sábado, 23 de fevereiro de 2013

Pegadinha comunista.

 
Descrição: http://img.estadao.com.br/fotos2/p3x1/YoaniSanchezEstado03_21fev2013_RobsonFernadjesEstadao_630x200.jpg
Foto: Robson Fernandjes/Estadão

'Brasil foi omisso na questão dos direitos humanos em Cuba', afirma Yoani Sánchez

"O sistema está montado de uma maneira que se alguém te explica como funciona, você vai dizer que há democracia em Cuba, mas está cheio de pegadinhas", diz a blogueira.

Desviômetro.

 
 
DE$VIÔMETRO
O DE$VIÔMETRO é um espaço aberto à sociedade, que demonstra por uma projeção a cada segundo, o valor desviado por: corrupção, desfalque, falcatrua, negociata, traficância e velhacaria, que poderia ser investido na solução dos grandes problemas brasileiros: habitação, saúde, segurança, educação e transporte público. Tendo como base um estudo da FIESP, realizado em 2010, com o título “Corrupção: custos econômicos e propostas de combate”, o qual projeta um custo médio da corrupção no Brasil de 2,3% do PIB, isto é, R$ 69.1 bilhões ano base 2008. Este percentual parece modesto, tendo em vista que as pessoas cuja renda familiar per capita é superior a cinco salários mínimos, 27,8% concordam que o problema mais grave é a corrupção. Também divulga relatos de corrupção e desvios, publicados em jornais e revistas e registra denúncias recebidas de fontes devidamente identificadas.
A memória curta do eleitor já foi comprovada por vários estudos e pesquisas, neste sentido nossa contribuição é para que não nos esqueçamos das participações de pessoas de todas as classes e atividades, principalmente políticos, registrando o que fizeram para terem seus nomes envolvidos em assuntos desabonadores para numa próxima eleição possamos melhor avaliar a quem daremos o nosso poderoso e transformador voto.

O outro lado.

E, se em vez de insistirmos na comparação entre os governos petistas e os do PSDB dos últimos 20 anos, fizéssemos uma análise mais abrangente, com as comparações da performance brasileira nos últimos dez anos com a própria performance dos governos ao longo da nossa História e, além disso, com as demais economias do mundo, inclusive dos países emergentes?

O professor titular de Economia Internacional da UFRJ Reinaldo Gonçalves se propôs a se distanciar da polarização PT-PSDB para analisar a economia brasileira e os avanços sociais nos dez anos de governos petistas, e encontrou quadro bastante desolador, distante da propaganda oficial, a que deu o título "Brasil negativado, Brasil invertebrado: legado de dois governos do PT".

A"negatividade" é informada por inúmeros indicadores de desempenho da economia brasileira que abarcam o país, o governo, as empresas e as famílias.

O "invertebramento" envolve a estrutura econômica, o processo social, as relações políticas e os arranjos institucionais.

Essa trajetória é marcada, segundo Gonçalves, na dimensão econômica, por fraco desempenho; crescente vulnerabilidade externa estrutural; transformações estruturais que fragilizam e implicam volta ao passado; e ausência de mudanças ou de reformas que sejam eixos estruturantes do desenvolvimento de longo prazo.

Na avaliação do crescimento da renda durante os governos do PT, o professor classifica de "fraco desempenho pelo padrão histórico brasileiro e pelo atual padrão internacional".

A taxa secular de crescimento médio real do PIB brasileiro no período republicano é 4,5%, e a taxa mediana é 4,7%. No governo Lula, a taxa obtida é 4%, enquanto as estimativas e projeções do FMI para o governo Dilma informam taxa de 2,8%.

O resultado é claramente negativo: no ranking dos presidentes do país, Lula está na 19ª posição, e Dilma tem desempenho ainda pior (24ª), em um conjunto de 30 presidentes com mandatos superiores a um ano.

Resultados que não são compensados pelo fato de o governo Fernando Henrique estar em 27ª posição, com o crescimento médio de 2,3%.

O Brasil negativado dos governos do PT também é evidente quando se observam os padrões atuais de desempenho da economia mundial, ressalta Gonçalves. Durante os governos petistas, a taxa média anual de crescimento do PIB (considerando as estimativas e projeções do FMI para os dois últimos anos do governo Dilma) é 3,6%.

No período 2003-2014, a estimativa é que a economia mundial cresça à taxa média anual de 3,8%; no caso dos países em desenvolvimento, essa taxa deverá ser de 6,4%.

Portanto, salienta Gonçalves, o Brasil negativado é evidente quando se constatam não somente essas diferenças como dois outros fatos: em seis dos 12 anos do período 2003-14, a taxa de crescimento da economia brasileira é menor do que a taxa média mundial; e, em todos os anos, a taxa de crescimento do PIB brasileiro é menor do que a média dos países em desenvolvimento.

O Brasil negativado também é evidente quando se compara o crescimento do PIB brasileiro durante os governos petistas com a média simples e a mediana das taxas de crescimento dos 186 países que são membros do FMI e que representam um painel muito representativo da economia mundial.

A taxa média durante os governos Lula e Dilma (3,6%) é menor que a média simples (4,6%) e a mediana (4,4%) das taxas de crescimento dos 186 países.

A taxa de crescimento brasileiro é menor que a média simples e a mediana da economia mundial em dez e sete anos dos 12 anos, respectivamente.

O fraco crescimento da economia brasileira durante os governos petistas está diretamente associado às baixas taxas de investimento, ressalta Gonçalves. A taxa média de investimento do Brasil no período 2003-14 é 18,8% enquanto a média e a mediana mundial (painel do FMI) são 23,9% e 22,5%, respectivamente.

Em todos os anos de governo petista, a taxa de investimento é menor que a média e a mediana do mundo. No painel de 170 países o Brasil ocupa a 126ª posição, média para o período 2003-14.
*Por Merval Pereira, em O Globo, em 23 de fevereiro de 2013

Dívida líquida total da União ( interna e externa ) segundo o MF.

Base: 2002/2012

Quadro Demonstrativo IV - Dívida Líquida

Total da União (Interna e Externa)
Fonte MF - Base R$ bilhões.
Itens
2002
% PIB
2010
% PIB
2012
% PIB
Dívida Interna Em Poder do Mercado
558,9
37,82
1.603,9
42,54
1.916,7
43,41
Dívida Interna Em Poder do Banco Central
282,1
19,09
694,0
18,41
879,4
19,92
Dívida Externa Líquida
262,9
17,79
90,1
2,39
91,3
2,07
Dívida Total Líquida
1.103,9
74,70
2.388,0
63,34
2.887,4
65,40
 
Dívida Interna Bruta da União em Poder do Mercado
- Aumento nominal da dívida interna bruta em poder do mercado de R$ 558,9 bilhões (37,82% do PIB) em dezembro 2002 para R$ 1.603,9 bilhões (42,54% do PIB) em dezembro 2010. Aumento nominal de 186,97% e aumento real em relação ao PIB de 12,48%.
- Aumento nominal da dívida interna bruta em poder do mercado de R$ 1.603,9 bilhões (42,54% do PIB) em dezembro de 2010 para R$ 1.916,7 bilhões (43,41% do PIB) em dezembro de 2012.Aumento nominal de 19,50% e aumento real em relação ao PIB de 2,04%.
Dívida Interna Bruta da União em Poder do Banco Central
- Aumento nominal da dívida interna bruta em poder do Banco Central de R$ 282,1 bilhões (19,09% do PIB) em dezembro 2002 para R$ 694,0 bilhões (18,41% do PIB) em dezembro de 2010. Aumento nominal de 146,01% e redução real em relação ao PIB de 3,56%.

- Aumento nominal da dívida interna bruta em poder do Banco Central de R$ 694,0 bilhões (18,41% do PIB) em dezembro de 2010 para R$ 879,4 bilhões (19,92% do PIB) em dezembro de 2012. Aumento nominal de 26,71% e aumento real em relação ao PIB de 8,20%.

Dívida Interna Bruta da União Total (em Poder do Mercado e do Banco Central)

- Aumento nominal da dívida interna bruta total (em poder do mercado e do Banco Central) de R$ 841,0 bilhões (56,91% do PIB) em dezembro 2002 para R$ 2.297,9 bilhões (60,95% do PIB) em dezembro 2010. Aumento nominal de 173,23% e aumento real em relação ao PIB de 7,10%.

Aumento nominal da dívida interna bruta total (em poder do mercado e do Banco Central) de R$ 2.297,9 bilhões (60,95% do PIB) em dezembro de 2010 para R$ 2.796,1 bilhões (63,33% do PIB) em dezembro de 2012. Aumento nominal de 21,68% e aumento real em relação ao PIB de 3,90%.
Dívida Externa Líquida da União (Dívida Externa Bruta Menos Reservas)
 
- Aumento nominal da dívida externa líquida de R$ 90,1 bilhões (2,39%do PIB) em dezembro de 2010 para R$ 91,3 bilhões (2,07% do PIB) em dezembro de 2012. Aumento nominal de 1,33% e redução real em relação ao PIB de 13,38%.

Dívida Líquida Total da União (Interna e Externa)
- Aumento nominal da dívida total líquida da União (interna e Externa) de R$ 1.103,9 bilhões (74,70% do PIB) em dezembro de 2002 para R$ 2.388,0 bilhões (63,34% do PIB) em dezembro de 2010. Aumento nominal de 116,32% e redução real em relação ao PIB de 15,21%.

- Aumento nominal da dívida total líquida da União (Interna e Externa) de R$ 2.388,0 bilhões (63,34% do PIB) em dezembro de 2010 para R$ 2.887,4 bilhões (65,40% do PIB) em dezembro de 2012. Aumento nominal de 20,91% e aumento real em relação ao PIB de 3,25%.

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher.

A bela atriz Laryssa Dias

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Bloqueio a Cuba e a grande mentira.

Cuba não evolui. Apesar de manter intercâmbio comercial com vários países, ao povo não dado o direito de usufruir nada moderno ou atual.
Comunista cubano é um povo que se alimenta -incluvive o ego - da mentira. Os lulopetistas seguem o mesmo caminho e os tem como exemplo.
Eis uma excelente oportunidade para se interar e esclarecer a outras pessoas que, desconhecem sobre o que falam.
Duas perguntinhas devem ser feitas para aqueles quem vivem com essa paranóia de acabar com o embargo americano à Cuba:
1) Se o embargo à Cuba , só restringe o comércio entre empresas americanas e Cuba, praticamente... porque o governo Cubano vive pedindo o fim do embargo se isso representaria o comercio com o país que ele mais critica ???
2) Se o embargo à Cuba empobrece o povo Cubano... o que significam as exportações americanas para Cuba, tais como trigo, milho e farinha, equivalente a 15 milhões de dólares, em 2010 ???
 
Sigamos com o texto:
 
Quando se discute com esquerdistas, é muito comum que eles evoquem Cuba como um exemplo (talvez porque se decepcionaram com o Camboja ou a Coréia do Norte), um primor de país onde todo mundo tem comida farta, saúde pública top de linha, emprego digno, saúde de primeira, etc. No entanto, quanto se desmascara a propaganda política e demonstra-se que Cuba necessita de ajuda humanitária para alimentar sua população, que sofre de surtos de doenças de terceiro mundo como cólera e malária, que lá o salário é baixíssimo e as pessoas não tem acesso livre nem a itens básicos como papel higiênico e absorvente, o esquerdista típico culpa o embargo americano ao país pela desgraça toda.
Cuba comercializa com muitos países. Exporta e importa. Mas só os "grandes" do partido Comunista se beneficiam. O povo fica com as migalhas. 
Claro, comercializar intensamente com os EUA seria muito mais benéfico para o país. Mas será que podemos afirmar que o atual estado de coisas por lá é resultado do embargo? Será que o embargo é mesmo isso tudo que alardeiam por aí?
Vejamos:
Embargo ou bloqueio?
É costume também lermos a palavra “bloqueio” em vez de “embargo” quando se refere às relações comerciais entre EUA e Cuba. No entanto, isto é apenas um floreio retórico, um truque barato da propaganda antiamericanista. Há uma gigantesca diferença entre um bloqueio econômico e um embargo econômico.
Um bloqueio econômico é quase sempre uma parte da guerra comercial entre dois países, normalmente já em conflito armado. Consiste em impedir que tal país receba suprimento ou comercialize com os outros por meio do bloqueio de suas vias terrestres, marítimas ou aéreas. Foi o que a União Soviética fez à Berlim Ocidental de junho de 1948 a maio de 1949, bloqueio esse perfurado pelos Aliados para levar suprimentos às pessoas na Berlim Ocidental.
Um embargo econômico, por outro lado, é a ordem de um governo para restringir o comércio com outro país específico. Um embargo pode restringir o comércio com um país, ou reduzir a troca de bens específicos. Por exemplo, um embargo estratégico impede o comércio de produtos militares com um país. Um embargo comercial pode impedir outros países de exportar para a nação alvo.
Yoani quer apenas falar a verdade sobre Cuba. Aproximar os povos.Estabelecer contatos co o mundo exterior com liberdade. Exercer o livre direito de expressão.
O que o embargo cobre?
O embargo americano a Cuba impede a negociação de empresas americanas com Cuba, além de restringir o turismo americano à ilha. Sobretudo, visa impedir a entrada de tecnologia americana no país, incluindo armas, computadores e eletrônicos. Outros termos proíbem as redes de televisão americanas de transmitir em Cuba e a restrição do turismo americano na ilha.
O embargo também impõe sanções a governos que ofereçam apoio a Cuba, que perdem direito a ajuda internacional (Foreign Assistance Act) e comércio de armas com os EUA (Arms Export Control Act), e perdem também o direito de reduzir ou ter perdoada sua dívida com os EUA. O embargo também afeta empresas não americanas, que tem de optar entre negociar com Cuba ou EUA.
O embargo não cobre a doação de comida para individuos e associações não-governamentais, nem a exportação de remédios, suprimentos, equipamentos, e instrumentos médicos, serviços de telecomunicações ou correio entre os países.
Cuba pode negociar com outros países?
Sim, Cuba pode negociar com outros países e com os próprios EUA, ainda que de modo restrito. Os países que mais importam de Cuba, por exemplo, são Venezuela, China, Canadá, Holanda, Singapura, Espanha e França. China e Canadá importaram em 2010, somados, o equivalente a mais de 1,2 bilhões de pesos cubanos (cerca de 45 milhões de dólares).
Os países que mais exportam para Cuba são Venezuela, China, Espanha, Brasil, EUA, México, Canadá, Itália, Alemanha e Vietnã. Os EUA exportaram para Cuba, em 2010, o equivalente a cerca de 400 milhões de pesos cubanos, ou 15 milhões de dólares americanos. Os EUA são portanto o 5º maior exportador para o país, logo atrás do Brasil.
Os principais produtos de exportação cubana são o açúcar, produtos médicos, o níquel, o tabaco, frutos do mar, frutos cítricos e café. Os produtos que Cuba mais importa são petróleo, comida, maquinário e equipamento, e produtos químicos.
Fidel e Raul. Para estes embargos não importam. Eles vivem uma vida nababesca, de alto luxo.Par o resto do povo...uma ração mensal, salário irrisório e falta de liberdade.
O embargo é a causa da pobreza de lá?
Não. O embargo não causa a pobreza cubana como afirma o regime cubano, tanto quanto não foi efetivo em isolar Cuba como afirma o regime americano. O impacto do embargo, tanto politica quanto economicamente, é mínimo. Mais ainda, é prejudicial também para os negócios nos EUA, que perdem anualmente cerca de 1,2 bilhões de dólares em exportação.
Como podemos ver por um estudo da Economia cubana, o país tem boas relações comerciais com grandes países. Porém, sua Economia de exportação ainda se baseia em produtos primários como o açúcar e o tabaco, produzindo pouca coisa com maior valor agregado. Compare com o Brasil cujos produtos de exportação incluem equipamento de transporte, calçados e veículos automotivos além de concorrer com Cuba na exportação de açúcar e café.
Em Cuba, o setor privado não responde a mais do que 25% da força de trabalho ativa. A maior parte das empresas, portanto, é estatal e como tal opera de modo ineficiente. O atual modelo econômico cubano está defasado desde que foi implementado, e se provou incapaz de enfrentar uma economia global cada vez mais competitiva após o colapso URSS, que era seu maior parceiro comercial. O período imediato pós-colapso da URSS, conhecido como “Periodo Especial”, foi um dos mais difíceis para o povo cubano, que tem de enfrentar escassez e racionamento.
Ainda assim, mesmo no setor privado o Estado impõe que os funcionários de empresas internacionais devem receber um salário igual ao dos trabalhadores em empresas estatais. Por isto, as empresas estrangeiras pagam em dólares para as agências estatais que por sua vez pagam em peso cubano (não conversível) aos funcionários, ficando com mais de 90% do salário real. O efeito disso sobre a pobreza daqueles trabalhando em setor formal é enorme. Por isso, muitos cubanos preferem trabalhar onde possam receber dólares diretamente: dirigindo táxis trabalhando em hotéis, alugando peças da casa, atuando como guias turísticos, ou mesmo se prostituindo.
A moradia no país é virtualmente gratuita, porém escassa. As habitações pertencem ao governo, que as cede como moradia para a população. Não é raro que até dez pessoas vivam amontoadas nos mesmos quartos por falta de habitações. Outros problemas são mais graves e estruturais, como a fragilidade da rede de energia elétrica, o ineficiente sistema de distribuição de água e o praticamente ausente sistema de transporte público devido a escassez de combustível.
Revertendo os erros do passado No entanto, o governo cubano já está fazendo reformas liberais na Economia para garantir maior competitividade e facilitar o acesso do povo cubano a bens de consumo produzidos no exterior, bem como incentivar o empreendedorismo nativo. É o que vem prometendo o governo cubano, que está tentando uma “saída estratégica” do buraco socialista para a economia de mercado.

O PT quer repetir no Brasil o frcasso comunista no mundo inteiro.


Festival dos insensatos.

Deputados da base tentaram impedir, no grito, presença da blogueira no plenário; presidência da Casa mudou horário da sessão para impedir transmissão de visita pela TV Câmara.

*Por Gabriel Castro e Marcela Mattos, de Brasília

Yoani Sánchez durante debate em Feira de Santana (BA)
(Foto:Ueslei Marcelino/Reuters)
Yoani Sánchez está em visita ao Brasil após anos impedida de sair de Cuba
A blogueira cubana Yoani Sánchez foi recebeida aos berros na Câmara dos Deputados por parlamentares pró-ditadura dos irmãos Castro. Logo após chegar ao Congresso e ser recebida por parlamentares de oposição, a dissidente visitou o plenário. Lá, a sessão foi interrompida por alguns segundos enquanto Yoani cumprimentava os integrantes da Mesa Diretora. Foi o que bastou para que parlamentares defensores da ditadura esperneassem. A oposição afirma que a sessão que a cubana visitou foi convocada às pressas pela base governista para evitar que a visita da blogueira à Casa fosse transmitida pela TV Câmara.

Amauri Teixeira (PT-BA)foi o primeiro da tropa pró-ditadura cubana a se manifestar e acabou sendo chamado de "ditador nazista" por Jair Bolsonaro (PP-RJ), que ocupava a tribuna.
                                            
“É inadmissível uma blogueira vir aqui atrapalhar os nossos trabalhos”, esbravejou o deputado Francisco Escórcio (PMDB-MA).
“Vamos votar logo, deputado”, gritavam outros parlamentares, que tentavam desviar o foco de Yoani.

A deputada Perpétua Almeida (PCdoB-BA) disse que o episódio criava um "incidente diplomático" e abria um "grave precedente": "Amanhã eu vou trazer um blogueiro da Bahia aqui", disse.
Na entrada da sala onde a convidada participou de um debate com os deputados sobre liberdade de expressão, manifestantes pró e contra o regime autoritário cubano travaram um embate verbal. Mesmo com o acesso ao local controlado por seguranças, três manifestantes contra Yoani que tiveram acesso à sala tentaram impedir a audiência aos gritos.
Sem se exaltar, a dissidente cubana respondeu de forma elegante aos protestos de deputados defensores da ditadura cubana, minutos antes: "O parlamento do meu país tem uma triste história: nunca disse não a uma lei. Nunca viu um debate como hoje, aqui, com diferenças e contraposições. No meu parlamento isso é impossível", disse Yoani.
"Cuba não é um partido, não é uma ideologia, não é um homem. É plural, diversa, com muitas cores. E estamos lutando para que essa Cuba plural possa ter um marco legal de direito e respeito, para que todas as ideias se manifestem como temos visto que se manifestam no Brasil", afirmou a blogueira, em um curto pronunciamento.
Yoani Sánchez também disse que criou seu blog apenas para contar o dia-a-dia do que via em seu país.
"Quando abri Generación Y, não pensei que a minha vida ia mudar tanto. Por que um blog traria com conseqüências a vigilância policial, a satanização pública através da propaganda oficial?".
Além de parlamentares de PSDB, DEM e PPS, estiveram presentes na audiência deputados do PP, do PSD, do PR e do PV. Os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Alvaro Dias (PSDB-PR), Pedro Taques (PDT-MT) e Eduardo Suplicy – único petista – também compareceram. Alguns parlamentares pediram desculpa à cubana pelas agressões verbais que a blogueira sofreu em solo brasileiro.Antes de ouvirem Yoani, os deputados assistiram ao documentário Conexão Cuba-Honduras, do cineasta Dado Galvão.
As imagens mostram como a jornalista é vítima, em Cuba, com intimidações e agressões financiadas pelo governo ditatorial.

Interrogatório -
Dois parlamentares, nada interessados em saber as condições de vida de Yoani em Cuba, trataram de interrogar a convidada: Eduardo Suplicy pediu que ela pedisse o fim do embargo econômico à ilha e defendesse o fim da prisão americana de Guantánamo, em solo cubano. Glauber Braga (PSB-RJ) foi mais longe: perguntou se ela defendia a libertação de cinco cubanos presos nos Estados Unidos por espionagem. E ainda quis saber quem financia as viagens que a blogueira tem feito.
De forma tranquila, Yoani respondeu: defende o fim do embargo e a libertação dos presos para que o regime cubano tenha menos razões para justificar o próprio fracasso e desviar o foco da falta de democracia na ilha. Disse que é contra as violações supostamente praticadas em Guantánamo.
E ainda explicou, detalhadamente, de onde vieram os recursos de suas viagens -de doações espontâneas e entidades como a Anistia Internacional.

Manobra –
Não fosse uma mudança às pressas, a sessão que acabou em bate-boca nem teria acontecido. Às 21h50 de terça-feira, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), enviou um e-mail aos gabinetes dos deputados convocando sessão extraordinária às 11 horas desta quarta-feira, três horas antes do horário anunciado no encerramento dos trabalhos.
Com a convocação de última hora, a transmissão do debate com a blogueira cubana na Comissão de Constituição e Justiça foi cancelada, já que as pautas no plenário têm prioridade na programação da TV Câmara.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Yoani e os esquerdopatas imbecís...

Yoani, a blogueira
Ao procurar levantar as restrições que impedem os cubanos de fazer compras pela Internet, Yoani Sanchez comprou mais uma briga com os esquerdopatas.
Logo surgiram informações, via WikiLeaks ( que como sempre faz tempestade em gota d'agua e cria mais "estórias" e "situações" com base em documentos apócrifos e de origem duvidosa.
A esquerda mentirosa e covarde, já começa a espalhar que a mulher recebe uma "grana alta" de uma empresa espanhola, e que ela quer consumir e que Cuba se "exploda" com o consumismo inerente ao capitalismo.
Tolice! Coisa de idiota!
Quem não quer consumir, o que gosta, com liberdade e poder de consumo?
Esses imbecís não sabem que Cuba foi progressista, com economia punjante, sociedade plural, e, de repente, coma tal revolução comunista mergulhou na miséria e na sujeira?
Os esquerdopatas não são apenas mentirosos, são perversos. Pessoas decentes não buscam, para si e para os seus compatriotas, a miséria travestida da "igualdade".
Deixem a Yoani em paz. de certa forma até que ela está fazendo uma boa propaganda para o regime Cubano com essa pequen dose de lberdade de ir e vir.
E olhe que os Castro nem merecem tanto. 

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Mas uma apropriação indébita do PT.

Foi FHC que abriu os portos
 
A presidente Dilma Rousseff assinou medida provisória autorizando a privatização dos portos, mais uma louvável decisão que vem somar-se à privatização dos aeroportos. O objetivo é modernizar esses dois setores que, fechados aos investimentos privados, pararam no tempo e são em grande parte responsáveis pelo alto custo das exportações brasileiras que perdem espaço em um mercado retraído e altamente competitivo.

Tudo começou com Fernando Henrique Cardoso. De fato, a ideia e a iniciativa de abrir, de privatizar os portos foi de Fernando Henrique não como presidente, mas, anteriormente, atuando como senador e depois como ministro da Fazenda de Itamar Franco. Todos reconhecem que a Lei 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, inaugurou uma nova fase no sistema portuário brasileiro, e seu artífice maior se chama Fernando Henrique Cardoso. Ministro, foi o ex-presidente que na época teve a coragem de promover a privatização dos portos nacionais, enfrentando uma das maiores corporações públicas do País, para não dizer um dos seus grandes antros de corrupção. Foi dele também a iniciativa histórica de tirar da Petrobrás o monopólio de exploração, que estava inscrito na Constituição.

Vitória da persistência. Agora que temos a abertura dos portos decretada por uma medida provisória, a coluna conversou com o ex-presidente.

Como foi a sua luta pela privatização dos portos, que podemos chamar de vitória quase isolada sua?

"Quando fui eleito presidente, nos meus dois mandatos implementei o Programa Integrado de Modernização Portuária (Pimop), estruturado em torno de 13 objetivos, derivados da Lei 8.630/1993. Dessa maneira, embora enfrentando enormes resistências políticas lançadas ou encampadas pelo PT, completamos a primeira etapa da reestruturação da administração portuária brasileira", diz Fernando Henrique.

Ela compreendia, entre outros aspectos a) a implantação do modelo de Autoridade Portuária; b) a desestatização da exploração das operações portuárias transferindo-a para o setor privado, através de operadores portuários de cais público, e de terminais de uso público e terminais de uso privativo (exclusivos e mistos); c) a implantação dos Conselhos de Autoridade Portuária (CAP) em todos os portos organizados; d) a implantação de um Programa de Harmonização das Atividades dos Agentes de Autoridade nos portos e terminais portuários (Prohage).

Estavam assim, sob a liderança do ex-presidente Fernando Henrique, lançadas bases sólidas para desenvolver um processo de modernização dos portos brasileiros, solucionando um dos maiores gargalos da logística nacional. "Faltava continuar avançando e as sugestões nesse sentido foram repassadas por minha equipe aos representantes do governo entrante de Lula."

Dez anos de atraso. "Mas, infelizmente, nada se fez no governo Lula, abandonando-se o Programa Integrado de Modernização Portuária. Como resultado, a administração portuária brasileira continua burocratizada e carente de agilidade, não se tendo notícia de nenhum esforço sistemático do governo a respeito desse assunto."

Agora, passados dez anos, o governo de Dilma Rousseff anuncia que vai retomar a agenda perdida da modernização dos portos iniciada por FHC. Tomara que seja pra valer.

Fernando Henrique lembra à coluna que as carências na área portuária levaram, segundo a Fundação Dom Cabral, o Brasil a ocupar a 123.ª posição entre 134 países no ranking de qualidade dos portos (2009). "A excessiva burocracia coloca o Brasil na 61.ª pior posição no ranking do Banco Mundial de tempo para liberação da entrada e saída de navios nos portos, com 5,8 dias, enquanto na China o tempo é de 0,4 dia, na Alemanha 0,7 dia e nos Estados Unidos 1,1 dia."

O que mais preocupa Fernando Henrique é a gestão delegada dos portos. "Identifica-se uma predisposição do governo em revogar os convênios de estadualização ou municipalização, embora ninguém tenha reunido dados suficientes para demonstrar que a gestão delegada a Estados e municípios tenha sido pior do que a federal. Ambas se equivaleram, no bem e no mal. Pode-se inclusive afirmar que os portos melhor administrados estão entre os delegados a Estados e municípios: São Francisco do Sul, São Sebastião, Suape e Itaqui."

E, na conversa com a coluna, Fernando Henrique eleva o tom: "A trágica politização da Autoridade Portuária, uma doença quase secular da administração pública dos portos continua aberta. E, como se não bastassem os preconceitos alimentados pelos segmentos corporativos ainda enquistados na máquina pública, existem grupos proeminentes do setor privado que, há muitos anos, pelejam pela transformação desse Conselho no próprio Conselho de Administração das Companhias Docas. Nada mais absurdo."

Por fim, o decreto 6.620, de rara infelicidade, além de ter introduzido, de forma confusa, definições e exigências relativas à "carga própria", não previstas na Lei 8.630, agravou o quadro de insegurança regulatória dos últimos dez anos. Para o ex-presidente, se Dilma quiser, realmente, impulsionar o crescimento econômico, terá de avançar na gestão portuária seguindo os princípios básicos propostos pelo governo anterior. Na verdade, nos padrões da época (1993), sua atuação significou uma pequena revolução, enfrentando os monopólios corporativos, descentralizando a gestão, para abrir os portos às empresas privadas.

Fernando Henrique deu o primeiro passo, Lula parou e até voltou atrás, e Dilma diz que a abertura dos portos e a privatização são irreversíveis. Só que já estamos atrasados em mais de uma década. E os que não querem mudar nada ainda estão aí.
*Por: ALBERTO TAMER, em O Estado de S.Paulo
 
COMENTO: Para mim não é novidade. O PT se apropria das idéias e iniciativas alheias a todo tempo e ainda faz "carnaval". Qualquer que seja a inciativa do governo petista ( sempre fulcrada em idéias e/ou iniciativas do PSDB ) o PT faz barulho, uma propaganda estridente com apoio de toda a imprensa "grata" ao governo pelas poludas verbas publicitárias.
A oposição não abre a boca, cala-se diante do cinismo e da mentira deslavada dos petralhas. Enquanto isso o PT faz festa querendo se perpetuar no poder. Oposição precisa mais de Chacrinha do que de Maquiavel: “Quem não se comunica se trumbica”



Bom dia ricaços!

Agora somos um país rico!
O governo federal considera como extremamente pobres, miseráveis ou na pobreza absoluta as famílias cuja renda mensal por pessoa seja inferior a R$ 70,00.
E nesta terça-feira (19) anunciou uma espécie de  "ampliação" do programa Bolsa Família, para que as famílias enquadradas na faixa de renda acima, tenham um complemento de forma a alcançar a renda per capita de R$ 70,00.
Enfim, o governo ach que soluciona, ou como diz Dilma " começa a solucionar" o problema da miséria no país.
Tão fácil hein? Mas porque ninguém teve essa idéia antes? Basta complementar até 70 Reais a renda per capita do brasileiro para adentrarmos ao primeiro mundo e srmos um país rico.
Rico sim! Não é este governo que diz que "país rico é país sem pobreza"?
Dilmão resolveu o problema com uma canetada.
Bom dia ricaços!

O show de horror no Ceará.

 
Foto: Sobral Online/reprodução
Marquise metálica após o desabamento no Hospital Regional Norte, recém inaugurado pelo governo do Ceará.
A marquise que fica na entrada do Centro de Apoio à Saúde Reprodutiva da Mulher do Hospital Regional Norte (HRN), em Sobral, a 250km de Fortaleza, desabou na tarde do último domingo (17) enquanto chovia na cidade. Duas pessoas que trabalhavam no local ficaram feridas, mas logo foram atendidas, segundo o Corpo de Bombeiros.
Para quem não se lembra, este hospital há dias atrás, fora inaugurado com um show da cantora Ivete Sangalo que segundo imprensa teria custado aos cofres públicos cerca de R$ 650.000,00 ( Seiscentos e Cinquenta Mil Reais)
Será que sobrou dinheiro para a Ivete e faltou dinheiro para fazer uma marquise dentro das normas de engenharia?

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Porque Yoani Sanchez é vaiada pelos petistas?

Foto:Hans von Manteuffe/O globo
Yoani Sanchez foi recebida em Recife pelo documentarista Dado Galvão, em meio a protestos
Depois de mais de cinco anos e 20 tentativas frustradas de deixar Cuba, a blogueira e dissidente Yoani Sánchez conseguiu no domingo viajar ao exterior. Chegando ao Brasil na manhã desta segunda-feira, a cubana foi recebida por protestos de pró-castristas em Pernambuco e na Bahia.
Em Salvador, seu segundo destino, a ativista teve que deixar o aeroporto por uma saída alternativa, após cerca de 20 manifestantes realizarem um ato no setor de desembarque do local. Eles levavam cartazes com os dizeres "Viva a Fidel" e gritavam frases como "Yoani, vendida aos yankees".
COMENTO: A esquerda brasileira, leia-se os petistas militantes "porra-louca", e só eles , teriam coragem, mesmo sem motivos, para se esgoelar contra presença de Yoani no Brasil. Mero jogo de cena. Petista é assim: sempre fazendo ceninha. São calhordas e neste episódio, meros figurantes canastrões.
Queiramos ou não, sendo usada ou não pelo governo cubano para seu próprio benefício e falsa propaganda de uma fase de liberdade ( ainda que tardia e meramente ilustrativa) a presença da blogueira deixa um certo e mínimo rastro de esperança de liberdade. Pelo menos o direito de ir e vir a um outro país, mesmo que governado por esquerdistas "porra-louca" ela conseguiu.
Vaiar porquê? Eu posso até não gostar do Fidel Castro, de seu irmão "babão", de seus seguidores e/ou admiradores, posso não desejá-los no poder, lutar para tirá-los de lá pelo voto, mas não me dou ao esforço de protestar contra os mesmos com vaias. Para esste tipo de gente não precisamos de esforços para derrotá-los. Apenas a nossa força pela união democrática e nosso precioso silêncio os estasiam.
São, afinal, na minha humilde opinião, uns imbecís.
*Leia mais sobre esse assunto em  Oglobo

De volta à rotina.

O PIB murchando;
A inflação voltando;
A Petrobras quebrando;
A Rose rosetando;
Os bandidos tomando o Congresso;
E o Aécio nada…

Estamos de volta!

Depois do recesso do carnaval, cá estamos de volta ao trabalho pela democracia e contra os pilantras votados e não votados, petralhas ou seus aliados:
"Quando não defendemos os nossos direitos, perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia." (autor desconhecido)