sábado, 12 de outubro de 2013

Política do caos.


Com nosso dinheiro, CONAB banca farra de servidores na Nigéria.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) bancou a viagem transatlântica de dois servidores para integrar comitiva em visita oficial para “promover o fortalecimento político” entre Brasil e Nigéria. 
Nem parece a Conab que passa por dificuldades financeiras, fecha pólos avançados e não consegue executar suas tarefas – como deixar de fiscalizar o Programa de Aquisição de Alimentos, em sete estados.
Apesar de o Diário Oficial atribuir o ônus das flanadas internacionais à Conab, a assessoria jura de pé junto que quem pagou foi a Apex.

Após ter os gastos questionados, a Conab informou que uma segunda viagem, para o Chile, foi cancelada. “Não é prioridade neste momento”.

Quem pagou pelo passeio ao continente africano não foi a Conab, muito menos a Apex. O ônus, como sempre, é do contribuinte. 
*Por Jornalista Claudio Humberto

O factóide da espionagem.


A governanta Rousseff fez um escarcéu para marketing nenhum botar defeito sobre espionagem dos Estados Unidos. Agora dizem que o Canadá também está espionando o Brasil. Ela não vai falar nada? Quanto ao seu governo não controla, como disse um jornalista, nem celular nos presídios. Estava certo Nelson Rodrigues quando disse: "subdesenvolvimento não se improvisa, é obra de séculos".

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher.

A bela cantora Claudia Leitte

A facção paulista da farsa socialista.

A deputada Federal Luiza Erundina, ex-prefeita de São Paulo, e uma das maiores nulidades políticas brasileiras, quer protagonizar a continuidade da farsa socialista, responsabilizando-se pela sua seção paulista.
Com o advento da adesão de Marina Silva ao PSB, a quem Erundina admira e reverencia, ela ensaia uma cisão do seu partido com o PSDB em São Paulo.
O objetivo é não apoiar o projeto de reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e concorra ao Governo Paulista com uma chapa própria, provavelmente composta por Walter Feldman e o vereador Ricardo Young (PPS) como vice. 
Erundina está disposta a defender com vigor a candidatura própria socialista que, sabidamente, não tem
chances de ganhar a eleição mas tira o apoio do partido e votos de Alckmin, o que implica em ajudar a eleger o candidato petista indicado por Lula da Silva.
Esta é sem dúvida mas uma fórmula engendrada pelos socialistas ( inspirados por Lula ) para a implantação definitiva do socialismo no país.
É algo lamentável, mas é o que se verá, a partir de agora, no país dos babacas que ainda acreditam numa ideologia que fez milhões de vítimas fatais em todo mundo, fracassando em todos os países onde fora implantado o regime sob a égide dessa ideologia nefasta.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

E continua a farsa...


Lula diz que fechou o cerco a Eduardo Campos.
Fechou o quê?
O que tinha que dar a Pernambuco, já deu.
No Eduardo, é claro, ele não vai bater pois é um colega membro do Foro de São Paulo.
Sendo Eduardo o cabeça de chapa em nada perturba, só ajuda a campanha de Dilma.
A associação do "faroeste caboclo" Eduardo e Marina, é só de fachada. Ele, Eduardo, não quer ser presidente agora....
Ao fim e ao cabo, é tudo armação.
Se Marina fosse cabeça de chapa faria alguma diferença ( tem muitos babacas que votam nela ), mas Lula não quer.
Ninguém do PSB é contra Lula e Dilma, porque comungam das mesmas teses e princípios socialistas do Foro de São Paulo.
A solução, para derrubar os socialistas-comunistas candidatos é votar em quem tenha mais chances de derrotá-los.
E eu vou de Aécio, uai!!!

Silêncio dos culpados.

Responsável e maior culpado pela mazelas que acometem a economia e a política do país, Lula da Silva foi ontem a um evento em Brasília. Preferiu entrar e sair, calado, pela garagem. Não permitiu o contato com a imprensa e, no evento, nada falou sobre os últimos acontecimentos na política.
Limitou-se a falar tolices e aleivosias mas nem tocou na adesão da Marina melancia ao PSB do neo-ex-aliado Eduardo Campos. 
Não deu um pio sobre o ato da semana, protagonizado por dois ex-ministros seus. Dois aliados de primeira hora que saltaram do barco petista...se saltaram mesmo, claro!
Pode ser até que essa montagem não tenha a sua autoria e/ou produção, mas ao fim e ao cabo, como diz minha amiga Ana Lima no Facebook, "essa junção vai dar merda".
Melhor esperar...

O leão é manso...mas só para parlamentares!

Chegou ao fim o imbróglio entre o Senado e a Receita Federal sobre o pagamento de Imposto de Renda dos senadores referente a ajuda de custo – os chamados 14º e 15º salários – recebidos no período de 2007 a 2011.
A Receita, por decisão do próprio órgão e do Conselho de Contribuintes, em análise de ação da senadora licenciada Ideli Salvatti (PT-SC), decidiu reembolsar todos os senadores que pagaram o IR.
Ao todo, 45 senadores pagaram o imposto com valores que chegaram até a R$ 74,6 mil por parlamentar (para o período integral de 2007 a 2011). E o Senado bancou R$ 5 milhões em IR do restante dos senadores que não pagaram. O reembolso total pode chegar a R$ 8 milhões, em valores corrigidos.
Ideli esteve na tarde desta Segunda com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e anunciou da decisão da Receita. Renan vai anunciar o fim do impasse hoje em plenário.
Pela decisão da Receita, não poderia haver cobrança sobre a ‘ajuda de custo’ para ‘atividade parlamentar’, a despeito da nomenclatura extraoficial de ’14º e 15º salários’. Já o IR do 13º salário por lei foi recolhido de todos os parlamentares.
A Receita também determinou que, a despeito da devolução, o Senado faça uma investigação: se o uso do dinheiro foi para além da atividade legislativa, o imposto terá de ser recolhido em nova cobrança. Caberá agora aos parlamentares provarem com notas fiscais o uso da verba extra.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Aumento da gasolina poderá ser de 6%.

O possível e iminente aumento do preço da gasolina pela Petrobras poderá ser da ordem de 6%, sinalizou ontem, quarta-feira, o ministro da Minas e Energia, Edison Lobão. 
A Petrobras "pediu 13%" de reajuste total para a gasolina em 2013, porém, no início do ano, já houve um aumento de cerca de 7% no combustível.
Questionado sobre o reajuste, o Ministro Lobão admitiu que para atender o "pedido"da Petrobrás  faltariam 6% por cento.
Já o óleo diesel foi reajustado duas vezes este ano pela Petrobras --com altas de 5,4% em janeiro e 5% em março--, enquanto a gasolina teve uma alta de 6,6% em janeiro.
No ano passado, a Petrobras promoveu dois reajustes no diesel, um de 6% , em julho, e outro em junho, de quase 4%, quando a gasolina também foi reajustada em 7,8%.
Em 2012, quando a Petrobras anunciou os reajustes, o governo zerou a cobrança da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre os combustíveis, com o objetivo de neutralizar o impacto dos aumentos para o consumidor final e para a inflação.
Com a Cide zerada, os reajustes concedidos neste ano foram repassados aos consumidores.
*Fonte: Folha Online 

Vandalismo em SP e no Rio mostra que o País se aproxima de uma perigosa ditadura comunista.

É preciso conter – Em qualquer país sério e com governantes responsáveis, os vândalos do grupo Black Bloc já estariam devidamente presos e respondendo aos pertinentes processos judiciais, uma vez que é inaceitável a inversão de valores que vem ocorrendo com o apoio da esquerda verde-loura, a quem interessa a instalação da baderna.

O que se viu na noite de segunda-feira (7) em São Paulo e no Rio de Janeiro, as duas maiores e mais importantes cidades brasileiras, foi uma sequência de atos de vandalismo que pode ser traduzida facilmente por atentado contra a ordem e claro desafio ao conjunto legal vigente.

No momento em que não reage à altura, o Estado, como um todo, torna-se conivente com o vandalismo que vem crescendo em algumas cidades do País. Alegam esses criminosos que são anarquistas, mas essa desculpa deve ser enfrentada com a dureza da lei e a manutenção da ordem, sob pena de as autoridades tornarem-se coniventes com a instalação do último trampolim para um ditadura comunista, como a que há anos corrói a vizinha e já depauperada Venezuela.

No momento em que o cidadão é visto pelo Estado como contribuinte, esse tem o direito a uma série de garantias explicitadas na Constituição Federal, entre elas o direito àsegurança pública e à propriedade privada. Ao permitir que as reivindicações sejam apresentadas na esteira da violência, o governo expõe sua falência como gestor de uma sociedade que se apoia no poder paralelo e na ilegalidade para fazer valer seus direitos, se é que assim devem ser encarados os atos de vandalismo.

Contudo, causa espécie o fato de até agora o desgoverno petista de Dilma Vana Rousseff ter se pronunciado com contundência a respeito da onda de violência que se alastra pelas grandes cidades. Ao PT interessa esse cenário caótico, pois quanto mais grave for a situação mais chicaneira será a promessa feita aos incautos eleitores, que, cansados do caos, aceitarão o pior como sendo a tábua de salvação.

Na cidade do Rio de Janeiro, além de ônibus incendiados e destruídos, os vândalos depredaram agências bancárias, bares e restaurantes. Também atacaram a Câmara Municipal, o Clube Militar e o consulado dos Estados Unidos. Contra esses prédios os manifestantes atiraram bombas caseiras e coquetéis molotov, causando enormes estragos e provocando insegurança.

Na capital paulista não foi diferente. Com a participação de baderneiros cariocas, que viajaram à cidade de São Paulo especialmente para participar da baderna, os vândalos destruíram dezenas de orelhões, depredaram oito agências bancárias e duas lanchonetes localizadas na região central. Viaturas policiais foram atacadas, a estação República do Metrô precisou ser fechada e o Museu de Arte de São Paulo (Masp) amanheceu pichado.

O grupo de marginais que atuou em São Paulo era formado por estudantes (sic) da USP, integrantes do Black Bloc e de centrais sindicais. Para promover a baderna os vândalos usaram, além da incoerência, martelos, marretas, pedras e bombas caseiras.

Se os governadores do Rio e de São Paulo não forem firmes o suficiente para deter essa onda de violência encomendada, o golpe planejado pelo PT estará a alguns capítulos do fim. No caso de São Paulo, estratégico para o plano maquiavélico, o PT está de olho na Polícia Militar, que se comparada com outras corporações policiais do País é um verdadeiro exército. Em suma, São Paulo tem o dever de mais uma vez fazer o papel de “pièce de résistance”. AQUI

Pedido de Ajuda.

 
Espero que a Agência Nacional de Segurança (NSA) dos EUA envie com urgência um relatório para a imprensa livre do Brasil, informando qual o órgão oficial que faz o pagamento do Black Bloc, antes que destruam totalmente o patrimônio público e privado das duas maiores cidades de país. Nas terras tupiniquins, o serviço de informação ainda está colhendo material genético no carro que resgatou o senador boliviano, para um possível relatório que deverá ser publicado no próximo ano. Se Edward Snowden, lá da Rússia, puder dar uma mãozinha, o cidadão brasileiro agradece. 
*Humberto de Luna Freire Filho, médico

Quando o assunto é espionagem e manipulação de dados protegidos, o governo popular do PT sabe do que está falando.

ÉTICA PETISTA


Dilma dá lição de espionagem a Obama

Dilma foi à ONU e acabou com Barack Obama. Lendo com fúria o discurso terceiro-mundista que algum Marco Aurélio Garcia ajuntou para ela, deixou os yankees apavorados. Falando sobre espionagem digital, a presidente brasileira deu uma lição de direito e democracia aos americanos, com sua autoridade de aliada de Cuba, Irã, Síria e Venezuela. E Dilma fez mais: cancelou a visita que faria neste mês aos Estados Unidos. A maior potência mundial talvez não resista a esse golpe.
Obama inventou uma briguinha com o Congresso e fez seu governo parar de funcionar – tudo para ganhar tempo e pensar o que fará sem Dilma. A Casa Branca estaria tentando negociar pelo menos a substituição dela por outra grande líder do Brasil transparente – como Erenice Guerra ou Rosemary Noronha -, mas o Planalto estaria irredutível.
A ética petista não transige com espiões, não tolera governos que abusam de seu poder para fins de dominação política. Tanto que a espionagem do sigilo bancário do caseiro Francenildo foi feita sem qualquer invasão de privacidade, a conta era num banco estatal, e as estatais, como se sabe, são deles, e ninguém tem nada com isso. Inclusive, Marcos Valério levava tranquilamente sacos de dinheiro do Banco do Brasil para o PT, tudo em casa. Agora os Estados Unidos aprenderão com Dilma a respeitar o que é dos outros.
Alguns críticos neoliberais, elitistas e burgueses andaram dizendo que o discurso de Dilma na ONU foi uma bravata pueril, uma lambança diplomática. Disseram que Oswaldo Aranha e o Barão do Rio Branco se reviraram nas catacumbas com a transformação da assembleia da ONU em assembleia do PT, onde o que vale é rosnar contra o “inimigo” para excitar a militância e descolar uns votos. Esses críticos acham que a gritaria de Dilma em Nova York e o cancelamento de sua visita aos EUA fazem bem ao PT e mal ao Brasil. São uns invejosos.
Quando o assunto é espionagem e manipulação de dados protegidos, o governo popular sabe do que está falando. Uma de suas obras-primas na matéria foi o vultoso Dossiê Ruth Cardoso – uma varredura em registros contábeis sobre a ex-primeira-dama. Na ocasião, o primeiro escalão do governo Lula era denunciado por uso abusivo dos cartões corporativos. O material sobre as despesas de Dona Ruth não trazia nenhuma irregularidade, mas virou um “banco de dados” nas mãos da “inteligência” aloprada, acostumada a envenenar informação e jogar no ventilador.
O Dossiê Ruth Cardoso foi montado na Casa Civil pela ainda desconhecida Erenice Guerra. Sua chefe se chamava Dilma Rousseff, essa mesma que agora ensina Obama a não futricar a vida alheia.
Ela pode ensinar, porque entende de invasão. Segundo a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira, a então ministra chefe da Casa Civil Dilma Rousseff – a quem Lina não era subordinada – ordenou-lhe que desse cabo de um processo envolvendo o companheiro Sarney. Após a denúncia, Lina aceitou ser acareada com Dilma, que dessa vez preferiu não se meter com ela.
Na campanha presidencial de Dilma em 2010, funcionários de seu comitê invadiram o sigilo fiscal da filha de seu adversário eleitoral. Era mais uma tentativa de dossiê, traficando dados protegidos por lei. Que Obama compreenda de uma vez: ou para de espionar os outros ou se filia ao PT, que aí não tem problema.
Enquanto Dilma lia seu panfleto na ONU, o Brasil registrava o primeiro déficit nas contas públicas desde 2001. O mês de agosto de 2013 passa à história como um marco do governo popular: após dez anos zombando das metas de inflação e de superávit, os pilares da estabilidade econômica, torrando dinheiro público com sua Arca de Noé ministerial e o dilúvio de convênios piratas, o PT conseguiu levar o Brasil de volta ao vermelho.
Mas está tudo bem. Basta olhar para os manifestantes nas ruas, ninjas, black blocs, sindicalistas e arruaceiros light para entender que o negócio hoje é brincar de revolução. Nessa linha, nada mais excitante que a “presidenta-mulher falando grosso” com os imperialistas. O Brasil entrega as calças, mas não admite acordar desse conto de fadas. Feliz 2019.
*Por Guilherme Fiuza

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Truculência.


O possível "calote" da OGX.

Foto: veja.com
A OGX, empresa de exploração de petróleo do ex-bilionário Eike Batista, cogita deixar de lado a alternativa de pedir recuperação judicial (a antiga concordata) e optar pela falência. Segundo fontes ouvidas pela Bloomberg, a empresa estuda a possibilidade de fazer o pedido dentro de um mês. A reportagem apurou que o pedido pode ser feito no Rio de Janeiro, onde a empresa está sediada.
A alternativa que vinha sendo considerada pelo mercado até o momento era a de recuperação judicial, que ocorre quando uma empresa busca proteção judiciária para reestruturar sua dívida com credores e continuar operando. Já no caso de falência, todos os ativos da empresa são liquidados.
Caso o pedido se confirme, a OGX dará o calote em 3,6 bilhões de dólares em títulos emitidos com vencimento para 2018 e 2022, configurando-se como o maior default de dívida de uma empresa da América Latina. Na semana passada, a empresa deveria pagar 45 milhões de dólares em juros aos detentores dos títulos mas não honrou o compromisso.
Os campos de exploração da OGX se mostraram sobreavaliados. Primeiro, Tubarão Azul, que era o principal deles, deixará de produzir em 2014 e será devolvido ao estado, devido à sua baixa capacidade de exploração. Na semana passada, o campo de Tubarão Martelo também desapontou: sua capacidade, atualmente, é de um terço da estimativa inicial.
Mais devoluções – Na tarde desta segunda-feira, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) rejeitou pedido da empresa para que mantenha outros três campos de petróleo onde investimentos foram suspensos. A OGX solicitou à agência reguladora a suspensão das atividades nos campos Tubarão Tigre, Tubarão Areia e Tubarão Gato, alegando falta de tecnologia existente. Contudo, a ANP negou e exigiu a apresentação de planos de desenvolvimento para os campos, afirmou o diretor da reguladora, Florival Carvalho.
Se a OGX não apresentar à ANP planos de desenvolvimento para as áreas, poderá ter o contrato de concessão extinto e os campos, originários do bloco BM-C-41, devolvidos à reguladora, explicou. A petroleira ainda pode recorrer da decisão da agência, acrescentou Carvalho. Procurada, a OGX não comentou imediatamente o assunto e se vai apresentar um recurso à ANP.
*Fonte: VEJA.com

Marina e Eduardo Campos logo saberão do que o PT é capaz para continuar no poder.




Seja quem for o candidato do PSB, a aliança entre Eduardo Campos e Marina Silva tornou inevitável o segundo turno na eleição presidencial de 2014. 

Assim que se recuperar da pancada, Lula, que começou a colecionar bravatas ainda nos trabalhos de parto, recomeçará a recitar que Dilma Rousseff ganhará o jogo no primeiro tempo ─ e o marqueteiro João Santana, que ganha boladas de bom tamanho para prever o que o freguês deseja, saberá como explicar por que os concorrentes não voltarão do vestiário.
Mas nem os devotos de olho rútilo e lábio trêmulo conseguirão acreditar no mestre que tudo sabe e tudo vê (menos escândalos que protagoniza e roubalheiras na sala ao lado). 
Eduardo Campos e Marina Silva vão tirar votos tanto do PT quanto do PSDB, mas não é difícil descobrir quem perde mais (muito mais): basta conferir a reação dos sacerdotes da seita lulopetista, dos aliados loucos por ministérios, dos colunistas estatizados, dos repórteres federais e dos blogueiros de aluguel.
Alguns enfileiram prodigiosas piruetas mentais para provar que um mais um é igual a zero.
Outros garantem que todos os eleitores da ex-senadora do Acre são contrários ao casamento eleitoral com o governador pernambucano, cujos seguidores rejeitam a noiva.
Os mais pragmáticos já tratam de colocar em prática o manual da cafajestagem. 
“Em 2013 o bicho vai pegar”, preveniu Gilberto Carvalho no fim do ano passado. 
“Nós podemos fazer o diabo na hora da eleição”, confirmou Dilma Rousseff. 
Previsivelmente, tão logo se consumou a aliança inesperada, começou a tomar forma na internet a onda de ataques desabridos e boatos insultuosos que costuma anunciar o tsunami de canalhices concebidas para ganhar-se a eleição. 
Utilizada desde sempre contra candidatos tucanos apoiados pelo PFL que virou DEM e pelo PPS, a metodologia do vale-tudo aperfeiçoada nas catacumbas do PT desta vez será estendida ao PSB. 
Em 2010, Marina foi tratada pelos ex-companheiros com a brandura reservada a ovelhas desgarradas que, sem chances reais de vitória, poderão reaproximar-se do rebanho num segundo turno. 
As coisas mudaram, já aprendeu a ex-senadora impedida de formar seu próprio partido. 
Ela e Eduardo Campos logo saberão do que o PT é capaz para manter-se no poder. O arsenal de armas sórdidas, imenso e variado, é suficiente para mais de um inimigo. 
A um ano da eleição presidencial, é difícil prever com exatidão o que acontecerá. O que está claro é que o que acabou de acontecer foi muito ruim para o PT ─ e, por consequência, muito animador para quem desconfia que a reeleição de Dilma Rousseff é o caminho mais curto para despenhadeiro. 
“Foi um direto no fígado”, Lula deixou escapar ao saber da união celebrada por dois de seus antigos ministros.
Quem conhece boxe sabe que esse tipo de golpe, aplicado com precisão, frequentemente precede o nocaute. 
* Texto por Augusto Nunes

Lulograma.

"Povo que elege corrupto não é vítima, é cúmplice!"

E agora Lula? Pela primeira vez você foi surpreendido.




Se seus dois ex-ministros, Eduardo Campos e Marina Silva, aprenderam na escola do PT fazer oposição, você vai ver o que é adrenalina durante a campanha. 


Sinto muito, Lula, desta vez você dormiu de toca ou não tem dormido? 


Ou quem sabe você agora resolve ser o candidato? 


Mas nesse caso, está disposto a enfrentar sua herança maldita? 


Para piorar, nunca antes nesse país teve um governo tão ruim quando o do poste que você pôs lá. 


Suceder a tamanha incompetência não vai ser fácil.


E como diz a letra daquela música: "nada será como antes, amanhã". 


Você já se comparou a Jesus Cristo, mas, no meu modesto entender, você está mais para Mussolini dos trópicos. 


E ele não acabou bem.

A omissão dos professores.

A cada vez que vejo a baderna promovida no Rio pelo sindicato dos professores, com o apoio dos black blocs, chego a sentir vergonha. Nem é tanto a tal vergonha alheia (no caso, das lideranças do sindicato). A imprensa, com as exceções de praxe, está fazendo um trabalho lastimável nesse caso, ainda contaminada pelo espírito bronco das ruas, que não nos deu nada e ainda nos tirou o que restava de civilidade no trato de questões, vá lá, sociais. E isso é muito constrangedor. Quando penso que aquela gente arruaceira, truculenta e ignorante responde pela educação de crianças e jovens, sou tomado por certo desalento, por certa melancolia. Dou-me, então, conta de como estamos longe, como sociedade, de dar uma resposta para um problema que todos, à direita, à esquerda e ao centro, consideram definidor de nosso futuro: a educação.
A VEJA.com publica uma entrevista de Claudia Costin, secretária municipal de Educação. Trata-se de uma profissional séria, compenetrada, que não se entrega a chicanas. Ali estão sintetizados os pontos principais do plano de carreira enviado à Câmara Municipal pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB), já aprovado. É um bom plano — dos melhores que há no país.
O sindicato, tomado por extremistas de esquerda, notadamente o PSOL (do santinho do pau oco Marcelo Freixo, o queridinho de intelectuais da envergadura de Caetano Veloso, Chico Buarque e Wagner Moura), com o apoio indisfarçado do PT, partiu para a guerra. Mantém uma greve (parcial, é bom deixar claro) irresponsável, promove manifestações que incitam a violência e se associa, como evidenciam os cartazes, aos bandidos mascarados dos black blocs (aqueles que “fazem parte”, como diz Caetano). A Polícia Militar do Rio de Janeiro, sob o comando do antes santificado (JAMAIS POR MIM!!!) José Mariano Beltrame, dá o seu show particular de incompetência e truculência. Eu sei: é só uma minoria dos professores que protagoniza aquelas baixarias; da mesma sorte, é uma minoria da PM que envergonha a farda. Mas são eles a conduzir a narrativa, a dar o tom do conflito. E o bom senso que dane!
A cobertura da imprensa, especialmente das TVs, chega a ser asquerosa. Patrulhada por todos os lados, boa parte do jornalismo brasileiro está, literalmente, fora do eixo, tomada pela estética Ninja e pelo padrão moral de Capilé. Se o outro-ladismo, na forma como era exercido, já era perverso, o alinhamento ora em curso com todo mundo que sai gritando na rua expressa um entendimento tosco, demagógico e vigarista do “direito à manifestação”. Direito que é exercido de maneira absoluta, ignorando o conjunto de outras garantias ao qual ele próprio pertence, direito não é. Trata-se, isto sim, de exercício de truculência. Não compreender esse primado básico corresponde a não acatar os próprios fundamentos do regime democrático. “Regime democrático”? Mas do que estou a falar aqui? Os heróis de Freixo, Chico, Caetano e Moura são “socialistas”, ora bolas! Logo, não reconhecem nem mesmo a existência do “outro”. São eles os donos da história.
Tudo se esgota, no fim das contas, em dar a versão de “um lado” (os professores) e dos outros lados (a Prefeitura e, quando há pauleira, a polícia). Até agora, por incrível que possa parecer, por mais escandaloso que se nos afigure, ninguém se interessou pela história dos estudantes, aqueles que estão sem aula, cujas vidas são efetivamente prejudicadas pelo sectarismo desses barnabés da porrada, do confronto, do conflito. Alegam isso e aquilo contra o plano — desculpas escancaradamente ocas, intelectualmente delinquentes —, mas não aceitam mesmo, e este é o ponto central de sua recusa, a premiação por mérito. Exercitam ainda aquela arenga cretina de que políticas que premiam o desempenho violam princípios sagrados da educação.
Reverentes ao espírito truculento das ruas, com medo da gritaria de meia dúzia de celerados que saem por aí a acusar “a mídia” por todos os males da humanidade, esses setores da imprensa de que falo acabam, ao fim e ao cabo, investindo no obscurantismo, na estupidez e na ignorância. Trata-se, antes de mais nada, de um exercício de covardia e também de crueldade de classe. “Crueldade de classe, Reinaldo Azevedo?” Sim! Afinal de contas, os filhos dos socialistas abastados do Leblon, de Copacabana e de Ipanema estão imunes aos malefícios decorrentes dos desatinos desses trogloditas. Estudam em escolas privadas. Os bem-pensantes, munidos de sua má consciência, podem tomar o seu champanhe, sentindo a brisa do mar, cientes de que fizeram a coisa certa ao se alinhar com os supostos “interesses do povo”. Isso é uma caricatura? É, sim! Mas a “militância” que toma conta desse jornalismo também é caricatural.
“Interesses do povo”? Representados por quem? Pelos extremistas do PSOL e grupelhos afins? Não, senhores! O “povo” mesmo está lá nos cafundós do judas, sem aula, entregue a seu próprio destino, sem direito a uma escola que contribua para que se livre da pobreza, do atraso e dos dissabores de uma vida acanhada. O Brasil tem um crescimento mixuruca, políticas públicas mixurucas e um governo mixuruca. Também o jornalismo dá exemplos, com frequência espantosa, de mixuruquice. Está abrindo mão de pensar. Está abrindo mão de fundamentos básicos do estado democrático e de direito, os mesmos que, diga-se, o legitimam. Está se deixando pautar por aqueles que a detestam e que não o reconhecem como apanágio das sociedades livres.
Tudo isso poderia ser irrelevante, mas não é. Os sindicatos de professores são hoje um dos principais entraves a impedir uma reforma da educação que possa tornar o Brasil (e olhem que não seria para já…) ao menos… contemporâneo. País afora, a categoria é assombrada por corporativistas violentos, por partidários de ideologias mortas, por militantes de teses estapafúrdias, que não vigoram em país nenhum do mundo.
E que se note: o salário-base por 40 horas semanais dos professores do Rio passa a ser de R$ 4.147,00. Segundo dados do IBGE de maio deste ano, o salário médio do brasileiro é de R$ 1.792,61. O dos profissionais com ensino superior (17,1% dos trabalhadores) é de R$ 4.135,06. O dos sem-diploma (82,9%), R$ 1.294,70. Não se pode, pois, nem mesmo condescender com a hipótese de que os greveiros ganhem um salário de fome. Basta olhar à volta. De resto, as pessoas sempre são livres para concluir que a carreira que abraçaram não está mais adequada às suas ambições. Uma coisa é certa: os alunos não podem pagar por isso.
Chegou a hora de o jornalismo descobrir que o conflito que envolve professores extremistas, policiais despreparados e banditismo de arruaceiros esconde as verdadeiras vítimas dos desatinos: os estudantes. Há anos escrevo o que agora reitero: o patrão do servidor público é o povo, e a mercadoria que ele produz é o serviço essencial que presta. Quando decide fazer greve, quem está do outro lado não é o “capitalista, que vai deixar de ter lucro”, MAS O CIDADÃO, QUE VAI DEIXAR DE EXERCER UM DIREITO.
Chega dessa pantomima! Esses sindicalistas precisam de um pouco de vergonha na cara. E os setores da imprensa que fazem uma cobertura demagógica e covarde também!
*Texto por Reinaldo Azevedo

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Militante se diz vítima de censura, mas acaba revelando verba de ‘fakes’ do PT.

Texto publicado em blog governista afirma que petistas gastam até R$ 54 mil por mês com anúncios no Facebook para perfis anônimos.
No último fim de semana, um notório blog governista (sem link por questões de higiene) publicou texto da militante petista Leila Farkas, que acusava adversários do partido de “censura” por ter tido postagens removidas do Facebook. Leila acredita que Aécio Neves, Beto Richa e tucanos em geral estão por trás da remoção de seus textos ofensivos.O artigo seria apenas mais um delírio de petista radical não fosse pelas revelações que Leila Farkas deixa escapar ali. Confiram um trecho:
Temos tentado, na base da solidariedade, fazer publicações conjuntas, denunciando e compartilhando as suspensões e atitudes, a nosso ver, arbitrárias do FB, mas é pouco. Tudo o que é divulgado é público, está nos jornais e nos blogs. Sem falar do pagamento para melhorar o alcance.Quando não paga, o alcance é de apenas 8% dos “curtidores” das páginas, ou seja, tudo o que se publica, atinge apenas esses curtidores. Mas, se pagar, e quanto mais de pagar, aumentam as “chances” de mais gente ver a publicação. Chegando a absurdos R$ 1.800,00 por dia. Não há bolso que aguente, mesmo por que, os administradores dessas páginas são militantes virtuais voluntários.
Na mesma semana em que a quadrilha de fakes do petista Agnelo Queiroz ganha espaço em rede nacional de TV, a militante Leila Farkas entrega a rapadura e anuncia que alguns “companheiros” chegam a gastar 54 mil reais (R$ 1.800 por dia, façam as contas) por mês em anúncios para promover páginas com conteúdo ofensivo. Logo abaixo, Leila lista uma série de fakes e anônimos que estariam compartilhando sua “denúncia”. Entre eles, perfis chamados “Porra Serra” e “Aécio Never”, exemplos perfeitos do humor chapa-branca sob encomenda. A militante afirma que seus amigos pagam do próprio bolso os R$ 1.800 diários dos anúncios. Então fica a pergunta: de onde sai esse dinheiro todo que entra no bolso deles?
PS: A prática de fazer denúncias infundadas em massa para tentar remover conteúdo de sites não é estranha aos militantes petistas da internet: recentemente, a conta do músico Lobão no Youtube foi suspensa após uma série de denúncias de “nudez ou conteúdo explícito”. Segundo o próprio Lobão, um dos exemplos apresentados pelos denunciantes era o bate-papo com o filósofo Olavo de Carvalho…

País saqueado.


Ontem, jesuítas. Por duzentos e dez anos ocuparam a terra. O pulso frouxo de Portugal, dócil ao poder espiritual, foi a deixa para idealizarem o Império Teocrático. Os índios foram as pedras do grande tabuleiro nas jogadas políticas da Igreja para atingir o alvo. Por trás, sempre um governo submisso!
Hoje, piratas do CIMI e das ONG, aos montes. Todos a serviço dos corsários internacionais. Todos dominando não ingênuos silvícolas, mas um bando fantasiado de autóctones, cocares de plástico e tangas fashions, aculturados no estrangeiro, de muito valor agregado pela preciosidade do solo amazônico onde pisam, já espoliado pela gatunagem estrangeira. O alvo: sempre eles, os índios!
Caricaturas da população indígena de outrora, conduzidos por grupos mafiosos, tornaram-se lastimáveis e corrompidas peças de manipulação política, nacional e internacional, inescrupulosa e imoral, acobertada por autoridades, políticos e juristas brasileiros.
Mentalmente, distancio-me do Brasil. No afastamento necessário à visão integral de povo e território, chego à triste realidade. Escorreram pela sarjeta da estagnação, quinhentos e treze anos de existência. São mais de cinco séculos de completo desapreço pelo conhecimento, pelo estudo, pela vontade de progresso. São mais de quinhentos anos de parasitismo social, de negligência, de paralisia mental, de espera pelas terras celestiais, herança das promessas dos batinas, ainda na Colônia, em vez de enterrar as mãos na terra terrena e fazer prosperar o paraíso que lhe foi dado, sem merecimento, é certo, por ser um povo indigno de nele pisar.
Mas desígnios são desígnios. Como já disse algumas vezes, se não são explícitas as razões dos fatos, se os desígnios não são decodificados, tenho o direito de expor as minhas próprias interpretações.
O Brasil é um caldeirão de criaturas e não de pessoas, onde um monturo de interesses individuais tem em comum a obediência à lei de Murici, “cada um por si”, à qual acrescentaram “e Deus por mim”. O Brasil é um vazadouro de ignorantes, exigentes nos seus direitos, refratários a quaisquer deveres. Traz em seu bojo uma tropa de renegados que aqui nasceu para focinhar vantagens, daí a lista de políticos bandidos que infestam os Poderes, eleitos por seus iguais.
O Brasil se transformou no sorvedouro da imundície moral. É o asilo que recolhe os indesejados, foragidos, venais, corruptos, guerrilheiros desta e de outras plagas.
Vejo o povo com desprezo, justamente por ele relegar o crescimento interior e manter-se na infância do desenvolvimento espiritual, satisfeito com o frívolo epíteto de ‘cordial’, mal-interpretado para benefício próprio.
Sinto pelos políticos, asco. Dedico ao esquerdismo, ponto abissal da decomposição integral do indivíduo, repugnância. E ainda achamos que somos privilegiados por termos “um país de dimensões continentais”, chavão de marqueteiros pops. País enorme, povinho pequeno.
Negativismo? Não, apenas uma análise sem eufemismo da nossa triste, pobre e atrasada realidade sobre esta população inútil que, pela bolsa-filho, já atingiu a casa de mais de cento e noventa milhões de almas. Almas? Não é à toa que ‘alma’ e ‘lama’ são anagramas.
Como não há quem preencha os requisitos necessários para trazer de volta o respeito às normas constitucionais, à disciplina e à hierarquia, penso que somente algo como a erupção do Vesúvio possa dar jeito neste país de saqueadores de dentro e de fora.
(* Aileda de Mattos OliveiraDr.ª em Língua Portuguesa. A opinião expressa é particular da autora.)

O Brasil é uma baderna! O PT aplaude e ainda pede bis.

Enquanto Dilma exaltava as “manifestações” no Programa do Ratinho, 

o pau comia no Rio e em São Paulo. Estava escrito na estrela.


Por Reinaldo Azevedo 
Tomei uma decisão editorial. Sempre que eu escrever sobre a barbárie promovida por fascistas mascarados, a primeira imagem do meu texto será essa. Sim, é Caetano Veloso. Ele é favorável à censura prévia no caso das biografias, mas contra a repressão aos black blocs. Aos fatos da hora.
Enquanto o pau comia nas ruas em São Paulo e no Rio, Dilma Rousseff concedia uma entrevista a Ratinho. Não há nada de errado com o apresentador. Faz o trabalho dele. A questão é saber se ela faz o dela.
Enquanto a presidente dizia no SBT que “os protestos fazem parte do processo da democracia e da evolução social do Brasil”, os mascarados do Black Bloc faziam isto em São Paulo.
Black blocs destroem e viram carro da PM em SP (Foto: Eduardo Anizelli-Folhapress)

Enquanto a presidente dizia a Ratinho que os protestos “têm um sentido positivo”, os black blocs faziam isto no Rio.
Black blocs incendeiam ônibus no Rio (Foto Marcelo Sayão-EFE)

Enquanto a presidente fazia poesia e garantia que os manifestantes querem “mais garantias de direitos” e “mais democracia”, na capital fluminense, assistia-se a esta beleza:
Agência bancária é depredada no Rio por black blocs (foto: Christophe Simon-AFP)

Bomba incendiária é lançada contra a Assembleia Legislativa do Rio (Foto: Pablo Jacob – Agência O Globo)

Enquanto a presidente interpretava os tais protestos como coisa de gente que quer sempre avançar, os “avançados” faziam coisas como esta:
No Rio, Black blocs acendem coquetel molotov para lançar contra PMs (Foto: Christophe Simon-AFP)

Em SP, os black blocs lançam com estilingue artefato incendiário contra policiais (foto: Fábio Braga-Folhapress)

Então vamos ver
O que você sente, leitor amigo, telespectador amigo, quando repórteres e apresentadores de TV recorrem à expressão “manifestação pacífica”? Não está cansado dessa ladainha, dessa mentira escancarada, dessa pilantragem jornalística? Estão querendo enganar a quem? Nesta segunda, a violência estava inscrita na própria convocação dos atos, desde o começo. Questionei aqui: que sentido fazia marcar um protesto em São Paulo em apoio aos grevistas do Rio?
Era o PSOL, que invadiu a Reitoria da USP, se solidarizando com o PSOL que comanda a absurda greve dos professores no Rio. Tanto lá como cá, contava-se com a colaboração dos black blocs, não é? No Rio, como num desfile de escola de samba, criou-se uma comissão de frente, com jovens e uma criança, batizada de “Tropa de Prof”. Parte da imprensa carioca delirou, achou lindo, achou demais, fez poesia, babou de satisfação. Às vezes, tenho a impressão de que há mais black blocs nas redações do que nas ruas. Vejam a foto.
Comissão da Frente da Escola Unidos do Reacionarismo, que fez delirar parte da imprensa carioca (Foto: Christophe Simon-AFP)

Logo atrás, vinha uma outra ala, a dos… black blocs propriamente. E, como é de seu feitio, mandavam a polícia se f…r.
Black blocs estavam na manifestação dos professores desde o começo: eram uma ala do desfile (Foto: Cristophe Simon-AFP)

Respondam, senhores apresentadores de TV. Respondam, senhores jornalistas de TV.Respondam, senhores editores de TV. Respondam, senhores diretores de jornalismo de TV.Quem, planejando uma “manifestação pacífica”, aceita a colaboração dos black blocs já na própria organização do suposto ato de protesto?
O chato é que a condescendência com a violência e com a desordem não muda o espírito dos que odeiam a imprensa livre e o jornalismo, como se vê na foto abaixo.
Black blocs e professores fundidos num grupo só: hostilidade injustificada à TV Globo

Embora a Globo faça uma cobertura dos eventos de rua que, para ser ameno, é “amigável” com os protestos, os trogloditas continuam a satanizá-la. Se, amanhã, num ato de delírio extremo, a emissora passasse a tratar os black blocs como heróis, eles a acusariam de tentativa de cooptação. Não existem nem amenidade nem adesão o bastante para a fome do gigante.
País estúpido Leiam este trecho em azul. A grande mentira é esta: as manifestações nunca foram pacíficas, desde o início. Depois que se decretou que a “culpa é da polícia” e que a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, debaixo de uma artilharia como nunca se viu, foi obrigada a declarar qualquer área da capital território livre para as manifestações — “sem repressão” —, estava, para lembrar imagem que usei aqui, aberta a Caixa de Pandora. Como no mito, só a esperança ficou grudada ao fundo. Os males do mundo escaparam todos.
Mais: teve início outra tese ridícula — a da “maioria pacífica”, uma espécie, como direi?, tautologia conceitual. Quando a maioria não é pacífica, o que se tem é revolução. Aliás, também as revoluções são feitas por minorias. A questão é saber se elas são ou não usadas como instrumento de luta. Ou foram os “pacíficos” que empurraram os governadores e prefeitos contra a parede? (…) O governo federal está recuperando a ofensiva no terreno político, e não há muito o que a oposição possa fazer. Com as pessoas comuns um pouco assustadas e de volta a seus lares, sobraram nas ruas a turma da porradaria e os radicais de esquerda, que já se mobilizam para dirigir de modo mais claro os ataques contra a imprensa — a mesma que incensou o movimento. E desqualifico, mais uma vez, uma mentira estúpida: o jornalismo não entrou nessa “para derrubar Dilma”, não! Entrou porque não resiste a qualquer coisa que tenha cheiro de povo. (…) Vá lá na Suécia e diga que tudo vale a pena se a disposição não é pequena para ver o que acontece. Lembram-se do furacão Katrina, nos EUA? As vítimas foram mandadas para escolas e alojamentos. Todos estavam unidos na tragédia, não é? Os idealistas esperavam solidariedade, a ajuda mútua etc. As Forças Armadas americanas estavam lá. Mesmo assim, começaram a se multiplicar os casos de estupro, e as autoridades alertaram: “Protejam-se; não temos como evitar esses atos”.
“Ah, então o povo, deixado por sua própria conta…” Sim, é isso mesmo! É por isso que existem governos e pactos sociais. O estado não precisa ser o Leviatã, não! Mas precisa ter legitimadas as suas forças de contenção. Ou é a guerra de todos contra todos. Uma coisa é criticar os maus policiais; outra, como se fez, é deslegitimar as polícias. É visível que as PMs do Brasil inteiro estão com medo de agir. Os policiais temem parar atrás das grades por cumprir sua função.
Se a amiga da presidente Dilma, a tal Rosa Maria, da Comissão da Verdade, elege as PMs como inimigas do povo e dos direitos humanos, então está declarado o vale-tudo. Vale-tudo que setores da imprensa pediram e aplaudiram. E agora? Agora são as próximas vítimas.
Retomo Este é trecho de um post que escrevi aqui no dia 27 de junho de 2013, há mais de três meses. Quem se orienta segundo princípios inegociáveis não precisa esperar o desenrolar os fatos para dizer “não” ao que merece “não”. E eu digo “não” à violência que é dirigida contra as balizas do regime democrático.
VOCÊS SABEM QUE JAMAIS ME DEIXEI LEVAR PELO CANTO DA SEREIA, NÃO É? APANHEI MUITO POR ISSO, INCLUSIVE DE ALGUNS LEITORES HABITUAIS DO BLOG.
“É necessário ficar lembrando o que você escreveu?” É, sim! Não é sem um custo razoável que se afirmam certas coisas, na contramão, na contracorrente, quando há quase uma unanimidade em sentido contrário. É preciso ter memória.
Volto a Dilma Na entrevista ao Ratinho, Dilma afirmou que, sem as manifestações, talvez o governo não tivesse conseguido aprovar os 75% dos royalties do pré-sal para a educação e 25% para a saúde e criar o programa “Mais Médicos”. Num caso, conta-se com o ovo na barriga da galinha. No outro, como é sabido, o programa já estava em curso e nada tinha a ver com a saúde dos brasucas, e sim com os cofres de Cuba. Isso é o de menos. O que importa é que o governo se desvinculou dos protestos, como antevi que aconteceria ainda em junho, e largou a barbárie para ser resolvida pelas Polícias Militares, que, prudentemente, cansaram de ser vítimas das milícias politicamente corretas das redações.
Se setores da imprensa, a exemplo de Caetano Veloso, acham que os black blocs “fazem parte”, por que seriam os homens de farda a dizer que não? 

Eles, convenham, pertencem àquele grupo que detém o monopólio do uso legítimo da força. Se os “companheiros” da imprensa acham que esse monopólio foi transferido para os outros fardados, os mascarados, não há muito o que os policiais, que são apenas o povo de farda, possam fazer. Os respectivos comandos das PMs deveriam mandar seus homens saírem às ruas distribuindo rosas & poesias.
*http://adireitabrasileira.blogspot.com.br/2013/10/enquanto-dilma-exaltava-as.html