sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

A guerrilha virtual de Dilma no TSE.

Sobre a DCO, fornecedora de Dilma que será investigada a pedido de Gilmar Mendes, O Antagonista escreveu o seguinte:
Se você, assim como o antagonista veneziano, passou o dia esquadrinhando as contas de Dilma Rousseff, aqui vai uma atualização de nossas apurações.

A DCO, que recebeu 4,8 milhões de reais da campanha petista, foi contratada às vésperas do segundo turno para enviar mensagens eletrônicas, como mostra a nota fiscal disponível no site do TSE:

A guerrilha virtual não é uma especialidade da DCO. De fato, o cadastro da empresa diz que sua atividade econômica principal é o conserto de computadores:
Já reproduzimos ontem a imagem da sede da empresa, mas vale a pena reproduzi-la novamente, porque é claro que se trata de uma sede fantasma:
* Via O Antagonista

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Impeachment e cassação de Dilma voltam a ter força com a prisão do marqueteiro.

Ontem, segunda-feira (22), foi deflagrada mais uma fase das operações de combate à corrupção, "Operação Acarajé", braço da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal. O que caracteriza a mais nova fase de investigações é a decretação da prisão do marqueteiro das campanhas eleitorais petistas, João Santana, que atuou no comando publicitário das campanhas à presidência do ex-presidenteLuiz Inácio Lula da Silva e da atual mandatária do País, Dilma Rousseff.
A prisão aguardada de João Santana, tem poder devastador sobre os processos de impeachment e de cassação da presidente Dilma, pois o publicitário recebeu repasses ilegais de recursos provenientes dos cofres públicos da Petrobras, através de empreiteiras envolvidas no esquema de distribuição de propina, como por exemplo, a empresa Odebrecht

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Operador pagou milhões em propina de 2003 a 2013.

A Lava Jato já comprovou que o operador Zwi Skornicki pagou mais de uma dezena de milhões de dólares em propinas ao PT, a João Santana e a ex-dirigentes da Petrobras, como Renato Duque, Pedro Barusco e Eduardo Musa.
Segundo a força-tarefa, os pagamentos foram feitos em benefício de contratos bilionários feitos pela empresa Keppel Fels com a Petrobras e Sete Brasil. 
Eis o que diz o MPF:

"No período compreendido entre 25/09/2013 a 04/11/2014, especificamente, há evidências de que Zwi efetuou a transferência no exterior de pelo menos US$ 4.500.000,00, por meio de nove transações, para conta mantida no exterior pelos publicitários João Santana e Mônica Moura, profissionais então responsáveis pelo marketing da campanha eleitoral do Partido dos Trabalhadores (PT). A conta dos publicitários, em nome da offshore panamenha Shellbill Finance SA, não foi declarada às autoridades brasileiras." 
"Verificaram-se ainda evidências de que o Grupo Odebrecht, por meio de contas ocultas no exterior em nome das offshores Klienfeld e Innovation, já investigadas por pagarem propinas para Renato Duque, Paulo Roberto Costa, Jorge Zelada e Nestor Cerveró (cf. documentos anexados à Ação Penal nº 5036528-23.2015.404.7000), transferiram para a Shellbill US$ 3.000.000,00, entre 13/04/2012 e 08/03/2013, valor sobre o qual pesam indicativos de que consiste em propina oriunda da Petrobras que foi transferida aos publicitários em benefício do PT."
                   *O Antagonista 

E o marqueteiro cínico do PT, irá para o cadeia.

Batizada de Acarajé, 23ª fase da operação mira relação do ex-marqueteiro do PT com a Odebrecht; mandado contra o publicitário não foi cumprido porque ele está no exterior.

Por Rodrigo Rangel e Laryssa Borges
Veja.com
(Foto: Felipe Cotrim/VEJA.com)

João Santana, ex-marqueteiro da campanha da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula.

A Polícia Federal deu início nesta segunda-feira a mais uma fase da Operação Lava Jato - a 23ª - e mira a relação do marqueteiro João Santana, responsável pelas campanhas do ex-presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff, como esquema de corrupção instalado na Petrobras. A PF expediu um mandado de prisão contra o publicitário, mas ele não foi detido porque está no exterior, onde trabalha na campanha à reeleição do presidente da República Dominicana, Danilo Medina. Também são alvos da 23ª fase da Lava Jato a empreiteira Odebrecht e o lobista e engenheiro representante no Brasil do estaleiro Keppel Fels, de Singapura, Zwi Skornicki, que também já havia sido alvo das investigações do petrolão por suspeitas de atuar como operador de propinas. 

A 23ª fase da Lava Jato, batizada de Acarajé, cumpre 51 mandados judiciais na Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo e atinge em cheio as campanhas presidenciais de Lula e Dilma. Santana trabalhou como marqueteiro nas corridas presidenciais petistas e sua prisão, quando consolidada, deve ampliar ainda mais as discussões sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ao todo, foram expedidos 38 mandados de busca e apreensão, dois de prisão preventiva e cinco de condução coercitiva. A Polícia Federal identificou pelo menos 7 milhões de dólares enviados ao exterior e com relação direta com João Santana. Segundo nota da PF, o termo Acarajé se refere ao nome que alguns investigados usavam para designar dinheiro em espécie. 
 
Conforme revelou VEJA, durante a nona fase da Lava Jato, investigadores detectaram indícios de que subsidiárias da empreiteira Odebrecht repassaram dinheiro a contas no exterior controladas por João Santana, marqueteiro responsável pelas campanhas que levaram Lula e Dilma a vitórias nas últimas três eleições presidenciais. Os indícios são de que o publicitário recebeu secretamente dinheiro por meio de contas que o Grupo Odebrecht mantinha no exterior para quitar despesas de campanhas do PT. 

VEJA também mostrou que, ao analisarem o material apreendido ainda na nona fase da Lava Jato, os investigadores encontraram uma carta enviada em 2013 pela esposa de João Santana, Mônica Moura, ao engenheiro Zwi Skornicki com as coordenadas de duas contas no exterior. Sócia do marido, Mônica indicava uma conta nos Estados Unidos e a outra na Inglaterra. 

O envolvimento direto de um marqueteiro em suspeitas de corrupção não é novidade nos mais de 13 anos de governo petista. No auge do escândalo do mensalão, o publicitário Duda Mendonça, que dominava as campanhas petistas na época, admitiu à CPI dos Correios que recebera no exterior o pagamento pelos serviços prestados durante a eleição de Lula. 

Propinas - Em acordo de delação premiada, o ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco havia apontado Skornicki como responsável por fornecer quase 40 milhões de dólares para abastecer contas de diretores da Petrobras e o caixa do PT entre 2003 e 2013. Segundo o depoimento de Barusco, ao deixar a diretoria de Serviços da Petrobras, em 2013, Renato Duque fez um "acerto" com Skornicki para o recebimento de propinas atrasadas. O montante pago a Duque alcançou 12 milhões de dólares apenas naquele ano, que teriam sido transferidos de uma conta do operador no banco suíço Delta. Skornicki também teria dado 2 milhões de dólares a Barusco.
                    *Por Rodrigo Rangel e Laryssa Borges, na Veja.com 

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Auxílio reclusão, um estímulo ao crime.

O governo do PT, através do Ministério da Previdência Social, promove o auxílio reclusão e mostra que está de mãos dadas com a criminalidade.
*Jair Bolsonaro.