sábado, 17 de março de 2012

Haddad é a cara de um governo que mente

O mundo encantado de Haddad – Universidade cobra mensalidade maior de universitário financiado pelo governo e ainda repassa uma parte para igrejas que indicarem estudantes!
Leiam o texto de Vanessa Correa e Fábio Takahashi, na Folha:
Um dos maiores grupos de ensino de São Paulo, a Uniesp tem assinado convênios em que se compromete a pagar um dízimo a igrejas que lhe indicarem universitários. A verba provém de repasses dos governos federal e estadual. No contrato, obtido pela Folha, a Uniesp diz que repassará 10% do que receber do Fies (financiamento federal estudantil) por aluno indicado que aderir ao programa da União. Além de igrejas, podem participar assembleias e congregações. De acordo com a própria Uniesp, 2.000 estudantes já foram matriculados por meio desse convênios. No total, 12,5 mil dos 65 mil estudantes do grupo têm o Fies. A instituição afirma que faz convênios com igrejas para criar envolvimento com essas entidades, o que ajudará a chamar alunos pobres (leia mais em texto ao lado). A faculdade também se compromete a pagar dízimos por indicados que aderirem ao programa Escola da Família, do governo de São Paulo. No projeto, o Estado banca 50% das mensalidades de alunos que ajudem as escolas públicas de ensino básico. A Uniesp tem 2.850 alunos no Escola da Família.

A Secretaria Estadual da Educação informa que o programa “não prevê terceirização de serviços nem repasse de recursos para entidades não credenciadas”. Disse ainda que vai apurar o caso. Já o Ministério da Educação disse que investigará o manuseio que a escola faz das verbas do financiamento. Segundo a pasta, há indícios de irregularidades, uma vez que a Folha verificou também que as mensalidades dos beneficiários do Fies são até três vezes superiores às dos demais estudantes -prática vetada pela lei.
No Fies, as mensalidades dos alunos são bancadas pela União. Os beneficiários devem devolver o montante apenas após a formatura. (…) A diferença de mensalidades varia entre as suas 43 faculdades da instituição. Na unidade do Brooklin (capital), a dívida do aluno do Fies será calculada com base em mensalidade de R$ 969,10, para o curso de administração. A mensalidade para os demais alunos chega a R$ 280, caso paguem no primeiro dia útil do mês. Para o mesmo curso na unidade de Itu (interior), o preço para beneficiários do Fies é R$ 914. Dependendo do dia do pagamento, para os demais pode cair para R$ 650.
(…)

O partido abortista

Clique na imagem para ampliar

Filha limpa pode atingir 600 políticos em São Paulo

A resolução do Tribunal Superior Eleitoral de retirar das eleições municipais candidatos que tiveram as contas de campanhas anteriores rejeitadas pode atingir mais de 600 políticos em São Paulo.
Partidos pedem que TSE reconsidere decisão sobre contas rejeitadas.
Político que teve contas rejeitadas está inelegível, diz TSE
Nesse grupo, entretanto, alguns conseguiram reverter essas decisões na Justiça Eleitoral, entre eles a ex-prefeita Marta Suplicy (PT).
No total, 624 candidatos tiveram as contas de campanha recusadas em 2010.
A decisão causou reação nos partidos. Representantes de 18 siglas se uniram para pedir ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que reconsidere a decisão.
As legendas defendem que a decisão do TSE entre em vigor somente em 2013, um ano depois de ter sido tomada, seguindo a regra da anualidade --sem valer na disputa municipal.
*Reportagem no Jornal Folha de São paulo

Enquanto isso, na sexta economia do mundo...

Democracia doente

A visita de Eduardo Braga (PMDB-AM), novo lider do governo no Senado ao Sírio-Libanês, mostra que Lula está bem, quem está doente é a nossa democracia.
Por qual motivo um político iria visitar um ex-presidente que não pode receber visitas?
Dar uma prova de prestígio ou recebê-la?
Bastou que a crise se instalasse no governo para que Lula pudesse correr o risco de pegar uma catapora, uma malária ou uma dengue trazida pelo ilustre visitante, algo inimaginável alguns dias atrás.
Se este governo de merda depende tanto de um ex-presidente para funcionar, é porque a nossa democracia anda mal das pernas. Afinal de contas, com Dilma o novo lider não esteve.
E ele é o líder dela, não dele.
* Texto por  Gracialavida, enviado por e-mail, via Resistência Democrática

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher

A bela atriz Giovanna Antonelli

O Falso guerreiro

O guerrilheiro de festim que articulou o mensalão e prospera como facilitador de negócios também virou palestrante
Parida pelo governador Agnelo Queiroz e sustentada pelas estatais de sempre, a Bienal do Livro de Brasília tem a cara do pai e tanta compostura quanto as madrinhas. É compreensível que o companheiro José Dirceu esteja no elenco de palestrantes do “evento literário” que pretende animar as noites da capital entre 14 e 23 de abril. Segundo a programação de estreia, o chefe da quadrilha do mensalão vai discorrer sobre “O fim das utopias e a ditadura do mercado”.
Dirceu deveria aproveitar o tema para contar a verdadeira história do guerrilheiro de festim que caiu na vida para subir na vida. Como tal surto de sinceridade pode dar cadeia, o palestrante provavelmente dirá que só aceitou suspender por uns tempos a luta pela implantação da ditadura do proletariado depois de submetido a atrozes sessões de tortura por carrascos a serviço da elite golpista. Para sobreviver, conformou-se com o ofício de “consultor”.
É por estar sob o jugo da ditadura do mercado, portanto, que Dirceu anda ganhando um dinheirão como facilitador de negócios tramados por capitalistas selvagens. Tão logo recupere a liberdade, voltará a perseguir o paraíso socialista em tempo integral ─ e empunhando um trabuco, se necessário.
Diga o que disser, o palestrante vai embolsar o cachê de R$ 5 mil. É também por isso que Dirceu sempre quis ser Lula. Para contar mentiras, o chefe ganha 40 vezes mais.
* Texto por Augusto Nunes

sexta-feira, 16 de março de 2012

Gente que gosta de "dinheiro vivo"...

O presidente da Previ, Ricardo Flores, usou R$ 190 mil em dinheiro vivo para comprar uma casa em Brasília em 2010. Flores afirma que tomou o dinheiro emprestado de um empresário conhecido, que negou a informação.

Funcionário de carreira que chegou à vice-presidência do Banco do Brasil, Flores assumiu em junho de 2010 a Previ, fundo de pensão dos funcionários do banco, que tem ativos de R$ 150 bilhões.

Depois, comprou a casa de uma dentista por R$ 1,65 milhão. Na semana passada, Flores disse à Folha que pagou R$ 900 mil com um empréstimo da Previ e R$ 750 mil com recursos “disponíveis”. Flores ganha R$ 50 mil bruto por mês.

A dentista Angela Françolin disse que parte do pagamento foi feito em espécie. “Fui um dia, à tarde, buscar na imobiliária. O dinheiro estava num envelope pardo.”

Questionado sobre isso, o presidente da Previ disse que, para completar sua parte, tomou R$ 190 mil emprestados de um empresário e repassou os recursos em espécie a pedido da dona da imobiliária que intermediou a transação.

Segundo documentos que Flores exibiu à Folha, o empresário é Jorge Ferreira, dono de restaurantes em Brasília e amigo de políticos do PT.

Ferreira disse conhecer Flores, mas afirmou que nunca emprestou dinheiro a ele. “Nunca. Para o presidente da Previ? Me tira disso.” Procurado novamente ontem, Ferreira não quis dar entrevista.

O presidente do BB, Aldemir Bendine, também usou dinheiro vivo num negócio em 2010, quando pagou R$ 150 mil em espécie por um apartamento em São Paulo.

Flores e Bendine protagonizam uma disputa política que tem alimentado trocas de acusações. (Folha.com)

Obs: A reportagem não informa se os dois ao menos são correntistas do BB

Reescrevendo o passado

Uma das coisas mais irritantes do progressismo é que não quer apenas mudar o futuro, mas também reformar o passado. Os tempos anteriores são assim medidos com a régua dos supostamente iluminados tempos atuais, nos quais teríamos chegado a uma melhor compreensão do mundo. Mal sabem esses idiotas que, daqui a cem anos, é o progressismo que será examinado por futuros arqueólogos como uma estranha aberração mental que (quase) levou o Ocidente à perdição.
Por exemplo, uma organização esquerdista italiana filiada à ONU publicou um artigo de uma certa Valentina Sereni querendo tirar Dante das escolas italianas, afirmando que a Divina Comédia é antisemita, homofóbica e islamofóbica. Será que é mesmo? Bem, Maomé, fundador do islamismo, aparece num dos últimos cantos do Inferno com seu ventre aberto de cima a baixo e torturado por demônios. As cúpulas da cidade infernal de Dite são chamadas de mesquitas. Quanto aos judeus, também são jogados nas chamas acusados de praticar usura. Já os sodomitas vão para o sétimo círculo do inferno -- seu pecado é considerado pior do que o assassinato.
Mas é inútil catalogar essas descrições dantescas com a linguagem politicamente correta de hoje em dia. Pela mesma medida, Dante poderia ser acusado de papófobo, já que coloca mais de um Papa no Inferno. Honestamente, esses idiotas deveriam é preocupar-se com a queda na qualidade da educação. É pouco provável que o italiano médio de hoje em dia sequer consiga ler a Divina Comédia.
O mesmo ocorreu no Brasil com Monteiro Lobato, recentemente acusado de racista. Não entendi porque, já que, do que eu lembro, Tia Nastácia era apresentada positivamente. Talvez, para essas pessoas, politicamente corretas e educativas são as letras de funk ou de rap...
Nem a Bíblia escapou dessa ânsia positivamente soviética de reescrever -- há uma tradução atual na qual Deus é chamado de Ele/Ela...
Na verdade, eu acho que os autores do passado sabiam mais das coisas do que os modernosos imbecis, com sua suposta superioridade moral. Aliás, pecado de soberba. Que ardam no Inferno!
*MISTER X, por e-mail, vis resistência Democrática.

Os cúmplices do grande embuste

Transcrevo o comentário de Celso Arnaldo sobre Governo? Que governo?.
Volto depois do terceiro parágrafo.
A resenha pontiaguda do grande Villa contrasta chocantemente — e auspiciosamente para os que veem e pensam — com a avaliação que a mídia amestrada continua fazendo de dona Dilma.
A mais estapafúrdia talvez tenha sido feita ontem na Globo News pela Cristiana Lôbo.
Continua ela sustentando a ladainha, desmentida cabalmente por estes 14 meses de governo, de que Dilma privilegia a “gestão” em detrimento da política, que era a característica de seu padrinho Lula.
E, para embasar essa esdrúxula tese, citou as nomeações do bispo Minhoca Crivella para a Pesca e do Pepe Legal Vargas para Desenvolvimento Agrário — que têm tudo a ver com a política mais rasteira de que é capaz o PT e rigorosamente nada com “gestão”!!
Trem-bala, Transnordestina, Transposição do São Francisco, obras de infraestrutura da Copa, Dilma é gestora da grotesca fraude da boa gestora — o que mais será preciso, em termos de sacrifício para o país, até que isso seja percebido?
A fraude grotesca, acrescento, foi parida mais de três anos antes da chegada de Dilma Rousseff ao gabinete que ganhou do padrinho.
Nasceu em 2007, quando a chefe da Casa Civil que falava pouco por não ter nada de interessante a dizer foi promovida por Lula a Mãe do PAC ─ essa estranha criatura que desde o berço deglute bilhões de reais e só expele licitações malandras, contratos superfaturados, canteiros de obras desertos, creches sem crianças, quadras esportivas sem serventia e muitas, muitas pedras fundamentais.
Cinco anos depois da invenção da sigla, mesmo os candidatos ao Enem municiados pelo vazamento da prova não saberiam o que dizer caso fossem convidados a mencionar uma obra relevante produzida pelo paquiderme estéril.
Tampouco conseguiriam citar alguma frase de Dilma Rousseff que mereça espaço na memória nacional.
A usina de declarações sem pé nem cabeça é a versão feminina do Pacheco, o magnífico personagem de Eça de Queiroz, que divide com sua reencarnação de terninho o post de setembro de 2009... 
Graças à tibieza da oposição oficial, a farsa da grande gestora atravessou a campanha eleitoral sem topar com zonas de turbulência e entrou em velocidade de cruzeiro depois que Dilma assumiu o manche e passou a pilotar o avião sem bússola e tripulado pelo pior ministério de todos os tempos.
Os jornalistas amestrados não devem ser confundidos com os seres que infestam a esgotosfera estatizada. Estes ganham dinheiro para atender a encomendas sórdidas.
Aqueles não são míopes por dinheiro.
Os amestrados enxergam nitidamente a presidente sem preparo para livrar da falência uma lojinha em Porto Alegre. Nenhum deles se arriscaria a elegê-la síndica do prédio onde mora.
Seguem mentindo para não admitir que ajudaram a forjar uma fraude que, nascida em colunas de jornais, ali sobrevive respirando por aparelhos.
Na Era da Mediocridade, o país é governado por gente que não tem compromisso sequer com os compromissos que assume publicamente: a promessa de hoje será substituída amanhã por outro palavrório inconsequente.
Aos olhos dos jornalistas federais, tudo o que se desmancha no ar será sempre sólido enquanto o Planalto disser que é.
Eles celebraram meses a fio o triunfo do Fome Zero sobre a pobreza crônica. Sem pausas nem escalas, festejam agora o Brasil sem Miséria, que vai acabar com o que o Fome Zero já acabou. Preferem endossar falácias sucessivas a reconhecer o erro original.
GRATIDÃO BARATA
O país cresce quando o governo dorme. Não são os ineptos que povoam o primeiro escalão, muito menos os pelegos acampados no Ministério do Trabalho, que mantêm em níveis aceitáveis a taxa de desemprego.
Tampouco tem algo a ver com a balança comercial o ministro que apressou com dois ou três conselhos o naufrágio de uma engarrafadora de tubaína em Pernambuco.
Empregos com carteira assinada são criados por empresas privadas. Tanto exportações quanto importações dependem do desempenho de industriais e agricultores. A turma no poder só cuida da multiplicação dos cargos de confiança.
O volume de investimentos perde de goleada para a gastança do mamute administrativo. O governo não é uma entidade lucrativa. Não fabrica um único prego, não produz um escasso saco de cimento. Só faz encomendas, e espeta a conta nos bolsos dos pagadores de impostos.
Esses bancam tudo, incluídos os “programas sociais” concebidos para garantir a popularidade de benfeitores espertos. Nos currais do século 21, a eterna gratidão dos eleitores é barata. No momento, custa uma inscrição no Bolsa Família..
Os jornalistas amestrados sabem disso tudo. Fingem que não porque são cúmplices, por ação e omissão, do grande embuste armado para esconder a administradora bisonha, a articuladora política incapaz de organizar um concurso de miss, a intelectual que esquece o nome do livro que acabou de folhear, a comandante que camufla com pitos a nenhuma vocação para a liderança, a chefe que sempre escolhe o pior entre os piores.
Os resultados favoráveis nas pesquisas que medem a popularidade de Dilma Rousseff não provam que seu desempenho é ótimo ou bom. Apenas demonstram que, em matéria de informação política e discernimento, a maioria dos entrevistados é ruim ou péssima.
Milhões de brasileiros que pouco aprenderam, nada sabem e, por isso mesmo, contentam-se com migalhas partilham o mesmo sonho mesquinho, miúdo, cinzento: só querem não morrer de fome.
Acham-se devedores dos carrascos fantasiados de amigos do povo.
E assim continuam a eleger e reeleger os crápulas que os condenaram a uma existência sem horizontes, a uma vida que não vale a pena e a dor de ser vivida.
*Augusto Nunes

Parabéns

quinta-feira, 15 de março de 2012

PR sai da base aliada e entrega cargos no governo

Crise entre governo e base aliada aumenta e PR anuncia que será oposição
Os senadores do Partido da República (PR) anunciaram, nesta quarta-feira (14), que vão se juntar aos partidos de oposição ao governo Dilma Rousseff. O PR fazia parte da base aliada do governo, mas após as denúncias e consequente demissão do ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento, no ano passado, o partido anunciou a saída da coligação de apoio a Dilma. Até então, a sigla se declarava "independente".
Segundo o líder do PR no Senado, senador Blairo Maggi (MT), por enquanto, apenas a bancada do partido no Senado fará oposição ao governo Dilma, mas a expectativa é que os deputados também se juntem aos partidos de oposição, como PSDB e DEM.
"Cansei. O governo nos empurra com a barriga o tempo todo. Eu, como líder, decidi que não quero mais negociar. Resolvemos em conjunto que estamos fora do governo e se a Câmara quiser continuar com a Dilma, que o façam. Não temos definição nenhuma e quando a gente vira as costas de lá eles mesmos vazam notícia para um lado e outra para outro, desse jeito estamos fora", disse Maggi.
O estopim para a decisão, segundo o líder do partido no Senado, Blairo Maggi (MT), foi a demora do Planalto em nomear um ministro do PR para o Ministério dos Transportes. Após a queda de Nascimento, Dilma nomeou o secretário-executivo da pasta para assumir interinamente e deixou a cargo da ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, as negociações para encontrar um novo nome para o ministério.
O descontentamento de Maggi veio hoje após a última de uma série de reuniões feitas desde a saída de Nascimento, em julho de 2011. O próprio senador foi cotado para assumir o cargo, mas recusou o convite.

A mentira e a verdade na fala do ex-presidente Collor.

“O Planalto precisa ouvir a Casa do lado.  Digo isso com a experiência de quem, exercendo a Presidência da República, desconheceu a importância da Câmara e do Senado.  O resultado deste afastamento do Legislativo Brasileiro redundou no meu impeachment.”
Esse é um conselho do senador Fernando Collor (PTB-AL) à presidente Dilma Rousseff, segundo informa Gabriela Guerreiro, na Folha Online.
Que coisa, hein? Governo que recebe conselho de Collor, que é da base aliada, não vai bem.
A fala do ex-presidente tem lá a sua graça porque concentra verdade e mentira em doses iguais. Ela é falsa quando ele se refere ao próprio governo; se pensarmos em Lula… Explico.
Collor tenta nos fazer crer que caiu, coitadinho, só porque não cedeu a chantagens do Congresso. Errado, valente! Lembra-se de PC Farias, do Morcego Negro, da Tratoral, da Operação Uruguai, daquele quase prosaico Fiat Elba, do desastre na economia?
Falo, assim, palavras mais ou menos soltas, que me vêm à lembrança. E havia uma parcela expressiva da população na rua — incentivada, em parte, pelo PT, em cuja base Collor está hoje.
Mas vamos pensar no governo Lula. As lambanças da era Collor, em confronto com tudo o que se viu no mensalão, evidenciavam um esquema amador. Há quem diga que é contraste entre o assalto ao estado promovido por um grupo e o promovido por um partido, por um sistema. Parece-me uma boa hipótese de trabalho, de alcance até acadêmico.
Quem salvou Lula do buraco? Em boa parte, justamente o aspecto mais nefasto da “profissionalização” do lulo-petismo, que compreende, sim, a cooptação do Congresso. Há outras diferenças, estas geralmente supervalorizadas pelos “inteliquituais” ligados ao PT, como a popularidade do Apedeuta, bem maior do que a de Collor, e a qualidade da economia. O tal caçador de marajás levou o país à ruína.
Vamos ver. Dilma ainda é bastante popular, e não se pode dizer que os aspectos mais deletérios do seu governo tenham ganhado já uma tradução popular. Nem mesmo estou certo de que venham a ganhá-la até a eleição de 2014.
Então, o que é que está pegando?
*Por Reinaldo Azevedo

quarta-feira, 14 de março de 2012

Dilma engaveta projeto que previa mais segurança pública

O governo federal engavetou o projeto que previa a instalação 2.883 UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) pelo Brasil.
Técnicos do Ministério da Justiça, talvez achando que estão na Suiça, avaliaram que o projeto esta "superdimensionado".
Como sabemos, este projeto de segurança foi a principal promessa de campanha da presidente Dilma Rousseff que, como muitos outros, fica apenas no papel.
Os sonolentos técnicos do Ministério, pasmem, talvez desconheçam que os Estados podem fazer concursos público para aumentar o efetivo policial pois apontaram, inclusive, que não haveria sequer efetivo policial suficiente em algumas cidades para instalar as UPPs.
Os recursos inicialmente previstos para construção das unidades pacificadoras, que chegam a cerca de R$ 1,6 bilhão, irão para outras ações.
Infelizmente, e mais uma vez, é o Governo Federal deixando de zelar pela segurança da população. 
*Este post  está baseado em informação contida da reportagem de Thiago Guimarães e Estelita Hass Carazzai publicada na edição desta quarta-feira da Folha. A reportagem completa está disponível a assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.

Segurando a vara

Sanatório Geral !

"Nós nos preocupamos com esse tsunami monetário de países desenvolvidos, que não usam políticas fiscais de ampliação da capacidade de investimento para sair da crise em que estão metidos".
(Disse Dilma Rousseff, recitando, sem saber o que está dizendo, o que ouviu na conversa com Lula, que não sabe o que diz).
*Augusto Nunes
Leiam abaixo o que disse a imprensa alemã, a respeito das palavras desconexas da "presidenta":
- Essa senhora vem à Alemanha nos dizer o que temos que fazer? Ora, a Alemanha vai bem obrigado apesar de tudo. Mas eu vou aproveitar para dar um conselho a ela... antes de vir aqui reclamar das nossas políticas econômicas, por que ela não diminui os gastos do governo dela e dimimui os juros que são exorbitantes no Brasil? Se eu posso emprestar dinheiro a juros baixos e o meu povo pode ganhar juros absurdos lá no país dela, eu não vou ser quem direi ao meu povo que não faça isso. Ela que torne a especulação no país dela menos atraente.
* Manager-magazin.de

terça-feira, 13 de março de 2012

Blogueiro, de "linha governista" ganha muita grana de patrocínio do governo

O lucro do governismo de PHA: R$ 832 mil só da CEF
O chefe da claque governista na internet, o blogueiro autoproclamado progressista Paulo Henrique Amorim, recebeu da Caixa Econômica Federal R$ 833,28 mil reais em patrocínios para sua página eletrônica. O valor foi informado ao Blog do Pannunzio pela Assessoria de Imprensa da CEF e se refere a 20 meses de veiculação de banners em 2011 e 2012.
O valor mensal dos patrocínios arrecadados é equivalente ao que o Conversa Afiada recebeu dos Correios — R$ 40 mil mensais pela veiculação de uma campanha do Sedex entre outubro de 2011 e fevereiro deste ano. O contrato com os Correios foi suspenso, segundo a estatal em função do fim da campanha.
Outras empresas e autarquias também cedem patrocínio ao blog de Paulo Henrique Amorim. Consultado pelo Blog do Pannunzio, o Banco do Brasil prometeu, por intermédio de sua assessoria de imprensa, respoder ainda nesta segunda-feira o valor empenhado pela instituição na página eletrônica. Até o monento da publicação deste post, no entanto, anda não havia resposta.
Somente com os valores pagos pela CEF e Correios, seria possível ao governo retirar da miséria 8300 famílias, com o pagamento do benefício médio de R$ 115,00.
O editor do Conversa Afiada foi processado várias vezes por injúria, inclusive racial. PHA foi condenado pela justiça paulista por ter chamado Paulo Preto de “Paulo Afro-Descendente”. Também foi obrigado a se retratar — obrigação ainda não integralmente cumprida – diante do jornalista Heraldo Pereira, da Globo, e a pagar R$ 30 mil de indenização, dinheiro destinado pelo comentarista do Jornal da Globo para uma instituição de caridade, por ter utilizado a expressão “negro de alma branca” para tentar desqualificá-lo. Responde, ainda, a um processo criminal movido pelo Ministério Público do Distrito Federal para apurar e punir as mesmas injúrias.
Abaixo, reproduzo a responsta da Assessoria de Comunicação da CEF a um questionário elaborado pelo Blog do Pannunzio na semana passada.
Blog do Pannunzio: A CEF tem patrocinado o Conversa Afiada. Preciso saber quanto ele recebeu de patrocínio no ano passado, quanto está recebendo atualmente e qual a duração do contrato.
CEF – Investimento no Site Conversa Afiada em 2011: R$ 416.640,00. Período de veiculação 2011: Março a Dezembro de 2011. Investimento no Site Conversa Afiada em 2012: R$ 416.640,00. Período de veiculação em 2012: Março a Dezembro de 2012.
Blog do Pannunzio: Como a CEF distribui esses patrocínios ? Qual é a verba destinada à internet, qual a participação dos blogues nessa verba, e qual a participação, em termos proporcionais, do Conversa Afiada nessa verba ?
CEF: Não entendemos que o site Conversa Afiada seja um blog, razão pela qual o valor destinado ao site não está incluído nas informações relativas a blogs.
Investimento em internet 2011: 14.602.428,43
Investimento em Blogs em 2011: foi de R$ 145.531,31, sendo que três blogs citados abaixo não são valorados e não estão incluídos nesse valor.
Participação em Blogs em relação ao total de internet em 2011: 1%
Participação do site Conversa Afiada em relação ao total de internet em 2011: 3%
Blog do Pannunzio: Há outros blogues veiculando banners da CEF ? Quais são eles ?
CEF: Blog A Casa da Minha infância –Não valorado – pacote Casa.com; Blog Empreendedores–Não valorado – pacote Ed. Globo; Blog Luiz Nassif
Blog do Pannunzio: Quais são os critérios da CEF para a escolha de quem receberá patrocínio do banco ?
CEF: Os meios e veículos são avaliados pelas agências de publicidade contratadas pela Caixa, que levam em conta as necessidades estratégicas da empresa na divulgação de sua marca, produtos e serviços.
Blog do Pannunzio: Como é feita a aferição dos resultados ? A CEF paga por clique, por pageview ou a verba destinada aos blogues não tem relação com o número de exibições dos anúncios veiculados ?
CEF: Blog A Casa da Minha infância: Mensuração: relatório de pageviews do blog; Blog Empreendedores (pacote Ed. Globo). Mensuração: relatório de impressões e cliques nos sites propostos (PEGN, Época e Época Negócios.); Blog Luiz Nassif. Mensuração: relatório de impressões.
O Blog Luiz Nassif é o único com entrega valorada e tem negociação por CPM, conforme tabela de preços que tem custo específico para o blog, e total calculado de acordo com quantidade de impressões propostas para cada formato no período.
Blog do Pannunzio: O banco tem algum tipo de reserva em relação ao conteúdo dos blogues patrocinados ?
Não, assim como não tem reserva quanto aos conteúdos das televisões, revistas, jornais, rádios e demais veículos que patrocina ou veicula publicidade e propaganda.

Trapalhadas de Haddad no ENEM

30 colégios tiveram acesso prévio a questões do Enem, e não apenas um. Obra do “traquejado” Fernando Haddad
Fernando Haddad (PT), a exemplo de Gabriel Chalita (PMDB), ainda não disse por que quer ser prefeito de São Paulo. Ele só sabe que não quer que José Serra seja. Respondendo a um artigo do tucano, que criticou os descaminhos da educação no país, o petista afirmou que “falta a Serra traquejo” na área. Certo! Vai ver que sim. Traquejo é isto:
MPF-CE: 30 colégios tiveram acesso ao pré-teste do Enem
Por Paula Reverbel, na VEJA Online:
O procurador da República no Ceará Oscar Costa Filho, responsável pelo processo sobre o vazamento das questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), afirmou nesta sexta-feira que funcionários de outras 30 escolas, além do Colégio Christus, de Fortaleza, tiveram acesso a pré-testes realizados para compor o exame 2011.
De acordo com as regras do Enem, os pre-teste são realizados em algumas escolas do país para que seja feita a avaliação das possíveis questões da prova nacional. Após os alunos responderem o teste, porém, todos os cadernos com as questões devem ser recolhidos. Nenhum desses cadernos deve ficar com diretores, funcionários ou alunos - justamente para que não haja vazamento.
A Procuradoria, porém, afirma que, de acordo com investigações da Polícia Federal, Evelina Eccel Seara, uma das pessoas acusadas de envolvimento no vazamento de 2011, repassou os cadernos de provas a coordenadores de outras 30 escolas.
Seara, que trabalhava como representante da Cesgranrio - fundação contratada pelo Inep para aplicar o pré-teste, de onde vazaram as questões do exame - organizou uma reunião em uma instituição de ensino onde estavam presentes funcionários de diversas escolas. De acordo com o MP, os cadernos foram distribuídos nesta ocasião.
“Sabemos que os coordenadores desses outros colégios tiveram acesso indevido às provas do pré-teste”, explicou Costa Filho. “Resta saber se esses coordenadores repassaram as questões aos estudantes e se os cadernos eram os mesmos aplicados no pré-teste do Colégio Christus”.
Procurada pela reportagem de VEJA, a Cesgranrio afirmou que, por ora, não vai se pronunciar a respeito. “Só estamos acompanhando as notícias pela imprensa”, diz comunicado da fundação. “Não temos nenhum comunicado oficial da Justiça ou do Ministério Público Federal.”
*Por Reinaldo Azevedo

segunda-feira, 12 de março de 2012

Dilma derruba Jucá.

O senador Romero Jucá (PMDB-RR) não será mais o líder do governo no Senado Federal
A informação foi confirmada pela assessoria do líder do PMDB na Casa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL)...
No lugar de Jucá, o senador Eduardo Braga (PMDB-AM) irá coordenar a base aliada da presidenta Dilma Rousseff no Senado.
A decisão da presidenta foi comunicada a Renan Calheiros em reunião que durou cerca de uma hora e quarenta minutos no começo da tarde.
A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, também participou do encontro.
Depois da reunião com Dilma, Calheiros comunicou a Jucá e Braga a troca na liderança do governo.
Ainda de acordo com a assessoria do líder do PMDB, a principal função de Eduardo Braga na liderança do governo será unir o seu partido - a maior bancada do Senado – em favor das votações que interessam ao Planalto.
A presidenta também pretende promover maior rotatividade nas lideranças no Congresso Nacional, mas ainda não foi especificado qual será a periodicidade em que ela fará mudanças.
Questionado sobre o convite, Eduardo Braga não quis confirmar que assumirá a liderança. Em respeito a Romero Jucá, o senador disse que preferia não comentar o assunto.
“Acho que o líder Romero Jucá é um grande líder, um grande companheiro que ficou na liderança durante muito tempo. Ele merece todo o meu respeito e toda a minha consideração”, disse Braga após a reunião com Calheiros.
Apesar disso, o senador amazonense confirmou que está disposto a liderar a base aliada no Senado.
“Se a presidenta da República entender que eu posso prestar um serviço ao Brasil e ao governo, aqui [no Senado], eu terei o maior prazer em servir ao Brasil e ao governo fazendo um bom serviço para o povo brasileiro. Mas eu não posso falar sobre o assunto porque não é hora de falar sobre o assunto”, disse.
O governo sofreu na última semana a sua maior derrota no Senado desde a posse da presidenta Dilma Rousseff no ano passado.
A base governista insatisfeita com as relações que vem tendo com o Planalto rejeitou a indicação presidencial para a recondução de Bernardo Figueiredo para a Diretoria-Geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
As justificativas para os votos contrários à indicação foram, principalmente, as reclamações constantes do PMDB por causa da falta de espaço do partido no governo. Outros partidos da base também estão em crise com o governo em razão das mudanças ministeriais promovidas pela presidenta.
Nem Renan Calheiros, nem o ex-líder Romero Jucá quiseram falar com a imprensa. A expectativa é que a decisão da presidenta Dilma Rousseff seja anunciada pelos dois nos próximos dias.
*Mariana Jungmann no JB.com.br

A fome da base é "fogo"!!!

A base "alugada" quer reajustes...

Rebelados com o governo, os principais dirigentes dos partidos integrantes da coalizão da presidente Dilma Rousseff querem um novo modelo de relacionamento com o Palácio do Planalto, com menos poder para o PT, mais diálogo entre os parlamentares e o cumprimento das promessas de liberação das emendas parlamentares.
Insatisfeita com a articulação política e com atitudes do PT, a base aliada impôs uma derrota política a Dilma na semana passada ao rejeitar a indicação de Bernardo Figueiredo com diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Os aliados acham que o PT leva muita vantagem sobre os demais 16 partidos da coalizão na ocupação dos espaços e nos dividendos políticos de realizações do governo.
O PMDB - porta-voz do descontentamento geral - reclama que não recebe crédito por programas bem-sucedidos do governo, embora contribua para aprová-los. Gaba-se de ser mais fiel que o PT. Cita a aprovação do Fundo de Previdência dos Servidores (Funpresp) na Câmara, quando registrou só três votos contrários ao governo. O PT teve oito dissidentes.
O PMDB reivindica também maior autonomia sobre os ministérios que comanda: Agricultura, Assuntos Estratégicos, Minas e Energia, Previdência e Turismo. 'Ao contrário dos ministérios do PT, como Saúde e Educação, e do PSB, como Integração Nacional, nossos ministérios não dispõem de verbas para que possamos anunciar obras nos municípios. Ficamos na dependência do PT', afirma o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN).
O problema, de acordo com os peemedebistas, é que mesmo nessa situação, sem poder anunciar obras nem convênios, os ministérios ainda são tutelados. O titular da Agricultura, Mendes Ribeiro, não pode fazer nada sem consultar as ministras Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais). O mesmo ocorre com o Ministério do Turismo. O ministro Gastão Vieira vive sob vigilância.
'São essas coisas que têm de mudar. O PT não pode fazer festa só para os petistas. Tem de compartilhar o anúncio dos convênios e obras com todos os partidos', critica Henrique Alves. Ele lembra ainda que no final do ano passado houve um acordo do qual participou a ministra Ideli Salvatti, segundo o qual as emendas dos parlamentares seriam liberadas. Mas o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou o corte de todas essas emendas.
Lacuna. Na opinião dos dirigentes de partidos aliados, falta ao governo encontrar um substituto para o ex-ministro Antonio Palocci (Casa Civil), obrigado a sair do governo em junho passado depois da revelação de que teria multiplicado seu patrimônio por 20 vezes em quatro anos.
Na época de Palocci, comenta um peemedebista, ele recebia a lista de reivindicações e dizia: 'Vamos com calma. Não consigo tirar algo da presidente no primeiro encontro. Temos de negociar por umas três ou quatro vezes. Mas fiquem tranquilos que tudo será atendido.' Com Palocci, as nomeações saíram. Depois que foi embora, suspeita-se até de que as listas de pedidos entregues a ele desapareceram.
Lá e cá. Com 37 deputados e sete senadores, o PR vive uma situação dúbia. Não sabe se é governo ou se é independente. Aguarda o pagamento da promessa de um ministério. Embora a pasta dos Transportes tenha sido entregue a Paulo Sérgio Passos, filiado ao PR, os parlamentares da legenda não se sentem obrigados a votar com o governo, porque não se consideram representados pelo ministro.
Para o líder do PR, Lincoln Portela (MG), o problema do governo é a 'hermenêutica'. 'Ninguém do governo se entende com o Congresso. É preciso encontrar uma forma de falar que seja comum aos dois lados.' Entre os exemplos da falha na 'hermenêutica', Portela cita a liberação de emendas. 'O governo não cumpre a lei e não libera o dinheiro das emendas para as obras.'
* Texto por estadao.br

Uma questão de ética

Magda Chambriard, indicada por Dilma Rousseff para ocupar o cargo de Diretora Geral da Agência Nacional do Petróleo, durante os seis primeiros anos que trabalhou na Agência recebeu seus salários da Petrobrás (2002 a 2008).
Portanto esta falta de ética e conflito de interesse vem de antes do governo lulo petista.
A minha pergunta é como uma pessoa que trabalha numa Agência que tem como objetivo regular e fiscalizar a Petrobrás em nome do governo pode receber seus salários da empresa fiscalizada?
Como é que uma funcionária da Petrbrás pode multar a empresa que paga seus salários?
Isto é no mínimo incoerente e demonstra o faz de conta que existe no Brasil. O governo faz de conta que fiscaliza e a Petrobrás faz de conta que obedece a regulamentação do governo.
Quando é que vamos nos convencer de que não é e nunca foi função do governo gerir empresas?
Quando é que vamos nos convencer que é função do governo fiscalizar e regular a atividade das empresas para que cumpram a lei?
*Laguardia, por e-mail, via Resistência Democrática

domingo, 11 de março de 2012

Crescem nossas exportações...de jegues!

Confesso que quando me mandaram a notícia pela primeira vez, eu descartei como sendo uma pegadinha, na melhor das hipóteses; na pior, uma piada infame.
Mas, depois de ver a mesma matéria estampada no blog de um conhecido jornalista, sério como sabem ser jornalistas respeitados, acabei acreditando que talvez seja verdade.
Enfim, não é 1ro. de Abril, não haveria motivo, em princípio, para jornalista sério brincar com coisas sérias.
O Brasil está exportando jumentos para a China, minha gente.
Que coisa mais transcedental!
E para isso, imaginem só, tem um programa inteiro, do governo (de quem mais poderia ser), chamado de Projegue, que se destina justamente a exportar os simpáticos animais para a China e onde mais houver mercado (acho que deve ter até na Groenlândia e na Islândia, pois o jegue é um animal teimoso, forte (como todo nordestino), sem esses traços neurastênicos dos cablocos do litoral (ou dos burocratas de Brasília), e que pode se adaptar a qualquer ambiente de trabalho.
Mas, coitadinhos, parece que vão ser sacrificados, o que é injusto com o valoroso animal, simbolo de muita cavalgadura que anda por aí (e nem desconfia que tem um primo-irmão num programa tão importante como esse criado pelos companheiros para promover nosso valoroso animal-símbolo).
Pois, mesmo arriscando-me a repetir uma piada que já pode ter sido feita por algum outro jornalista sério, aqui vai a minha.
Já que vão exportar jegues para a China, por que não exportar outro tipo de jumentos também?
Eu sei de muitos companheiros que simpatizam enormemente com a China, acham que ela é nossa aliada, parceira estratégica, essas coisas importantes, que sempre aparecem nos comunicados dos Brics e coisa e tal. Por que não aproveitar a próxima partida de uns tantos milhares de jegues de exportação para também acomodar alguns jumentos especiais de exportação (não são, mas acho que eles viveriam melhor lá do que aqui...).
Enfim, só sugestão, não estou querendo deportar ninguém (como aliás já fizeram com dois companheiros esportistas, que nem jumentos eram...).
*Paulo Roberto de Almeida, por e-mail, via Resistência Democrática.