sábado, 22 de novembro de 2014

A reportagem de capa de VEJA reafirma que, no Brasil, sábado é o mais cruel dos dias para quem tem culpa no cartório.



Sábado é mesmo o mais cruel dos dias para gente com culpa no cartório, reafirma a edição de VEJA que logo estará nas mãos dos assinantes e leitores. Desta vez, o sono dos pecadores será perturbado por informações que começam pela mensagem eletrônica enviada por Paulo Roberto Costa a Dilma Rousseff e se estendem por todas as páginas da reportagem de capa. As revelações atestam que Dilma e Lula ignoraram todos os sinais de que havia algo de podre no reino da Petrobras. A omissão dos governantes liberou o bando criminoso para o prosseguimento do saque. 

Outro email divulgado por VEJA escancara o plano concebido para materializar um dos sonhos do governo lulopetista: assassinar a independência do Tribunal de Contas da União com a nomeação de ministros obedientes aos interesses e caprichos do Planalto. Gente como Erenice Guerra, por exemplo. A melhor amiga de Dilma só não foi transferida para o TCU por ter tropeçado num caso de polícia no meio do caminho. Descobriu-se que Erenice chefiava, simultaneamente, a Casa Civil e uma quadrilha de traficantes de influência. 

Tudo somado, conclui-se que o Petrolão foi uma ignomínia de tal forma superlativa superlativa que agora começou a subverter a Bíblia. Os cavaleiros do apocalipse brasileiro, por exemplo, não se limitam a quatro. São incontáveis, têm sido vistos com frequência e se tornam especialmente perturbadores quando aparecem num sábado.

Duque, o milionário.

Como o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, depois de descoberto por Silvinho Pereira e chancelado por José Dirceu, ascendeu da modesta gerência de contratos para o comando de obras faraônicas na estatal e conseguiu acumular riqueza. O estilo de Renato Duque à frente da diretoria de Serviços da Petrobras agradou a seus padrinhos políticos, para quem obras caras eram sinônimo de gordas propinas.
A cobertura suntuosa em endereço nobre na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, foi decorada por um badalado escritório de arquitetura. Paredes e tetos receberam revestimentos de altíssimo nível. Cômodos foram preenchidos por móveis assinados e objetos de arte – algumas telas de jovens pintores em ascensão. Quando a reforma terminou, os amigos mais próximos improvisaram um trocadilho elogioso. “Duque, agora você tem o seu palácio!”. A ostentação incomodou os vizinhos, que tentaram embargar a obra diversas vezes, acusando-o de violar as leis do condomínio e da prefeitura. Renato Duque deu de ombros. “Sou dono do prédio”, disse. E não estava mentindo. O edifício onde mora foi ele mesmo que ergueu. Associou-se a uma desconhecida construtora chamada Fercon, executou a obra e depois cobriu parte do custo com a venda de um dos apartamentos. Outros dois ele doou para as filhas. Sua cobertura duplex vale hoje R$ 4,5 milhões, mas o preço vai subir quando chegar o metrô, que acoplará esse pedaço da Barra à zona sul carioca.
O crescimento patrimonial de Duque se estende à família. O filho comprou recentemente um imóvel ao lado e nem precisou vender o que havia ganho do pai no Canal de Marapendi, a uns seis quilômetros dali. O ex-diretor da Petrobras também não se desfez do apartamento em que morava na Tijuca, bairro de classe média. Adquiriu duas lojas comerciais de alto padrão e construiu uma casa de veraneio em Penedo, cidade turística de colonização finlandesa. Também investiu na compra de dólares e joias. Tudo isso, somado aos R$ 3,2 milhões bloqueados pelo Banco Central em suas contas bancárias indicaria que o patrimônio de Duque hoje superaria facilmente os R$ 15 milhões. Sem contar as somas oriundas de propinas recebidas de contratos da Petrobras que teriam sido depositadas em contas na Suíça. Os delegados da PF ensaiam um raciocínio que encontra respaldo na lógica financeira do crime: se o gerente abaixo de Duque, Pedro Barusco, se comprometeu a devolver R$ 250 milhões, imagina quanto o chefe dele conseguiu acumular. “O Duque não vai poder se calar porque vai ter que explicar a riqueza que ele amealhou”, disse o juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato. 


Renato de Souza Duque era um homem maduro, na casa dos 48 anos, quando o PT chegou ao governo, em 2003. Natural de Cruzeiro (SP), fez a vida no Rio de Janeiro. Formou-se engenheiro pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e entrou para os quadros da Petrobras em 1978. Foi gerente de plataformas flutuantes, depois superintendente de perfurações na Bacia de Campos, gerente de contratos de perfuração e ainda de recursos humanos da área de exploração e produção. Também gerenciou a divisão de engenharia e tecnologia de poços, retornando em seguida para a gerência de contratos.

IMAGINA O CHEFE

Pedro Barusco, gerente subordinado a Duque, se comprometeu a devolver R$ 250 milhões.

Em 2003, já era engenheiro sênior da companhia quando foi descoberto pelo então secretário-geral do PT Silvio Pereira. “Silvinho Land Rover” fora escalado pelo então ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, para encontrar um funcionário de carreira “inteligente e discreto”, e acima de tudo fiel, capaz de assumir a mais estratégica diretoria da estatal. Duque se enquandrava no perfil. Pai de família, homem de poucas palavras, metódico, ambicioso e com enorme capacidade de trabalho. Afinal, a Diretoria de Serviços era composta por seis áreas, respondendo tanto pela assistência médica dos empregados e por rodar a folha de pagamento como pelas pesquisas, toda a área de tecnologia da informação e telecomunicações, assim como pelo cadastramento de fornecedores, a compra de equipamentos e a condução de grandes empreendimentos da companhia, sejam plataformas, sejam refinarias ou gasodutos. 


Os colegas da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet), entidade de classe que frequentava, se surpreenderam com a ascensão de Duque. Da modesta gerência de contratos ele saltou para o comando de obras faraônicas, com o poder de fechar e pagar contratos e negociar diretamente com executivos de grandes empreiteiras. E nunca se fez tanta obra e se fechou tanto contrato bilionário. O crescimento da demanda por energia e de materiais refinados levou a Petrobras a redesenhar sua estratégia de produção, colocando em prática um amplo plano de investimentos. Duque era o cara certo, no lugar certo, na hora perfeita.

PATRIMÔNIO

A cobertura duplex de Renato Duque na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, 
está orçada hoje em R$ 4,5 milhões.

Ainda em 2003, ele tentou emplacar, a pedido da Odebrecht, obra de um gasoduto para levar a produção do Rio de Janeiro para Ilhabela (SP). O empreendimento orçado em R$ 5 bilhões foi vetado, pois a utilização de navios para transportar a produção era menos onerosa. Mas o estilo ambicioso de Duque agradou a seus padrinhos políticos, para quem obras caras eram sinônimo de gordas propinas ou “comissões”, como eles gostam de dizer. Assim, em pouco tempo, ele se tornou, nas palavras de companheiros de firma, o “arrecadador mor” do PT no esquema da Petrobras. 


A atuação de Duque na companhia ganhou cores novas com a parceria de Pedro Barusco. Diferentemente do diretor, que nessa época ainda não pensava em morar na Barra e cultivava o futsal com amigos num clube de Laranjeiras, Barusco era espalhafatoso e adorava ostentar, mesmo que sua conta bancária ainda não sustentasse o estilo de vida de xeique árabe. Colegas contam que o recém-nomeado gerente de Engenharia, morador de Joatinga, um minúsculo e valorizadíssimo bairro carioca, entre São Conrado e Barra da Tijuca, levava tacos de golfe para as reuniões de trabalho na estatal. Entre uma planilha e outra, exibia-se contando quanto havia custado o novo passatempo. Mas o jeito, digamos assim, mais extrovertido de Barusco harmonizava bem com a seriedade de Duque, numa estratégia eficaz para cultivar sócios e abrir novas frentes de negócios. O gerente era o “relações-públicas” da parte que cabia ao PT no esquema e Duque o responsável por criar métodos de arrecadação sem despertar grandes suspeitas.



Tinham contato diário, pessoalmente ou por telefone. Viajavam para o o exterior para visitar obras ou estaleiros em Cingapura, Coreia do Sul, Japão, China. Tornaram-se unha e carne. Apesar da relação estreita, Duque e Barusco mantinham a relação no estrito campo profissional. Não se frequentavam socialmente. Por outro lado, Duque tornou-se grande amigo de João Vaccari Neto, o tesoureiro do PT. “Tivemos uma empatia”, disse à PF. Passaram a jantar em restaurantes chiques de São Paulo e do Rio de Janeiro. Vaccari abriu os olhos do diretor para os prazeres efêmeros da vida. 

O divisor de águas apontado por gerentes da Petrobras na estratégia de onerar obras e transformar aditivos em propina foi a modificação do método de seleção das empreiteiras. Antes, a companhia formulava os projetos básicos das obras que lançaria em editais. Assim, as empresas só poderiam apresentar propostas com preços unitários para concorrer. Duque reformulou o procedimento. Entregou às empreiteiras o direito de apresentar o projeto que melhor caberia, só após a seleção. Com isso, abriu a porta para bilhões em aditivos. A satisfação do PT com os serviços prestados por Duque era tamanha que em março de 2010 o deputado estadual Gilberto Palmares (PT-RJ) decidiu fazer uma homenagem formal ao diretor. Usou sua influência de parlamentar para encaminhar uma honraria a Duque. Concedeu ao engenheiro o título de cidadão do Rio de Janeiro, em solenidade na Assembleia Legislativa do Estado.

O reinado durou até fevereiro de 2012, quando Graça Foster assumiu a presidência da companhia. Ele aproveitou a oportunidade para deixar a estatal. Os padrinhos de Duque ainda tentaram emplacar um sucessor, mas a nova presidente insistiu em escolher o substituto. Richard Olm foi o escolhido. Barusco saiu antes, em 2011, para integrar a direção da Sete Brasil ao lado de João Carlos Ferraz, gerente financeiro da Petrobras e homem de confiança de Almir Barbassa, diretor financeiro da Petrobras. A Sete foi a primeira empresa brasileira dona de sondas de exploração capazes de operar no pré-sal e as alugava para a Petrobras.
Duque abriu sua consultoria e entrou para a lista de investigados do esquema desbaratado pela Lava Jato após o depoimento de delação premiada de um ex-colega, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. O delator afirmou que Duque recebia propinas de empreiteiras, para facilitar contratos. A versão foi detalhada pelos executivos da Toyo Julio Camargo e Augusto Mendonça, que denunciaram o pagamento de R$ 50 milhões em propina a Duque na compra de sondas, na obra da Repav, de Cabiúnas 2, da Repar, do Comperj e até do gasoduto Urucu-Manaus. Do total, R$ 12 milhões teriam sido depositados numa conta chamada Drenos, no banco Cramer, na Suíça. À PF, Duque rejeitou todas as acusações. Disse não possuir contas no exterior e negou a existência de um cartel de empreiteiras que acertavam contratos superfaturados com a Petrobras. Admitiu, porém, ter recebido R$ 1,6 milhão da UTC por serviços de consultoria prestados à empreiteira. Ele recebeu o dinheiro na conta da 3DTM Consultoria, empresa que abriu dois dias antes de pedir exoneração da Petrobras em 25 de abril de 2012. 
                    *Por: Claudio Dantas Sequeira, Josie Jeronimo, Rogério Daflon /ISTOÉ

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Um fato que comprova que os petistas são “uns filhos da...!"


O Senhor MANOEL FIRMINO, é de Maceió-Alagoas. Foi Pedreiro durante 18 anos. Aos 40 anos sofreu um acidente na obra. Rebentou três vértebras.
Ficou seis meses de licença médica ( auxílio doença ). Ao retornar ao trabalho a construtora não o quis de volta. Com visíveis sinais de limitação de trabalho, vagou em busca de um trabalho sem conseguir. O INSS não o quis aposentar.
Sem emprego, seu Manoel também ficou sem esposa que o deixou e levou seu filho. Hoje ela vive em São Paulo com outro e o ignora.
Ele entrou numa escola de artesanato e hoje vende jarros de barro na rua, que ele mesmo os faz no quintal de uma casinha de fundos cedida por sua mãe e seus irmãos.
Seu artesanato rende em média R$ 1.200,00 ( Hum Mil e Duzentos Reais ). Quase a metade é destinado a aquisição de seus remédios, dos quais não pode abrir mão.
Seu Manoel não votou em Dilma, mais pela negativa do INSS de aposentá-lo do que pela sua performance como gestora pública. Ele ri, pelo canto da boca, e de forma sarcástica, quando lhe digo que ele pertence a “alta classe média”, segundo o Governo Petista.
Quando acrescento que ele é um privilegiado pois tem uma “família de uma só pessoa”, pois mora só e o cálculo é pela renda individual por pessoa da família, ele ri e diz “na lata”: 
-"Esses petistas são uns filhos da puta!”

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Romero Jucá, o "bem mandado".

Se Jucá perder emprego de líder de qualquer governo pode fazer sucesso como narrador esportivo. O senador atropelou tanto a sessão na Comissão de Orçamento que deu munição para a oposição reverter o processo. No Aqui entre Nós com Joice Hasselmann, o colunista de VEJA, Augusto Nunes analisa ainda as novas notícias do Petrolão.

Dilma, por suas ações, já poderia ter impeachment pelo Congresso Nacional.

Especialista em direito internacional diz que dinheiro que Dilma tem tirado do Brasil para emprestar e doar a outros países é motivo de IMPEACHMENT.

Doutora em direito internacional declara em entrevista que atos promovidos pela presidenta Dilma, com empréstimo milionários a outros países, alguns até em segredo, são mais do que justificáveis para se promover o impeachment, pois são atos que violam a constituição e caracterizam improbidade administrativa. Veja o vídeo completo e tire suas próprias conclusões!

Não é novidade para ninguém.

De acordo com o partido, o PT teria comprado votos no Estado. Em Minas, Dilma Rousseff venceu Aécio Neves na corrida presidencial.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

"Dilma se beneficiou de desvios na Petrobras"


O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), disse na segunda-feira (17) que a presidente Dilma Rousseff se beneficiou diretamente dos desvios na Petrobras revelados pela Operação Lava Jato. "A presidente se beneficiou politicamente porque esse esquema de corrupção da Petrobras, a exemplo do mensalão, é uma forma de formar maioria parlamentar, arrumar apoio político para sua eleição, de somar tempo de rádio e televisão", disse ele.
Apesar de ressalvar que não há provas de enriquecimento pessoal da chefe do governo, o tucano afirmou que a corrupção na Petrobras mostra que os desvios eram parte do método petista de governar, uma espécie de "política de estado para formar maioria parlamentar".
Aloysio esteve numa passeata que pedia o impeachment da presidente, em São Paulo, no sábado. Ele diz, entretanto, que é preciso produzir provas "muito contundentes" antes de iniciar um eventual processo de cassação. O tucano também afirmou que a base aliada não terá argumentos para impedir novamente a convocação de Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras que foi preso na sexta-feira. "Depois dos fatos desse último fim de semana, penso que a base governista não terá condições políticas nem morais de impedir aquilo que nós já tentamos fazer na semana passada, que é a convocação de Renato Duque, Sérgio Machado e Leonardo Meirelles". Machado é o diretor licenciado da Transpetro. Meirelles é diretor do Labogen, um laboratório do doleiro Alberto Yousseff que era usado para movimentar dinheiro sujo. Na semana passada, a base aliada manobrou para impedir a convocação do trio.
Já líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), descartou aprovar um requerimento de convocação de Duque. Antes mesmo de saber se o depoente pretende colaborar, o senador disse que a convocação seria inútil: "Tenho clareza de que simplesmente transportar de um ponto para outro um preso eu entendo que essa não é a melhor forma de investigar", afirmou.

Pobre Venezuela,

Pouco a pouco, as fotos urbanas da Venezuela estão se tornando indiferenciáveis das de cuba . A mesma miséria. A mesma tristeza. A mesma gente andando sem rumo.A mesma depredação . A mesma favelização. A única diferença " por enquanto" é que na Venezuela as ruas tém asfalto. Até quando? É inadmissível pensar que o país que possui a SEGUNDA maior reserva petrolífera do mundo caminha para a miséria a olhos vistos.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Eu não combato petralhas porque eu aceite ditaduras, eu os combato porque não as aceito!

Democracia sempre!
Sou imensamente grato a alguns defensores da “intervenção militar” que resolveram me contar “como é de fato o Brasil”, me dar aulas (!?!?!) sobre o “Foro de São Paulo” (pra mim?) e me advertir sobre a minha “ingenuidade”… Um deles, fazendo piada involuntária, escreveu: 
“Você não sabe como são os petralhas, Reinaldo…”. 
Ninguém deve ter lhe contado que eu sou o criador da palavra. Agradeço, mas dispenso as lições. Não! Gente defendendo ou justificando intervenção militar não escreve no meu blog nem na área de comentários. Se alguma opinião assim escapou, vou cortar.
O blog é meu! É feito para defensores da democracia, das liberdades civis, dos direitos individuais — tudo aquilo que governos militares, em qualquer tempo e em qualquer lugar, jamais garantiram. É claro que um regime civil não significa a certeza desses fundamentos. Mas só regimes civis podem provê-los. E não porque militares sejam homens maus. É que eles são treinados para a guerra, não para a política. Há gente com vontade de defender “intervenção militar ou golpe?” À vontade!!! Há milhares de blogs desesperados para ter leitores. No meu, não! “Ah, mas as pessoas têm o direito de ter essa opinião…” E eu disse que não têm??? Só não quero na minha casa. É simples.
Ora, ora… Eu não combato os petralhas com tanta energia porque aceite ditaduras… Eu os combato justamente porque não as aceito. Mas notem: não é que eu rejeite só a ditadura dos petralhas e de outros esquerdistas. Eu rejeito todas as ditaduras, inclusive a dos petralhas e de outros esquerdistas.
Eu escrevi ontem dois textos sobre a manifestação. No primeiro, em que lastimo a estupidez dos que pedem intervenção militar, afirmei que ainda escreveria um outro, destacando os aspectos virtuosos do protesto. Alguns tontos me acusam de querer me comportar como dono da agenda. Uma ova!
Se eu me sentisse assim, iria atuar de modo político, fazendo vista grossa para aquele carro de som só para não criticar um “aliado”. Ocorre que um defensor de intervenção militar é tão meu adversário intelectual como um petralha. Não tenho apreço nem por um nem por outro. Gente que vai à rua pedir a ação dos quartéis é, lamento!, aliada objetiva do PT e das esquerdas. Estudem o conceito de “aliado objetivo”. Não quero ser dono de nada nem me sinto líder de coisa nenhuma. Eu sou apenas dono da minha opinião. E eu a expresso. E ponto.
Tolices
Há pessoas me recomendando obsessivamente que leia o Artigo 142 da Constituição, como se eu já não o tivesse citado dezenas de vezes no blog. Há um arquivo nesta página, santo Deus! Mas lhes faço a vontade e reproduzo o caput:
“Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.”
Sim, as Forças Armadas podem ser convocadas para a garantia da ordem interna, desde que sua presença seja solicitada por um dos Poderes da República. Aliás, aconteceu durante a Copa do Mundo, não é mesmo? Não cabe aos militares brasileiros cuidar da política.
Também deixem os bobalhões de conversa mole. Já fiz duas palestras no Comando Militar do Sudeste e duas no Clube Militar. Mantenho diálogo sereno e profissional com militares, mas não sou carpideira. Os generais que conheço estão empenhados em garantir que as Forças Armadas cumpram o seu papel constitucional e devem encarar com um profundo tédio essa bobajada.
Há ainda aqueles que juram que nunca mais voltarão a me ler porque critiquei esses delírios golpistas. A democracia existe para isso. Se eu não sirvo, certamente encontrarão uma página do seu agrado. As minhas opiniões sempre são claras, inequívocas e com zero de ambiguidade. O fato de eu criticar as tolices ilegais da Comissão da Verdade ou a conversão em heróis de facínoras como Carlos Lamarca ou Carlos Marighella, por exemplo, não autoriza ninguém a inferir que eu ache que a política e o poder devam ser exercidos por fardados. Acaba de ser lançado meu quinto livro. Há milhares — literalmente — de textos meus neste blog. Não há um só, um único que seja, que autorize essa leitura. ISSO É O QUE OS PETRALHAS GOSTARIAM QUE EU ESCREVESSE. Porque são golpistas, pretendem que seus adversários intelectuais ou morais também o sejam, mas do outro lado.
Comigo, não! Eu defendo uma democracia liberal-conservadora — avessa, portanto, tanto a petralhas e seus asseclas como a intervenções e golpes militares. Há quem nunca mais queira visitar meu blog por isso? Paciência!
Agora os Bolsonaros
Não ataquei a moralidade de ninguém. De novo: o arquivo do blog está aí, e qualquer um pode pesquisar o que escrevi, inclusive sobre aquela bobagem do kit gay. É bem provável que eu tenha cuidado do assunto antes do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). Critiquei, sim, uma fala ambígua de outro Bolsonaro, Eduardo (deputado eleito), segundo quem “não é o momento de pedir intervenção militar”. De fato, não é. Nem agora nem depois!!! Não há esse momento a não ser segundo o que prescreve a Constituição, não é mesmo? E também lamentei que tenha se deixado fotografar com um revólver — e pouco me importa a sua profissão. Numa manifestação política, há coisas que são descabidas. E ponto!
Eu não sou político nem faço política. Quando gosto, digo “sim”; quando não gosto, digo “não”. E jamais pergunto se o meu “sim” ou o meu “não” atendem a esse ou àquele interesses, a essa ou àquela perspectivas.
Os dias vindouros serão densos. Já bastam as hostes da desqualificação petralha e esquerdopata, de que boa parte da imprensa se faz porta-voz, para tentar inibir os que defendem valores como decência e ética. Se os zumbis querem defender intervenção ou golpe militar, que marquem seus próprios atos e não conspurquem a marcha dos que estão nas ruas pedindo democracia, não golpe.
“Ah, os petralhas vão gostar de ler você criticando parte dos manifestantes…” Os petralhas que se danem! Não são meus juízes. Ainda que me aplaudissem, eu continuaria a ter por eles o mesmo desprezo que tenho quando me atacam.
Em matéria de princípios, não tergiverso nem negocio. Se alguém quer ditadura, é meu adversário, pouco me importa se é comuna ou anticomuna. Quem ainda não entendeu isso, deixo claro, ainda não me entendeu.
#prontofalei

*Por Reinaldo Azevedo

Será que a Procuradoria-Geral Eleitoral teme a análise das contas de Dilma por Gilmar Mendes?


Ministro Gilmar Mendes
Por mais incrível que pareça, a Procuradoria-Geral Eleitoral recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a decisão de redistribuir livremente o processo de prestação de contas da campanha à reeleição de Dilma Rousseff. 
O processo que reúne os dados de arrecadação e despesas da campanha da presidente-candidata em 2014 estava a cargo do ministro Henrique Neves, que deixou o tribunal na última quinta-feira.
Com isso, “acha” o Ministério Público Eleitoral, mas não respaldou por que “acha”, o caso deveria ser repassado a um ministro da mesma classe de Neves, ou seja, da classe dos “advogados indicados” ( e imaginem por quem foram indicados?) para compor a Corte, e não “indiscriminadamente”
(sic) a qualquer magistrado do TSE. 
De acordo com o parecer do MPE, a prestação de contas deveria sair da responsabilidade do ministro Gilmar Mendes, que "herdou" o processo de Henrique Neves, e passar para as mãos do ministro-advogado “Admar Gonzaga”.
Se vocês querem saber quem é Admar Gonzaga, adianto que é gente de "confiança" de Dilma e foi um dos “principais integrantes” do núcleo jurídico da campanha da petista Dilma, nas eleições de 2010.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Faz tempo que a TV americana fala sobre o conluio de Lula e Castro.

FAZ TEMPO QUE A TV AMERICANA DIZ QUE LULA É ASSESSOR DE RAUL CASTRO....
Vergonha !!!!! Tv americana diz que:
* Lula é assessor direto de Raul Castro, e ganha milhões assessorando o ditador cubano.
* Que não entendem como o povo brasileiro é cego e não vê isso. 
* Que filho de Lula só pode ser mágico ou ter muita sorte para enriquecer da forma que enriqueceu, etc, etc, etc,
Assistam e espalhem ao máximo isso !!!

Construtora recebeu aditivo de R$139,8 milhões da Petrobras por usina já concluída.

RIO - As investigações do esquema de corrupção na Petrobras pela Polícia Federal, na Operação Lava-Jato, revelaram a prática reiterada da estatal de reajustar contratos no meio das obras, fazendo disparar o custo final de grandes projetos, como a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), alvos de auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU). Documentos obtidos pelo GLOBO mostram que a estatal também pagou suplementos a contratos de obra já concluída. É o caso da Termoaçu, termelétrica da Petrobras que fica no interior do Rio Grande do Norte. No final do ano passado, a Petrobras autorizou o pagamento de um valor extra de R$ 139,8 milhões à construtora Camargo Corrêa a título de compensação por despesas adicionais como subcontratações durante as obras da Termoaçu, cinco anos depois da inauguração. A construtora, uma das acusadas pelas investigações da Lava-Jato de participar de cartel e do esquema de pagamento de propinas na Petrobras, já havia recebido pelo menos R$ 690 milhões pela obra.
A Petrobras arcou com a maior parte do investimento porque detinha 77% da usina. A outra sócia era a Neoenergia, dona do restante das ações. Em setembro de 2008, o então presidente Lula inaugurou a Termoaçu ao lado da atual presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, que na época era diretora de Gás e Energia da estatal, à frente da área responsável pelo empreendimento. Construída para produzir 323 MW a partir da queima de gás natural e vapor para injeção em poços de petróleo na costa potiguar, a usina foi apresentada com custo total de R$ 735 milhões.
A inauguração foi por videoconferência numa universidade de Mossoró, a 125 quilômetros da usina e onde Lula tinha compromisso com a então governadora do RN, Wilma de Faria. Se tivesse ido pessoalmente à Termoaçu, Lula poderia ter visto o que observaram executivos da área de auditoria interna e controladoria da térmica, indicados pela Neoenergia: a usina tinha várias falhas de construção.
*Leia mais em 

Dilma não conhece diálogo sem imposição. É uma ditadora comunista nata.

Dilma quer dialogar, mas coloca imposições: "Não haverá diálogo genérico, será com base em propostas".
Ai vem com a primeira proposta: "maquiar o déficit fiscal primário, mudando a lei para para transforma-lo em superávit e violar a Lei de Responsabilidade fiscal".
É assim que a presidenta quer dialogar com a oposição? É assim que a presidenta quer recuperar o respeito e confiança de todos os brasileiros e investidores? É uma forma deplorável de governo para quem em plena eleição disse que tudo ia mudar e já recorre novamente a artifícios e maquiagens que minaram os seus 4 anos de governo. Assim a presidenta não irá longe.
*Texto por Carlos Vilela

domingo, 16 de novembro de 2014

E tem gente que vota nessa gente torpe e nociva à população.

PT derruba imposto zero a remédios
Brasília – O governo federal impediu a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição que dá imunidade de tributos federais nos medicamentos de uso humano (115/2011). A PEC de autoria do senador Paulo Bauer (PSDB-SC) foi rejeitada por6 x 4 na sessão desta quarta-feira (12) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Representante do governo na CCJ, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) alegou que a medida provocaria impacto na arrecadação de cidades e estados com a redução do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O texto de Bauer, porém, previa um prazo de cinco anos para a iniciativa entrar em vigor, com taxas de 20% ao ano, o que daria tempo para a União se programar para a alteração.
“A senadora deixou bem claro que o governo não quer abrir mão dos impostos”, lamentou Bauer.
O governo temia também a aprovação, pois a imunidade instalada pela chamada PEC dos Remédios seria em caráter permanente e imutável.
“O objetivo era justamente esse. Deixaríamos de fazer uma política de governo com isenção, que pode ser cancelada a qualquer momento, para termos uma política de Estado, com a qual a população seria beneficiada eternamente”, explicou o senador catarinense.
O senador lamentou que o Brasil vai continuar sendo o campeão mundial na cobrança de impostos sobre medicamentos de uso humano: 33,9%. Nos Estados Unidos, Canadá e Venezuela, por exemplo, os remédios têm impostos zero.

Investigação nos EUA identifica que turma do Petrolão usa investimentos em hotéis para lavar grana a jato.

Investigadores do Departamento de Justiça dos EUA, a partir de informações obtidas nos processos da Operação lava Jato, já identificaram o centro bilionário de lavagem de dinheiro de corruptos políticos do Brasil. Incentivos fiscais do estado de Nevada foram usados por centenas de empresas abertas em nome de brasileiros para investir a grana obtida em negociatas com o setor público. A maior parte das operações do doleiro Alberto Youssef se direcionava para aquele estado norte-americano famoso pelos impostos baixíssimos.
Investigadores já descobriram que o principal sistema para lavagem de dinheiro era uma espécie de investimento em participações acionárias de hotéis. O esquema mafioso-contábil superfatura as tarifas, cobrando pelo teto de hospedagem, sem que tenha ocorrido ocupação de quartos. As notas fiscais são emitidas, recolhendo-se e os mínimos impostos cobrados em Nevada. Os resultados financeiros tornavam legalizado o dinheiro de brasileiros que doleiros "transportavam".
No submundo do Congresso Nacional, em Brasília, já se comentava ontem que os peritos norte-americanos já identificaram centenas de políticos com negócios apenas em Nevada. Eles foram descobertos pelo complicado cruzamento de dados de parentescos. A maioria das empresas é registrada em nome de laranjas. Os mais idiotas usaram parentes. Os mais espertos usaram "amigos" com maior dificuldade de rastreamento, mas que foram identificados por uma coincidência fatal. Todos usaram o doleiro Youssef como "Banco Central".
A novidade é que as falcatruas agora mapeadas já tinham sido usadas no velho escândalo do Mensalão - que agora é exemplo de impunidade. O maior prejudicado foi Joaquim Barbosa, pressionado a se aposentar, pelo rigor excessivo com que agiu no julgamento da Ação Penal 470. A maioria dos condenados já está tecnicamente solta, cumprindo regime de "prisão domiciliar", excetuando-se Marcos Valério Fernandes de Souza - que, uma hora, pode ficar pt da vida e partir para alguma delação premiada. Por enquanto, Valério mantém o silêncio obsequioso na cadeia, para alívio de muitos grandes investidores no ramo de hotelaria...