sábado, 10 de janeiro de 2015

Manifestação em São Paulo tem infiltração de baderneiros e vândalos.

Manifestantes atearam fogo em lixo e depredaram agências bancárias e concessionária de veículos. PM reagiu com tropa do braço e bombas de efeito moral. Diversos manifestantes foram detidos pela PM na região da Rua da Consolação. 
Baderneiro infiltrado, é detido.
SÃO PAULO - A primeira manifestação do ano contra o reajuste das tarifas de ônibus, Metrô e trens em São Paulo teve confronto entre mascarados e PMs, quebra-quebra e tumulto generalizado na região da Rua da Consolação, no centro de São Paulo, no início da noite desta sexta-feira. A confusão teve início quando um grupo de manifestantes mascarados se adiantou, na Rua da Consolação, à caminhada organizada pelo Movimento Passe Livre (MPL), ultrapassou o cordão de isolamento formado por policiais militares e tentou atear fogo em sacos de lixo e dar início a um quebra-quebra. Alguns atiraram pedras em carros da PM, que reagiu com a “tropa do braço”, especializado em treinamento de defesa pessoal e artes marciais, e bombas de efeito moral.
Em meio ao tumulto, os mascarados depredaram ao menos duas agências bancárias (Santander e Banco do Brasil) e uma concessionária de veículos, atearam fogo em um ônibus e picharam um ponto de ônibus. Na Avenida Angélica, após a dispersão dos manifestantes, os mascarados atearam fogo em sacos de lixo. Houve tumulto, correria e 32 pessoas haviam sido detidas até as 20 horas. Elas foram encaminhados para o 78º Distrito Policial.
Em meio à confusão, alguns manifestantes entraram em bares da região. Os comerciantes, com medo de depredação, baixaram as portas. As estações de Metrô Consolação e Trianon-Masp foram fechadas. Por conta do tumulto, a PM encerrou o protesto impedindo que a manifestação chegasse à Praça do Ciclista, na Avenida Paulista, onde terminaria.
Na Rua Augusta, durante o confronto, houve uma tentativa de retomar a caminhada, que teve início na Praça Ramos de Azevedo, em frente ao Teatro Municipal, mas a PM impediu que os manifestantes seguissem até a Paulista utilizando bombas de efeito moral.
Fernando Donasci / Agência O Globo
Vidro de agência bancária do Santander foi quebrado por manifestante. 
Cerca de 7 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, participaram da manifestação, várias deles mascarados. O Movimento Passe Livre (MPL) chegou a dizer que reuniu 10 mil no ato.
Cerca de 800 PMs, 110 deles da chamada tropa do braço, acompanharam o protesto. Pelas ruas, antes do confronto, os manifestantes chamaram a população para o protesto aos gritos de “Vem,vem,vem pra rua, vem, contra o aumento”.
A Polícia Militar informou que planejou operação policial com 800 agentes "para garantir a livre manifestação de pensamento" sem que houvesse "ruptura da ordem pública, dano ao patrimônio ou outros danos”.

Os PMs foram orientados a impedir a entrada de pessoas na manifestação com máscaras de proteção contra gases e bombas de efeito moral. Também foiproibida a entrada de pessoas portando vasilhames com vinagre.
Durante a manhã, o Movimento Passe Livre (MPL) criticou um convite que teria recebido do comando da Polícia Militar, convocando uma “liderança” do grupo para uma "reunião de planejamento" do ato. Criticou também o efetivo destacado pela PM, além da decisão de revistar pessoas que se aproximarem da manifestação.
"Nos perguntamos porque a polícia militar precisa de um efetivo tão grande e de ameaças lançadas de antemão para garantir o direito à livre manifestação", escreveu o MPL, em texto publicado nas redes sociais.
Entidades de defesa dos direitos humanos como Conectas e Artigo 19 assinaram com integrantes do Núcleo Especializado em Direitos Humanos da Defensoria Pública carta endereçada à PM, criticando a decisão de revistar pessoas antes do ato.
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“Cercar e revistar pessoas indiscriminadamente é um atentado às liberdades e garantias da Constituição e dos tratados internacionais firmados pelo Brasil. Se permitir que o anúncio se concretize, o governo do Estado abrirá mais um grave capítulo na longa lista de violações cometidas contra manifestantes”, escreveu Marcos Fuchs, diretor adjunto da Conectas, em texto divulgado nesta sexta-feira.
A tarifa no transporte coletivo subiu de R$ 3 para R$ 3,50. Na tentativa de amenizar protestos, tanto o prefeito Fernando Haddad (PT) quanto o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciaram gratuidade para estudantes das redes públicas municipal e estadual de ensino, respectivamente.
Ato contra aumento de tarifas em São Paulo teve a concentração em frente ao Teatro Municipal, no centro.

*Fernando Donasci / Agência O Globo

Mais hipocrisia petista: Dilma corta R$ 597 milhões mensais da Educação.


Porque hoje é Sábado, uma linda mulher.

A bela empresária Priscila B. Andreghetti Talizin.

Cunha e o recado à Dilma: Se perder por causa da Lava Jato revida...

O grupo de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) já ameaça retaliar o governo caso o deputado seja derrotado para a presidência da Câmara por interferência do Palácio do Planalto. A divulgação do depoimento da Lava Jato que cita seu nome foi considerada uma declaração de guerra, segundo revela Vera Magalhães, na sua coluna da Folha de S.Paulo desta sexta-feira. O anúncio de apoio do PMDB a uma nova CPI da Petrobras -- completa a colunista da Folha -- é interpretado pelos aliados de Cunha como um recado ao governo: derrotado, o líder peemedebista pode dificultar a vida de Dilma no Congresso.
Pode feder!!!

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

A fábrica da inveja.

“Todos gostam do sucesso, mas detestam as pessoas bem-sucedidas.” (John McEnroe).
  

*Por Rodrigo Constantino

A lei moral de que o justo é tirar de cada um de acordo com sua habilidade e dar para cada um de acordo com sua necessidade corrompeu milhões de corações ao longo dos anos, e ainda o faz. No entanto, nada poderia ser mais imoral, injusto e ineficaz que este conceito. A novelista Ayn Rand fez um dos melhores retratos das conseqüências dessa máxima colocada em prática, no seu livro Atlas Shrugged, assim como expôs com perfeição os reais motivadores de seus defensores. 

Na ficção, infelizmente nada distante da realidade de muitos, uma fábrica de motores decidiu votar um plano onde todos os funcionários iriam trabalhar de acordo com suas habilidades, mas o pagamento seria de acordo com as necessidades. O plano objetivava um nobre ideal de justiça. Era chegada a hora de acabar com a ganância individual, com a busca pelo lucro, com a competição selvagem. Todos os trabalhadores formariam uma grande família, e o bem coletivo seria colocado à frente dos interesses particulares. 

Um ex-operário relata como o plano funcionou. Tente colocar água num tanque onde há um duto no fundo drenando o líquido mais rápido do que você é capaz de enchê-lo, e quanto mais você joga água dentro, maior fica o duto. Quanto mais você trabalha, mais lhe é demandado, até que suas horas trabalhadas multiplicam-se para que seu vizinho tenha sua refeição diária, a esposa dele tenha a operação necessária, a mãe tenha a cadeira de rodas, o tio tenha a camiseta, o sobrinho a escola etc. Até pelo bebê que ainda não veio, por todos à sua volta, mais e mais é demandado de você, sempre em nome da “família”. A cada um pela necessidade, de cada um pela habilidade. 

Foi necessária apenas uma reunião para perceberem que todos haviam se transformado em vagabundos pedindo esmolas, pois ninguém poderia reclamar um pagamento justo, não havia direitos e salários, seu trabalho não lhes pertencia, mas sim à “família”, e nada era devido em troca, sendo o único direito sobre ela a “necessidade”. Cada um tinha que demandar tudo, alegar miséria, pois sua miséria, não seu trabalho, tinha se tornado a moeda de troca. Ninguém podia mais nada. 

Afinal, ninguém era pago pelo trabalho, pelo valor gerado, mas apenas de acordo com a “necessidade”. Em pouco tempo, sendo a necessidade algo subjetivo, todos passam a necessitar de tudo, e a “família” experimenta enorme crescimento de ressentimento mútuo, trapaças, mentiras. A cirurgia da mãe do vizinho passa a ser vista com desconfiança, pois é seu trabalho que paga a conta. Cada nova demanda através do apelo de “necessidade” gera mais intrigas e brigas. 

Bebês eram o único item de produção em alta, pois ninguém tinha que se preocupar com o custo dos cuidados com um filho, já que a conta recaía sobre a “família”. Além disto, não havia muito que fazer, pois a diversão era vista como algo totalmente supérfluo, um dos primeiros itens a ser cortado em nome da “necessidade” de todos. A diversão passa a ser vista quase como um pecado. Um dos meios mais fáceis de conseguir um aumento no pagamento era justamente pedir permissão para ter filhos, ou alegar alguma doença grave. 

Não há meio mais seguro de destruir um homem que forçá-lo a um mecanismo de incentivo onde seu objetivo passa a ser não fazer o seu melhor, onde sua luta é por fazer um trabalho ruim, dia após dia. Isto irá acabar com ele mais rápido que qualquer bebida o faria, ou o ócio. A acusação mais temida era a de ser mais habilidoso que o demonstrado, pois sua habilidade era como uma hipoteca que os outros tinham sobre você. Mas para quê alguém iria querer ser mais habilidoso, se seus ganhos estavam limitados pela “necessidade”, e suas habilidades significariam apenas mais trabalho pesado para que outros ficassem com os benefícios? 

A explicação sobre os motivos que levaram tal plano a ser aprovado está na passagem em que o ex-operário diz que não havia um único homem votando que não pensasse que, sob tais regras, poderia avançar sobre os lucros de outros homens mais habilidosos que ele. Não havia quem, rico ou esperto o suficiente, não achasse que outro seria mais rico ou mais esperto, e que tal plano lhe daria uma parcela de sua maior fortuna ou cérebro. 

O trabalhador que gostava da idéia de que sua “necessidade” lhe daria o direito a ter o carro que seu chefe tinha, esquecia que todos os vagabundos do mundo poderiam demandar aquilo que ele tinha conquistado pelo seu trabalho. Este era o verdadeiro motivo para a aprovação deste plano igualitário, mas ninguém gostava de refletir sobre o assunto, e, quanto menos gostavam da idéia, mais alto gritavam sobre o amor pelo bem geral. 

A fábrica continuou perdendo os melhores homens, pois os habilidosos “egoístas” iam fugindo como podiam para lugares onde pudessem trabalhar pelos próprios interesses, sem o fardo de sustentar os parasitas. Em pouco tempo, não havia mais nada além dos homens “necessitados”, e já não havia um único homem de habilidade. E a fábrica teve que começar a apelar para as suas necessidades, tentando não perder todos os clientes, pois seus produtos não mais eram competitivos ou eficientes. 

Mas qual o bem que faz aos passageiros de um avião um motor que falha em pleno vôo? Se um produto for comprado não pelo seu mérito, mas por causa da necessidade dos empregados da fábrica ineficiente, seria isto correto, bom, ou a coisa moral a ser feita pelo dono da empresa aérea? Se um cirurgião compra um equipamento não pela sua qualidade, mas pela necessidade dos funcionários do produtor, seria correto com seu paciente? 

No entanto, é esta a lei moral pregada pelos vários líderes, intelectuais e filósofos no mundo. A cada um pela necessidade, de cada um pela capacidade. A fábrica da inveja, na brilhante novela de Ayn Rand, faliu, virou uma fábrica de miséria, assim como os países socialistas que tentaram adotar a mesma máxima de vida. 

Texto presente em “Uma luz na escuridão”, minha coletânea de resenhas de 2008.

"Alma Coletiva".

Ninguém reparou no seguinte trecho do discurso de posse de Dilma:
 
“O nome de milhões de guerreiras anônimas que, voltam a ocupar, encarnadas na minha figura, o mais alto posto de nossa grande nação. Encarno outra alma coletiva que amplia ainda mais a minha responsabilidade e a minha esperança”.
 
Note bem o termo empregado: alma coletiva. O ghost writer do discurso de Dilma deixou bem claro a quem o termo alma coletiva se endereça.
 
Quem entende o mínimo de história do Brasil, e o mínimo de filosofia, deve ter tido um repuxão, um vazio no fígado, um bolo duro na garganta, ao ter ouvido o termo. Porque “alma coletiva” é definição empregada pelo nacional-socialismo, pelos nazistas, pelos caudilhos. Pelo totalitarismo religioso, enfim.
 
Quem mais entendeu sobre alma coletiva no Brasil foi o embaixador José Osvaldo de Meira Penna, sobretudo em sua obra “Em Berço Esplêndido” (Editora Topbooks, 1999). Meira Penna mostra, como ninguém, que Getúlio Vargas, exatamente quando o Eixo assombrava o mundo na Segunda Guerra, vendia, a torto e a direito, a ideia de “alma coletiva”.
 
Meira Penna dissecou como ninguém os perigos da “alma coletiva” ser defendida no Brasil. E foi beber na origem de quem apontava os perigos na alma coletiva na política:  Karl Jung.
 
Escrita em 1936, a obra Wotan, de Jung, deixa claro os perigos da alma coletiva em política: “A psicose coletiva alemã surge a partir do louvor da imagem arquetípica de Wotan, deus nórdico pagão dos germânicos, das tempestades, da efervescência, da inspiração e da guerra”.
 
Segundo Jung, de Wotan corresponde a “uma qualidade, um caráter fundamental da alma alemã, um “fator” psíquico de natureza irracional, um ciclone que anula e varre para longe a zona calma onde reina a cultura”.
 
Tem muito líder religioso fundamentalista que adora também o termo alma coletiva. Mas o vende como “egrégora”.
 
Do grego egrêgorein, “velar, vigiar”, é a soma de energias coletivas.
 
O Brasil não precisa de conceitos de coletividades, de “raízes nacionais” (como defenderam a vida toda os hoje ministros da Cultura, Juca Ferreira, e da Ciência, Aldo Rebelo). Quem tem raiz é planta. Coletivo é ônibus, bonde, trem e metrô.
 
O Brasil não precisa de “coletivos”, de “matilhas culturais”, aliás, nomes que você encontra em vários blogs, que defendem cegamente o PT, e vivem de grana pública.
 
O Brasil precisa de almas individuais, sem raízes, que defendem uma cultura universal, planetária, sem barreiras. Individualismo dá prêmio Nobel: não o contrário
 
Quem mais criticou o conceito de alma coletiva, aliás, foi o negro mais brilhante dos EUA: W.E.B. Du Bois, homem de Harvard , estudado na Alemanha. Referia que a “alma vital”, a que em alemão ele chamava de “seleleben”, ia pelo individualismo. (“O futuro será, muito provavelmente, o que as minorias raciais individualmente fizerem dele”, notou Du Bois em sua obra The Negro, 1915).
 
Dilma vai contra tudo isso, indica o discurso de posse.
 
E vou te dizer porque: porque, na brasilidade mais profunda, seja sob o PT do Mensalão barra Petrolão, seja sob o tucanato Alstom, alma coletiva quer dizer que todos bebem da mesma fonte.
 
Veja bem: Dilma nomeou um ministério pífio para fazer favores políticos. Que, além das benesses auferidas pelas indicações de titulares e apaniguados, são pagos pela distribuição de grana.
 
O Mensalão foi a pré-fixação dos pagamentos demandados pelos políticos coligados e de ocasião. O Mensalão tinha valores combinados, datas de pagamento, locais de saque. Era a corrupção tópica: local e hora de saque previamente combinados. Ainda que com uma logística complexa de repasses.
 
Petrolão foi a mesma coisa: as almas coletivas indo sacar o prometido. Mas, desta vez, direto no caixa da Petrobras, sem uma lógica de assalto medieval tecnicamente  tão intricada como a do Mensalão.
 
Agora você entende o que é a “alma coletiva”?

*Por Claudio Julio Tognolli, jornalista há 35 anos, passou por “Veja”, “Jornal da Tarde”, “Caros Amigos”, “Joyce Pascowitch”, “Rolling Stone”, “Galileu”, “Consultor Jurídico”, rádios CBN, Eldorado e Jovem Pan e “Folha de S. Paulo”. Ganhou prêmios de jornalismo e literatura como Esso e Jabuti. É diretor-fundador da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) e membro do ICIJ (International Consortium of Investigative Journalism). Professor da ECA-USP, escreveu 12 livros.

Por que não lutar pelo Brasil, agora?



A nossa NAÇÃO está passando por momentos delicado, para tanto o Brasil tem se mobilizado pela mudança CONCRETA. Em plena campanha eleitoral presidencial surgiu no seio da multidão um Líder pela própria natureza – Aécio Neves, sacudiu a multidão para juntos trazer de volta a dignidade de cada cidadão. No entanto na trajetória um “” acidente – FRAUDE. Agora #somos51milhões, Aécio Neves convoca o Brasil sair para as Ruas sem tréguas. 

Em São Paulo tem vários grupo que está engajado pela luta contra a corrupção, pela dignidade, pela moralidade, inclusive o grupo que defende a Intervenção Militar e TODOS tem em comum: FORA PT – FORA DILMA. Sem digladiar entre si e acusações fúteis, com discursos de disputas territoriais, que tudo isso os adversários agradecem. Em todos os grupos tenho amigos comuns, e a reflexão se faz necessário, união e respeito entre si, em defesa do nosso Brasil. 

O MOMENTO não é DISPERSAR, é unir todas as FORÇAS da CORRENTE DO BEM, com o ÚNICO objetivo, FORA PT, somar e não dividir,#JuntosSomosFortes, das demais é consequência..., IMPORTANTE: A vitória, a glória, O FOCO é o Brasil, porque hoje a Venezuela, clama, pede socorro e chora pelos mortos...
*Com Paulo Ikeda
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=910623678956450&set=a.910623598956458.1073742652.100000264786870&type=3&theater

Perseguição e matança aos cristãos.

A Organização Open Doors, que acompanha a perseguição a cristãos no mundo, divulgou seu último relatório sobre o assunto, chamadoWorld Watch List. A organização relata que 100 milhões de cristãos em 2014 viveram sob a mira de tortura, morte, expulsão de suas casas, e outras mazelas por causa da fé.
O país mais perigoso para cristãos pelo 13o ano consecutivo é a Coreia do Norte, e dos 10 mais perigosos, 9 são países muçulmanos, apenas a Coreia do Norte é ateia comunista. Dos 50 países que mais perseguem cristãos, 40 são países muçulmanos!!
Será que o Islã é a "religião da paz" para cristãos?
organização diz que os cristãos enfrentam possível extinção no Oriente Médio e a perseguição está aumentando na Ásia e na África.
*"Graciaslavida"via Grupo Resistência Democrática
O próprio cardeal australiano Pell ja falou que isto é bobagem. E o Papa Bento XVI disse que dever-se-ia preocupar primeiro com a ecologia humana. 
Será não há nada mais importante para Cristo no mundo? Será que os cristãos no mundo estão tranqüilos?

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

O próximo escândalo.

No Petrolão já são mais de R$ 70 bilhões, e no 'possível próximo escândalo', no BNDES, são R$ 500 bilhões em jogo.
Procurador Federal Hélio Telho Corrêia Filho, de Goiás, é um dos mais temidos do país. Sobre o escândalo da vez, o do BNDES, ele alerta que "alegam sigilo bancário e, assim, nós não podemos ter acesso. Ou seja, a CGU (Controladoria-Geral da União) não fiscaliza, o TCU (Tribunal de Contas da União) não consegue fiscalizar, o Ministério Público Federal não tem acesso. Ninguém tem acesso. É claro que esse dinheiro está sendo desviado"

Muias benesses foram concedidas a ditadores bolivarianos e demais aliados políticos através do BNDES com a maior cara de pau de uma 'legalidade ilegal, imoral e absurdamente criminosa'. (Vide Porto de Mariel, Gasoduto do Peru, reparos em Usina na Bolívia e outros, notadamente com o envolvimento da empreiteiras canetadas na Lava Jato, Camargo Corrêa e Odebrecht), e pior, SEM AUTORIZAÇÃO DO CONGRESSO E COM SIGILO TOTAL POR MAIS DE 50 ANOS. OS ÚNICOS QUE TEM ACESSO A DOCUMENTOS DE TAIS 'EMPRÉSTIMOS' SÃO A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E A CASA CIVIL, NINGUÉM MAIS, NEM MPF, CGU E TCU.


Agora, quem diz que um escândalo muito maior do que o Petrolão e o Mensalão, envolvendo o BNDES e seus 'empréstimos/doações' para ditadores bolivarianos, é um dos mais temidos Procuradores Federais do país, Hélio Telho Corrêia Filho, de Goiás.


"Se o sistema favorece a prática da corrupção, ela vai florescer. E tenho repetido: este ainda não é o maior escândalo que vamos ver. Ainda vamos ter um escândalo maior do que esse. E digo até qual: será no BNDES. Por que sei disso? Estou fazendo investigações, ouvindo escutas telefônicas? Não. Mas é que as coisas são óbvias demais. A corrupção floresce em ambientes onde há muito dinheiro, nenhum controle, muito sigilo e impunidade total. O BNDES está alavancando com mais de R$ 500 bilhões do Tesouro Nacional, fazendo empréstimos a juros subsidiados. Mas não sabemos para quem, quanto foi para cada um e nem quais são as garantias. Por quê? Porque alegam sigilo bancário e, assim, nós não podemos ter acesso. Ou seja, a CGU [Controladoria-Geral da União] não fiscaliza, o TCU [Tribunal de Contas da União] não consegue fiscalizar, o Ministério Público Federal não tem acesso. Ninguém tem acesso. É claro que esse dinheiro está sendo desviado (enfático). É claro que isso é uma cultura para a corrupção. Tudo isso é muito óbvio. Quando conseguirmos abrir a caixa preta do BNDES, a "petropina" vai parecer troco de pinga. Se na "petropina" tinha obra em torno de R$ 70 bilhões em contratos, no BNDES há R$ 500 bilhões, sete vezes mais. Só que na Petrobras havia o TCU investigando e denunciando fraudes e superfaturamentos, há muito tempo. Mas no BNDES nós não temos nada, não sabemos nada.." diz Hélio Telho Correia Filho.

Petrobras comprou equipamentos inúteis e tomou prejuízo de R$ 1 bilhão.

Auditoria interna da Petrobras sobre o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) aponta que a estatal comprou equipamentos antes de definir o modelo de negócio e a estrutura de produção da refinaria, o que gerou um prejuízo de mais de R$ 1 bilhão gasto para evitar a deterioração de aparelhos e unidades sem uso.
Parte do maquinário adquirido inclusive não será mais utilizada, e agora a Petrobras estuda se será possível aproveitar os equipamentos em outras unidades.
Na investigação, funcionários da Petrobras apontaram “pressões” das diretorias de Serviços e Abastecimento da estatal, então chefiadas respectivamente por Renato Duque e Paulo Roberto Costa, investigados na operação Lava Jato, para acelerar as aquisições e obras do Comperj.
A apuração também apontou irregularidade na maior contratação citada no relatório, no valor de R$ 3,8 bilhões, feita pela Petrobras sem concorrência pública com o consórcio TUC, formado pelas empresas Odebrecht, UTC e Toyo.
Essas empreiteiras também são alvo da Lava Jato pela suposta formação de cartel e foram incluídas pela Petrobras em lista de empresas temporariamente impedidas de contratar com a estatal.
COMPRAS ANTECIPADAS
A comissão da Petrobras concluiu o relatório em novembro e enviou o trabalho para a força-tarefa da Lava Jato no mês seguinte.
A auditoria apontou que as compras de equipamentos e obras de unidades começaram em abril de 2010, “enquanto ainda era discutido o modelo de negócios para as utilidades e para a unidade de geração de hidrogênio, essenciais para a entrada em operação da refinaria”.
A estatal prevê que o Comperj comece a produzir em agosto de 2016. Para preservar os equipamentos adquiridos e ainda sem uso, a estatal gastou mais de R$ 1 bilhão.
A comissão relatou que na apuração “logo atraíram a atenção os relatos de pressões por prazo à área de Engenharia” pelas diretorias chefiadas por Duque e Costa.
Tal fato levou ao descompasso entre as contratações e as reais necessidades de cada fase de implantação da refinaria, segundo a apuração.
SEM CONCORRÊNCIA
A contratação sem concorrência pública do consórcio TUC, formado por empreiteiras investigadas na Lava Jato, foi para a implantação das unidades de geração de vapor e energia, tratamento de água e efluentes do Comperj.
A investigação apontou irregularidade no fato de a contratação direta ter sido feita sob a justificativa de urgência, em 2011, em um momento em que havia grande indefinição sobre os prazos de conclusão da refinaria.
O relatório aponta “evidências no sentido de que os gestores não possuíam, na época da contratação, a segurança necessária no cronograma do Comperj que justificasse a contratação direta”. Duque, Costa e outros quatro diretores foram responsabilizados pelas irregularidades nas contratações.
Segundo a auditoria, “as falhas de gestão, problemas de planejamento e de coordenação na execução do projeto podem ter contribuído para facilitar a ocorrência de eventuais ações criminosas” sob apuração na Lava Jato.
ESCALÕES SUPERIORES
Os ex-diretores da Petrobras Renato Duque e Paulo
Roberto Costa afirmaram que contratações apontadas como irregulares em auditoria sobre o Comperj foram aprovadas em escalões superiores da estatal.
A Petrobras não se manifestou sobre as conclusões de sua apuração interna.
Por meio de nota, Duque afirmou que os contratos do Comperj foram aprovados de forma colegiada pela diretoria executiva da Petrobras, após receberem parecer favorável do departamento jurídico da companhia.

O advogado de Costa, João Mestieri, disse que o relatório mostra que “a auditoria foi feita de um modo que ignora o processo de aprovação de contratos na Petrobras”.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Segundo Mestieri, todas as contratações são decididas pelo conselho de administração da estatal, e os diretores atuam apenas como consultores para as deliberações.
Em nota, a construtora Odebrecht afirmou que desconhece o teor da auditoria da Petrobras e que “todos os contratos de prestação de serviços conquistados pela Odebrecht foram pautados nas normas e leis vigentes”.
“A Odebrecht reitera que não participou ou participa de qualquer cartel e está, como sempre esteve, à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos”, de acordo com a nota.
A UTC afirmou em nota que “não pode se manifestar sobre documentos dos quais não tomou conhecimento oficial e integralmente”.
Procuradas pela reportagem, a Petrobras e a Toyo não se manifestaram.

*Flávio Ferreira, na Folha

Ataque em Paris faz lembrar frase estúpida de Obama, mais irresponsável que ‘especialistas’ da Globo News.

Charb

Charb
Dois homens mascarados e armados de Kalashnikov invadiram a redação do jornal satírico Charlie Hebdo em pleno centro de Paris nesta terça-feira e mataram a tiros pelo menos doze pessoas – dez jornalistas e dois policiais -, deixando outras cinco feridas em estado grave.
O desenhista Stéphane Charbonnie, conhecido como Charb e incluído na lista de procurados da Al-Qaeda por suas caricaturas do profeta Maomé, está entre os mortos, assim como os cartunistas Jean Cabut (Cabu), Bernard Verlhac (Tignous), e Georges Wolinski. Uma frase de Charb ganha hoje a posteridade: “Prefiro morrer de pé do que viver de joelhos.”
O jornal já havia sido atacado em 2011, quando um suposto muçulmano fundamentalista atirou coquetel molotov na antiga sede, por conta da edição que trazia o profeta Maomé como editor-chefe, dizendo: “Cem chibatadas se vocês não morrerem de rir!”. Tratava-se de uma sátira à vitória do partido islâmico Ennhada, na Tunísia, com direito a um trocadilho com o nome da lei islâmica Sharia no título: “Charia Hebdo”.
“Especialistas” da Globo News como os professores William Gonçalves, da UFF, e Arlene Clemesha, da USP, já estão culpando as vítimas pela “irresponsabilidade”, o que é a maior de todas as irresponsabilidades pois legitima moralmente os ataques passados e futuros – e atenta contra a liberdade de expressão e de humor, como sói aos politicamente corretos e “multicuralistas” covardes do Ocidente, tolerantes com a intolerância alheia.
Mas nada assim que os faça chegar perto da frase proferida na ONU em 2012 pelo presidente dos EUA, Barack Hussein Obama, cujo programa de governo consiste em substituir a cultura americana tradicional pelo lixo “multiculturalista”:
“O futuro não pertence àqueles que difamam o profeta do Islã.”
De fato, não pertence mais nem aos que satirizam, como Charb, Cabu, Tignous e Wolinski.
Já imaginou se Rachel Sheherazade tivesse dito tal coisa?
Quando a apresentadora do SBT julgou nada mais que “compreensível” o caso do bandido amarrado no poste, Marcelo Freixo, Jandira Feghali e demais esquerdistas colocaram em sua conta os mortos em justiçamentos pelo Brasil, crimes dos quais se tem registros no país pelo menos desde a primeira metade do século XVIII.
Diante de uma frase expressa de forma muito mais grave, não vão culpar Obama por “incitação à violência” e “apologia do crime” também?
Felipe Moura Brasil ⎯ http://www.veja.com/felipemourabrasil

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Graça Foster, a "laranja" da Dilma na Petrobras, atuou na criação da empresa "laranja" que desviou bilhões de gasoduto.

 
(O Globo, hoje) A atual presidente da Petrobras, Graça Foster, atuou diretamente no processo de implementação da rede de gasodutos Gasene, que liga o Sudeste ao Nordeste, e que, segundo auditoria sigilosa do Tribunal de Contas da União (TCU), teve superfaturamento de mais de 1.800% em um de seus principais trechos. A investigação do tribunal foi revelada pelo GLOBO.

Segundo a ANP (Agência Nacional de Petróleo), a Petrobras criou uma empresa de fachada para construir o gasoduto, usando a sede do escritório de contabilidade contratado para o negócio. O proprietário do escritório, Antonio Carlos Pinto de Azeredo, exerceu o cargo de presidente da Transportadora Gasene entre 2005 e 2011. Em entrevista, disse ter sido apenas um preposto da estatal, sem qualquer autonomia.

Documento assinado em 2007 por Graça Foster, então diretora de Gás e Energia, mostra que ela levou à diretoria executiva da estatal a proposta de aprovação de parcerias para a Transportadora Gasene. Lá, constam duas informações que demonstram que a empresa era comandada, de fato, pela Petrobras. Nas páginas 4 e 5, explicita-se que a companhia estatal agia “em nome e por conta da Transportadora Gasene”. Nas últimas duas páginas, é proposta a emissão de três cartas de atividade permitida à gestão da transportadora, forma adotada pela estatal para exercer o comando do negócio.

O carimbo com o encaminhamento à diretoria executiva tem a assinatura de Graça Foster. O documento foi elaborado em 12 de dezembro de 2007 pelas gerências de três diretorias, incluída a comandada pela atual presidente da Petrobras. O registro do encaminhamento é de 14 de dezembro de 2007, mesma data da aprovação pelo colegiado. O que Graça submeteu aos demais diretores foi a contratação da empresa chinesa Sinopec para a construção do maior trecho do Gasene, entre Cacimbas (ES) e Catu (BA), e o financiamento junto ao BNDES, com parte dos recursos vinculada ao banco de desenvolvimento chinês.

O documento chancelado por Graça mostra que a Petrobras, de fato, comandou diretamente todas as principais ações da SPE (Sociedade de Propósito Específico), criada para gerir o negócio. Foi a estatal quem fez as negociações com a Sinopec por meio de uma comissão integrada por gerentes da companhia. No item 16 do documento, afirma-se que a comissão negociou com a Sinopec “em nome e por conta da Transportadora Gasene, visando à contratação dos serviços de engenharia, gerenciamento, suprimento e construção para a implementação do gasoduto Cacimbas-Catu”.

Já as cartas de atividade permitida instruem o presidente do Gasene a assinar contratos com a Sinopec no valor de R$ 1,9 bilhão, tanto para gerenciar o projeto quanto para construir parte dos dutos, e a assinar contrato de repasse junto ao BNDES, no valor de US$ 750 milhões, montante oriundo da parceria com o banco chinês. Uma terceira carta se referia a “celebrar os documentos necessários” para o financiamento de longo prazo do BNDES. No domingo, a Petrobras negou “qualquer ligação societária” com a SPE.

Cheiro de podre.

Quem não lembra dos anúncios quase que diários e de página inteira nos maiores jornais do Brasil ( caríssimos) com que a Friboi exaltava a excelência da qualidade de seus produtos? E sempre com o atrativo de artistas globais. Não que eles não tivessem o direito de  fazer propaganda para a Friboi, mas sabe-se que cachê de Tony Ramos e Roberto Carlos são salgados, ou seja, a Friboi não estava preocupada com gastos, num país onde a indústria, em geral, caminha sobre o fio da navalha. Como ela conseguiu essa proeza?  Hoje leio no jornal que foi encontrada uma planilha de Paulo Roberto Costa ( ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás) sugerindo que ele teria firmado contrato de prestação de serviço para o grupo J&F, controlador do frigorífico Friboi (JBS), coincidentemente, o maior doador de campanhas eleitorais em 2014. Sinto cheiro de carne podre...por que será?


*Mara Montezuma Assaf

A nau dos insensatos.

A nau sem rumo parte com destino a lugar nenhum… O porão está cheio de ratos, o mar proceloso e a comandante é inepta, arrogante e ignorante. Não tem Pronatec que dê jeito. Não esqueçam do seu criador, que, por ora, absconso em São Bernardo do Campo, faz cara de paisagem como se nada fosse com ele. E la nave va… O pior de tudo é que estamos todos embarcados nela.
E o que é este ministério? Um bando incapaz de formular qualquer proposta para sair do imbróglio em que este presidencialismo de latifúndio nos meteu. Aliás, adoro o termo “ministério de porteira fechada”, é como se fosse um direito de lavra, uma concessão pública para se apoderar e explorar o aparelho de Estado. A presidente reeleita chegou ao paroxismo de pedir folha corrida do candidato a ministro antes de nomeá-lo. É só ver a lista para concluir que, para o PT, ministério é prêmio de consolação para quem é derrotado nas urnas.
Alguém pode me explicar por que todo ministro de Inclusão Social (aliás, para que serve isso?) tem que ser afrodescendente? É monopólio? Será que não existe nenhum caucasiano, caboclo, mameluco ou cafuzo capaz de promover a tal “integração”?
Joaquim Levy, nem tomou posse, já está desmoralizado. No apagar das luzes o Tesouro mandou mais 40 bilhões de reais para os cofres do BNDES e a presidente mandou distribuir 400 milhões para o Congresso atropelar a Lei de Responsabilidade Fiscal. Joaquim Levy é bobo e vítima da própria vaidade.
E lá vamos nós em direção a 2015! As “esquerdas modernas”, bando de picaretas ingênuos, vão perceber que os “avanços sociais dos governos do PT” têm pés de barro, vitória de Pirro. Não se sustentam num país que está com as finanças quebradas. O único avanço que tivemos nos governos lulopetistas foi o avanço no dinheiro público.
A verdade é que o “sistema” se exauriu. É disfuncional. Chegou a ter uma sobrevida de 30 anos, depois da redemocratização do país (o que em termos de História não é nada). Mas numa democracia plena e com os avanços na tecnologia de controle individual do cidadão – com tudo de bom e ruim que isso enseja –, para se roubar a sociedade há que se ter mais competência e sutileza.
O criminoso patrimonialismo petista não sobrevive nas democracias contemporâneas.
Feliz Natal? Pra quem? Próspero Ano Novo? Como? 
E tenho dito. 
*Marcelo Madureira,Humorista via  www.alertatotal.net

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Mercadante "sequestrou o governo" disse Lula.

O ex-presidente Lula atribui ao ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) as negociações que considera desastrosas para formação do ministério do governo Dilma II. Em reunião com políticos aliados, há dias, ele afirmou, muito irritado: “Mercadante sequestrou o governo!”. Lula acha que Dilma levou em conta apenas as opiniões do ministro, que para ele não é exatamente o articulador político mais inteligente e perspicaz.
*Diário do Poder

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Hezbollah.

Nos últimos anos... os serviços de inteligência do país reuniram uma série de indícios de que traficantes de origem libanesa ligados ao Hezbollah, , se aventuraram numa associação com criminosos brasileiros. Relatórios produzidos pela Polícia Federal apontam que esses grupos se ligaram ao PCC, organização criminosa que atua nos presídios brasileiros, principalmente nos de São Paulo.


Em troca, os criminosos brasileiros prometiam dar proteção a presos da quadrilha libanesa já detidos no Brasil. A notícia da associação criminosa surgiu de informante da PF. A veracidade acabou sendo confirmada pela área de inteligência, que monitorou não só os suspeitos sob investigação, como também os integrantes da facção brasileira que comandavam ações mesmo detidos em presídios federais e estaduais em São Paulo e Paraná.

Segundo relatório da PF, "a concentração de tais detentos vem auxiliando na aglutinação de indivíduos com interesses comuns, além de viabilizar o contato de traficantes de origem árabe com grupos" como a facção "com marcante presença nos estabelecimentos prisionais do estado de São Paulo". O documento diz ainda que os contatos internacionais dos traficantes libaneses "têm atendido aos interesses" da facção brasileira, "que, por seu turno, viabiliza uma situação favorável aos estrangeiros dentro do sistema prisional, além de assegurar algum lucro com negociações mesmo enquanto estão presos".
*O GLOBO

Republiqueta comunista: Presidente da Venezuela cria 0800 para combater traidores da pátria.

Presidente da Venezuela cria 0800 para combater traidores da pátria. Sucessor de Hugo Chávez lançou linha especial para venezuelanos que desconfiarem de algo ligarem e acusarem a pessoa suspeita.

Começou a funcionar nesta segunda (16), na Venezuela, uma central de atendimento para receber denúncias sobre traidores da pátria. A ideia foi do presidente Nicolás Maduro, que se diz vítima de inúmeras conspirações.
Para combater aqueles que denomina de "inimigos da pátria", o sucessor de Hugo Chávez lançou uma linha especial, o "0800-Sabotagem". O serviço serve para os venezuelanos que desconfiarem de algo ou de alguém liguem e acusem a pessoa suspeita.
Segundo Maduro, será um "centro de informação" para que as pessoas possam fazer as acusações em "tempo real". Nos últimos meses o presidente Maduro, mergulhado em uma série de problemas econômicos gerados, segundo os analistas, pelo próprio governo, viu conspirações por todos os lados. Foi o caso da escassez de papel higiênico, quando acusou os agentes do imperialismo de estocarem o produto, de forma a provocar mal-estar na população na hora de recorrer ao toalete.
Há poucos dias um apagão no sistema elétrico nacional assolou 70% do país. Os apagões não são uma novidade nos últimos anos na Venezuela. Mas Maduro sustentou que era uma "sabotagem do fascismo". Nas últimas semanas as mulheres venezuelanas que exibem longas cabeleiras estão sendo alvo de ataques de gangues as assaltam para cortar seus cabelos, que são revendidos no mercado negro de megahair. Maduro exclamou que estes cortes capilares constituem uma "guerra psicológica contra a Venezuela".
O presidente venezuelano fez denúncias de diversas conspirações, sempre prometendo apresentar as provas. Mas, de todas as denúncias que fez, não apresentou uma prova sequer. O presidente até anunciou a próxima conspiração, com data marcada, que seria em outubro, denominada "Colapso Total", segundo ele organizada desde a Casa Branca, em Washington. Esta sequência de denúncias feitas por Maduro está sendo ironicamente denominada de "A Conspiranóia".

Petrobras usou firma de fachada em gasoduto de R$ 6 bi.

Documentos da ANP e do TCU apontam que estatal formou "empresas de papel" para construir trecho do Gasene inaugurado por Dilma e Lula, diz jornal.

Um manifestante limpa a entrada principal da sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, durante um protesto contra a corrupção
Um manifestante limpa a entrada principal da sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, durante um protesto contra a corrupção  (Sergio Moraes/Reuters)
A Petrobras constituiu e usou empresas de fachada para construir e fazer operar uma rede de gasodutos no Nordeste, o Gasene, constataram técnicos da Agência Nacional de Petróleo (ANP), conforme documento incluído em auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU). A informação foi publicada neste domingo em reportagem do jornal O Globo.
Segundo a auditoria do TCU, a agência liberou a construção e a operação de um trecho do gasoduto na Bahia, atualmente em operação pela Transpetro, sem analisar documentos das "empresas de papel" e sem avaliar se o projeto da obra era adequado. Os técnicos anotaram que o gasoduto teve custos superfaturados em mais de 1.800%.
Um ofício anexado ao processo revela que a ANP solicitou, mas não examinou, uma cópia do contrato de operação e manutenção do trecho do gasoduto entre Cacimbas (ES) e Catu (BA) em 4 de março de 2010, pouco antes da inauguração. O TCU apontou que foi realizado apenas um "mero check list" tanto na fase de liberação para operação quanto na fase de autorização para a construção.
A presidente Dilma Rousseff, à época ministra da Casa Civil, e o ex-presidente Lula inauguraram a obra em Itabuna (BA), em 26 de março de 2010. Dilma deixou o cargo oito dias depois para se candidatar pela primeira vez à Presidência da República. Também participaram da cerimônia o então presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e a atual presidente, Graça Foster, então diretora de Gás e Energia da estatal. Mais de 5.000 pessoas participaram da inauguração.
Documentos do processo no TCU mostram que as empresas criadas para a construção da rede de gasodutos tinham características de fachada – uma manobra financeira para conferir ao negócio um aspecto de empreendimento privado. Constituída pela Petrobras para realizar as obras, a Transportadora Gasene S.A. firmou contrato de prestação de serviços em maio de 2005 com o escritório de contabilidade Domínio Assessores Ltda., do Rio de Janeiro. As duas empresas declararam o mesmo endereço no contrato, uma sala na Rua São Bento, Centro do Rio. O contrato já informava que a Domínio "concordou em fornecer à contratante [Gasene] um endereço para abrigar sua sede".
Laranja – O proprietário da Domínio, Antônio Carlos Pinto de Azeredo, se comprometeu pelo mesmo contrato a presidir a Transportadora Gasene – ele esteve à frente da empresa entre 2005 e 2011 e foi responsável por investimentos de 6,3 bilhões de reais. Em dezembro, Azeredo disse ao jornal que era apenas um "preposto" da Petrobras no cargo, com o exercício de uma "função puramente simbólica". Para os auditores do TCU, a existência de um laranja na presidência da Transportadora Gasene "corrobora o aspecto de fachada do empreendimento". O gasoduto recebeu dinheiro público, mas foi feito a partir de uma sociedade de propósito específico (SPE) com capital privado, gerida por uma empresa da China contratada sem licitação.
"A ANP considerou que as firmas transportadoras criadas nesse arranjo financeiro 'seriam apenas empresas de papel'", diz o relatório de auditoria do TCU, que ainda será votada, mas já foi remetida aos procuradores da República que coordenam a Operação Lava Jato, investigação sobre corrupção e desvio de verbas na estatal. "Em toda a cadeia quem estabelece os desígnios é a Petrobras. Desse modo, assevera-se que este contrato para operação e manutenção com a Transpetro e os demais realizados visaram apenas a formalizar a relação de subordinação entre as sociedades, de modo a dar contornos legais e de aparente normalidade a toda estruturação financeira que foi desenvolvida."
Apesar de ter detectado a existência de "empresas de papel", a ANP abdicou da atribuição de fazer uma análise técnica do empreendimento, conforme conclusão de inspeção feita em três processos da agência relacionados ao Gasene. "Em termos de análise técnica da ANP, a inspeção constatou que ela inexistiu, limitando-se, nos processos de autorização para construção e operação, a checar a entrega dos documentos exigidos", afirmam os auditores.
"Chama atenção o fato de um projeto dessa magnitude, na ordem de 3,78 bilhões de reais [valor referente ao trecho Cacimbas-Catu], não ter avaliação crítica dos estudos apresentados pela Petrobras para efeitos de autorização para a construção", escreveram os técnicos do TCU. Segundo os auditores, a ANP também deixou de avaliar a viabilidade do projeto bilionário, embora o capital social da contratada fosse de apenas 10.000 reais – um indicativo de que poderia tratar-se de fachada.
O TCU auditou o trecho mais longo do gasoduto. Além do superfaturamento das obras, os técnicos detectaram dispensa ilegal de licitação, inexistência de projeto básico e pagamento sem a prestação do serviço. Eles apontaram como responsáveis pelas irregularidades José Sergio Gabrielli e Antônio Carlos Azeredo. Os técnicos sugerem a aplicação de multas aos dois.
Ao jornal, a Petrobras disse que "já apresentou esclarecimentos detalhados nos processos de auditoria do TCU no Gasene e aguarda sua manifestação". A ANP decidiu que "só vai se pronunciar depois da publicação do acórdão do TCU".
O Gasene fez parte do PAC e teve 80% de financiamento do BNDES. A chinesa Sinopec International Petroleum Service Corporation foi subcontratada sem licitação, por 266,2 milhões de reais, para gerenciar o gasoduto. O Gasene foi incorporado pela Transportadora Associada de Gás (TAG), subsidiária da Petrobras, em janeiro de 2012, com ativos de 6,3 bilhões de reais. Os três trechos já foram concluídos: são 130 quilômetros entre Cacimbas e Vitória (ES); 303 quilômetros entre Cabiúnas (RJ) e Vitória e 954 quilômetros entre Cacimbas e Catu.
*Veja.com

"Uma lamentável exibição de soberba..."

O discurso de posse do segundo mandato de Dilma Rousseff perante o Congresso Nacional foi uma lamentável exibição de soberba, desrespeito à verdade e ao discernimento dos brasileiros e uma ducha de água fria para quem imaginava que, na hora de assumir a continuidade do comando de um país que deixou pior do que quando o recebeu quatro anos atrás, a chefe do governo tivesse um mínimo de humildade para estender a mão à metade do País que não lhe deu o voto, mas faz parte da unidade dentro da diversidade que compõe a Nação brasileira.
O que se viu assomar à tribuna do Congresso Nacional transformada em palanque no dia 1º de janeiro foi a prepotência e o desapreço pelo contraditório democrático de uma presidente que, como o seu PT, se considera monopolista da virtude e defensora única dos fracos e oprimidos. Uma presidente e um partido que não se pejam de, contrariando a evidência dos números, das estatísticas e da própria lógica de sua estratégia de manutenção do poder, proclamar que em 12 anos eliminaram "a tragédia da fome", superaram "a extrema pobreza" e, de quebra, "apurou e puniu com tanta transparência a corrupção", como se isso dependesse apenas da vontade de Lula, Dilma & Cia. e não de instituições sólidas que a sociedade brasileira está aprendendo a construir. E, principalmente, como se o PT não tivesse tido a desfaçatez de promover a "guerreiros do povo brasileiro" seus dirigentes-delinquentes condenados no julgamento do mensalão.
O discurso de 40 minutos de Dilma parece ter saído direto do caldeirão de prodígios do marqueteiro a quem, em substituição ao Lula de 2010, coube o mérito de transformá-la em presidente reeleita. "Fui reconduzida para continuar as grandes mudanças do País e não trairei este chamado." "Este projeto de nação triunfou e permanece devido aos grandes resultados que conseguiu até agora." "É a inauguração de uma nova etapa neste processo histórico de mudanças sociais do Brasil."
Empolgada com um desempenho que imagina absolutamente prodigioso nos seus primeiros quatro anos de governo, Dilma não foi capaz de admitir sequer o menor erro entre os muitos que cometeu e dos quais a nação é testemunha, muito especialmente na área econômica e fiscal. Admitiu, no máximo, breves referências a "correção de distorções e eventuais excessos". Nem foi capaz, como seria absolutamente necessário diante da gravidade da situação, de cumprir satisfatoriamente o que prometera no discurso de diplomação: "O detalhamento das medidas que vamos tomar, para garantir mais crescimento, mais desenvolvimento econômico e mais progresso social para o Brasil".
Ao invés de esclarecer, confundiu, contrariando a equipe que nomeou para botar ordem nas contas do governo, gabando-se da redução da dívida líquida do setor público, obtida graças à "contabilidade criativa". Joaquim Levy e companheiros já deixaram claro — se Dilma permitir, é claro — que pretendem trabalhar com o conceito de dívida bruta, que traduz fielmente a realidade. Pior, Dilma não demonstrou o menor constrangimento ao garantir que sempre orientou suas ações "pelo imperativo da disciplina fiscal".
A retórica palanqueira, contudo, não obstante esmerada em arroubos de autoglorificação, não conseguiu evitar que a verdade transparecesse através das frestas da mistificação. "Mais que ninguém sei que o Brasil precisa voltar a crescer", cometeu a imprudência de admitir, assinando a confissão de que sob o seu comando o Brasil parou de crescer. Só faltou, como sempre fez, atribuir os fracassos de seu governo não à própria inépcia, mas a uma situação internacional adversa.
Mas Dilma não se poupou de, no melhor estilo petista, inventar inimigos imaginários que precisam ser combatidos: "Vamos, mais uma vez, derrotar a falsa tese que afirma existir um conflito entre estabilidade econômica e o crescimento social".
A fala presidencial é rica, enfim, em meias-verdades, inverdades inteiras, obviedades e platitudes, mistificação, preconceitos, retórica oca. Reflete, infelizmente para a Nação, o pouco que tinha a dizer. Para completar, Dilma apresentou-se como campeã da luta anticorrupção e disse pretender estimular "uma nova cultura fundada em valores éticos profundos". Como atribuiu a roubalheira na Petrobrás à ação de funcionários miúdos e a uma conspiração internacional, já se sabe o que virá.
Opinião do Estadão