiram à prisão, foram baleados e encaminhados ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiram.
Desde as mortes dos militares, na manhã de sexta, a polícia vinha fazendo rondas na Grande Maceió na tentativa de localizar os suspeitos no crime. Durante a operação, os policiais ainda prenderam no Vale do Reginaldo, na periferia da capital, um homem identificado como Claiton Brasileiro. Ele foi baleado e encaminhado para o HGE, onde encontra-se me estado grave após passar por cirurgia.

No início da tarde, a PM chegou a apreender dois adolescentes sob suspeita, mas eles foram liberados após serem ouvidos na sede do Ministério Público do Estado de Alagoas (MP-AL).
*Do G1 AL

A Justiça é boa sim!!!

Senador será o fiel depositário de um Lamborghini, um Bentley, uma Range Rover e uma Ferrari, confiscados pela PF em julho.
Apenas três unidades do modelo foram importadas para o Brasil. Com preço de R$ 3,4 milhões, o superesportivo tem motor V12 6.5 de 700 cv, com câmbio automatizado de dupla embreagem e sete marchas. Acelera de 0 a 100 km/h em apenas 2,8 segundos. Já a velocidade máxima é de 350 km/h.

BRASÍLIA - O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quinta-feira, 22, o senador Fernando Collor (PTB-AL) a guardar veículos de luxo que foram apreendidos em julho pela Polícia Federal na Operação Politeia, desdobramento da Operação Lava Jato. 

Dos carros apreendidos, apenas um Porsche Panamera não voltará à residência de Collor. De acordo com a decisão, o senador não apresentou termo de concordância da empresa GM Comércio de Combustível Ltda, em nome de quem está registrado o veículo. 
Collor pediu ao STF para guardar em sua posse os veículos porque são automóveis de luxo que demandam cuidados especiais.

"Não se tratando de bens essenciais à elucidação dos fatos investigados, nem constituindo, em si mesmos, bens ilícitos, não haveria óbice à nomeação do requerente como fiel depositário, com os deveres e ônus correspondentes", disse a decisão do STF. 
*Lorenna Rodrigues  em O Estado de S. Paulo

Porque hoje é Sábado, uma linda mulher.

A  bela modelo brasileira Adriana Lima.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

O PT só quer "ministros amigos" ou teme a verdade de Gilmar Mendes.

PT não quer Gilmar Mendes como relator de ações no TSE
É o regimento que garante ao ministro a condição de relator de Ação de Investigação de Mandato Eletivo.

(Reinaldo Azevedo) Escrevi sobre o assunto nesta madrugada, num post publicado às 4h39. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Dias Toffoli, vai decidir se Gilmar Mendes assume ou não a relatoria da principal ação que tramita no tribunal acusando irregularidades na campanha eleitoral de Dilma Rousseff — (Ação de Investigação de Mandato Eletivo 7-61) — e de outras três que são conexas. Toffoli poderia ter tomado a decisão hoje, mas deixou para os próximos dias. O PT não quer que a relatoria passe para as mãos de Mendes, embora seja o que recomenda a ordem legal.
Vamos ver: o PSDB protocolou a AIME, acusando a chapa de Dilma de abuso de poder político e econômico e de uso de dinheiro irregular da Petrobras. A relatora do caso foi a ministra Maria Thereza de Assis Moura, que, em decisão liminar, recusou a ação. Os tucanos recorreram, e o tribunal, por cinco votos a dois, resolveu dar continuidade à investigação. Quem abriu a divergência foi Gilmar Mendes.
Segundo prática consagrada pelo Regimento Interno do Supremo, que subsidia o TSE, quando um relator é vencido, a relatoria do caso passa para o ministro que abriu a divergência. A própria Maria Thereza, que assumiu a corregedoria do tribunal, levantou uma questão de ordem, sugerindo que Mendes assuma a relatoria da AIME e das outras três ações. É a prática consagrada.
Toffoli, acertadamente, chamou a questão para si e poderia ter definido o caso conforme a prática do Supremo. Mas preferiu ouvir as partes. A defesa de Dilma já disse que não quer Mendes como relator, alegando que a ministra Maria Thereza tem de continuar na função, já que a transferência de relatoria, segundo essa leitura, só se daria se o mérito tivesse sido julgado. O PSDB certamente vai argumentar que se deve seguir no TSE o rito do STF.
O que fará Toffoli? Espero que decida segundo a prática do Supremo. Até porque é preciso tomar cuidado para que não se inaugure uma prática em que ministros têm declarada informalmente a sua suspeição. Se o PT acha que não pode ser Mendes, que formalize, então, uma denúncia de suspeição do ministro. Não cabe a Toffoli quebrar esse galho para o PT.
Ademais, é mentira que Mendes decida sempre contra o que quer o PT. Basta consultar o arquivo para saber que não é assim. Parece que o que os companheiros não querem mesmo é o rigor técnico do ministro.

Juiz Sérgio Moro avaliará papel de Lula (sem foro privilegiado) no Petrolão.

A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu - e o ministro Teori Zavascki deferiu - o desmembramento do depoimento do lobista Fernando Soares, o "Fernando Baiano", sob acordo de delação premiada, mantendo no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF) a parte que trata de políticos e autoridades com foro privilegiado, e enviando todo o restante ao juiz federal Sérgio Moro, que coordena a Operação Lava Jato.
Como ex-presidente, Lula não tem direito a foto privilegiado. Apenas autoridades no exercício do cargo têm essa prerrogativa. No Brasil, são 22 mil ao todo. Com medo de ser alcançado pela força-tarefa da Lava Jato, Lula cogitou pedir sua nomeação para o ministério do governo Dilma, para, com isso,ganhar direito ao foro orivilegiado. Foro por prerrogativa de função é definido pelo art. 102, inciso I, alínea “c”, da Constituição Federal.
Entre os casos remetidos a Sérgio Moro pela PGR estão empresários como o fazendeiro José Carlos Bumlai e políticos sem privilégio de foro, como o ex-presidente Lula. Na prática, o chefe da PGR, Rodrigo Janot, transferiu para Moro a decisão de abrir ou não inquérito para apurar o envolvimento do ex-presidente Lula na roubalheira da Petrobras.
A força-tarefa da Operação Lava Jato considera provado que o esquema bilionário de corrupção na estatal foi implantado durante o governo Lula, em 2005, por meio de figuras-chave como o então ministro José Dirceu (Casa Civil) e de prepostos na petroleira como os diretores, hoje presos, que representavam os interesses de partidos como PT, PMDB e PP.
O ex-presidente Lula foi citado em diversas ocasiões, no curso das investigações da Lava Jato, até que Fernando Baiano revelou que chegou a pagar R$ 3 milhões de "comissão" cobrada por José Carlos Bumlai, amigo de Lula, por possibilitar um negócio do interesse lobista. Segundo o relato de Baiano, Bumlai contou que r$ 2 milhões seriam destinados a uma nora do ex-presidente. Há também relatos sobre dinheiro sujo entregue a filhos de Lula.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Promotores americanos vêm a Curitiba recolher provas contra Petrobras.

Promotores do Departamento de Justiça dos Estados Unidos têm viajado regularmente a Curitiba para levantar documentação visando o processo contra a PETROBRAS, que movem sob o amparo da lei Foreign Corrupt Practices Act, e para formar novos processos contra as empreiteiras brasileiras envolvidas no caso Petrobras. Trata-se, portanto, de levantar provas contra a Petrobras, estatal brasileira e no âmbito da mesma investigação, provavelmente, vão também aproveitar para obter provas contra a ELETRONUCLEAR, outra estatal controlada pelo Governo brasileiro, de interesse estratégico para o Brasil e para os EUA.
Tais diligências são amparadas por acordos de cooperação judiciária entre os Estados nacionais do Brasil e dos EUA.
Acordos são celebrados entre ESTADOS e não entre Ministérios Públicos ou Polícias, porque só Estados celebram Acordos. Um exemplo é o Acordo de Assistência Judiciária celebrado em 2001 entre Brasil e EUA e legalizado pelo Decreto 3.810, assinado pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso e o Chanceler Celso Lafer (vide link).
Esses acordos tem como OPERADOR uma figura que o próprio acordo estabelece nominado como AUTORIDADE CENTRAL, é quem no governo contratante o representa no âmbito do Acordo. No caso do Brasil é o Ministério da Justiça, o que é praxe em todos os Acordos deste tipo entre Estados.
Ora, o Departamento de Justiça processa a PETROBRAS, falando-se reiteradas vezes pela mídia de lá e de cá que a multa a ser aplicada à PETROBRAS pode chegar a US$ 1,6 BILHÃO, um bilhão e seiscentos milhões de dólares.
Essa multa será receita do Tesouro dos Estados Unidos a ser paga pela PETROBRAS, uma companhia controlada pelo Estado brasileiro, que nomeia toda sua Diretoria. A PETROBRAS é portanto um ente estatal, de interesse direto do Estado brasileiro, enquadra-se exatamente na EXCEÇÃO de assistência que está prevista no Acordo.
Ora, o Acordo de Assistência Judiciária RESSALVA que a cooperação não pode se dar quando atinge “interesse essencial” do Estado requerido, no caso o Brasil. O Estado requerido Brasil NÃO é obrigado a dar assistência judiciária quando essa assistência vai ATINGIR UM INTERESSE ESSENCIAL, a Petrobrás é um interesse essencial do Estado brasileiro. É o que diz o Art.3º – Item 1 – Letra b) do Acordo de Assistência Judiciária.
Não tem nenhuma lógica um Estado dar assistência a outro Estado para que este o processe, quer dizer um Estado facilitar PROVAS CONTRA SI MESMO para outro Estado, mais ainda quando esse processo visa a extrair vultuosa indenização que ao fim será um ônus contra o Estado requerido.
Não tem lógica, MAS É O QUE ESTÁ ACONTECENDO. Há uma romaria de promotores americanos a Curitiba, visando documentar o PROCESSO CONTRA A PETROBRAS, robustecê-lo com provas, para que tenha sucesso a ação para que a PETROBRAS pague essa enorme multa, para alegria do Tesouro dos EUA, a quem a multa de destina.
O gestor do Acordo é o Ministério da Justiça, está ciente de que está dando assistência à autoridades de outro País para que esse outro País (o Estado requerente) processe uma empresa estatal brasileira?
Ao fim a multa vai ser paga pelo Estado brasileiro, que assim AJUDA OUTRO ESTADO A PROCESSÁ-LO e obter polpuda indenização, em um processo de autoincriminação talvez inédito na História.
O Acordo sabiamente exclui nesse caso a cooperação de um Estado a outro, não tem a mínima lógica o Brasil ajudar os EUA a processar o Brasil visando obter indenização do Brasil para que seja paga aos Estados Unidos.
Nem precisaria haver essa cláusula excludente, tal a aberração de alguém fornecer provas contra si mesmo, visando ajudar a outra parte a puni-lo, como se a Petrobras fosse um traficante ou terrorista.
Este é um caso clássico de INTERESSE NACIONAL e cabe ao Governo defendê-lo.

O bandoleiro petralha Pizzolato voltará nesta sexta ao Brasil. Ele irá diretamente para a cadeia da Papuda.


O PT terá mais um problemão para administrar a partir desta sexta-feira, porque nessa data o bandoleiro petista Henrique Pizzolato será embarcado à força para o Brasil.
Ele está preso na Itália, para onde fugiu da prisão que o aguardava em função do julgamento do Mensalão.
Henrique Pizzolato foi candidato do PT ao governo do Paraná e em nome do Partido ocupou a diretoria de Marketing do BB, de onde comandou boa parte de desvio de dinheiro público para si mesmo e para o PT.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

O Boi de Piranha.

Ávidos para blindar Dilma Rousseff de um processo de impeachment na Câmara, o PT e seu "puxadinho ideológico", o PSOL, continuam em seu périplo pelos corredores colhendo assinaturas para pedir o afastamento do presidente da casa, Eduardo Cunha, arqui-inimigo da petista.

Dilma nunca engoliu Cunha. Era seu mais ferrenho opositor. Venceu a eleição da mesa diretora derrotando, de forma acachapante, o candidato do governo, que, fatalmente, transformaria o Poder Legislativo num capacho do Executivo.

Desde então, o presidente da Câmara tornou-se o malvado favorito das esquerdas.

Recentemente, virou alvo de inquérito do Ministério Público por suspeitas de corrupção. O presidente da Casa seria o titular de contas na Suíça que teriam sido abastecidas com dinheiro de corrupção. Que se investigue e se puna, então. Tolerância zero com os corruptos!

Porém, no que diz respeito ao presidente da Câmara, tudo está ainda no campo das suspeitas. Verdade seja dita: Eduardo Cunha não é réu até que o inquérito se torne processo judicial, não é culpado, até que a Justiça diga o contrário. Por enquanto, o presidente da Câmara não passa de um investigado.

Apesar de todos os ataques, Cunha ainda resiste e tem nas mãos um trunfo poderosíssimo contra o governo. É dele, e somente dele, o poder de aceitar ou recusar um pedido de afastamento da presidente da República.
Eis o interesse do PT e seus congêneres na cassação de Cunha: sepultar a possibilidade do impeachment da presidente.

Para não ser abatido, o governo quer aniquilar o seu maior algoz, livrando-se do julgamento político. Elementar, meu caro ouvinte.

Dilma cometeu crime fiscal. Quem diz é o TCU, que reprovou as contas da petista e comprovou as pedaladas fiscais. A presidente é suspeita de ter sido beneficiada pelo dinheiro roubado do Petrolão, que teria irrigado sua campanha política. A petista já foi julgada e condenada pelo povo brasileiro que a rejeita e a quer fora do cargo por que ela pedalou, porque ela mentiu, porque ela afundou o país.

Mas, procurador Rodrigo Janot, o indicado de Dilma Rousseff só tem olhos para... Eduardo Cunha.

Enquanto o Ministério Público concentra seu poder de fogo no inimigo número um do PT, deixa escapar suspeitos muito mais graúdos.
Apesar de ser o maior beneficiado do Petrolão, o PT não teve, ainda, nenhum político de peso denunciado pelo procurador.
Eduardo Cunha, no entanto, se tornou o boi de piranha perfeito. Enquanto é devorado pelos inimigos, o rebanho de corruptos atravessa o rio, imune, ileso, impune!

E os idiotas, úteis ao projeto criminoso do poder, aplaudem...

Marco Aurélio Garcia, o próximo Carnaval e o Bloco do Mercosul.

Marco Aurélio Garcia
A PTP – Parceria Trans Pacífico – reunindo 12 países e representando 40% do PIB  mundial, incluindo entendimentos em curso para formar uma interdependência econômica entre a Europa e a América do Norte, comprovam a pujança e a liderança dos Estados Unidos no intercambio econômico mundial.
O embaixador Rubens Barbosa acaba de publicar um artigo mostrando o quanto esse acordo deveria “acender uma luz amarela no Brasil, que há 13 anos vem se emaranhando em opções estratégicas equivocadas no comércio exterior e na política externa”. Barbosa acrescenta: “Sob forte influência político-partidária, essas opções se desdobram em políticas que isolaram o Brasil das negociações comerciais globais e estão acarretando um custo para a balança comercial com a queda das exportações e das importações. Os preconceitos antiglobalização e a prioridade SUL-SUL marginalizaram o Brasil dos entendimentos para negociações com países comercialmente relevantes fora da região”.
Noutras palavras, os preconceitos socialistas, terceiro mundistas, bolivarianos, de nosso governo petista o levaram a aliar-se com Cuba, com a Venezuela e com a Argentina formando o Bloco do Mercosul, digno de desfilar no próximo Carnaval com figuras de Fidel, Peron e Castro.
O Governo Dilma corta custos, jura que quer um ajuste fiscal e  afirma evitar políticas demagógicas de alto custo no futuro. Dilma promete mais isto,  e mais aquilo, menos afastar Marco Aurélio Garcia,  arqui- inimigo dos EUA  e destaque do Bloco das republiquetas petistas-chavistas da América do Sul.  Compreende-se que afinal a esquerda, quando acuada, manifesta uma solidariedade quase digna de elogios. O que não se entende é porque a oposição, incluindo revistas como a Veja, que valentemente apontam os desacertos do atual governo,  parecem ignorar o fautor dos descalabros que há anos vem assolando nossa política exterior.
Pobre Itamaraty, até um passado recente reconhecido internacionalmente por sua classe, alto padrão de serviços, liderança cultural e representatividade dos mais elevados valores de nosso país, transformou-se hoje num instrumento de difusão de ideologias que o mundo civilizado considera como resquícios do passado.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Lula: abutre ou chacal?


A pergunta que se faz é a seguinte: para onde vai a dinheirama que o Partido dos Trabalhadores acumula desde que teve livre acesso aos cofres públicos do País, em 2003? Melhor: onde se esconde a colossal fortuna que a legenda mais rica do planeta sacou do Erário, nos sucessivos governos de Lula da Silva e Dilma Rousseff? Melhor ainda: que misteriosos caminhos percorrem as incalculáveis contribuições que mais de 100 mil militantes (aparelhados em “cargos de confiança” e nas boquinhas da máquina do Estado) enfiam mensalmente no saco sem fundo deste partido comunista que institucionalizou entre nós a “ética de resultados”? E mais: para onde vai o repasse milionário das cotas do Fundo Partidário dispensado pela nação perplexa ao partido da estrela vermelha?
     Em geral, diante das escandalosas evasões de recursos públicos tragados pelas correntezas do mensalão e do petrolão, transbordantes de maracutaias e pixulecos, a cúpula do PT costuma responder, em estribilho monótono, que “todas as doações recebidas foram consideradas legais e as contas de campanhas do partido aprovadas pela Justiça Eleitoral”. E fim de papo.
     No entanto, legal ou ilegal, ante as denúncias diárias dos delatores da operação Lava-jato, a resposta da cúpula petista se desmancha no ar e a pergunta, renitente, persiste: para onde vai a espantosa soma de recursos sacada dos cofres da nação pelos comunistas do PT?  Seria apenas para o enriquecimento pessoal da cúpula partidária? Só para manter a hegemonia do poder ao preço da compra de votos dos políticos da base aliada? Ou tão somente gastas nas prodigiosas campanhas eleitorais administradas pelo PT?.        
     Todas essas respostas são mais do que comprováveis, mas acrescento uma outra quanto ao destino dos fabulosos recursos sugados dos cofres da Viúva pelo partido da estrela vermelha. Antes de evidenciá-la, abro aqui um necessário  parêntese.
     (É o seguinte: a práxis política do PT segue ao pé da letra as lições professadas pelo bolchevique Vladimir Lênin, o guru do socialismo soviético, e ainda mentor do famigerado Terror Vermelho, responsável direto, entre 1919/21. pelo massacre de 24 milhões de russos indefesos. Já nas suas Obras Completas, Lênin, para fincar os pilares de sua doutrina criminosa, ensina a cada página como o militante da causa deve matar, roubar, mentir e espoliar os bens da população, burguesa ou não. E olha que suas obras completas somam 250 volumes!
     No capítulo da gestão financeira, Lênin sustenta, com ênfase revolucionária, que é dever do Politburo (comitê central do PC) “expropriar” o dinheiro público para aliciar futuros aliados políticos, devendo, para tal fim, meter a mão nas sólidas reservas de ouro do Banco de Moscou.  Outra orientação dada por ele ao Comitê Central reporta-se a sigilosa remessa de proventos para a expansão, no exterior, do  movimento comunista internacional. Aliás,  com esse objetivo, o “pragmático” Lênin, após saquear meio bilhão de rublos-ouro pertencente à família imperial, ordenou que a escória vermelha fuzilasse, na calada da noite, os dezessete membros do clã Romanov. Não foi por outra razão, de resto, que o historiador russo Dmitri Volkogonov, ao tecer        considerações sobre o caráter predador do guru ideológico do PT, indaga na sua biografia sobre o chefão russo: “Lênin, afinal, era abutre ou chacal?”)
      Quanto a resposta sobre a fortuna do PT, sou dos que admitem que boa parte da dinheirama que abastece os cofres petistas deve servir para financiar no exterior a ação subversiva do Foro de São Paulo, entidade instituída pela dupla Fidel-Lula, em 1990, em São Paulo, com o objetivo de “criar na América Latina o espaço (comunista) perdido no Leste Europeu”, depois da queda do Muro de Berlim. Alguma dúvida, é só olhar o seu mapa manchado de vermelho. De fato, sem o dinheiro petista dificilmente países como Argentina, Venezuela, Bolívia, Equador, Uruguai, Nicarágua, etc., poderiam expandir o comunismo leninista na América Latina, um projeto subversivo bilionário, que mobiliza hoje mais de 200 mil ativistas.  Como se sabe, essa  gente se reúne de dois em dois anos em assembléias regionais, propondo “avanços programáticos” e tomando deliberações para recriar e sustentar no subcontinente “o que foi perdido no Leste Europeu”. É muita grana!      
      Para manter o Foro atuante, o socialista Lula tem feito do Brasil gato e sapato. Não tanto quanto Lênin, ainda. Todavia, como Lênin também.     
* Por Ipojuca Pontes