sábado, 9 de junho de 2012

Julgamento do mensalão:Ministro atribui reação do PT ao "direito de espernear".

Ministro Marco Aurélio Mello
O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, ironizou o secretário nacional de Comunicação do PT, André Vargas, que acusou a corte máxima de aceitar pressão para marcar o início do julgamento do mensalão para o dia 1.º de agosto. “Vamos atribuir isso (as declarações do secretário do PT) ao direito de espernear. É o tipo da coisa: seria idêntica a reação dele se fosse do PSDB?”

Marco Aurélio afirmou que o Supremo está atuando de forma equidistante. “O Supremo não sucumbiu a qualquer pressão popular. A equidistância é uma regra. É uma visão apaixonada do secretário do PT. Não houve pressão. O Supremo não está sujeito a qualquer ingerência. A cadeira vitalícia (de ministro) é justamente para cada qual atuar com sua consciência e ciência e de forma absolutamente equidistante. Nada influenciará o julgamento.”

O ministro frisou que a dinâmica do julgamento respeitará “os elementos do processo, de acordo com a prova apresentada pelo Ministério Público acusador”. “O roteiro traçado para o julgamento obedece rigorosamente ao princípio da imparcialidade. O que ocorre é que o processo que tem julgamento iniciado goza de preferência para ter prosseguimento. O mensalão tem 38 acusados. É interessante ouvirmos cada semana um acusado. Evidentemente, o nosso computador humano não tem esse domínio todo de arquivar tudo”, explicou.

Ministro Luiz Fux
Já o ministro Luiz Fux foi enfático: “a sociedade clamava por esse julgamento”. Para ele, a ansiedade não significa necessariamente pressão. “Todos os poderes, inclusive o Judiciário, devem contas à sociedade. Se eventualmente houve um pedido entendo que o Poder Judiciário deve contas à sociedade.”

Fux pondera que o roteiro foi otimizado para poder viabilizar o julgamento na presença dos atuais integrantes da Corte. Os trabalhos foram divididos, uma parte para sustentações orais e outra para a prolação dos votos. “Vai ser possível a conclusão do julgamento até o final de agosto. O calendário elaborado pela Corte de forma unânime viabiliza a conclusão do caso pela integralidade dos seus membros, hoje componentes do Supremo. Da forma como ficou definido (o roteiro do julgamento) os ministros podem adequar esse tempo à sua exposição oral e votação. O calendário viabiliza o julgamento do mensalão com a composição atual.”

O ministro argumenta ainda que o STF não agiu sob pressão. “O que ocorreu, na realidade, é que o recebimento da denúncia já tem muito tempo e o Supremo se preocupa em priorizar o julgamento dos processos criminais em plenário. Tanto que sempre um dia (da semana) a Corte se dedica (a demandas dessa natureza). O STF se preocupa com a prescrição que dá essa sensação de impunidade. Este caso, especificamente, além de sua complexidade tem um grande número de réus. É uma demanda com maior procedimento, mais demorado. Para ele, “o STF decidiu pela melhor pauta, porque não obstaculiza o andamento normal dos processos”.

“A pauta foi aprovada por unanimidade, em sessão administrativa pública”, assevera Fux. “Está dentro da normalidade. Vamos manter praticamente as outras demandas (no mesmo ritmo). Se compararmos os outros processos vamos verificar que está dentro da normalidade. As turmas (de ministros) vão continuar se reunindo, só que na parte da manhã. Muito embora estaremos abertos para deferimento de liminares, apreciação de casos urgentes. Na realidade, como o processo (do mensalão) é muito extenso, ele vai terminar em pouco mais de um mês. Depois a corte retoma normalmente os trabalhos.”
* Jornal O Estado de São Paulo

FGTS do trabalhador é subtraído em R$ 24 bilhões por Lula e Dilma.

FGTS SUBTRAÍDO EM R$ 24 BILHÕES NOS GOVERNOS LULA E DILMA?
Para os leitores deste blog entenderem melhor sobre o que aconteceu, resumidamente, aqui apresento alguns números globais do FGTS do trabalhador.
O FGTS é patrimônio do trabalhador, ou seja, é uma espécie de poupança que as empresas depositam sobre percentual do salário, em nome individual de cada um dos trabalhadores.
Atualmente, a Caixa Econômica Federal administra cerca de 600 milhões de contas, sendo 100 milhões, aproximadamente, de contas ativas. O patrimônio do trabalhador está, a grosso modo, em R$ 250 bilhões.
O FGTS é, atualmente, remunerado à taxa de 3% ao ano + TR. Como o TR tende a ficar em 0%, a remuneração do FGTS vem perdendo seu patrimônio em termos reais.
O número curioso é que a CEF empresta ao tomador de casa popular à taxa de 7,9% ao ano, divulgado ontem.
A CEF tem lucro líquido de 4,9% sobre os empréstimos lastreados no FGTS. Além disso, a CEF cobra pela administração desta conta, em valores líquidos 1%, ou seja R$ 2,5 bilhões. Comenta-se que a remuneração líquida pudesse ser de no máximo R$ 500 milhões ao ano.
Bem, vamos ao fatos do título desta matéria. O governo Lula, e agora governo Dilma, conseguiram que os administradores do FGTS sacassem a parte do “subsídio” do programa Minha Casa Minha Vida, do FGTS, em fundo perdido. Este termo "fundo perdido" se aplica aos recursos que saem mas não voltam. Eu estava pensando que o “subsídio” do programa Minha Casa Minha Vida viesse do Tesouro Nacional, o que seria natural. Qualquer subsídio teria que ser arcado pelo conjunto da sociedade. Não foi e não está sendo feito assim. O “subsídio” está sendo sacado do patrimônio do trabalhador, ou seja, cada trabalhador individualmente está subsidiando o programa Minha Casa Minha Vida.
Pasmem, senhores leitores, o montante destes saques, já chega a R$ 24 bilhões até hoje, segundo o senador Paulo Paim (PT-RS) do próprio partido de ambos presidentes da República. Tudo isto foi dito na audiência pública sobre o futuro do FGTS, feito em 25 de abril próximo passado, no Senado Federal. Nem mesmo a senadora Marta Suplicy (PT-SP) presente na audiência pública não contestou esta afirmativa. São decisões do governo que passam batido. Nem a imprensa chamou a atenção sobre isto.
Pasmem ainda, que o senador Paulo Paim tomou conhecimento deste fato naquele dia, 25 de abril de 2012.
Isto é que se chama oferecer benefícios com chapéu alheio. Tanto o presidente Lula como a presidente Dilma, bradam e conjugam o verbo fazer, sempre na primeira pessoa do singular. Para ser justo deveria, no mínimo, fazer referência de que o “subsídio” do programa Minha Casa Minha Vida está sendo dado pelo conjunto de trabalhadores. Dinheiro do governo não é! Nem do contribuinte! Quem está subsidiando o programa Minha Casa Minha Vida são os trabalhadores!
Cadê os sindicalistas do CUT e da Força Sindical? Agora que estão do lado do Lula e Dilma, fazem de conta que o assunto não diz respeito a eles. Os tempos mudaram. Acordem, trabalhadores!
* Texto por Ossami Sakamori, 67, engenheiro civil, foi prof. UFPR.

Fraude no Banco do Nordeste

O novo esquema de desvios e fraudes no banco nordestino segue um padrão já estabelecido na longa e rica história da corrupção brasileira: o uso de laranjas ou notas fiscais frias para justificar empréstimos ou financiamentos tomados no banco.

Assim como na dança de dinheiro dos tempos do mensalão, as suspeitas... envolvem integrantes do PT.

Um levantamento feito por ÉPOCA mostra que, entre os nomes envolvidos nas investigações da CGU e da Polícia Federal, há pelo menos dez filiados ao PT.

Apresentado ao levantamento e aos documentos, o promotor do caso, Ricardo Rocha, foi enfático ao afirmar que vê grandes indícios de um esquema de caixa dois para campanhas eleitorais.

“O número de filiados do PT envolvidos dá indícios de ação orquestrada para arrecadar recursos”, afirma Rocha.
A maioria das operações fraudulentas ocorreu entre o final de 2009 e o início de 2011.
 
Somados, os valores dos financiamentos chegam a R$ 100 milhões, e a dívida com o banco a R$ 125 milhões.
 
Acordo milionário revelado ano passado por ÉPOCA é alvo da ação policial:
 
A Polícia Federal deu mais um passo, na investigação das suspeitas de fraude em empréstimos milionários concedidos pelo Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

A investigação tem por alvo um acordo que reduziu de R$ 65 milhões para R$ 6,6 milhões uma dívida da Frutan, empresa que atua no ramo de fruticultura nos estados do Piauí e Ceará.

O acordo, assinado em 2006 pelo então diretor de administração do banco, Victor Samuel Ponte, foi revelado ano passado por ÉPOCA. Victor Ponte, que acabou demitido após o escândalo, havia sido indicado para o cargo pelo deputado federal e pré-candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PSB-CE). Antes de assumir o posto, Ponte atuou como arrecadador de campanha de Ciro.

O Banco do Nordeste é uma instituição pública que usa recursos federais para financiar projetos de desenvolvimento na região. Entre 2003 e 2006, passaram pelo caixa do banco R$ 13 bilhões em recursos do Fundo Constitucional do Nordeste. Documentos obtidos por ÉPOCA, dentre eles relatórios produzidos pela auditoria do próprio banco, já apontavam irregularidades no acordo firmado por Victor Ponte com a Frutan. Uma delas básica: ele não poderia ter autorizado a redução da dívida da empresa sem submeter a proposta aos demais diretores. Há suspeitas mais graves. No mesmo dia em que a redução da dívida foi acertada, os sócios da Frutan firmaram um termo aditivo ao contrato em que registram o que chamam de “declarações e obrigações das partes”.

No documento, entre as despesas a serem divididas pelos sócios havia “R$ 660 mil, equivalentes a 10% do valor do acordo, a título de honorários de sucumbência dos advogados do BNB”. Os advogados do banco dizem nunca ter recebido o dinheiro – e nem poderiam, pois já recebem salário para defender o BNB. Os investigadores suspeitam que os R$ 660 mil possam ter sido usados para pagamento de propina.

* Fonte: Grupo Resistência Democrática e Revista Época.

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher.

A bela atriz Debora Nascimento, fazendo sucesso como Tessália, em "Avenida Brasil"

Lições de Ruy Barbosa.

Para o senador Demóstenes Torres:

“Todo aquele que tiver, como eu, vivido a vida política, há de ter experimentado a inutilidade absoluta de defender-se contra a calúnia, porque, se a esmagarmos, ressurgirá no outro dia mais dilatada e vivaz do que nunca.”

Para Fernando Haddad:

“Eu sou de sacrifícios. Se fosse para a vitória, não me convidariam, nem eu aceitaria, mas, como é para a derrota, aceito. Perderemos, mas o princípio da resistência se salvará. E vencerá.”

Para Aécio Neves:

“É perigosa a situação que se apresenta? Tanto melhor. Nos dias de opressão, ser oposição é uma honra. A desonra é ser governo. O meu programa está na minha vida. Vocês tem a máquina oficial. Nós temos a nação.”

Para Rui Falcão:

“Os governos arbitrários vivem rasteiramente da mediocridade, da adulação, da mentira, da injustiça,da crueldade e da desonra. A palavra os aborrece, porque a palavra é o instrumento irresistível da conquista da liberdade.”

Para Dilma Rousseff:

“Nenhuma desgraça maior pode acontecer a um presidente do que ter um ministério de capachos, sem a altivez de objetar aos desacertos e com a dobrez de subscrever todos os erros. Mas nem sempre os governos representam os povos. Alguma coisa há que vale mais do que tais governichos de opróbrio, aventura e corrupção.”

Para o PT:

“A imprensa é o meio de correspondência entre o Congresso e a nação, é o ambiente onde nação respira e respira o Congresso. Eliminada a imprensa, está decretada a asfixia, seqüestrada a representação nacional, condenada a nação a uma atmosfera de calabouço. A imprensa não é só uma liberdade individual, é ainda uma grande instituição da ordem política. Sem ela expira o governo do povo.”

Para o Lula:

“Ninguém o admira mais do que eu. O que eu não gosto é desse costume que ele tem de fazer a barba da gente sem sabão…”
 

sexta-feira, 8 de junho de 2012

"Macumbeiro" de Lula voou no jato de Cachoeira.

O PSDB ameaça levar à CPI do Cachoeira um caso que em tese pode constranger o ex-presidente Lula. Tucanos dizem que o médium João de Deus, de Abadiânia (GO), teria ido a São Paulo em um jatinho obtido graças à interferência do bicheiro, para a “operação espiritual” em Lula no hospital Sírio-Libanês, durante tratamento contra o câncer. Mas não há indícios de que Lula tenha tomado conhecimento do voo.
*Coluna do Claudio Humberto

Sim, nós pagaremos!

O governo está preocupado em não promover uma Rio+20 esvaziada. E quer fazer número, atraindo mais chefes de Estado para o evento.

Segundo o sempre bem informado Ancelmo Gois, em sua coluna em O Globo, Dilma decidiu ceder aviões para trazer à Rio+20 presidentes de países pobres.
A pedido do Ministério da Defesa, dois Legacy da FAB partirão de Brasília para São Tomé e Príncipe, Malauí e Serra Leoa.

Já um Legacy e um Embraer 190 seguirão para Barbados, Granada, Antígua e Barbuda, São Cristóvão e Neves, Dominica, Libéria e Cabo Verde.

A conta? Bem, a conta será paga por nós, contribuintes, é claro!

Constrangimento.

O secretário de Administração Pública do Distrito Federal, Wilmar Lacerda, passou a tarde desta quarta-feira no Senado preparando o terreno para o depoimento do governador Agnelo Queiroz, marcado para a próxima quarta-feira, na CPI do Cachoeira.
Suplente do senador Cristóvam Buarque (PDT), Lacerda aproveitou o livre trânsito que tem no plenário para conversar com senadores e exibir a eles um calhamaço com cerca de 30 páginas contendo supostas fragilidades das acusações que pesam contra o governador e sua administração.
Uma das páginas flagradas por O GLOBO trazia o título “Questões relevantes: o envolvimento de Cláudio Monteiro”.
Há cerca de dois meses, Monteiro deixou o cargo de chefe de gabinete de Agnelo após virem a público grampos feitos pela Polícia Federal que citavam seu nome e o vinculavam ao bicheiro Carlinhos Cachoeira.
A assessoria do governador do Distrito Federal confirmou que o material foi produzido por assessores para expôr fragilidades das acusações.
A ação de Wilmar, no entanto, constrangeu alguns senadores, que a consideraram invasiva.
*Fonte: O Globo

Coisa mais bonita!

A russa Maria Sharapova acaba de alcançar, pela primeira vez em 10 tentativas, a final de Roland Garros. De quebra, a musa também garantiu a volta à liderança do ranking. Graças à vitória sobre a tcheca Petra Kvitova, por duplo 6-3.

...Dilma culpa essa gente que transforma marolinha em tsunami...

“Quem aposta na crise, como alguns apostaram há quatro anos atrás (sic), vai perder de novo”, esbravejou Dilma Rousseff na segunda-feira, ressuscitando o misterioso inimigo interno denunciado por Lula do primeiro ao último dia de governo.
Como o tsunami teima em ignorar a ordem do governo para virar marolinha, a afilhada resolveu botar a culpa na mesma assombração que atazanava o padrinho em dezembro de 2008.
“Tem gente que vai deitar rezando: ‘Tomara que essa crise pegue o Brasil pra esse Lula se lascar’”, indignou-se no comício de todo santo dia o maior dos governantes desde Tomé de Souza.
Em outro post irretocável, meu amigo e vizinho Reinaldo Azevedo fez a recomendação avalizada por qualquer brasileiro sensato:
“A presidente poderia renunciar a esta péssima herança deixada por Lula: atribuir dificuldades objetivas enfrentadas pelo governo a uma espécie de urucubaca ou de macumba feita pelos ‘inimigos’”, escreveu Reinaldo.
“Quem são ‘eles’, soberana?
Quem, afinal, ‘aposta na crise’ ou, sei lá, torce contra o Brasil?’”
Quem faz parte do que Lula continua chamando de “essa gente”?, acrescento.
Fora Lula e Dilma, ninguém sabe.
O que se pode inferir da discurseira da dupla é que se trata de uma gente muito rancorosa. Desde o dia da posse, repetiu Lula durante oito anos, essa gente sonhou com o fracasso do migrante nordestino que ocultava o estadista incomparável (e o futuro doutor honoris causa).
Essa gente ficou especialmente assanhada a partir de 2007, quando passou a torcer para que a crise nascida e criada em território ianque engolisse o torneiro-mecânico enviado pela Divina Providência para inventar o Brasil Maravilha.
Tudo bem que essa gente exibisse olheiras de galã de cabaré por sonhar acordada com o fiasco daquele que se mostrou mais esperto que Getúlio Vargas, mais sedutor que JK, melhor que todos os antecessores desde a chegada das caravelas, incluídos três governadores-gerais, um príncipe regente e dois imperadores.
O intolerável é descobrir que essa gente transferiu para a criatura o ódio ao criador e agora torce para que a crise afogue Dilma Rousseff. Isso é coisa de traidor da pátria, inimigo da nação, quinta-coluna de quinta categoria.
Quem topa até morrer afogado desde que o timoneiro também afunde com o barco não merece o anonimato concedido por Lula e endossado por Dilma.
Quem é essa gente?, querem saber milhões de brasileiros. Só os detentores do segredo sabem o nome completo, a data e o local do nascimento, além do estado civil de cada um dos sócios desse abominável clube do contra.
Essa gente certamente não inclui os banqueiros, todos felizes com os lucros obtidos ou por obter.
Tampouco os industriais, principalmente os que lucram no setor automobilístico, cada vez mais animados com o pronto-socorro financeiro que o Planalto mantém aberto 365 dias por ano.
Muito menos os comerciantes, eufóricos com os sucessivos pedidos do governo para que a freguesia gaste o que não tem.
Também estão fora de suspeita os agricultores, que logo estarão exportando alimentos para o planeta inteiro.
Os miseráveis ainda à espera de vaga nas divisões superiores só precisam ter paciência.
Os pobres promovidos a integrantes da nova classe média acham que, se melhorar, estraga.
A velha classe média nem quer ouvir falar em crise: morre de medo do desemprego, da inflação, da erosão do poder de compra, sobretudo da suspensão das viagens anuais a Buenos Aires.
Os reacionários golpistas e os grã-finos paulistas estão muito preocupados em salvar o que têm para perder tempo em conspirações.
Sobram os eternos pessimistas que ainda dão as caras nas pesquisas de opinião.
É preciso saber quem são esses 3% ou 45% de maus brasileiros.
Parece pouca gente, mas seu poder é muito.
Com a indispensável contribuição de governantes ineptos, falastrões, atarantados e tão arrogantes quanto medíocres, essa gente consegue até transformar marolinha em tsunami.
E acaba de conseguir a antecipação do pesadelo que Lula tentou empurrar para 2013: o julgamento do mensalão vai começar em 1° de agosto.
Os donos do poder farão a travessia da temporada eleitoral lidando simultaneamente com a crise econômica, o BBB dos mensaleiros e a CPI do Cachoeira e da Delta.
O cenário inquietante atesta que Lula e Dilma têm razão: essa gente é um perigo.
*Augusto Nunes

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Jesus, alegria dos homens.

Corpus Christi

O Senhor é meu pastor, nada me faltará.
Em verdes prados ele me faz repousar.
Conduz-me junto às águas refrescantes, restaura as forças de minha alma.
Pelos caminhos retos ele me leva, por amor do seu nome.
Ainda que eu atravesse o vale escuro, nada temerei, pois estais comigo.
Vosso bordão e vosso báculo são o meu amparo.
Preparais para mim a mesa à vista de meus inimigos.
Derramais o perfume sobre minha cabeça, e transborda minha taça.
A vossa bondade e misericórdia hão de seguir-me por todos os dias de minha vida.
E habitarei na casa do Senhor por longos dias.
(Salmo 22, 1-6)

Lula explica por que Marta não importa mais.

Lula explicando a um interlocutor por que a senadora Marta Suplicy (PT-SP) não importa mais na disputa pela Prefeitura de São Paulo e por que não fará esforço pessoal para tê-la na campanha:

“Se o Haddad ganhar, é o Lula; se ele perder, é a Marta”.

Assim se fazem os heróis no petismo. Entenderam, não? O Babalorixá de Banânina está dizendo que, agora, pouco importa o que ela faça, não será sócia da eventual vitória, mas será a única dona da derrota.

E Lewandowski faltou...

STF reunido: a partir da esq., Rosa Weber, Luiz Fux, Carmen Lúcia, Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes, Celso de Mello, Ayres Britto, Marco Aurélio, Cezar Peluso e as duas cadeiras vazias, de Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski (Foto: Carlos Humberto SCO/STF)
Não sei qual será o resultado do julgamento dos mensaleiros no Supremo Tribunal Federal. A decisão cabe aos 11 membros da corte. Uma coisa, no entanto, sei com certeza: as instituições ainda não se renderam ao charme truculento de Lula ou à sua truculência charmosa, avalie cada um segundo a sua sensibilidade. A decisão tomada ontem por 9 dos 11 ministros do Supremo em sessão administrativa, estabelecendo o rito de julgamento do processo, definiu um caminho. Caberá agora ao ministro Ricardo Lewandowski, um dos ausentes à reunião — o outro foi Dias Toffoli, que tinha um compromisso social em São Paulo —, entregar o seu trabalho ainda neste mês de junho para que agosto ponha termo a um episódio que fez aniversário justamente ontem: no dia 6 de junho de 2005...

Petista pede abertura de inquérito contra Protógenes.

O deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) falou em traição ao comentar o relatório de Amauri Teixeira (PT-BA) que pede a abertura de processo contra ele no Conselho de Ética
Protógenes foi flagrado em interceptações telefônicas da Polícia Federal conversando algumas vezes com Idalberto Matias Araújo, o Dadá, um dos integrantes do esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira.
Cabe agora ao Conselho decidir pela abertura ou não de processo.
Para Teixeira, há indícios de quebra de decoro na ação do colega, que não deveria ter mantido "relacionamento próximo com um notório contraventor".
Em sua página no Twitter, o deputado do PCdoB questionou o posicionamento de Teixeira.
"Recebi alguns telefonemas de colegas do PT falando que o parecer do Dep. Amauri do PT foi uma traição", escreveu.
Minutos depois, Protógenes começou a atacar o partido aliado.
"Um passarinho me contou agora que o Dep. Amauri do PT cumpriu tarefa do PT em acordo com PSDB.
Querem desviar o foco da corrupção da Delta".
Ele ironizou ainda dizendo que seu maior "erro ético" foi propor a CPI do Cachoeira e disse haver documentos que provam sua inocência.
* Texto por Eduardo Brasciani - Agência Estado

Cesar Maia é condenado pela Justiça do Rio de Janeiro.

Cesar Maia, ex-prefeito do Rio de Janeiro, foi condenado a perda dos seus direitos políticos por cinco anos pela Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
A Justiça acatou a ação proposta pelo Ministério Público que denunciou como ilegal um contrato, no valor de R$ 149.432,40, celebrado pela autarquia municipal Rio-Urbe, e a Studio G Construtora Ltda, em 2004, objetivando a construção da Igreja de São Jorge, na Zona Oeste da cidade.
Cesar Maia ainda teve a condenação de ressarcir aos cofres públicos os valores gastos, pela Autarquia Municipal, na construção da Igreja.
Nos bastidores, dizem, o processo correu "bem rápido" em razão do ano de eleições municipais. Será?
COMENTO:  A tese do estado laico tem permitido este tipo de decisão. O Ministério Público tem "batido forte", sobretudo, quando se trata de obras com recursos Públicos visando beneficiar a Igreja Católica.
Mas, parece que nem todos os membros do MP pensam assim. A Catedral Católica de Brasília está sendo reformada pelo governo. Lá, o MP, creio, não atentou para a tese do estado laico...

Marconi Perillo, o enigma.

O que Perillo dirá na CPMI?
Circula pela rede da internet, que a estratégia do governador Marconi Perillo (PSDB) seria a de provar ( não se sabe por que meios ) que políticos do Governo e Oposição estão, todos, no mesmo saco.
O Jornalista Marcos Cipriano, da Rádio 730, chegou a dizer que o depimento de Perillo na CPMI será "um espetáculo da república".
A presença de Perillo na CPMI não será, por certo, um espetáculo tão barulhento assim.
Todos sabem que essa história de existência de caixa dois e/ou "dinheiro não contabilizado" como dizem os petistas parece ser uma praxe entre os políticos em época eleitoral.
Muitos políticos do Governo e oposição sempre utilizam, de forma direta ou indireta, recursos e "favores" que não são devidamente, digamos, contabilizados.
Mas a "base alugada" PT e PMDB, e outros asseclas e prepostos, será agressiva e dirigirá a Perillo perguntas contundentes.
Não se tem a menor idéia de como o PSDB e aliados ( se é que eles existem), darão proteção ao Governador.
O que governistas e oposicionistas tem que se conscientizar é que atacar Marconi Perillo deverá ser um jogo de alto risco para todos.
Quem está na linha de tiro, como Perillo, não ponderará e, certamente, deverá além de apresentar argumentos e provas, em sua defesa, trazer informações que poderá "explodir" nas hostes governistas.
Já que Demóstenes, por frouxidão ou estratégia, deixou-se crucificar por seus atos deploráveis, em silêncio, Marconi Perillo ( aquele que deu a Lula a idéia de transformar o Bolsa Escola em Bolsa Família )  poderá puxar muita gente para a vala comum.
A intenção dos servos de Lula, na CPMI, é de arrasá-lo politicamente.
Ou Perillo se posiciona convincente e respaldado em argumentos verdadeiros, ou sairá da CPMI com cara de Demóstenes, levado por uma "cachoeira de denúncias" elaboradas pela corja petista com o auxílio luxuoso da polícia política do PT.
Nos bastidores, surgem informações de que Perillo prepara um depoimento meticulosamente treinado e didaticamente informativo.
O tucano tem que abrir o bico, na hora certa e no canto certo, ou cairá no alçapão da esquerda raivosa.
Se tiver argumentos verdadeiros e suficientes para refutar as acusações dos políticos que "babarão" irados à sua frente, querendo destrui-lo, se sairá bem e amenizará as consequência do ódio e desejo de vingança destilado por Lula da Silva, que não o perdoa ´por ter levado a conhecimento público o diálogo que mantiveram, onde Perillo o teria advertido sobre o mensalão  e suas consequências.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Pagot, se quiser, destruirá membros do PT,PSDB e PR.

Pagot, sabe demais!

As denúncias do ex-diretor do DNIT Luiz Pagot contra PSDB, PR e PT causam apreensão:
“Se ele abrir o verbo, a casa cai”, diz um ex-diretor.(CH)

Humberto Costa, o prefeito biônico.

Eduardo Campos, João da Costa e Humberto Costa, agora separados por um Zé Dirceu
No meio das marchas e contramarchas entre Eduardo Campos e Lula, e apoio do PSB paulista a candidatura de Haddad a prefeito de São Paulo, o senador Humberto Costa acabou saindo candidato a prefeito do Recife, ungido pelo mensaleiro José Dirceu.
Dirceu, que fingiu até a última hora defender a candidatura de João da Costa em respeito à decisão da prévia, é o padrinho secreto de Humberto, que também futuro candidato a governador de Pernambuco.
A novela parece ter acabado, mas poderá ainda ter uma improvável reviravolta, caso Eduardo Campos não tenha sido um dos coautores do desfecho da trama e resolva endurecer.

O PSDB se alia a "turma" do PR.


PSDB e PR: Um acordo nada ético
O acordo com o PR mostra que, para o PSDB paulista, a honra agora vale menos que 1 minuto e meio no horário eleitoral.
O jornalista Carlos Brickmann escreveu em sua coluna a nota que se segue. Volto no fim.
COMPANHEIRO É COMPANHEIRO

"Daqui a pouco vai fazer um ano: o PSDB e o DEM pediram à Procuradoria-Geral da República que investigasse denúncias de corrupção no Ministério dos Transportes, controlado pelo PR.
Há a citação de alguns nomes, entre eles o deputado federal Valdemar Costa Neto e o então ministro Alfredo Nascimento.
Exatamente onze meses depois, o ex-ministro Alfredo Nascimento, em nome do PR, levou o apoio do partido a José Serra, candidato do PSDB e DEM (e vários outros partidos) à Prefeitura de São Paulo.
O acordo foi articulado pelo comandante supremo e incontestável do PR em São Paulo, Valdemar Costa Neto."
O caro leitor não entendeu nada?
Ainda bem.
Parafraseando Bismarck, o unificador da Alemanha, “quanto menos soubermos como são feitas a política e as salsichas, melhor dormiremos à noite”.

Acordo não cheira bem
A coisa é um pouco pior.
O PR é mais que uma quadrilha expulsa do Ministério dos Transportes graças às denúncias da imprensa independente.
É o atual codinome do bando que, disfarçado de PL, ajudou a fundar o mensalão em meados de 2002, num encontro no apartamento do deputado petista Paulo Rocha em Brasília.
A sigla já sob o controle de Waldemar Costa Neto foi representada pelo senador José Alencar.
Em nome do PT, compareceram Lula, José Dirceu e Delúbio Soares.
O contratato de aluguel estabeleceu que o PL receberia R$4,8 milhões para apoiar a dobradinha Lula-Alencar no duelo com o tucano José Serra.
Agora candidato à prefeitura paulistana, Serra entendeu que, por 1 minuto e meio a mais no horário eleitoral gratuito, valeria a pena considerar prescrito o acordo criminoso celebrado há dez anos ─ e fazer de conta que o PR não foi varrido do primeiro escalão por assalto aos cofres públicos.
“Estou fazendo uma aliança com o partido, não com pessoas”, desconversou.
Como se fosse possível juntar-se ao PT e manter distância de Lula. Como se fosse possível uma aliança com o Comando Vermelho sem o aval de Fernandinho Beira-Mar.
Em troca de 1 minuto e meio na TV, o PSDB vai andar de mãos dadas com o senador Alfredo Nascimento, despejado do Ministério dos Transportes por corrupção, fingir que o deputado Tiririca é intelectual desde bebê e, pior, amancebar-se com Valdemar Costa Neto, vulgo Boy.
Hoje deputado federal e secretário-geral do PR, Boy é um prontuário ambulante de alta periculosidade.
Foi ele quem teve a ideia de chamar a modelo Lilian Ramos para fazer companhia ao então presidente Itamar Franco no camarote na Sapucaí. A bela jovem sem calcinha virou primeira-dama por uma noite.
Um dos fundadores do mensalão, Boy tornou-se em 2005 o primeiro parlamentar a renunciar ao mandato para escapar da cassação inevitável.
Recuperou o gabinete na Câmara na eleição seguinte e nunca perdeu o acesso direto aos cofres do Ministério dos Transportes.
Em julho de 2011, quando foi descoberta a mais recente safra de escândalos, achou prudente afastar-se das cenas do crime espalhadas por Brasília.
Terá tempo e espaço de sobra para agir em São Paulo.
Os 90 segundos na TV vão garantir-lhe o direito de infiltrar comparsas na prefeitura da capital e e no governo estadual.
Geraldo Alckmin também prometeu apoio aos candidatos do PR na região de Mogi das Cruzes, berço e bunker do notório vigarista.
“Se for proibido fazer coligações com partidos que têm pessoas que estão no processo, o PT não poderia nem disputar a eleição, porque foi ele quem coordenou e comandou a organização desse chamado mensalão”, tentou sair da areia movediça José Serra.
Afundou mais um centímetro ao ressaltar as semelhanças entre o PSDB e o PT num momento que recomenda aos berros que aprofunde as diferenças entre um partido e uma organização fora-da-lei.
Afundou mais dois centímetros ao referir-se à maior roubalheira da história republicano como “esse chamado mensalão”.
Como o julgamento da quadrilha chefiada por José Dirceu deverá começar em agosto, a dois meses da eleição, é possível que Serra esteja ensaiando a retificação do discurso de campanha.
Costa estará no banco dos réus, e não convém melindrar um parceiro de palanque.
Por 1 minuto e meio no horário eleitoral, os tucanos paulistas se proibiram de transformar em trunfo político o mais vistoso desfile de larápios já transmitido ao vivo pela TV.
O acordo com o PR escancara, mais uma vez, o abismo que separa a oposição oficial da oposição real, formada por brasileiros que respeitam a lei, os valores morais e as normas éticas, não cedem à tentação de justificar o injustificável, não fazem concessões ao farisaísmo, à hipocrisia e à pouca vergonha, não aceitam a tese de que, em política, só é feio perder a eleição.
A oposição oficial teima em ignorar que a oposição real não tem bandidos de estimação ─ e está cansada de escolher o mal menor.
O país que presta insiste em ver as coisas como as coisas são. E o que vê informa que, para o PSDB paulista, a honra agora vale menos que 90 segundos na TV. ( Augusto Nunes )

terça-feira, 5 de junho de 2012

Lula, doidão, ameaça ser candidato em São Paulo.


“Se os tucanos me aborrecerem, quem sai candidato a prefeito em São Paulo sou eu”
Quem conversou com Lula sobre a possibilidade de PSDB ter arquitetado a publicação da matéria sobre a pressão que o ex-presidente teria feito sobre Gilmar Mendes, ministro do Supremo, foi Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência.
Ele lembrou que, embora tenha boas relações com Lula, Nelson Jobim é muito mais amigo de José Serra.
Dividiram apartamento em Brasília há anos e Serra é padrinho de casamento de Jobim com Adriane Senna, ex-Coaf (ela trabalhou com Serra em seus tempos de Câmara Federal).
Lula ouviu a história e ameaçou: “Se os tucanos me aborrecerem, quem sai candidato a prefeito em São Paulo sou eu”. (Giba Um)

Devassa na DELTA.

E agora, Cavendisch?
Agora não tem mais jeito. Se a CPMI levar a sério o seu trabalho e não se limitar a um grupelho a praticar a politicagem rasa, como estão a fazer, muita coisa virá à tona no que diz respeito as igações da Empreiteira Delta com o Governo Federal, com o Governo do Rio de Janeiro e o esquema de Carlinhos Cachoeira.
Ontem, segunda feira (04) ,a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta segunda-feira pedido de liminar feito pela Delta Construções para tentar impedir uma devassa nas contas da empresa. Na última terça-feira, a CPI do Caso Cachoeira aprovou a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico da construtora em todo o país. De acordo com a Polícia Federal, o bicheiro Carlinhos Cachoeira seria sócio oculto da Delta, principal empreiteira do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal.(Fonte: O Globo)

segunda-feira, 4 de junho de 2012

A falsa classe "média" petista.

Com renda de R$ 800, Cleriston Dantas, de 24 anos, diz que não viveria com R$ 291 em São Paulo  (Foto: Gabriela Gasparin/G1)
Há quase dois anos, Cleriston Rodrigues Dantas, de 24 anos, deixou a cidade de Tucano, no interior da Bahia, para trabalhar em São Paulo. Com a renda mensal de cerca de R$ 800 que recebe como auxiliar de limpeza, Cleriston faz parte da classe média brasileira, de acordo com os novos critérios do governo, divulgados pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE).
Estudo da pasta define como classe média no país famílias em que a renda por pessoa seja entre R$ 291 e R$ 1.019. Segundo o governo, esse universo representa 54% da população do país.
De acordo com o relatado por Dantas, contudo, seu salário só dá para fazer o básico. Dos R$ 800, R$ 350 vão para pagar sua parte no aluguel de R$ 1.000 de um imóvel que divide com o irmão e a cunhada na cidade de São Paulo. O resto vai para gastos com alimento, transporte, água e luz. Para o lazer, ele revela que "às vezes dá um jeitinho", como parcelar no cartão de crédito.
Se os R$ 800 já dão na risca, com R$ 291 ao mês, a faixa mínima por pessoa para se enquadrar na classe média, segundo o governo, Dantas afirma que não conseguiria viver na capital paulista. “Se fosse para eu trabalhar com esse salário aqui, eu ficava na Bahia”, revela. “Lá a gente vive de plantar feijão, milho, essas coisas. Eu nunca calculei quanto eu ganhava por mês lá, mas mais do que R$ 291 eu ganhava”, afirma, ressaltando, contudo, que os gastos no interior baiano eram menores, porque vivia na casa dos pais.

Banco Central decreta intervenção no Banco Cruzeiro do Sul

O Banco Central informou que foi decretada nesta segunda-feira (4) intervenção no banco Cruzeiro do Sul, com sede em São Paulo, por meio do chamado Regime de Administração Especial Temporária (RAET), pelo prazo de 180 dias. A autoridade monetária nomeou o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) como administrador especial temporário.
Segundo o BC, o regime de intervenção foi decretado em decorrência do "descumprimento de normas aplicáveis ao sistema financeiro e da verificação de insubsistência em itens do ativo". A autoridade monetária não informa o valor do rombo.
"O Banco Central está tomando todas as medidas cabíveis para apurar as responsabilidades, nos termos de suas competências legais de supervisão do sistema financeiro. Os resultados das apurações poderão levar à aplicação de medidas punitivas de caráter administrativo e à comunicação às autoridades competentes, observadas as disposições legais aplicáveis. Nos termos da lei, ficam indisponíveis os bens dos controladores e dos ex-administradores das instituições", acrescentou.(Portal G1)



Fala Cachoeira!

domingo, 3 de junho de 2012

Revista Time critica o ‘retorno infeliz’ do Cara.

Chamado pelo presidente americano Barack Obama de “o cara” e “o político mais popular da Terra”, o ex-presidente Lula ficou mal na foto da revista americana Time, uma das mais importantes do mundo, que chegou às bancas.
A reportagem “Um ex-presidente faz retorno infeliz à cena” relata a briga dele com o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, que pode dar em nada ou...tudo.
*Por Claudio Humberto

Cavendish alugou "consultoria" de "Zé Dirceu".

O mais cruel dos dias para quem tem culpa no cartório confirma que a esperteza, quando é muita, fica grande e come o dono.
Cavendish valeu-se dessas vigarices para alugar, por exemplo, os serviços de “consultoria” do mensaleiro José Dirceu, escalado para aumentar a fatia reservada à Delta entre os fornecedores da Petrobras.
...os leitores de VEJA serão confrontados com informações que renovam o prazo de validade da lição de Tancredo Neves: a esperteza, quando é muita, fica grande e come o dono.
Provas documentais obtidas pela revista atestam que os arquitetos da CPI do Cachoeira, concebida para embaralhar o julgamento do mensalão, montaram uma lista de alvos prioritários que incluiu ministro Gilmar Mendes, o procurador-geral Roberto Gurgel e jornalistas independentes.
Ruins de mira, os artilheiros trapalhões acabaram acertando o próprio pé ou a testa de bandidos de estimação.
Depois da quebra do sigilo bancário e fiscal da Construtora Delta, o que deveria ser uma devassa restrita ao estado de Goiás escapou do controle dos parteiros.
A cachoeira de patifarias vai se mostrando suficientemente caudalosa para alcançar pecadores em qualquer ponto do país ─ e provocar estragos de bom tamanho no coração do poder.
No mais cruel dos dias para quem tem culpa no cartório, o Brasil soube que o empreiteiro Fernando Cavendish utilizou empresas fantasmas, “laranjas” e notas frias para justificar a saída de dinheiro destinado a figurões incumbidos de ampliar a coleção de contratos multimilionários com o PAC e com governos estaduais.
Cavendish valeu-se dessas vigarices para alugar, por exemplo, os serviços de “consultoria” do mensaleiro José Dirceu, escalado para aumentar a fatia reservada à Delta entre os fornecedores da Petrobras.
Dirceu, uma usina de ideias de jerico, foi um dos mais vibrantes defensores da instauração da CPI. Não vai dormir por alguns dias. Talvez o console a certeza de que é só mais um na multidão de companheiros afetados pela epidemia de insônia.
*Por Augusto Nunes - Veja Online

A imprensa suja.

O joio sempre esteve misturado ao trigo. Mas nunca como agora. O subjornalismo financiado por franjas do estado brasileiro, a serviço de um partido político, nunca foi tão agressivo. A delinquência, fingindo-se de imprensa, faz o trabalho sujo sem pestanejar. A assessoria da pré-campanha de José Serra (PSDB), que vai disputar a Prefeitura de São Paulo, emitiu... a seguinte nota:
"A campanha de José Serra em 2010, bem como todas as anteriores, não teve caixa 2. Quem faz caixa 2, e já confessou que fez, é o PT, que aliás, tem vários de seus líderes processados no Supremo Tribunal Federal no caso da quadrilha do Mensalão. Sobre as falsas e mentirosas alegações veiculadas neste fim de semana por uma aloprada revista, cabe apenas reiterar: o denunciante é desqualificado, e a revista tem histórico de delinquência eleitoral. A mentira é tão manifesta que nem o suposto denunciante nem a publicação assumem diretamente a calúnia. Atribuem-na a um personagem anônimo na tentativa de fugir à responsabilidade pela ofensa cometida. Não escaparão. Terão de responder pela calúnia na Justiça."
*Por Reinaldo Azevedo

Havia uma cachoeira no caminho de Perillo. No caminho de Perillo há um Cachoeira.

Perillo: Envolvido com Cachoeira...
Responsável pela propaganda eleitoral de Marconi Perillo (PSDB) no rádio em 2010, o jornalista Luiz Carlos Bordoni afirma que uma empresa do esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira foi usada para pagar os serviços de publicidade que ele prestou para a campanha do governador goiano. Segundo Bordoni, o pagamento, feito pela Alberto e Pantoja, empresa fantasma que segundo a Polícia Federal era controlada por Cachoeira, foi comandado por Lúcio Fiúza Gouthier, assessor especial de Perillo.

O depósito de R$ 45 mil, referente à metade do total de R$ 90 mil que o jornalista diz ter ficado pendente de pagamento após as eleições, foi feito pela Alberto e Pantoja na conta da filha de Bordoni, Bruna Bordoni, em 14 de abril de 2011, e consta dos autos da Operação Monte Carlo.

Segundo o jornalista, o pagamento saiu depois de ele ter cobrado o staff de Perillo da dívida, que já perdurava seis meses. Quem cuidou da operação foi o assessor do governador.

“O sr. Lúcio Gouthier me ligou perguntando o número da minha conta pra depositar esse dinheiro. Eu disse a ele que estava viajando, e que minha filha, que paga minhas contas e administra as minhas coisas, iria receber. Dei o número da conta dela para ele. De repente, essa conta foi passada para a Pantoja”, sustentou Bordoni, em entrevista exclusiva ao Estado. “O dinheiro foi depositado pela Pantoja na conta da minha filha. Era dívida de campanha do governador Marconi Perillo dos R$ 90 mil de saldo do trabalho que prestei a ele no programa de rádio na campanha de 2010.”

Assessor. Lúcio Gouthier é o assessor de Perillo que assinou documento afirmando ter recebido R$ 1,4 milhão pela casa do governador, que supostamente foi vendida para Carlinhos Cachoeira. Ele também é suspeito de ter recebido R$ 500 mil, que teriam sido enviados pelo braço direito do contraventor, Wladimir Garcêz, ao Palácio das Esmeraldas, sede do governo goiano, em uma caixa de computador.

A assessoria de Perillo nega ter feito os pagamentos por meio da empresa. “O Lúcio Gouthier é o homem que resolve todas as questões pendentes das campanhas eleitorais. Ele se responsabilizou por isso, ele resolveu e ele pagou. Pediu o número da conta pra depositar e depositou”, afirma Bordoni, que comandou todas as propagandas eleitorais de Perillo no rádio desde 1998, e, em 2010, além de dirigir os programas, era também o locutor.

Bordoni afirma que ele e Bruna só se deram conta da origem do pagamento quando o nome da filha apareceu na quebra de sigilo da Alberto e Pantoja. Bruna chegou a ser nomeada em 2005 como assessora do senador Demóstenes Torres, mas não tomou posse porque foi diagnosticada com uma doença no fígado e teve de fazer um transplante. Segundo Bordoni, a nomeação era um gesto de gratidão porque ele havia feito a campanha de Demóstenes ao Senado em 2002 sem cobrar.

O jornalista declarou conhecer Perillo desde que o governador integrava o PMDB Jovem na década de 1980, e disse ter “relação de amizade” com o tucano.

Bordoni diz ter resolvido vir a público denunciar o pagamento quando o nome de sua filha foi citado durante o depoimento de Demóstenes ao Conselho de Ética, anteontem, e por ter tido sua credibilidade sob suspeita. “Prestei o serviço honestamente. Não vou deixar que ninguém venha avacalhar minha credibilidade por causa de Cachoeira.”
*Texto por Fernando Gallo

Distância do Poder está fazendo mal a Lula.

Ele está irreconhecível. Faltam-lhe racionalidade, jogo de cintura e bom-senso. Assim é Lula de pijama — um cidadão de espírito inquieto que parece inconformado com a distância entre São Bernardo do Campo e Brasília.
Desde que deixou a Presidência, um ano e meio atrás, o ex-presidente não para de fazer bobagens. Primeiro, impôs a sua sucessora um ministério contaminado por gente da pior qualidade. Dilma teve que defenestrar meia-dúzia para salvar o cofre da viúva do assédio incansável da malandragem com assento no primeiro escalão.
Enquanto isso acontecia — e a popularidade de Dilma crescia –, Lula pareceu não se conformar com os arroubos de autonomia de sua ex-secretária. O sucesso da criatura fez mal ao criador.
No momento seguinte, gastou parte de seu imenso capital político numa operação contra seu próprio partido. Enfiou goela abaixo a candidatura de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo, cindindo a galeria de aliados de primeira hora como a senadora Marta Suplicy. Criou um candidato esquálido, cuja performance inquieta dos próprios companheiros.
Acometido por um câncer, não se deixou abater. Transformou a suíte do Hospital Sírio Libanês em uma central de conspirações e, antes mesmo de se recuperar, enfiou-se na trincheira do Mensalão ao lado de José Dirceu. Pelo que se viu, não foi um movimento de pouca importância.
Avesso à liturgia e às formalidades imposta pela condição de “ex”, Lula conspirou para que o PT tomasse a dianteira de um processo que todos imaginavam no que daria, a CPI do Cachoeira. Para vingar-se antigos desafetos, como o governador Marconi Perillo, que o advertiu sobre o Mensalão, entrou por um labirinto sem fim — e empurrou seu aliados para ele. Agora, nem o PT, nem Rui Falcão, seu artífice, sabem direito o que fazer para reverter o desgaste que se seguiu.
Como a desenvoltura de Lula só tem paralelo na sua falta de limites, era de se esperar, mais cedo ou mais tarde, uma inversão da lógica do Barão de Itararé segundo a qual “de onde nada se espera, daí é que não sai nada mesmo”. No caso do mais popular dos ex-presidentes brasileiros, espera-se tudo e tudo acontecerá. Até uma canhestra tentativa de constranger um ministro da Corte Constitucional para impedir o julgamento do maior escândalo de corrupção da história da República, o Mensalão.
Como candidato, Lula foi sábio a ponto de transformar a si mesmo para pavimentar a estrada segura que o levaria ao Palácio do Planalto. Como presidente, foi um notável administrador da própria imagem. Teve sabedoria para aproveitar dos antecessores o que era bom e apropriar-se de suas conquistas — e depois da própria história. Foi iluminado ao abandonar o jargão sindical e fiel a ponto de cumprir literalmente tudo aquilo com que se comprometeu na Carta aos Brasileiros. Foi um gênio da oratória. E ummarketeiro de primeiríssima.
Agora, falta-lhe sabedoria para ficar calado quando deve calar-se. Falta-lhe tirocínio para evitar as manobras ruins. Falta-se senso crítico para entender a posição que ocupa no cenário institucional. Falta-lhe também esperteza para evitar as ciladas que ele mesmo prepara. E grandeza para superar os rancores profundos e os pequenos ressentimentos amealhados em sua longa convivência com o Poder.
Assim, de tropeço em tropeço, o Lula de São Bernardo vai ganhando feições muito diferentes do Lula de Brasília. Acabou-se a graça, restou apenas a amargura. Acabou-se o charme brejeiro, ficou o histrionismo do ódio.
Será que algo de sua privilegiada inteligência política se perdeu no caminhão que transportou sua mudança do Planalto para a planície ?
*Texto por Fabio Pannunzio

Melando e mensalão.