sábado, 27 de novembro de 2010

O Rio enfrenta o tráfico

Para conter a onda de violência iniciada em 21 de novembro no Rio, a polícia iniciou operações em diferentes morros e favelas.
Com auxílio de blindados da Marinha, a polícia entrou na favela da Vila Cruzeiro, no complexo da Penha (zona norte), na quinta (22). Com a aproximação dos policiais, traficantes fugiram para uma comunidade vizinha, no complexo do Alemão.
As facções criminosas do Rio de Janeiro estão enfrentando a Polícia Militar e a capital fluminense enfrenta um período de violência exacerbada e medo.
O deputado democrata Indio da Costa, que é carioca, lamentou a situação de seu Estado e disse que a solução para o problema da violência no Rio é continuar prendendo os bandidos e, sobretudo, transformar os presídios em um local de recuperação para os presos.
Indio disse ainda estar à disposição do governador do Estado, Sérgio Cabral, já que, segundo ele, esse é um problema que deve ser resolvido com a colaboração de todos, independentemente de partidos políticos.

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher

A bela Adriana Lima

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Os donos do Rio?

Eis a imagem que corre mundo afora na mídia. Nada mais representativo sobre o momento na cidade maravilhosa(?).
Traficante carioca tem às mãos um saco de cocaina e empunha uma arma. Ao fundo, a bandeira do Brasil...

MST tenta politizar traficantes da Rocinha

A deputada federal Marina Magessi (PPS-RJ) afirmou hoje à CPI das Milícias da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro que integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) estão tentando politizar os traficantes que dominam a favela da Rocinha, zona sul do Rio de Janeiro. Segundo Magessi, cerca de 20 membros do MST apóiam candidatos da comunidade e convencem os criminosos a realizarem uma revolução social.
A parlamentar disse que na posse do presidente da associação de moradores da Rocinha, Claudinho da Academia (que é candidato a vereador pelo PSDC e, segundo investigação da polícia civil, seria apoiado por traficantes da comunidade), havia bandeiras do MST e a presença do ex-coordenador nacional do movimento José Rainha.
"Eu me preocupo com a presença do MST na Rocinha, com o convencimento nos traficantes que mandam ali de que eles podem virar salvadores da pátria. Nós já tivemos isso antes com o Marcinho VP. O MST tem uma força política muito grande", alertou.

Policia carioca critica redes de televisão

O Serviço de Comunicação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) no Rio de Janeiro criticou a Globo e a Record por transmitirem ao vivo, de seus helicópteros, a operação policial que ocorreu na Vila Cruzeiro (zona norte do Rio de Janeiro).
Para o Bope, a transmissão mostra o espectro da ação policial, e isso teria facilita a estratégia de defesa dos traficantes. "Um desserviço o prestado pelas aeronaves de Record e Globo", diz mensagem do Bope no Twitter.
"Estamos fazendo a cobertura jornalística de fatos graves e não recebemos nenhum pedido ou comunicação da Secretaria de Segurança Pública do Rio para deixar de filmar alguma coisa", respondeu a Record, por meio de sua central de Comunicação.
A Globo ainda não se manifestou sobre a declaração do Bope.
COMENTO: Não vi nenhum desserviço por parte das emissoras de TV. No entanto,sem tirar o mérito da ação, observando a movimentação policial, percebi que ao atacar um flanco a polícia deixou outro à descoberto, dando margem para a fuga de mais de uma centena de bandidos, fortemente armados, para o complexo do alemão.
O trabalho da polícia, ao final da operação, se constituiu na transferência de bandidos de um local para outro.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Caos nas ruas do Rio de Janeiro

Até entendo que no meio desta guerra urbana que assola o Rio de Janeiro as autoridades peçam à população que não entre em pânico...
Mas é evidente que o medo paralisa ...ainda mais quando se sabe que a criminalidade usa armas de primeiro mundo, táticas de guerrilha, é formada por gente fria e sem coração, e a polícia faz o que pode e até o que não pode para proteger os cidadãos desta corja... E em meio às balas cruzadas, ocorrem vítimas, claro! Mas só vejo os infelizes parentes apontando o dedo contra os policiais como se eles fossem os responsáveis . Grande injustiça! Portanto, além de as autoridades pedirem à população que evitem o pânico, convençam-na também a não cometerem injustiça contra a polícia...cujos homens estão dando a cara e o corpo inteiro nessa luta contra a mais sórdida das marginalidades que ameaça tomar conta de todo o país, a que está ligada ao tráfico de drogas. O que acontece no Rio é só um ensaio do que vai acontecer no resto do Brasil ...já que drogas e armas continuam a entrar à rodo pelas fronteiras mais diversas, e livremente! Cada viciado aqui conquistado pelas drogas é dinheiro garantido no bolso do produtor...Evo Morales el cocalero, que o diga!
* Texto de Mara Montezuma Assaf,por e-mail

Receita pode ter livre acesso a transações financeiras do contribuinte

O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quarta-feira que a Receita Federal pode quebrar o sigilo bancário de contribuintes investigados sem necessidade de autorização judicial, desde que não divulgue as informações obtidas. Por 6 votos a 4, o tribunal derrubou uma liminar concedida por Marco Aurélio Mello, que impedia a quebra direta do sigilo bancário de uma empresa, a GVA Indústria e Comércio, pelo Fisco.
O ministro afirmava que deveria ser seguida parte da Constituição sobre a “inviolabilidade do sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas”, que permite a quebra somente por decisão da Justiça. Em sua decisão, ele determinava que “nenhuma informação bancária da empresa seja repassada à Receita Federal até a decisão final do Recurso Extraordinário”.
Na sessão desta quarta, porém, a maioria de seus colegas entendeu que uma lei de 2001 permite a obtenção das informações sem a intermediação do Judiciário. Apesar de ser uma decisão válida apenas no caso específico e na análise de uma liminar, ela reflete de forma ampla o entendimento do Supremo sobre o tema.
No fundo, o Supremo afirmou que é válida a Lei Complementar 105. Ela permite que autoridades e agentes fiscais tributários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios tenham direito de acessar “documentos, livros e registros de instituições financeiras, inclusive os referentes a contas de depósitos e aplicações financeiras” de contribuintes que respondam processo administrativo ou procedimento fiscal. O caso dividiu os ministros e só foi resolvido após dois pedidos de vista.

O PT, como sempre, trai até a própria palavra

Polícias e aposentados...ó!
Para tentar afastar as dúvidas sobre a postura fiscal no próximo governo, Mantega disse que vai reduzir da dívida pública de 41% do PIB para 30% do PIB, em 2014, e enfatizou que, depois do aumento dos gastos nos últimos anos, “2011 será um a no de recuperação fiscal com corte de gastos de custeio para aumentar a poupança pública”.
Para controlar as contas públicas, Mantega citou como fundamental que não sejam aprovados projetos em tramitação no Congresso, entre eles a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 300, que eleva salários na área de segurança pública. Segundo o ministro, isso representaria aumento de gastos de R$ 46 bilhões para a União, Estados e municípios.
Além disso, Mantega citou aumento do Judiciário, reajuste de aposentados que ganham mais do que dois salários mínimos, aumento do salário mínimo acima dos R$ 540 negociados pelo governo e recomposição salarial dos funcionários públicos federais.
Durante a campanha, surgiram comentários sobre a necessidade de um aperto fiscal no eventual primeiro ano de governo Dilma, que foram prontamente desmentidas. Lula chegou a dizer que isso era coisa de governos que queriam fazer “sacanagem” — a palavra foi essa — com o povo. Como se nota, deve vir alguma “sacanagem” por aí…
A questão da PEC 300, que é mesmo absurda, também é bastante interessante. Gente empenhadíssima na campanha de Dilma fez, Brasil afora, terrorismo contra a candidatura Serra, afirmando que ele era contra a tal proposta, que cria um piso salarial para as PMs e bombeiros nos Estados, igualando os ganhos àquilo que se paga no Distrito Federal — onde essa despesa é de responsabilidade do Tesouro. Nota: o tucano nem havia se pronunciado a respeito.]
A PEC 300 pendura nas costas da União a conta depois que os Estados rasparem os cofres. Quem está mais bravo com a proposta é o governador reeleito da Bahia, Jaques Wagner, do PT. Mas os petistas se lembraram do valor do papagaio agora. Michel Temer, vice de Dilma, chegou a se encontrar com lideranças do movimento nacional dos policiais, assegurando seu apoio à PEC. Ser petista é assim: ou sangra os cofres ou trai a própria palavra.
*Extraído do texto de Reinaldo Azevedo ( http://bit.ly/e7Hppw )

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Renan critica PT e esculacha Mercadante

Respondendo indagações sobre a futura eleição à presidencia do senado, Renan Calheiros diz apoiar Sarney. Mas pode ser a bola da vez, emboara não assuma a condição de candidato.
Em entrevista a Folha Poder, disse Renan:
A eleição do Senado:
"...A permanência dele (José Sarney) é o que causa menor atrito, não abre guerras de vaidades para um início de governo que tem quase 70% de apoio no Congresso. O sentimento que vivemos hoje é o de continuidade. Não se mexe em time que está ganhando."
A pretensão do PT:
"Essa discussão pode reabrir atritos, sobretudo se for conduzida pelo Mercadante. O Mercadante é um trapalhão, um aloprado de sempre, mesmo sem ser senador [o mandato dele se encerra em dezembro] ele quer influir na eleição para a presidência do Senado, uma coisa ridícula. Toda vez em que ele tentou articular no Senado, perdeu. É desastroso nisso. O clima no Senado é de conciliação, não de atrito."
COMENTO: Com o PMDB não se brinca.Com o grupo, sob a batuta, de Sarney e Renan, pior...Se o governo pensa que vai impor alguma coisa no Senado, saiba que terá que "negociar" muito...

Rombo da Previdência: A grande mentira!

Ministro Carlos Eduardo Gabas
O ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, sepultou todas as chances de continuar no cargo com as suas declarações no Congresso Mundial dos Aposentados, que está sendo realizado no auditório Petrônio Portela, no Senado Federal. Gabas desconstruiu o discurso do Palácio do Planalto, do Ministério do Planejamento e da própria pasta que dirige ao afirmar que é uma mentira que o sistema previdenciário público esteja falido. O ministro disse que o discurso do rombo previdenciário é alimentado por interesses privados.
“A previdência pública não é problema para o país, é solução. Cada vez que a economia tem um ‘soluço’, cada vez que o sistema financeiro que não tem nenhum controle, tem problemas, querem creditar [a culpa] ao trabalhador e aos aposentados”.
Outra declaração polêmica do ministro é que “ainda se trata muito mal os aposentados” no Brasil. É novamente uma declaração que contraria os discursos palacianos, segundo as quais a política social e previdenciária contempla milhares de aposentados e pensionistas.
As declarações de Gabas animaram as lideranças a pressionar o governo federal para conceder um reajuste aos aposentados equivalente ao concedido ao salário mínimo. No final da tarde desta terça-feira (23), vários grupos de aposentados estiveram com parlamentares para que o índice reivindicado esteja previsto no Orçamento Geral da União de 2011.
Fonte: Ucho.info

Bobeira ou estratégia?

Por Dimmi Amora, na Folha:
O estudo para aprovar a viabilidade do trem-bala que ligará São Paulo e Rio de Janeiro não previu a construção de linhas de transmissão de energia elétrica. Com isso, um custo estimado em pelo menos R$ 1 bilhão foi cortado do preço do projeto, que está previsto em R$ 33,1 bilhões. O problema foi apontado por um dos interessados no projeto durante os pedidos de esclarecimento ao edital, que levantou que o estudo de viabilidade não previa a construção pelo vencedor do sistema de abastecimento de energia.
Embora não preveja o custo da linha, o edital diz que o vencedor será responsável por toda a construção do sistema e pela interface com os fornecedores de energia. “Entendemos ser imperativo que essa construção, bem como a interface com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), seja realizada pelo poder concedente, garantindo a disponibilidade de energia necessária à operação do TAV (Trem de Alta Velocidade), de forma a manter a viabilidade do empreendimento”, pede um interessado.
Em sua resposta, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) informa que vale o que está escrito no edital. Em outros problemas apontados nos esclarecimentos, o órgão público responsável pelo leilão informa aos participantes que os estudos são só referenciais e o que vai valer é o que o vencedor do leilão apontar como solução.
COMENTO: Para alguns, esquecer de colocar num projeto global de trem bala os custos de produção do sistema elétrico, vital para o tipo de transporte, pode ser bobeira ou incompetência. Mas pode não ser.
Para outros, paira a dúvida de que o engano possa ter sido adredemente pensado para que, no futuro, se possa estabelecer um subprojeto a preços astronômicos?
Até a pretensão da feitura de um contrato aditivo de valor estratosférico, durante a excução do projeto, não pode ser descartada.
Tomara que estas pessoas "tão céticas" quanto a licitude do projeto, estejam erradas...

O aluno do cara

“Nós não podemos aceitar o fato dos Estados Unidos desejarem fazer seu reajuste interno com base na produção de dólares, criando inflação e causando problemas para outros países. Queremos que o presidente Obama faça o melhor governo possível, mas queremos que o povo americano volte a consumir, a comprar e a produzir, porque é isso que faz a economia crescer”.

Lula, preparando-se para, assim que tiver tempo de sobra em São Bernardo, convidar Barack Obama a aprender com ele como se faz para transformar os Estados Unidos num Brasil.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Governo culpa passageiros pelo caos na aviação civil

Por Rafael Lemos, na Veja.com:
Com aeroportos saturados e aeronaves lotadas, empresas e órgãos ligados à aviação comercial vão tentar acelerar uma outra ponta do ‘sistema’: o passageiro. Uma série de campanhas informativas e ações nos aeroportos visam a dar agilidade aos procedimentos de embarque e desembarque, para evitar que passageiros ‘inexperientes’ – dada a popularização das passagens aéreas – emperrem as filas. A Infraero estima em 20% o aumento na movimentação de passageiros durante a alta temporada. Historicamente, em dezembro, o número de passageiros supera em cerca de 11% o mesmo período do ano anterior. A previsão da Anac é que, em dezembro desse ano, ocorram cerca de 14 milhões de operações de embarque e desembarque, e boa parte delas com estreantes: segundo o instituto Datapopular, mais de 8 milhões de brasileiros terão viajado pela primeira vez de avião em 2010.( Leia mais aqui )
COMENTO: Era o que faltava. Durante quase oito anos o governo jamais se preocupou em viabilizar melhores serviços nos aeroportos nacionais. Aparelhou a ANAC, colocou gente sem condições de gerir o setor, e pouco investiu em infraestrutura. Tanto é que a própria infraero acredita que o aeroporto de Guarulhos não estará pronto para Copa do mundo, no Brasil.
Mas agora o governo já tem a solução: culpar o passageiro,como se o consumidor dos serviços fosse responsável por seu próprio desconforto. 

Meu netinho, minha vida...

Chega-nos, por e-mail, a seguinte informação:
A presidente eleita Dilma Rousseff  preparou-se para receber o lindo netinho Gabriel, na Granja do Torto. Na tarde desta segunda-feira, chegou à residência oficial um berço e um colchão de bebê comprados na loja Enlace Móveis Infantis.
O caminhão da loja chegou à Granja às 14h40m da segunda-feira, dia 22.
As compras foram feitas no último dia 17, por Marly Ponce Branco, secretária do governo de transição, em nome da Presidência, possivelmente, com cartão de crédito corporativo.
O berço custou R$ 635 e o colchão R$ 115. Gabriel é filho da única filha de Dilma, Paula, e do advogado Rafael Covolo.
QUEM PAGOU ISTO? ORA! EU E VOCÊ!

Paulinho da Força é condenado pela Justiça Federal

Por Luciana Fadon Vicente, no Estão Online:
A Justiça Federal condenou o sindicalista e deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, e a Força Sindical, presidida pelo próprio deputado, a ressarcir R$ 235,5 mil aos cofres públicos, além de arcar com multa de R$ 471 mil. O valor total da condenação é de R$ 706,5 mil. A 25ª Vara Federal Cível julgou parcialmente procedente ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo por irregularidades cometidas por Paulinho da Força e pela central na gestão de R$ 40 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para a execução do Plano Nacional de Qualificação do Trabalhador (Planfor), no ano de 2001.
O Tribunal Regional Federal manteve a condenação do deputado em segunda instância. Foi determinado, também, que tanto o sindicalista quanto a Força Sindical sejam proibidos de contratar com o Poder Público ou que recebam incentivos ou benefícios fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, por um período de cinco anos. Segundo a Procuradoria da República, as irregularidades cometidas envolvem a contratação de escolas e cursos sem licitação, pagamentos antecipados, ausência de relatórios de fiscalização de execução dos contratos e utilização dos recursos do FAT de modo diferente do previsto na legislação.
A ação civil foi proposta pelo MPF em 2003, apontando a contratação do Instituto Paulista de Ensino e Cultura (Ipec), pela Força Sindical, por R$ 20,3 milhões, sem licitação. Além disso, o MPF detectou outras irregularidades, como listagens com inscrições simultâneas de um mesmo CPF em cursos realizados em Estados diferentes e na prestação de contas.
COMENTO: O tal Paulinho da Força, que pula de galho em galho, parece estar sujo que nem pau de galinheiro. A condenação veio sete anos depois de instaurada a ação. Ah se a nossa Justiça não fosse tão lenta! Talvez mais alguns juizes, mais algumas varas criminais... resolvesse o problema. Por pouco o tal não entra no rol dos "Ficha suja". Quem sabe na próxima?

Impostura tem limite

Se Dilma Rousseff foi a adversária que todo candidato pede a Deus, Serra soube ser o candidato com que sonha a mais bisonha adversária. Se o PT seguiu protagonizando bandidagens e trapalhadas suficientes para ser enterrado sem honras por dois ou três discursos de um Carlos Lacerda ou de um Jânio Quadros, o PSDB reafirmou a vocação para desperdiçar em tiroteios domésticos a munição que não ousa usar contra o alvo verdadeiro. O candidato e o partido se mereceram. Quem merece coisa bem melhor é a imensidão de brasileiros insatisfeitos com o governo. Merece e, até que enfim, passou a exigir.
“Esses 44 milhões que votaram em José Serra não são do PSDB”, compreendeu FHC. “É uma parte da sociedade brasileira que pensa de outra maneira, e não se pode aceitar a ideia de há uma separação entre pobres e ricos. Nunca vi uma elite tão grande”. O Brasil dos descontentes é infinitamente maior que Serra e muito mais combativo que o PSDB, registrei num post aqui publicado no mesmo dia da entrevista de FHC. No primeiro turno, incontáveis eleitores frustrados com a tibieza do candidato tucano optaram por Marina Silva. No segundo, digitaram o número de Serra para votar na democracia.
O PSDB continuará distante desse colosso eleitoral se não se der conta de que, depois deste 31 de outubro, não haverá esperança de salvação para quem se declara adversário do governo mas não sabe, ou não quer, interpretar o pensamento e as aspirações da resistência democrática. Os líderes que não aprenderem a opor-se o tempo todo logo não terão ninguém a liderar, e serão substituídos por quem souber que a prudência não pode anular a bravura. Sobretudo, não haverá esperança de salvação para políticos que engolem sem engasgos a discurseira que, simultaneamente, amaldiçoa o grande governo de FHC e celebra o faz-de-conta da potência sul-americana, como se algo de grandioso pudesse vicejar na Era da Mediocridade.
A ausência de réplicas tucanas aos palavrórios de novembro atesta que, até agora, o recado de FHC não interrompeu a interminável siesta pós-eleitoral. “Eu recebi uma herança maldita”, Lula mentiu de novo em Seul, na reunião do G-20. Enquanto a oposição oficial fazia cara de paisagem, um editorial do Estadão recolocou as coisas no lugar. “Para que a memória do país não fique contaminada pela falta de memória do nosso ‘pato manco’”, rebateu o último parágrafo, “convém lembrar (…) a derrubada da inflação com o Plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal, a criação do Proer, a criação das agências reguladoras, as privatizações, especialmente da telefonia, da Vale, da Embraer (…). Lula e o PT foram contra tudo isso”.
Quem não teme revides da oposição diz o que lhe dá na telha ou o que chefe manda, mostrou há dias Dilma Rousseff em outro improviso desbeiçado. “O grande desafio é dar um salto e avançar em cima dessa herança bendita, que tem sempre um grande peso e que para honrá-la temos que ser inovadores”, decolou a oradora aprendiz, a bordo do “momento mágico vivido pela nação” e dos “indicadores sociais de países desenvolvidos” que Lula colheu sabe-se lá em qual das tantas hortas de sabujices. Ninguém no PSDB indignou-se com a novidade: depois de vender anos a fio a fraude da “herança maldita”, o camelô de si mesmo resolveu lançar na praça, pela voz da protegida, o embuste da “herança bendita”.
Nenhum deputado, senador, governador ou cartola partidário julgou necessário antecipar-se ao que escreveu José Roberto Guzzo na edição de VEJA desta semana. “O Brasil não tem um único indicador comparável aos do Primeiro Mundo em áreas fundamentais como educação, saúde, esgotos, transporte coletivo, criminalidade, rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e por aí afora”, corrigiu o colunista. “Não tem competência, sequer, para montar um exame de escola como o Enem”.
Com ou sem o PSDB, a oposição real vem defendendo o legado de Fernando Henrique com a convicção obstinada que sempre faltou à oficial. Com ou sem o partido, a oposição de verdade está também decidida a matar no nascedouro a farsa concebida para substituir a realidade por um Brasil de cartão postal e anúncio da Petrobras. É preciso ensinar ao governo que impostura tem limite. O PSDB precisa aprender que quem vive morto de medo acaba morrendo de inanição.
*Texto de Augusto Nunes

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Coisas menores

Quando muitos brasileiros afirmaram que a eleita Dilma Vana Rousseff não tinha – como ainda não tem – estofo e preparo necessários para assumir um cargo da importância da Presidente da República, o bravateiro Luiz Inácio da silva sempre surgia em cena para desqualificar os críticos. Tudo muito natural, pois o longevo projeto de poder do PT, que se confunde com uma ditadura, obrigava a eleição de alguém que se deixe tutelar pela direção da legenda.
No momento em que a equipe de transição enfrenta problemas para escolher os colaboradores do próximo governo e acomodar os aliados no primeiro e segundo escalões, Dilma Rousseff encontra tempo para coisas pequenas.
No afã de ampliar sua base de apoio no Senado Federal, a eleita se prestou a telefonar para o presidente do Senado, José Sarney, apenas para atender a um pedido do ex-governador do Amazonas e senador eleito Eduardo Braga (PMDB). Com fama de rebelde, Braga está de olho no apartamento funcional que foi ocupado pelo senador João Tenório, suplente do governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho (PSDB).
De acordo com o regimento interno do Senado Federal, o parlamentar no exercício do mandato tem preferência na escolha dos imóveis funcionais. E neste caso a preferência é do senador Demóstenes Torres, do Democratas de Goiás. Eduardo Braga se valeu de todos os artifícios disponíveis para tirar o apartamento de Demóstenes Torres, apelando inclusive a um ministro do Superior Tribunal de Justiça, que cultiva laços de amizade com o parlamentar goiano.
Diante da pequenez do pedido o magistrado fez ouvidos moucos, enquanto Dilma Rousseff ainda não conseguiu compreender a importância do cargo para o qual foi eleita. Enfim, se a toada do próximo governo repetir a que recobre a disputa insana por um apartamento, o Brasil continuará na condição de um bem acabado “puxadinho” de fundo de quintal.
Fonte: Ucho.info

O bom natal de Sarkozy

O Brasil poderá proporcionar ao presidente da França, Nicolas Sarkozy, um belo e venturoso natal, ao lado de sua bela Carla Bruni.
Segundo o "Estadão", o ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou ontem à noite que a transferência de tecnologia será o principal fator na decisão do governo sobre a compra de 36 caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) e comentou que a França tem "muito mais credibilidade" neste quesito. Segundo ele, a escolha política entre um dos concorrentes de França, Suécia e Estados Unidos para o contrato bilionário será anunciada até o dia 19 de dezembro.
A opção pelo modelo francês Rafale foi alvo de críticas por causa de preço mais elevado do que o concorrente sueco Gripen e o americano F-18 Super Hornet, da Boeing. "Tem uma série de questões que têm que ser analisadas. O presidente é quem vai decidir, mas em termos de capacidade de transferência de tecnologia a França tem muito mais credibilidade".
COMENTO: Creio que a credibilidade do modelo francês foi conquistada com o charme do presidente francês, é claro! Não há evidencias de que os Rafale sejam a escolha ideal, até mesmo se estabelecendo um novo princípio da licitação: a credibilidade. A escolha deveria, e deve, ter base técnica e melhor preço. Mas bem sabemos o quanto Sarkozy fez charme e embalou o ego do homem do ano do Le Monde.

Novo governo não quer Meirelles no Banco Central

Segundo o Jornal O Estado de São Paulo, a presidente eleita, não convidou nem pretende convidar Henrique Meirelles a permanecer no comando do Banco Central.
Sabe-se, no entanto, que está agendada uma reunião com Meirelles nesta semana, onde serão eslarecidos alguns pontos divegentes como, inclusive, o fato de Meirelles haver imposto a manutenção da condição da autonomia do BC na definição dos juros.
Segundo o jornal, o presiente Lula não escondeu a contrariedade com o comportamento de Meirelles. A avaliação é a de que Meirelles criou enorme embaraço econômico, de difícil solução para Dilma, ao informar que foi convidado para continuar no cargo e, ao mesmo tempo, condicionar sua permanência à autonomia da instituição.
Com isso, qualquer decisão que Dilma vier a tomar agora - diferente da permanência de Meirelles na presidência do banco - será interpretada pelo mercado financeiro como um afrouxamento da política de autonomia.
A manobra de Meirelles foi ocasionada, segundo políticos aliados, pela confirmação de Guido Mantega no Ministério da Fazenda em primeiro lugar. A informação emitiu um sinal de que Mantega será uma espécie de capitão do time e que o futuro presidente do Banco Central ficará, na prática, subordinado à Fazenda. Hoje, Meirelles tem status de ministro e responde diretamente ao presidente da República.
COMENTO: Será lamentável, e talvez catastrófico, o jogo de poder que se faz em torno do Banco Central. O BC é é um órgão vital para a manutenção do país no rumo econômico certo. A política de autonomia vem acarretando credibilidade ao país ao longo dos últimos 16 anos. Querer a chave do cofre do Banco Central e manuseá-la sem o devido cuidado, experiência e credibilidade é apostar no futuro incerto da economia brasileira.

Elles não perdem mais...

Com uma campanha privilegiada, com o apoio irrestrito do presidente da República e de todos os meios que o poder público pode oferecer, a candidata do governo obteve cerca de 40% dos votos num universo de cerca de 136 milhões de eleitores brasileiros.
O abuso do poder foi claro e evidente. Os privilégios absurdos, sob todos os aspectos. O desrespeito às leis e o atropelamento da ética foi patente.É certo que muita gente não viu. Mas, sem dúvida, porque não quis ver.
Após uma campanha eivada de todos os tipos de vícios e de agressão aos dispositivos legais, e sob tolerância jamais vista neste país, vimos uma oposição que atuou de forma letárgica e parecendo sem objetivos.
Às vezes pensei que a oposição era mera coadjuvante. Ou melhor: simples figurante. No teatro de horrores que se viu pontificaram a mentira, a manipulação e a calúnia, de um lado, e a passividade e incompetência da oposição, do outro.
É difícil, para alguém que analise a última campanha eleitoral, sem o ranço da passionalidade, não ter dúvidas quanto a falta de dignidade, legalidade e legitimidade no processo que conduziu os governistas à vitória
Não poderia afirmar se houve fraude no processo. Mas posso opinar sobre a covardia, o massacre e uso abusivo do poder político e econômico por quem detinha as rédeas do poder executivo. Isto sem falar na dificuldade do Judiciário em colher provas contra os atos ilegais do governante e patrocinador da campanha vitoriosa.
Foi uma maratona inglória para os amantes da democracia plena. Este foi o preço de não termos, neste momento, um líder político que possa exercitar o oposicionismo com garra e disposição. Talvez, quem sabe, sem rabo preso, passado sujo ou senões... Não sei se, daqui para frente, chegaremos a um horizonte, legitimamente, democrático. Esta corrida, por enquanto, está perdida.
Sem oposição ( a que aí está é um desastre ) o país pode caminhar para o totalitarismo. A ausência de uma oposição séria e legítima poderá nos tolher a possibilidade de conter o avanço do pensamento bolivariano e evitar, no que for possível, a prática da diversidade de corrupção e malversação do dinheiro e do patrimônio público.
No futuro que se descortina vemos as altas cortes do judiciário, quase que totalmente, vinculada a indicação pessoal de um só governante. Talvez não precisemos nos preocupar com este fato. Mas sabemos, que nesta corrida pelo poder, contando ou não com seus indicados, Lula, seus asseclas e prepostos, não perdem mais...

Por que não há oposição aqui?

Brasileiro é preguiçoso! Sempre foi!
Quando criança, na escola, me ensinaram a ter orgulho de que, todas as grandes mudanças no Brasil foram feitas sem luta. A Independência, a Abolição da Escravatura, a República, a Contra Revolução de 1964.
Já dizia El Cid: "Quem vence sem luta, conquista sem glória".
Aristóteles também dizia: "Ama-se mais o que se conquista com mais trabalho".
O brasileiro nunca lutou por coisa nenhuma, a não ser por campeonato de futebol.
Quer ver os brasileiros se reunirem para uma revolução violenta e fraticida? Ameace acabar com o futebol. O resto... que se danem os patriotas.
Liberdade de imprensa? Desde que dêem as notícias dos jogos, o resto não importa.
O povão não lê jornal e, quando lê, os homens ficam com a página de esportes e as mulheres com as novelas. O governo está roubando, está prendendo, está massacrando? Que Importa? O timão ganhou o campeonato. Na novela, o mocinho beijou a mocinha e fizeram as pazes.
A saúde vai mal? Fazer o que? O parente morre na fila do SUS sem ser atendido e vamos bater de porta em porta para arranjar o dinheiro para o enterro. E a vida continua.
O ensino vai mal? Uma mãe me disse uma vez que não vê nada de mais que uma pessoa com 18 anos, termine a 8ª série sem saber ler.
Não tem segurança? Bota grades nas portas e janelas.
Brasileiro não reage nem pensa no futuro nem nos filhos.
Já tive muito orgulho de ser brasileira. Hoje me sinto como uma amante traída.
*Ester Azoubel, por e-mail,via resistência democrática

domingo, 21 de novembro de 2010

Chiqueiro presidencial

Ao participar de uma reunião do Diretório Nacional do PT, em Brasília, para comemorar a vitória, a presidente eleita, fez questão de chamar de “três porquinhos”, Antonio Palocci, José Eduardo Dutra e José Eduardo Cardozo, os principais coordenadores e escudeiros da sua campanha.
Na verdade esse era um adjetivo pejorativo, cunhado pelo PMDB, sobre os três, quando da briga por espaços junto à candidata, nos embates eleitorais. Agora virou um título honorífico, quando mencionando pela presidente eleita.
Existe um quarto porquinho, não citado: trata-se do leitão secreto José Dirceu, escondido no fundo da pocilga, oculto convenientemente, até agora, para não emporcalhar ainda mais o ambiente.
Diante de uma platéia de cerca de 200 petistas, entre eles quatro governadores, Dilma, como dona dos porcos, elogiou, agradeceu e até chorou enquanto o resto da porcalhada chafurdava comemorando na lama partidária.
A presidente eleita, Dilma Rousseff, aproveitou a presença dos petistas, para tentar passar um recado, insinuando que o partido tem que ter "maturidade" para ceder espaço na composição de governo.
Falava da previsível suja guerra fratricida entre PT e PMDB, os dois principais partidos de sustentação do seu futuro governo, digladiados em busca de acesso aos cofres públicos.
Na última semana, o vice Michel Temer, do PMDB, abandonou a sua satânica pele de pai de chiqueiro e assumiu a sua porção suína: junto outros partidos menores, ameaçou criar um “blocão”, que ficaria maior que o PT, marcando território, mijando nos aceiros da esplanada dos ministérios
”Nos últimos dias, líderes do PT também se mostraram preocupados com o espaço que o partido terá a partir de janeiro. Chegaram a falar em "direito adquirido" sobre os cochos, digo, ministério que atualmente comandam.”
Até Dilma parece estar levemente temerosa das reações partidárias quando do anuncio do seu ministério, acuada pela súcia suína esfomeada. Acabou pedindo compreensão dizendo “esperar que suas escolhas sejam respeitadas.”
Apesar de atéia, Dilma perdia seu precioso tempo, lançando perolas bíblicas, aos porcos: nos bastidores do chiqueiro, a disputa de poucos modos, em torno do ministerial cocho de lavagem, não arrefeceu, nem um pouco.
O pior é que os suinos Petistas e Peememdebista, além do confronto direto, pela posse territorial do grupo, também competem entre si. Afinal, é da índole dos porcos, cheirar mal, gostam de viver na sujeira e ser muito pouco educados quando lhes são servidas as refeições.
A presidente eleita Dilma Rousseff, porém, parece à vontade nesse ambiente de pocilga: afinal, por conspiração do cosmo, ao nasceu em dezembro 1947, foi sacramentada, como uma porca, pelo milenar horóscopo chinês.
*Por Toinho de Passira

Lula vai virar lobista

Na Folha de Sao Paulo:
Após deixar o poder, o presidente Lula planeja pedir recursos a organismos internacionais, como o Banco Mundial, para financiar ações de seu futuro instituto na África e na América Latina. Ele deseja envolver a ONG em grandes projetos de infraestrutura, que dependerão de ajuda externa para sair do papel. A ideia é fomentar o desenvolvimento de países pobres em setores como transporte e energia. O presidente tem dito a auxiliares que o Instituto Lula não se limitará a coordenar estudos e formular políticas públicas, como se discutiu inicialmente. Isso significa que a entidade terá pouco a ver com o antigo Instituto Cidadania, que ele comandou antes de assumir o governo. "Lula pegou gosto pelo papel de empreendedor e vai usar o instituto para dar continuidade a isso. Ele quer acompanhar obras, aproximar os governos do setor privado", conta um ministro que acompanha os debates.
No front interno, emissários do presidente já conversam com empreiteiras em busca de doações para erguer a sede da ONG, em São Paulo. Parte dessas empresas pode se beneficiar dos projetos no exterior. Apontado como responsável por captar dinheiro, o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula, disse via assessoria que a entidade ainda "não está formalmente constituída nem tem sede alugada". Também citado, o ex-ministro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento), copresidente da Brasil Foods, não quis falar. Segundo aliados, Lula já descartou a primeira opção de sede que lhe foi oferecida, um prédio próximo ao Ibirapuera, e busca em sigilo um terreno para construir. Em público, o presidente não faz referência a planos que envolvam grandes obras ou financiamento internacional. Só afirma que vai exportar experiências bem-sucedidas na área social e "andar muito pelo Brasil". Ele tem dividido seus projetos em três frentes: ajudar países pobres, acelerar a integração da América Latina e auxiliar a sucessora, Dilma Rousseff, a aprovar a prometida reforma política.
COMENTÁRIO:
Ele já tem professor: José Dirceu. Ele tem trânsito e, depois de ajudar tanta gente, com certeza terá a devolução de tudo o que fez com o dinheiro do povo brasileiro. Doou refinarias para Evo Morales, da Bolívia. Devolveu concessões de petróleo para Rafael Corrêa, do Equador. Fez refinaria embargada pelo TCU junto com Hugo Chávez, da Venezuela. Aumentou o preço do repasse de Itaipu ao Paraguai. Está comprando bilhões e bilhões de dólares em armas e aviões, pelo preço mais alto, da França. O Instituto Lula será, sem dúvida alguma, um sucesso. Lula salvou a Sadia do ex-ministro Furlan com empréstimos do BNDES que beiram o bilhão de reais. Comprou o banco em crise do Antônio Ermírio. Estendeu a mão para Silvio Santos, no Banco Panamericano. Encheu os cofres das construtoras com o PAC e suas obras supefaturadas.(Gracialavida)
A pergunta que fica é: se você fosse um empresário e vendesse para a Dilma, se você fosse um paiseco e vendesse para Dilma ou se você fosse um paisão e pretentendesse vender para a Dilma, negaria alguma coisa para o Instituto do Lula? Se não negam para o José Dirceu...( O EDITOR ).