sábado, 16 de janeiro de 2016

Quantos e quais são os avessos de Dilma?


A sequência de medidas provisórias e a nova regulamentação da Lei Anticorrupção, que na prática anulam o sentido do prefixo, que quer dizer contra, revelou a total desistência do mínimo de pudor pelo desgoverno Dilma no findo ano de 2015. A mudança da condição de 50 anos após a morte para 10 para que se lhe permita outorgar o título de Herói Nacional a Leonel Brizola, sem motivo aparente que não o de atormentar o vivo Luiz Inácio Lula da Silva, põe em dúvida a sanidade mental de quem a promoveu. Pois sobram problemas para a chefe do desgoverno enfrentar neste grave momento e não faltava nesta hora aziaga uma decisão sem motivo sério algum em meio à recessão brutal e a um processo de impeachment, que, na verdade, mal começou.
Mas a presidente não desiste de nos surpreender e nos tem propiciado mais do mesmo em seu estilo pouco sagaz e nada sutil, sem lógica e com ousadia imodesta. Há uma semana, seu padrinho Lula lhe ocupou a agenda com oportuno jantar (à véspera de um depoimento de cinco horas à Polícia Federal). E nele exigiu dela entusiasmo e otimismo. A sucessora não se fez de rogada e convidou os setoristas do palácio para um café da manhã, sob a égide de uma exibição de falsas flores do recesso e coroado com um selfie cretino que irradia, do lado dela, um absurdo desconhecimento da gravidade da crise e, do ângulo dos encarregados da cobertura da Corte desapegada aos fatos, um grau similar de alheamento brechtiano da realidade.
O pessedista pernambucano Thales Ramalho cunhou a expressão flores do recesso para definir o truque de políticos espertos de irem a Brasília nas férias para ocuparem tempo e espaço – às vezes com destaque – nos meios de comunicação revelando fatos irrelevantes que no cotidiano do quadro político não tinham como merecer importância. Lula mandou Dilma ser irrealista, ela obedeceu e os repórteres pareciam dizer, sem ligar a mínima para seu público, assolado por falências e desemprego: “Se fui pobre, não me lembro”.
Os semblantes deslumbrados de Dilma com o poder que se esvai e dos jornalistas com a proximidade da glória efêmera e rara contrastam com as notícias da planície, que são de fazer chorar. No congraçamento pré-carnavalesco em pleno recesso da recessão, a presidente festejou vitórias eventuais e inconsistentes no processo do impeachment. Mas, entrementes, o anúncio da inflação de 10,67% em 2015, a mais alta desde 2002, é a pior de uma série de notícias ruins, como o retorno de 3,7 milhões de pobres da classe C às classes D e E. E desolador é que, no “país do futuro” (apud Stefan Zweig), o desemprego de patrícios entre 15 e 24 anos deve ter sido de 15,5% em 2015 – maior do que a média mundial no ano, de 13,1% .
A maior novidade contada por ela agrada a pouquíssimos: deverá reunir-se no café com setoristas em 2017, porque o profeta Lula de Caetés, o vice Temer, que se refestela no poder à sombra, e Madre Marina acham que o impeachment morreu, mas não foi enterrado. As exéquias são previstas para depois do carnaval, época em que a Quarta-Feira de Cinzas terá ares de terça-feira gorda. Ao menos nos salões do palácio onde o escárnio vira orgia do acinte a desafiar cidadania e República, corroídas pelos ratos.
Ninguém achou um só deslize que ponha sob suspeita sua honra pessoal – repete Dilma. Não lhe falem no rombo das propinas da Petrobras, na capivara de sua protegida Erenice Guerra nem nas dúvidas sobre o comportamento do fiel Walter Cardeal, diretor da Eletrobras. Para limpar as fichas dos espíritos santos de orelha Jaques Wagner e Edinho Silva madama conta com o pretexto do “vazamento seletivo”, agora comprometido pelo destaque à citação de Fernando Henrique na delação de Cerveró. E com o beneplácito alugado do baixíssimo clero (nas profundezas de pré-sal) da Câmara, liderado por Leonardo Picciani. Só não dá mais é para soltar o líder Delcídio “do” Amaral.
Palavras impressas em papel não têm como ser fiéis a mais uma confissão de probidade feita pela presidente naquele repasto. A frase “tenho clareza de que tenho sido virada dos avessos” é um exemplo cabal da desconexão entre seu discurso e os dicionários existentes. Quantos e quais são os avessos de Dilma? Terá ela mais de um avesso (o lado oposto ao dianteiro) ou quis dizer às avessas (ao revés)?
É impossível adivinhar onde encontrou o plural de uma palavra singular para se eximir da evidência de que deixou tanta gente roubar tanto sem nunca ter percebido. Não dá para entender tal sentido oculto na leitura, ainda que atenta. Para isso há que assistir às pausas súbitas, às sílabas atropeladas e aos aflitos apelos à compreensão dos interlocutores. E isso só é possível vendo-a e ouvindo-a na televisão. O jeito de dizer a frase sem nexo importa mais do que a falta de nexo de sua fala. Pois denota o cansaço desesperado que Dilma expõe ao repetir infindas vezes algo que considera óbvio, mas não consegue comprovar e assim convencer quem tente, sempre em vão, ouvi-la e entendê-la. Da outra ponta da linha, assediado de todos os lados pela crise, o pobre brasileiro só pode ficar mais exausto e mais desesperado do que ela própria.
Dilma disse ainda que ninguém devia aposentar-se aos 55 anos. “Nós estamos morrendo menos. E os jovens estão nascendo mais”, justificou-se. Estas patacoadas estão à altura da transmissão da tríplice epidemia pelo ovo do mosquito, da glorificação da mandioca e da sagração da mulher sapiens. Não querem dizer nada e nada indicam. São somente novas pérolas da língua particular de Sua Excelência, tratada comme il faut por Celso Arnaldo Araújo no livro O Dilmês. Criará um ministério para traduzi-la?
Após ouvir que a CPMF é um problema de saúde pública, o contribuinte a ser assaltado entende perfeitamente que terá de pagar pelo 2016 feliz que Dilma se almeja. Pois sabe que só lhe restará pagar a conta de um problema de saúde pública sem jeito: o desgoverno dela.
*José Nêumanne Pinto, via http://veja.abril.com.br/

Quem confia em Dilma?

Foto: Fabio Pozzebom
Dilma sem credibilidade
Aécio Neves reagiu à fala de Dilma Rousseff sobre as pedaladas fiscais, mas o espaço dado à oposição está cada vez mais exíguo.
O senador tucano disse o seguinte:
"Falta clareza, como de costume, nos posicionamentos da presidente Dilma. Antes, ela dizia que seu governo não realizou manobras com as contas públicas, que era tudo uma invenção da oposição. Após a condenação pelo TCU, a presidente continuou negando e, agora, ela admite que as manobras ocorreram, fazendo uma curiosa alusão ao cinto de segurança, que, além de ser necessário para enfrentar as manobras temerárias que o governo comete, nos faz pensar que é exatamente este o principal problema hoje da presidente da República: ninguém mais confia na sua condução do País."
*O Antagonista

Governo faz estudo sobre impacto da liberação de cassino e bingo no Brasil.

Ministro se reuniu com empresários de Las Vegas e Punta del Leste. Proposta inicial é permitir jogos de azar somente em hotéis credenciados.

O governo deverá usar os dados da pesquisa feita pelo Ministério do Turismo para modificar esses projetos em tramitação ou apresentar um novo texto.
Segundo apurou o G1, antes de dar início a uma articulação junto aos parlamentares, Berzoini aguarda o estudo para definir, junto ao núcleo político do Planalto, como serão as estratégias do Executivo no Congresso Nacional.


A pesquisa do Ministério do Turismo teve início no último trimestre de 2015. O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), já se reuniu com empresários donos de cassinos de Las Vegas, nos Estados Unidos, e de Punta del Leste, no Uruguai. O objetivo foi obter informações sobre a lucratividade do setor e modelos de operação das casas de jogos.



Henrique Alves também pretende se reunir com representantes de países que permitem o funcionamento de cassinos, a fim de conhecer os modelos de tributação e as regras adotadas pelos governos para evitar que a exploração de jogos seja usada para o cometimento de crimes como lavagem de dinheiro.



Uma das propostas estudadas pelo Ministério do Turismo é liberar jogos de azar somente em estados mais pobres ou remotos do país, como o Acre, para desenvolver a economia e estimular o turismo nessas regiões.



Um dado que o governo pretende usar para fortalecer o argumento em defesa dos cassinos e bingos é o fato de que somente 50 dos 194 países membros da Organização das Nações Unidas (ONU) proíbem jogos de azar.

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher.

A bela modelo alagoana Claudia Souza

Eficiência de Macri é ameaça para Dilma...

Por incrível que pareça o maior opositor e ameaça a presidente Dilma é o presidente Macri da argentina.
A política de Macro frente ao Mercosul e as medidas para sanear as finanças do Estado argentino, recuperando as contas públicas e a credibilidade da Argentina no plano internacional, o transforma numa inconteste liderança no cone sul, ofuscando a mediocridade e incompetência de Dilma Roussef.

Um dos empreiteiros do petrolão recorreu a ex-marido de Dilma para tentar salvar negócios.

Há três anos, o grupo Engevix, que tem empresas nas áreas de óleo e gás, petroquímica, siderurgia, mineração e infraestrutura, começou a enfrentar sérios problemas financeiros. Já sentia os efeitos da desaceleração da economia. Para sobreviver, o empresário José Antunes Sobrinho, um dos donos da Engevix, bateu em diversas portas da alta burocracia, sem sucesso. Até que partiu para uma ação desesperada. Constatou que, para destravar as barreiras dos empréstimos oficiais, restava somente falar com a própria presidente Dilma Rousseff. Foi desaconselhado – é notória a aversão de Dilma a contatos com empresários que saiam do esquadro republicano. Mas Antunes tinha um plano. O plano chamava-se Carlos Franklin Paixão de Araújo..

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Porque hoje é Sexta-feira, uma bela mulher.

A minha bela amiga Marily Maroja Reis, curtindo Sol e Mar, precisa mais???? 

Para a saúde, educação, infraestrutura...nada!


A "presidanta" não tem o que fazer?

Dilma e seus "miquinhos amestrados".
É por essa e por outras que o "BRASIL PETRALHA" está nessa "bagaça"!
Também, com uma presidente que gasta seu tempo em "reuniõezinhas de faz de conta" com o "dono" do MST, João Pedro Stédile, e seus "senterrinhas amestrados"...

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

A teia da corrupção petista.

Jaques Wagner, também envolvido em escândalos de corrupção, voltou a dar aquela "sabonetada" sobre o impeachment de Dilma. A covardia impede os petistas de enfrentarem uma fraude fiscal bilionária feita pela presidente com maior reprovação da história. 
*Fonte: MOVIMENTO BRASIL LIVRE

Justiça vergonhosa!

O “ativista” provocador, pode ser considerado um dos extremos em um movimento popular, isso dentro de um contexto reivindicativo do movimento e suas propostas! Seja como for, grupos como o MPL são obviamente controlados por outros “agentes”, com uma agenda própria (PT, MST, FSP etc...) O que estamos vendo é uma vacina contra as manifestações programadas para Março por parte de grupos de oposição ao governo.
Qual o objetivo? Engajados em ações de violência e conhecendo muito bem a idiossincrasia do Brasileiro (bunda mole) adotam uma postura de violência e confrontação com a policia, com isso conseguem o apoio de sua base política que no Brasil é tendenciosamente a favor de bandido e assustam os manifestantes antagônicos ao governo. Basta ver os poderes supremos dados aos advogados assinados HOJE por Dilma Rousseff. 
A partir de agora advogados podem bloquear investigações e ficam ao mesmo nível que os órgãos investigadores. Trocando em miúdos, a policia prende o advogado solta, assim de simples! Alias essa é mais uma aberração da justiça no Brasil, entre tantas outras!
*Dalmo Accorsini

Uma lástima.

 
Uma lástima que aqueles que dão suporte a esse governo não respeitem a verdade.
*

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Proposta de Ricardo Lewandowski pretende libertar 120 mil presos provisórios.

A justificativa do presidente do STF para colocar nas ruas tantos bandidos com processos ainda em curso, é a economia de 4,3 BILHÕES ao ano.
O presidente do Suprem o Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, anunciou nesta quarta-feira (13), em Porto Alegre, que seu objetivo é reduzir à metade o número de presos provisórios no país, aqueles que ainda não foram julgados. O Brasil tem hoje 600 mil detentos, sendo cerca de 240 mil provisórios.
Segundo o ministro, a meta é diminuir o número de presos a 120 mil. A medida proporcionará aos cofres públicos uma economia de R$ 4,3 bilhões por ano, somando o custo médio de cada preso.
Custódia
Isso será possível, de acordo com Lewandowski, com a implantação, em todo o país, das audiências de custódia. Todas as pessoas presas em flagrante precisam ser levadas à presença de um juiz no prazo de 24 horas. Cabe ao magistrado avaliar a necessidade ou não da prisão.
“Vamos economizar, deixando de prender quem não representa perigo à sociedade”, destacou o presidente do STF.
Lewandowski, que é também presidente do presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), esteve em Porto Alegre para a primeira audiência local de custódia. O sistema já está implantado nos estados de São Paulo, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais e Mato Grosso.
O interrogatório do preso ocorreu no Fórum Central de Porto Alegre.
Em dez minutos, o preso Rafael do Amaral, detido em flagrante por furtar um carro, foi libertado. A prisão foi substituída por apresentação bimensal à Justiça e a proibição de ausentar-se de Porto Alegre.
“O Brasil tem mais de 600 mil presos, hoje, e quase metade, 240 mil, são provisórios, sem condenação. Uma das nossas metas é o desencarceramento. Ao colocar o juiz olho no olho no preso, talvez seja possível reduzir o número de apenados. A audiência de custódia pode ajudar a reduzir à metade os provisórios, aplicando penas alternativas aos não-violentos”, disse o ministro Lewandowski (Congresso em Foco)
A pergunta é, quem é perigoso para ficar preso? No exemplo da reportagem um ladrão não foi considerado “perigoso”. Ele furtou um veículo, mas em vez de ficar preso, vai permanecer nas ruas, apenas se limitando a sair da cidade e tendo que se apresentar a cada dois meses à justiça.
Corruptos, ladrões de dinheiro público serão contemplados, ou serão considerados perigosos? Afinal de contas, caso não sejam, o trabalho de operações como a lava-jato, que vem levando dezenas de corruptos de colarinho branco para trás das grades, vai por água abaixo.
A resposta, o tempo dirá.

Plano de saúde "à trois".

Cônjuge de família poliafetiva estende plano de saúde para as duas companheiras

A oficialização da primeira união poliafetiva só de mulheres no Brasil, ocorrida em outubro, no Rio de Janeiro, acaba de render um importante reconhecimento desse novo modelo de família.
Uma das três cônjuges — uma empresária de 32 anos — conseguiu incluir as suas duas companheiras (uma dentista de 32 anos e uma gerente administrativa de 34) no plano de saúde da empresa em que trabalha. Isso só foi possível a partir do registro de união estável feito pelo 15º Ofício de Notas do Rio de Janeiro.
A família quer agora em 2016 gerar um filho, que terá os três sobrenomes na certidão de nascimento.
A união oficializada pela tabeliã Fernanda de Freitas Leitão, incluiu testamentos vitais e de bens.
O próximo passo da nova família é pleitear pensão previdenciária e declaração conjunta do Imposto de Renda.
*Lauro Jardim, em O Globo