sábado, 27 de agosto de 2016

O "esquema" é alto!

Em abril, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, um dos coordenadores da força-tarefa da Lava Jato, disse que só haveria espaço para a delação de apenas mais uma empreiteira.
A escolha entre OAS e Odebrecht dependeria do andamento de cada negociação e, especialmente, do conteúdo.
Como O Antagonista noticiou com exclusividade, a defesa da OAS conseguiu ser mais rápida que a concorrente e assinou, na quinta-feira passada, o termo de confidencialidade.
Havia semanas, a OAS pressionava pelo acordo.
Curiosamente, a Veja publicou no dia seguinte a reportagem de capa que levaria Rodrigo Janot a suspender as negociações com a OAS, anulando os efeitos do termo assinado.

Não é preciso ser um gênio para entender que a Odebrecht é a maior beneficiária dessa decisão. Resta saber quem plantou a notícia. (O Antagonista)

Conheçam onde mora o verdadeiro problema do Brasil!


O conjunto da obra e o juízo final de Dilma Rousseff.


O PT nasceu com aspirações à santidade. Tão metido a santo que nunca hesitou em atirar a primeira pedra. Não porque necessariamente houvesse pecado, mas porque havia pedras. Não há impositiva relação de causa e efeito entre crime de responsabilidade e impeachment. Não poderia haver este sem aquele, mas poderia haver aquele sem este. No caso atual, é o desastroso conjunto de pecados que determina, ante o crime de responsabilidade cometido, a condenação num juízo político. A propósito, aprendi no catecismo que o pecado pode acontecer por pensamentos, palavras, atos e omissões. Informo a quem considere piegas esta informação, que a vida, com enxurrada de exemplos, me ensinou o quanto ela é correta. É através desses meios que cometemos todas as nossas faltas. E para o ser humano, não as reconhecer, em qualquer das quatro formas, é o mais danoso de todos os erros.
Enquanto assisto a primeira sessão do juízo final de Dilma Rousseff, percebo, em sua defesa, a continuidade dos mesmos pecados. A mensagem que recentemente (16/08) leu à Nação e ao Senado registra pela primeira vez a palavra "erro", ainda que numa frase com sujeito oculto. Erro de autoria não identificada. Tornou-se evidente, ali, a contradição entre a Dilma do dia 15 de agosto, mergulhada "num pote até aqui de mágoas", tomada pela ira e arrogância, e a Dilma que acordou no dia seguinte humilde, propondo diálogo e união em torno da pauta que lhe convinha. Qual a Dilma real? Se algum dia existiu, evaporou-se entre Lula e João Santana. Personagens tão divergentes quanto os que ela encarna só podem ocorrer numa encenação. Um deles é falso. Ou todos o são. Na política isso é pecado mortal.
 A situação se agrava quando assistimos o comportamento da defesa da presidente afastada no Senado Federal. Primeiro, rasga e joga no lixo a carta do dia 16 de agosto (no que vai bem porque o inaproveitável programa ali proposto prorroga por dois anos o sanatório institucional em que temos vivido). Em seguida, reitera o velho e conhecido sintoma da psicopatologia petista. Entenda-se: o PT é um partido que nasceu em sacristias e conventos, com aspirações de santidade. Tão metido a santo que nunca hesitou em atirar a primeira pedra. Não porque necessariamente houvesse pecado, mas porque havia pedras.
Quis ser, e por bom tempo muitos o viram assim, um guia de peregrinos, objeto de veneração. Ainda sem pieguices, torna-se oportuno outro ensino de catequese: ou nossa vida se modela segundo aquilo em que cremos ou nossa crença se conforma ao modo como vivemos. Então, o petismo não reconhece os males que causou ao país. Só tem dedos para o peito alheio. Não tem unzinho sequer para as próprias culpas. Com três tesoureiros presos, o partido se considera um santo incompreendido e, para evitar martírio, extingue a função. Na história universal é o primeiro partido político com muita grana e sem tesoureiro.
Voltemos, porém, à primeira sessão do juízo final de Dilma Rousseff. Lá estão seus senadores usando todas as manhas possíveis para retardar o andamento dos trabalhos. Depois de seu governo haver feito tudo que fez, depois de ter caído na mais profunda desgraça, seus senadores estão servindo à nação mais e mais do mesmo. Não ruborizam pelos malefícios causados ou pela quadrilha instalada no coração do governo. Declaram-se ofendidos, isto sim, porque alguém os acusa de retardar o andamento das sessões e de todo o julgamento. E a nação a tudo vê. Temos aqui um dos muitos motivos da desgraça moral em que afundou o partido que governou o Brasil durante 13 anos consecutivos. É o pecado mortal de se achar sem pecados, de negar o que fez e faz, mesmo quando todos assistem aquilo que é feito. Eis a definitiva essência do conjunto da obra.

Empreiteira comprou até o apoio do PDT à Dilma Roussef.

Odebrecht comprou o PDT para eleger a "presidenta".
Acreditem: O PT, e sua turma, tinham na Empreiteira Odebrecht uma fonte de propina que os possibilitava o dinheiro para comprar apoios. 
Foi justamente a Odebrecht que comprou o apoio do PDT para Dilma Rousseff, em 2014.
Os pagamentos foram relatados pelos delatores da empreiteira, segundo a Veja, mas não serão mencionados no documentário picareta sobre o impeachment.

O Antagonista promete filmar a entrada de Dilma Rousseff na cadeia.

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher.

A bela BIA FARIAS no desafio em preto e branco.