O governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), abriu a sua semana política num encontro com uma trinca de grão-tucanos: Sérgio Guerra ( presidente do PSDB), Tasso Jereissati e Teotônio Vilella Filho, informa o blog do Josias. Ex-presidentes, Tasso e Teotônio, dizem, colocaram à mesa o assunto mais badalado do momento: A vaga de vice-presidente, ao lado de Serra, para Aécio. Todo Brasil sabe, e é óbvio, que uma chapa tendo base eleitoral em São Paulo e Minas torna-se imbatível se tiver em sua composição dois líderes incontestáeis: É o caso de Serra e Aécio. Aécio acha que ganha fácil para senador e, assim, poderá ser um senador privilegiado por um futuro governo petista, já que é "paparicado" por Lula.
Aécio reafirmou o esperado: prefere concorrer ao Senado.
Não se nota, no governador mineiro, nenhuma boa vontade em fazer oposição a Lula.
Aécio parece-me um ser politicamente híbrido e sem o perfil do estadista. Sendo do PSDB, não age em função do partido. Sendo mineiro, não percebe que sendo vice-presidente poderá muito ajudar seu Estado. Mas parece que seu objetivo é voltar-se a si próprio. Primeiros os meus, ou melhor, primeiro eu. Na quarta feira (10), o governador remeteu à Assembléia Legislativa de Minas um pedido de licença. Sua iniciativa deixa clara sua intenção: vai fazer política em Minas Gerais, trabalhar pela sua candidatura ao senado já que, dificilmente, fará seu sucessor no governo de Minas. Lula não permitirá. Enquanto isso, em relação a campanha nacional do PSDB, Aécio , tal qual Pilatos, lava as mãos. Dilma agradece e Lula aplaude.
Este blog objetiva a publicação de notícias e entretenimento, com base nas publicações jornalísticas nacionais. As de autoria de terceiros terão suas fontes declaradas ao final de cada postagem.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Aécio- o pilatos - lavou as mãos
Dilma e Arruda: Separados pelo destino
Lula, afirmou na imprensa, que a prisão de Arruda não é bom para o Brasil nem para democracia.
Talvez não seja bom para Lula. Sua relação com Arruda era - ou é - para lá de amistosa.
Quem sabe, eles trazem consigo boas e democráticas intenções. Apenas em relação a Arruda tais ações não foram entendidas tão bem assim pela Polícia Federal.
Arruda, sem escudo, caiu em desgraça. Lula, mais que escudado e tendo "tudo dominado" cai, a cada dia, na graça dos banqueiros, da grande imprensa e tem os atos dos seus mensaleiros sendo adredemente esquecido no limbo judicial.
Enquanto isso o povo, mal informado, sorve a propaganda oficial criminosa e enganadora e da oficiosa sob os auspícios de empreiteiros beneficiados pela continuidade da execução de obras com irregularidades gritantes.
Arruda e Dilma se conhecem muito bem. Posam como parceiros, aí na foto, com a alegria e a intimidade de quem muito se parece.
Até a igreja percebe o engodo do desgoverno Lula

O documento cita o PAC ao atacar a má distribuição de renda: "O crescimento do PIB, expresso em médias nacionais, não é sinônimo de boa distribuição dos recursos entre os diversos grupos sociais. Os pobres continuam lesados nos seus direitos. O PAC é o exemplo mais recente no Brasil".
"Escutamos o discurso oficial de que o país caminha para ser a quinta economia do mundo. Mas é preciso perguntar: "Se o cenário é tão bom, onde estão os recursos?" Ainda temos quase 40 milhões de pessoas abaixo da linha de pobreza e não há trabalho e saúde para todos."
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
A laranja do MST

Para complementar a renda da propriedade, Zildenice também trabalha em uma fazenda da região. Ela recebe em média R$ 600 por mês. Mas um extrato bancário deixou a assentada preocupada. O valor que ela teria no banco passaria de R$ 700 mil. Na conta aberta na Caixa Econômica Federal em Avaré, os nomes de Zildenice Ferreira dos Santos e Ronaldo Pereira de Souza aparecem como titulares.
O extrato mostra que um depósito de R$ 78 mil foi efetuado nos últimos dias. O saldo atual da conta é de R$ 747.751,85. Mas Zildenice diz que nunca abriu a conta e que o dinheiro não lhe pertence. “Que apareçam os verdadeiros donos, que não sou eu. E se não aparecer que algum gerente da Caixa bloqueie essa conta”.
A advogada da assentada, Fernanda Pereira Mariano, que encaminhou o caso ao Ministério Público Federal, diz que o dinheiro depositado seria proveniente de um convênio com o Incra. “É uma conta-poupança de pessoa física. Um convênio normalmente seria uma conta de pessoa jurídica vinculada ao convênio. É uma conta que está sendo movimentada, só que nós não sabemos quando ela foi aberta e quem está movimentando esta conta”.
Há três anos, Zildenice foi procuradora de uma cooperativa do MST em Iaras, mas deixou o cargo quando conseguiu o lote onde mora. A cooperativa é a mesma que está sendo investigada pela Justiça por desvio de dinheiro e que é ligada a Miguel Serpa, o sem-terra que comandou a invasão a fazenda da empresa Cutrale, produtora de laranjas. Serpa e os outros oito integrantes do MST estavam presos, mas foram liberados através de liminar concedida na noite de quarta pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
A Caixa Econômica Federal anunciou que vai fazer uma apuração interna para esclarecer o caso. A superintendência do Incra de São Paulo declarou que a conta corrente em nome de Zildenice é vinculada a um programa para a construção de moradias em assentamentos e que só com autorização do próprio Incra é usada para o pagamento de serviços, mediante a apresentação de notas fiscais. O instituto também informou que sabia que Zildenice já tinha se afastado da cooperativa.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Novo apagão no Brasil: Dilma deve estar eufórica.Ou não?

A situação foi pior em Estados como Paraíba, que ficou sem energia por duas horas, e Rio Grande do Norte, afetado em quase 90% das cidades --146 das 167. A Cosern (Companhia Energética do Rio Grande do Norte) informou que 597 mil consumidores foram prejudicados. Segundo a Energisa (companhia que atua na Paraíba), o apagão, que começou às 14h53 (horário de Brasília), afetou todo o Estado.
No Piauí, a pane durou mais de uma hora --das 14h52 às 15h59-- nas regiões norte e central, incluindo a periferia da região metropolitana de Teresina.
Já na Bahia, o problema prejudicou a população por menos tempo --das 12h52 às 13h43. A Coelba (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia) informou que 62% dos 417 municípios foram afetados.
Nos demais Estados do Nordeste, a duração do problema variou de 2 (caso do Maranhão) a 40 minutos (Ceará).
Sem precisar o número de cidades, a Ceal (Companhia Energética de Alagoas) informou que todas as regiões do Estado ficaram sem energia, incluindo Maceió.
Em Pernambuco, o apagão começou às 14h52 e afetou alguns bairros da zona leste de Recife. Segundo a Celpe (Companhia Energética de Pernambuco), a pane suspendeu o fornecimento de 18% da demanda de energia no Estado. O sistema foi restabelecido às 15h21.
No Maranhão, o sul do Estado foi a região mais atingida. Segundo a Cemar (Companhia Energética do Maranhão), 13 subestações foram desligadas.
Sergipe e Ceará também foram atingidos pelo apagão. Os cearenses tiveram 40% de sua carga elétrica afetada --foram 1,2 milhão de consumidores prejudicados.
O corte atingiu também dois Estados do Norte. Segundo a Celtins (companhia de energia do Tocantins), cerca de 60 municípios do centro e do sudeste do Estado --incluindo Palmas-- ficaram sem energia.
No Pará, Santarém e outras sete cidades, que somam juntas mais de 500 mil moradores, ficaram sem luz.
O ONS não soube informar a causa do apagão, mas descartou que o problema tenha ocorrido na geração de energia.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
O preço do "homem do ano" II

Instituto do PT será alvo de devassa irrestrita

O julgamento começou há duas semanas. Os dois votos iniciais já decretaram a quebra do sigilo, mas ficou a pendência sobre o tempo abrangido pela medida. O desembargador Antonio Carlos Malheiros, relator, queria limitar a busca em um ano e meio, de 28 de julho de 2003 a 1º de dezembro de 2004. Paulo Magalhães da Costa Coelho, presidente da Câmara, manifestou-se pela abertura total de dados, desde o início das atividades do instituto, voto que ontem foi acompanhado por Uint.
A Promotoria do Patrimônio Público e Social suspeita que o instituto foi favorecido em subcontratações da gestão Marta Suplicy (2001-2004). Os promotores querem rastrear R$ 12,8 milhões que a prefeitura repassou à entidade. Para eles, o dinheiro foi destinado ao PT.
Em agosto de 2009, o instituto comunicou o encerramento das atividades. A entidade não admite suspeitas sobre a conduta de seus integrantes e diz não temer a quebra do sigilo. Desde que o julgamento teve início no TJ, Marta não se manifestou sobre a investigação.
"A leitura da peça inicial da ação cautelar nos dá conta não de uma sucessão de coincidências, mas de fatos concretos, que estão respaldados por documentos, a indicar a malversação de dinheiro público e a fraude", assinalou Uint. Ele diz que "a ligação de Marta Suplicy (com a entidade) não é discutida, nem contestada, uma vez que ela foi uma das participantes de sua fundação, tendo sido sua presidente".
Governo do faz de conta

As obras de um campus avançado para a universidade começaram em 2007, com previsão de entrega em 2012. Dos dez prédios, cinco ainda estão em construção e três sequer saíram do papel, segundo a reitoria, que admite atraso no cronograma. Os dois edifícios entregues ontem abrigam desde agosto cerca de mil alunos, matriculados em seis cursos. Mas só se chega a eles por uma rua de terra ou trilhas de boi. Em dias de chuva forte, carros e ônibus não atravessam a lama, o que tem levado ao cancelamento das aulas.
No semestre passado, os alunos perderam 15 dias. Ontem, as vaias dos estudantes chegaram a abafar os discursos da prefeita de Teófilo Otoni, Maria José Hauesein (PT), e do reitor, Pedro Angelo Almeida Abreu.
A UFVJM tem 54 professores, 26 a menos que o ideal, reconhece a reitoria, que atribui o problema ao MEC. Segundo a instituição, cabe ao governo abrir vagas para docentes. Os estudantes de Serviço Social, por exemplo, reclamam que, para os sete períodos do curso, há sete pessoas para ensinar.
*Li em O globo
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
"Liderança de silicone"

Na Folha Online:
Parlamentares da oposição ocuparam a tribuna do Senado nesta terça-feira para criticar a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) numa tentativa de demonstrar que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não está isolado nos ataques à pré-candidata petista. Depois de líderes do PT afirmarem que FHC partiu para o ataque sozinho, os tucanos reagiram classificando Dilma de "liderança de silicone". "Essa liderança de silicone que está construída, falsa, bonita por fora, mas falsa por dentro, sem dúvida nenhuma precisa começar a ser desmascarada adequadamente. A ministra Dilma não significa, em termos de liderança popular, coisa alguma nesse país. Sobrevive apenas na liderança de um terceiro", disse o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Tasso acusou Dilma de inflar números do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e outros programas do governo Luiz Inácio Lula da Silva, por isso desafiou os petistas a realizarem uma comparação direta com a gestão tucana sem "inflacionar" números. "A ministra tem faltado com a verdade em frequência recorrente para inflar números, como fez com o seu currículo." Depois de Tasso, pelo menos sete senadores do PSDB fizeram discursos com críticas à ministra e ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva --assim como peemedebistas contrários ao governo e parlamentares do DEM. O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), afirmou que Dilma decidiu comparar a gestão Lula com a FHC porque não sustenta sua imagem na comparação direta com o pré-candidato tucano, governador José Serra (SP). "Toda essa discussão, governo FHC, governo Lula, isso é coisa de marqueteiro. O marqueteiro lá disse que não dá para comparar a ministra Dilma com o candidato José Serra. A ministra é pessoa honesta, correta, mas não é simpática, gosta de enquadrar os outros", afirmou. Num ataque direto ao governo Lula, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse que o PAC se tornou uma "sigla para publicidade oficial do governo". "Quantas obras do PAC inaugurou o presidente nesses sete anos? A campanha eleitoral antecipada tem se utilizado de visitações do presidente a obras consideradas do PAC. Mas já são sete anos, e nós não vemos obras inauguradas", afirmou. Para o senador Jarbas Vasconcellos (PMDB-PE), Dilma está em campanha eleitoral antecipada ao inaugurar uma série de obras ao lado do presidente Lula. "Se isso não é campanha eleitoral, então o que é campanha eleitoral? O presidente da República fica acima do bem e do mal, tem que ser figura bajulada por todos." O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) disse que Dilma está "forçando uma identidade" junto à opinião pública para conseguir se eleger. "Hoje foi a terceira vez que vai a Minas este ano, ela não ia tanto assim. Hoje, ela cometeu mais uma gafe. Em Governador Valadares, disse que estava em Juiz de Fora. Está forçando uma identidade por causa da eleição", afirmou.
Um governo que mente e ludibria

Lula já não disfarça a campanha política antecipada
De Cássio Bruno, de O Globo:
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira em entrevista para rádios em Governador Valadares (MG) que vai viajar intensamente até a meia-noite do dia 31 de dezembro de 2010. Depois disso, segundo ele, vai para a casa e não dará palpites no governo que assumir. - Vou viajar até a meia-noite dia 31 de dezembro. Depois, desligo meus neurônios. Vou fazer força para fazer a minha sucessora. Aí, vou para casa e não vou dar palpites no governo. Vou levar a vida normalmente - afirmou Lula, acrescentando que a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência também continuará viajando. O presidente Lula segue agora para o bairro Palmeiras onde entrega 98 casas populares. A obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ficou dez meses parada, sob suspeita de fraude. A execução foi interrompida de junho de 2008 a março do ano passado por causa das ações da Operação João de Barro, da Polícia Federal, que apurou irregularidades no repasse de verbas federais a centenas de prefeituras.
COMENTO: O presidente já não esconde que está em campanha política. Assume com naturalidade que fará "sua sucessora" deixando claro que trabalha por Dilma. O eventos oficiais se transformaram em comícios explícitos. E agora, com o respaldo do TSE, é só não falar "vote em Dilma" pois o resto pode.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
O poder é afrodisíaco

Em matéria de saneamento básico, o PAC deixa a desejar

domingo, 7 de fevereiro de 2010
Meu amigo corrupto
