sábado, 3 de janeiro de 2015

Eleição para a presidência da Câmara vira briga de boteco entre PMDB e PT,

Correio Braziliense
Por O EDITOR
Blog do Coronel

Candidatos do PMDB e do PT à presidência trocaram trocaram farpas hoje, após almoço promovido pelo petista Arlindo Chinaglia (SP) com parlamentares que apoiam sua candidatura à Presidência da Câmara. 

“Não é independente quem indica cargo no governo. Eu, então, estou me sentindo independente. Quem quiser pesquisar os cargos que tenho no governo, pode levar para casa. Nem todos que se candidatam podem falar o que estou falando”, alfinetou Chinaglia, durante o encontro no Bar do Alemão, no Lago Sul. 

Eduardo Cunha (PMDB-RJ) respondeu na mesma moeda. “Eu não indiquei meu filho para o CADE. É só isso que eu tenho a dizer para ele”, disse o peemedebista ao Correio.

A referência é ao filho de Arlindo, o advogado Olavo Chinaglia. Especializado em direito concorrencial, Olavo foi membro do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), entre 2008 e 2012, e chegou a ocupar interinamente a presidência do órgão. Ontem à noite, Cunha também promoveu um jantar entre parlamentares que apoiam a candidatura dele, na casa de um ex-deputado em Brasília. “Fizemos uma conversa com 25 ou 30 deputados que vieram para a posse, para falar um pouco sobre a candidatura”, contou Cunha. Parlamentares do PR, do PTB e do PSC compareceram ao encontro, segundo ele.

Chinaglia, por sua vez, reuniu no Lago Sul cerca de 60 deputados, boa parte deles do PT. O evento também reuniu parlamentares do PR, do PP e do PROS, além do PCdoB e do PSD. Estiveram lá a deputada eleita Clarissa Garotinho (PR-RJ), filha do ex-governador do Rio Anthony Garotinho; o líder do PP, Eduardo da Fonte (PE) e o ex-ministro pepista das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PB), entre outros.

Saiba porque Dilma citou "alma coletiva" em seu discurso de posse.

Ninguém reparou no seguinte trecho do discurso de posse de Dilma:

“O nome de milhões de guerreiras anônimas que, voltam a ocupar, encarnadas na minha figura, o mais alto posto de nossa grande nação.
Encarno outra alma coletiva que amplia ainda mais a minha responsabilidade e a minha esperança”.

Note bem o termo empregado: alma coletiva. O ghost writer do discurso de Dilma deixou bem claro a quem o termo alma coletiva se endereça.
Quem entende o mínimo de história do Brasil, e o mínimo de filosofia, deve ter tido um repuxão, um vazio no fígado, um bolo duro na garganta, ao ter ouvido o termo. Porque “alma coletiva” é definição empregada pelo nacional-socialismo, pelos nazistas, pelos caudilhos. Pelo totalitarismo religioso, enfim.
Quem mais entendeu sobre alma coletiva no Brasil foi o embaixador José Osvaldo de Meira Penna, sobretudo em sua obra “Em Berço Esplêndido” (Editora Topbooks, 1999). Meira Penna mostra, como ninguém, que Getúlio Vargas, exatamente quando o Eixo assombrava o mundo na Segunda Guerra, vendia, a torto e a direito, a ideia de “alma coletiva”.
Meira Penna dissecou como ninguém os perigos da “alma coletiva” ser defendida no Brasil. E foi beber na origem de quem apontava os perigos na alma coletiva na política:  Karl Jung.
 Escrita em 1936, a obra Wotan, de Jung, deixa claro os perigos da alma coletiva em política: “A a psicose coletiva alemã surge a partir do louvor da imagem arquetípica de Wotan, deus nórdico pagão dos germânicos, das tempestades, da efervescência, da inspiração e da guerra”.
Segundo Jung, de Wotan corresponde a “uma qualidade, um caráter fundamental da alma alemã, um “fator” psíquico de natureza irracional, um ciclone que anula e varre para longe a zona calma onde reina a cultura”.

Tem muito líder religioso fundamentalista que adora também o termo alma coletiva. Mas o vende como “egrégora”.
Do grego egrêgorein, «velar, vigiar”, é a soma de energias coletivas.
O Brasil não precisa de conceitos de coletividades, de “raízes nacionais” (como defenderam a vida toda os hoje ministros da Cultura, Juca Ferreira, e da Ciência, Aldo Rebelo). Quem tem raiz é planta. Coletivo é ônibus, bonde, trem e metrô.
O Brasil não precisa de “coletivos”, de “matilhas culturais”, aliás nomes que você encontra em vários blogs, que defendem cegamente o PT, e vivem de grana pública.
O Brasil precisa de almas individuais, sem raízes, que defendem uma cultura universal, planetária, sem barreiras. Individualismo dá prêmio Nobel: não o contrário
Quem mais criticou o conceito de alma coletiva, aliás, foi o negro mais brilhante dos EUA: W.E.B. Du Bois, homem de Harvard , estudado na Alemanha. Referia que a “alma vital”, a que em alemão ele chamava de “seleleben”, ia pelo individualismo. (“O futuro será, muito provavelmente, o que as minorias raciais individualmente fizerem dele”, notou Du Bois em sua obra The Negro, 1915).

Dilma vai contra tudo isso, indica o discurso de posse.
E vou te dizer porque: porque, na brasilidade mais profunda, seja sob o PT do Mensalão barra Petrolão, seja sob o tucanato Alstom, alma coletiva quer dizer que todos bebem da mesma fonte.
Veja bem: Dilma nomeou um ministério pífio para fazer favores políticos. Que, além das benesses auferidas pelas indicações de titulares e apaniguados, são pagos pela distribuição de grana.
O Mensalão foi a pré-fixação dos pagamentos demandados pelos políticos coligados e de ocasião. O Mensalão tinha valores combinados, datas de pagamento, locais de saque. Era a corrupção tópica: local e hora de saque previamente combinados. Ainda que com uma logística complexa de repasses.
Petrolão foi a mesma coisa: as almas coletivas indo sacar o prometido. Mas, desta vez, direto no caixa da Petrobras, sem uma lógica de assalto medieval tecnicamente  tão intricada como a do Mensalão.

Agora você entende o que é a “alma coletiva” ?

*Claudio Tognolli

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher.

A beleza marcante de 2014: A Atriz Maria Fernando Cândido.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Dilma corta R$ 18 bilhões em direitos trabalhistas com apoio da CUT e do PT. É o ápice do estelionato eleitoral.

Dilma corta R$ 18 bilhões em direitos trabalhistas com apoio da CUT e do PT. É o ápice do estelionato eleitoral.

Na calada das festas de final de ano, o PT, com apoio das centrais sindicais, ataca benefícios trabalhistas conquistados a duras penas pelo trabalhador brasileiro. O corte é de 25% em valores. Em direitos, ainda não dá para ter ideia. O objetivo é economizar R$ 18 bilhões às custas da força de trabalho, para compensar o dinheiro fácil que emprestaram para grandes grupos empresariais, especialmente para as empreiteiras do Petrolão. As mudanças serão publicas amanhã, no Diário Oficial da União e uma série de medidas provisórias serão enviadas ao Congresso Nacional, ferindo profundamente o abono salarial, o seguro-desemprego, o seguro-defeso, a pensão por morte e o auxílio-doença.

Segundo informou o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, “todas as mudanças respeitam integralmente todos os benefícios que já estão sendo pagos. [Elas] não se aplicam aos atuais beneficiados, não é retroativo”. Muito obrigado, ministro! Só faltava o estelionato eleitoral ter efeito retroativo!

As medidas foram combinadas, pasmem!, com representantes de centrais sindicais, na tarde de hoje (29), no Palácio do Planalto. Elas começam a valer a partir de amanhã, mas precisam ser aprovadas pelos deputados e senadores para virarem lei. Elas vão causar um corte de aproximadamente R$ 18 bilhões por ano, a preços de 2015. É como se 2 milhões de trabalhadores deixassem de receber um salário mínimo por mês, incluindo décimo-terceiro.

Vejam o absurdo! O PIB do Brasil vai crescer menos de 0,2% e, de acordo com Nelson Barbosa, que vai assumir nesta quinta-feira (1º) o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o corte equivale a 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) do próximo ano, e vai aumentar ao longo do tempo, de acordo com a maior utilização dos benefícios.

Vejam um resumo das medidas:

• o aumento da carência do trabalhador que tem direito a receber o abono salarial. Antes, quem trabalhava somente um mês e recebia até dois salários mínimos poderia receber o benefício. Agora, o tempo será de no mínimo seis meses ininterruptos.
• pagamento proporcional ao tempo trabalhado, do mesmo modo que ocorre atualmente com o 13º salário, já que pela regra atual o benefício era pago igualmente para os trabalhadores, independentemente do tempo trabalhado.
• o seguro-desemprego também sofrerá alterações: passa de  seis meses para 18 meses o prazo em que o trabalhador pode solicitar o benefício pela primeira vez.
• na segunda solicitação, o período de carência será de 12 meses. A partir do terceiro pedido, a carência voltará a ser de seis meses.
•  o  trabalhador não poderá acumular benefícios
• o governo vai criar uma carência de dois anos para quem recebe pensão por morte. Será exigido tempo mínimo de dois anos de casamento ou união estável para que os dependentes recebam a pensão.
• o auxílio-doença também sofrerá alteração. O teto do benefício será a média das últimas 12 contribuições, e o prazo de afastamento a ser pago pelo empregador será estendido de 15 para 30 dias, antes que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) passe a arcar com o auxílio-doença.

As mudanças foram urdidas durante encontro onde estiveram presentes Carlos Eduardo Gabas, secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, que foi efetivado nesta segunda-feira (29) à frente da pasta; Paulo Rogério Caffarelli, secretário executivo do Ministério da Fazenda; Miriam Belchior, ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão; e Manoel Dias, ministro do Trabalho e Emprego.

Os trabalhadores foram representados por dirigentes da Central Única dos Trabalhadores, União Geral dos Trabalhadores, Nova Central Sindical dos Trabalhadores, Central dos Sindicatos Brasileiros e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil. A Força Sindical, de oposição, não participou destas deliberações que dão um golpe de morte nos direitos trabalhistas dos brasileiros. 

Propina da Petrobras abasteceu conta oficial do PT.

Propina da Petrobras abasteceu conta oficial do PT, diz delator do esquema de corrupção à Polícia Federal. Notícia é capa dos principais jornais do país nesta quinta-feira (4). Para o líder do PSDB Antonio Imbassahy, revelação atinge a presidente Dilma Rousseff. “Não dá para acreditar que a presidente Dilma, que tem afirmado que não sabia de nada, não tenha se utilizado dessa estrutura criminosa para se manter no poder”, afirmou Antonio Imbassahy.

Por que Dilma mente tanto?

A presidente reeleita Dilma Rousseff discursa durante cerimônia no plenário do Congresso Nacional  (Foto: Laycer Tomaz / Câmara dos Deputados)
A presidente reeleita Dilma Rousseff discursa durante cerimônia no plenário do Congresso Nacional, 01/01/2015 (Imagem: Laycer Tomaz / Câmara dos Deputados)
Gabriel Garcia
"No meu primeiro mandato, superamos a extrema pobreza", disse a presidente Dilma Rousseff no discurso de posse, realizado, há pouco, no Congresso Nacional.
Dilma insiste no discurso do fim da pobreza enquanto os números mostram o contrário.
Em 5 de novembro, dados da Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar (Pnad) mostraram que a miséria aumentou pela primeira vez em dez anos.
Em 2013, houve aumento de 3,68% no número de indivíduos considerados abaixo da linha da pobreza - passaram de 10.081.225 em 2012 para 10.452.383. 



quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

"Rolando rampa abaixo"


Dilma, lhe desejamos o destino de Vampeta
Dilma Rousseff sobe a rampa do Palácio do Planalto. O Antagonista  (clique no hiperlink) espera que, daqui a alguns meses, seu mandato seja cassado - democraticamente cassado - e ela tenha de percorrer o caminho inverso, rolando rampa abaixo, como Vampeta. É o primeiro item da lista de bons propósitos deste jornal: trabalhar pelo impeachment de Dilma Rousseff. Ainda é cedo para esse desfecho. Falta a prova incontestável de que o esquema de propinas da Petrobras financiou a campanha presidencial. Se os responsáveis pela operação Lava-Jato puderem continuar a investigar, porém, a prova aparecerá.                                                                                                           
Por que temos tanta certeza assim? Porque o esquema de propinas foi montado exatamente para isso: para bancar campanhas eleitorais, em particular as do PT. A possibilidade de obtermos o impeachment é mínima. Se não houver pressão, o Congresso Nacional, que participou alegremente do estelionato na Petrobras, nem cogitará incriminar a presidente. E tucano só é bom de bico. O destino de Dilma Rousseff, portanto, depende das ruas. E O Antagonista já está batendo as panelas.                                

* http://www.oantagonista.com/

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Feliz ano novo.


E a mega dos "petralhas"?


O verdadeiro retrato do Brasil em 2014.

O Brasil do PT é o que vemos nesta imagem. Derrotado...

A casa está desabando...

12 senadores, 49 deputados e 03 governadores, todos do PT, já foram INCRIMINADOS na delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso e apavorado com o risco de pegar mais de 40 anos de cadeia.
Este governo, por meio de seus políticos, roubavam mais de 3% de TODOS os contratos sob sua responsabilidade, desde 2003 até os dias de hoje!

Só a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, tem preço final de R$ 40 BILHÕES, implicando uma PROPINA de R$ 1 BILHÃO E 200 MILHÕES.

O MENSALÃO será considerado apenas um troco, comparado ao ROMBO dentro da Petrobrás!

A VERDADE está chegando na HORA CERTA!

PT em pânico. Lula convoca reunião de emergência em SP.
Rui Falcão está desesperado. Reunião no Planalto.

"O POVO ESTÁ DORMINDO E NÓS ESTAMOS ACORDADOS. NÓS COMPANHEIROS DA INTERNET SOMOS VERDADEIRAMENTE UNIDOS, PARA FAZER O QUE NUNCA ANTES FOI FEITO NESSE PAÍS:

Audio completo do depoimento de Paulo Roberto Costa

Se o Brasil fosse um país decente, seria caso de polícia.

Polícia Federal apreendeu em computador do número 1 da OAS textos que revelam trânsito de alvos da Lava Jato em setores estratégicos da administração federal
E-mails apreendidos durante as buscas e apreensão na casa do presidente do Grupo OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, indicam que as empresas do suposto cartel acusado de pagar propina a altos funcionários da Petrobrás em troca de contratos bilionários tratava diretamente com a Casa Civil e Ministério da Fazenda sobre as obras e contratos de seus interesses na área de infraestrutura.
“Acertada, finalmente, com a Casa Civil nossa atuação direta junto aos diversos ministérios. Casa Civil continuará atuando diretamente no processo, mas as iniciativas serão nossas. O que nos dá liberdade e agilidade”, escreve Rodolpho Tourinho Neto, no dia 3 de julho deste ano, quando já havia sido deflagrada a Operação Lava Jato e as maiores empreiteiras do País eram alvo notório de investigações da Polícia Federal.
O autor do e-mail foi ministro de Minas e Energia no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), é político ligado ao DEM e atual presidente da Associação Brasileira de Infraestrutura e Industrias de Base (Abdib).
Entre seus interlocutores estão alguns dos alvos centrais da Lava Jato dentro do braço empresarial do esquema, principais executivos das gigantes da construção: o presidente e o vice-presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo e Gustavo Barreto; o presidente do Grupo OAS, Léo Pinheiro; os presidentes da Camargo Corrêa, João Ricardo Auler (Construtora) e Dalton Avancini (Conselho de Administração); o vice presidente executivo da Mendes Júnior, Sérgio Mendes; o presidente da Galvão Engenharia, Dário Galvão Filho; e o presidente da UTC Engenharia, Ricardo Ribeiro Pessoa. Além deles, representantes da Associação Brasileira de Infraestrutura e Industrias de Base (Abdib)e do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon).
Os e-mails escritos por Tourinho Neto foram interceptados pela PF nos computadores de Léo Pinheiro, número 1 da OAS, quando ele e outros executivos foram capturados por ordem judicial. Pinheiro pediu a um funcionário da empresa que imprimisse o material e o guardasse.

Empreiteiras investiam R$ 30 milhões mensais em festas de prostituição para amarrar negociatas da Lava Jato.

Mandando seus aspones dizerem que ficou "bastante satisfeita" com a aprovação do projeto que muda a meta fiscal (um verdadeiro golpe parlamentar que anistiou a Presidente da República de ter cometido um crime de responsabilidade), Dilma Rousseff cumpre nesta sexta-feira mais uma importante pauta da agenda contra a soberania do Brasil definida globalitariamente.
Na reunião dos 10 chefes de Estado da Unasul - na verdade, uma extensão do Foro de São Paulo -, Dilma ajudará a aprovar a criação de um fundo monetário que faça frente ao Banco Mundial e de uma Escola Superior de Defesa, para militares e civis, onde será desenhada a nova formação das forças armadas nos países membros. O Presidentro Lula da Silva (chefe de quê?) já esteve quarta-feira no encontro de cúpula no Equador, para balizar as linhas decisórias já definidas para o evento.
No Brasil, enquanto a economia fica estagnada pela mistura destrutiva de incompetência com corrupção, investigações oficiais e extraoficiais comprovam o crescimento do poderio do poder paralelo que assalta o dinheiro público em meganegócios que combinam interesses privados com os públicos. Membros da cúpula política brasileira têm investimentos ocultos de até R$ 1,5 bilhão. Os imóveis, fazendas, hotéis, postos de gasolina e até shoppings aparecem em nomes de empresários "laranjas". A inteligência da Receita Federal já está de olho nesses investidores que enriquecem por milagre. O esquema se ampliou com o Mensalão. O Petrolão, o Eletrolão e outros esquemas ainda desconhecidos do grande público aumentaram os ganhos. Esses novos ricos se acham inimputáveis...
Outra novidade escrota. Nos computadores apreendidos em escritórios de lobistas e das empreiteiras, foi achada uma pasta com a denominação "Senhora". A inteligência da Polícia Federal desvendou que se tratava do financiamento a um grupo de 1.500 mulheres de fino trato que ficam à disposição de políticos e empresários que fazem negociatas em comuns. Cada prostituta do esquema mafioso cobra, em média, R$ 3 mil reais por serviço de "acompanhante". O valor investido pelo "Clube VIP" das empreiteiras chegaria a R$ 30 milhões por mês, apenas neste esquema de "cafetinagem" - financiado, indiretamente, com o dinheiro roubado dos cofres públicos.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

"Cacete nos ladrões"


Nos tempos presidenciais ITAMAR FRANCO falava-se muito na esquisita/impenetrável/misteriosa CAIXA PRETA da Petrobrás. Nem o topete e nem a autoridade moral do Presidente Itamar puderam saber sequer o que era esta caixa preta. Bateram-lhe, várias vezes, a porta na cara, numa intimidação terrorista.
Ninguém ousava apontar o dedo para aquela empresa. Um presidente da República não conseguiria nem ventilar o assunto, de tão pesado e endinheirado.
Dizem, também, que o baita jornalista PAULO FRANCIS teria morrido, enfartado por angústia de um processo, porque teria denunciado esquemas de corrupção nesta petrodoleira, já lá em 1997. Isto mesmo, 1997!
E nesta vida, como nada fica sem resposta, a CAIXA PRETA caiu de madura e de podre, mostrando as entranhas da empresa, cheia de larvas de políticos, partidos e empresários. 
A verdade é que a CAIXA PRETA mostrou ser bem mais preta, e fedorenta, do que ITAMAR FRANCO e PAULO FRANCIS   jamais imaginariam.
Agora o que o verdadeiro dono da empresa - que somos todos nós - tem que exigir é queimá-la até à carne viva, para renascer alguma coisa decente e vedada às garras da corrupção e da política. 
*Renzo Sansoni

Sob comando de Graça Foster, Petrobras paga gás superfaturado da Bolívia.

O Ministério Público Federal pediu que o Tribunal de Contas da União amplie a investigação sobre a operação que levou a Petrobras a pagar milhões de dólares a mais à petrolífera boliviana YPFB, pela importação de gás da Bolívia para o Brasil. A iniciativa foi tomada depois que a revista Época publicou uma reportagem revelando os termos de um aditivo contratual, assinado em dezembro de 2009, que fabricou a dívida milionária em troca de um produto jamais utilizado pela estatal brasileira: a “parte rica” do mesmo gás. YPFB e Petrobras mudaram o contrato de fornecimento de gás para que a empresa brasileira passasse a pagar mais pelo mesmo produto, sem contrapartidas dos bolivianos. O polêmico aditivo vinha sendo discutido entre as empresas até a Petrobras, sob o comando de Graça Foster, pagar a maior das parcelas dessa cobrança, em agosto de 2014: US$ 434 milhões.
Fonte: https://www.epochtimes.com.br/sob-comando-graca-foster-petrobras-paga-gas-superfaturado-bolivia/#.VJ_p2V4AKA

domingo, 28 de dezembro de 2014

Petrolão: delivery de propina fazia entrega até no exterior .

Investigações revelam conexões no exterior do esquema de corrupção da Petrobras. A OAS, uma das empreiteiras envolvidas, mantinha uma “conta-corrente” usada, entre outras coisas, para enviar dinheiro sujo a vários países. 
*Por Robson Bonin , na 
Veja.com
O entregador - Rafael  ngulo Lopez era o responsável na quadrilha pela distribuição de dinheiro dentro e fora do Brasil

O entregador - Rafael Ângulo Lopez era o responsável na quadrilha pela distribuição de dinheiro dentro e fora do Brasil. 
(Jefferson Coppola/VEJA)

Há duas semanas, VEJA revelou em detalhes como funcionava a entrega de propina em domicílio, o já imortalizado “money delivery” do petrolão, um serviço inovador em matéria de corrupção criado pelo doleiro Alberto Youssef para agradar a “clientes especiais” da quadrilha que desviou bilhões da Petrobras. Rafael Ângulo Lopez, braço-direito do doleiro, era quem comandava esse setor.

Durante a última década, ele cruzou o país de norte a sul em voos comerciais com fortunas em cédulas escondidas sob as roupas que eram entregues aos figurões da República em hotéis, apartamentos, escritórios, estacionamentos, postos de gasolina e aeroportos. Rafael aprimorou o trabalho do clássico “homem da mala”. 

Em vez de valise, ele cumpria suas missões mais delicadas com o corpo coberto por camadas de notas fixadas com fita adesiva e filme plástico, daquele usado para embalar alimentos. Ciente da influência e do prestígio dos destinatários de suas “encomendas”, Rafael registrou o dia, o local e o montante de cada entrega que realizou a políticos. 

Um arquivo valioso que, para desespero dos corruptos, ele resolveu entregar à Justiça em troca de um acordo de delação premiada. Isso era o que se sabia até agora.

Detalhes inéditos do arquivo em poder da Polícia Federal mostram que, além de implantar a entrega de propina em domicílio em todo o território nacional, a quadrilha estendeu o serviço de remessas a outros países.

Destacado nos últimos anos para fazer a entrega de quantias que variavam de 50 000 a 900 000 reais a figuras importantes da República, como o ex-presidente e senador Fernando Collor, o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, governadores (Roseana Sarney), ministros do governo Dilma Rousseff (Mário Negromonte) e deputados federais (Nelson Meurer, Luiz Argôlo e André Vargas), o “homem das boas notícias”, como o carregador de dinheiro era conhecido, também cumpria missões para as grandes empreiteiras do cartel da Petrobras.

Uma delas, a Construtora OAS, com 10 bilhões de reais em contratos com a estatal, usava os serviços de Rafael Ângulo para levar dinheiro sujo a pelo menos três destinos da América Latina, Panamá, Peru e Trinidad e Tobago, todos países onde a Petrobras e a OAS mantêm escritórios e negócios milionários com governos locais. 

Com quantias que variavam de 300 000 a 500 000 reais presas ao próprio corpo, o braço-direito do doleiro deixava o Brasil pelo Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro. A porta de saída do país era estratégica, porque lá ele contava com a cobertura de outro comparsa da quadrilha, o policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, o “Careca”, que, infiltrado no aeroporto, conseguia garantir a passagem tranquila de Rafael pela fiscalização. 

Uma vez alojado na sala de embarque, Rafael Ângulo alternava as entregas em três principais destinos: Lima, Cidade do Panamá e Porto de Espanha. No arquivo em poder dos investigadores, o entregador de dinheiro narra em detalhes o roteiro de cada “serviço” internacional. 

A missão começava no escritório central da OAS em São Paulo. A empreiteira tinha uma espécie de “conta-corrente” que era administrada pelo doleiro. Rafael retirava o dinheiro na sala do executivo José Ricardo Nogueira Breghirolli, preso e apontado como o elo financeiro entre a empreiteira e o esquema de corrupção que atuava na Petrobras. 

Alojados em grandes sacolas pretas, os pacotes de cédulas, divididos — dependendo da ocasião — em euros, dólares e reais, eram levados do escritório da OAS para o escritório de Alberto Youssef, em São Paulo. Depois, com a passagem comprada e o dia da viagem definido, Rafael Ângulo viajava para o Rio de Janeiro, onde iniciava a parte mais arriscada do trabalho.

Em Lima, a capital do Peru, Rafael entregava o dinheiro ao gerente de contratos da OAS Alexandre Mendonça. O ponto de encontro era em uma universidade. O estilo reservado e a aparência europeia do carregador — um senhor de 61 anos com dupla nacionalidade, brasileira e espanhola — ajudavam Rafael a se passar por um provável acadêmico — ninguém desconfiaria de sua “bagagem cultural” no câmpus.

Israel prima pela democracia.

Em decisão fechada, o Knesset – Parlamento de Israel, se negou a atender ao pedido do Presidente Barak Obama dos EUA para que Israel elogiasse publicamente o fim do embargo americano e o descongelamento das relações entre Washington e Havana.  
Young students carry a large Cuban flag, as they attend a parade through the streets of Gibara, Cuba. January 20, 2014. (photo credit: Moshe Shai/Flash90)
Jovens estudantes carregam uma grande bandeira cubana, em desfile pelas ruas de Gibara, em Cuba em 20 de janeiro de 2014. (foto: Flash90)
            Israel não aceitou o pedido americano de acolher e aprovar oficialmente o degelo nas relações EUA-Cuba bem como a suspensão do bloqueio à ditadura cubana.
            Na semana passada, Washington e Havana concordaram em trabalhar para acabar com cinco décadas de “inimizade mútua” e desconfiança. Os dois governos trocaram prisioneiros, incluindo Alan Gross, um judeu americano, e começaram a falar sobre o fim do embargo dos EUA de longa data sobre a nação insular.
            O movimento veio como uma surpresa em Washington – e também em Israel.
            A cada ano, a Assembleia Geral da ONU vota uma resolução instando os EUA a levantarem o embargo à Cuba. E a cada ano, incluindo a última em outubro desse ano, Israel é a única nação que tem votado com os EUA contra essas ‘resoluções’.
            Destarte, as autoridades israelenses foram pegas de surpresa com a dramática mudança da política em relação à ditadura cubana que fora anunciada sem que Tel Aviv fosse previamente notificada, informou ontem o Haaretz. "A Casa Branca sequer nos deram alguns minutos de advertência", disse um alto funcionário do Ministério das Relações Exteriores judaico ao jornal israelense.

Alan Gross, recently released by Cuban authorities, concludes his remarks with his wife Judy at a press conference in Washington, DC, shortly after arriving in the United States, December 17, 2014 (Win McNamee/Getty Images/AFP)
Alan Gross, recentemente liberado de longa prisão na ilha caribenha pela ditadura cubana, fez um discurso com sua esposa Judy numa conferência de imprensa em Washington, DC, pouco depois de chegar aos Estados Unidos, em 17 deste mês (AFP).
            A nova política para Cuba adotada pela administração Obama tem enfrentado críticas no Capitólio. Alguns dos críticos mais estridentes dessa política é a Senadora Republicana pela Flórida, nascida em Havana e naturalizada estadunidense, Ileana Ros-Lehtinen e que preside a Comissão de Relações Exteriores do Senado, juntamente com o senador Robert Menendez, ambos estando entre os defensores mais atuantes de Israel em Washington.
            Em vista da subitaniedade, quando as embaixadas dos EUA em todo o mundo pediram aos respectivos governos para que aprovassem a nova política, as autoridades israelenses se recusaram de modo peremptório.
            Ficou a sensação ruim de que o apoio solitário de Tel-Aviv ao bloqueio americano a Cuba, sequer mereceu uma justa advertência sobre essa reviravolta política, isso levando-se em conta que o estado sionista não tem o menor desejo e interesse de criar confrontos políticos com Washington, o que obrigou o governo de Israel a parar de responder ao insistente pedido americano. As relações exteriores de Tel Aviv com Hanana já tem seus próprios problemas independentes da política norte-americana vigente ou que irá vigorar.
            "Israel apoiou a política americana para Cuba em fóruns internacionais, no contexto da aliança estratégica entre os dois países, e por causa da linha crítica de Cuba em Israel nestes fóruns", o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores israelense, Emmanuel Nahshon, disse à imprensa local que tão teve alternativa senão negar o pedido de Obama.
            Cuba unilateralmente cortou, em 1973, as relações com Israel, não devido a Guerra do Yom Kippur – como muitas vezes erradamente se menciona –, mas porque o então líder do país, Fidel Castro, buscava a presidência naquele ano do “Movimento dos Países Não Alinhados”.
            Desde então essas relações entre os dois países tiveram altos e baixos, mas na maior parte do tempo manteve-se extremamente deteriorada. Em 2010, por exemplo, Fidel Castro comparou o tratamento de Israel aos palestinos ao genocídio dos judeus pelos nazistas. "Parece que a suástica do Führer é bandeira hoje de Israel", afirmou o octogenário ditador.
            Neste ano, ele acusou Israel de "genocídio" em Gaza e condenou a chamada “Operação Proteção da Orla” de uma "nova forma repugnante de fascismo", o que torna o discurso de Castro irracional, uma vez que o fascismo não passa de uma forma nacionalista de socialismo, como o nazismo.
            Em 2010, no entanto, Fidel Castro, que tinha então sido substituído por seu irmão mais novo, Raul, disse à jornalista Jeffrey Goldberg, dos EUA, que Israel tem "sem dúvida" o direito de existir como um Estado judeu.
            Perguntado por Goldberg se Havana consideraria retomar relações diplomáticas com Tel Aviv, o senil Castro respondeu que “essas coisas levam tempo, mas não rejeitou a ideia de imediato”.
            Apesar de sua desconfiança inicial sobre a mudança de política americana, as autoridades em Jerusalém sugeriram uma mudança na política de Israel em relação a Havana e é provável que, gradualmente, siga o exemplo americano, principalmente se o regime cubano der mostras de que estará sendo mais tolerante com uma abertura democrática. Mas isso é coisa que pouca gente acredita que acontecerá.

Tradução livre de Francisco Vianna de matéria do jornal israelense The Times of Israel de hoje.