sábado, 20 de julho de 2013

Governo Federal admite elevar impostos.

O Palácio do Planalto e a equipe econômica bateram o martelo de que é preciso "cortar na carne" e promover um novo bloqueio, da ordem de 15 bilhões a 20 bilhões de reais, nas despesas previstas para este ano. Mas, diante da enorme dificuldade dos técnicos deencontrar gordura no Orçamento diante de tantas desonerações e estímulos fiscais, a presidente Dilma Rousseff decidiu que será necessário aumentar impostos. Esta é a primeira vez que se fala em aumento de impostos no governo Dilma. 
A ordem no governo é perseguir, a todo o custo, a meta de poupar o equivalente a 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) para o pagamento dos juros da dívida pública. Este é o cerne do "pacto pela responsabilidade fiscal", o primeiro dos cinco compromissos públicos anunciados por Dilma na semana passada como resposta às manifestações de rua que tomaram o país em junho.
Em busca de despesas para cortar e de receitas para engordar os cofres públicos, o governo federal deve deixar em segundo plano uma das promessas do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de melhora no modelo de negócios das empresas: a simplificação e a unificação do PIS e da Cofins. Os dois são, neste momento, o alvo preferencial dos técnicos nos estudos sobre quais tributos podem ser elevados para aumentar a arrecadação. A decisão é delicada, uma vez que o governo passou dois anos e meio fazendo justamente o contrário.

Um dos políticos que envergonham o país!



Lula se faz de morto, para "pegar" o coveiro!

Conhecendo a peça como já conhecemos, no mínimo ele está fazendo mais um daqueles jogos sujos. Deixando o povo curioso em saber qual o seu verdadeiro estado de saúde. 
Quando ele achar necessário a sua aparição em público, virá com a cara mais deslavada acusando a zelites, a “oposição” e mais alguns fantasmas criados pela sua mente suja, de que queriam vê-lo morto, que inventaram coisas sobre a sua saúde, mas ele está aqui pra comprovar a mentira dessa gente que quer ver ele derrotado. 
Parece até que estou vendo o desgraçado falando alto e gesticulando naquele seu modo nojento de ser.
*Sueli B Guerra por  yahoogrupos.com.br - Via Grupo Resistência Democrática

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher.

A bela atriz  Maria Casadevall 

Só as urnas eletrônicas reelegerá Lulla...

"Lullarápio somente será eleito se ainda estiver vigorando o sistema de escrutínio através de urnas eletrônicas, sujeitas a fraude. 
Lulla não é o “pai dos pobres”, longe disso. Ele congelou a pobreza com o Bolsa Família e prejudicou ainda mais os pobres fazendo o papel de Ali Babá brasileiro.
A palavra “elite” não existe no dicionário dele: para ele é “zelite”, que significa banqueiros e empresários poderosos manipuláveis por ele.
Finalmente: o mito lulla foi deletado pelo povo nas ruas. Duvido que lularápio vá a um estádio de futebol. Será mais vaiado do que a dilma. Ele não se curou ainda do trauma da abertura do PAN no Maracanã.Lulla deseja ardentemente ser candidato, lançado pelo PT,  mas somente sairá do armário se e somente se:
1 – O presidente do TSE  em 2014 aceitar o jogo jogado nas duas últimas eleições presidenciais;
2 - Dilma não se candidatar, mesmo estando o PDT à disposição dela, pois, neste caso, estando na presidência, é possível que consiga o apoio do TSE.  Sem enxerto nas urnas eletrônicas, ambos perderão para qualquer outro candidato."  
* fernando.batalha@uol.com.br por  yahoogrupos.com.br - Via Grupo Resistência Democrática

sexta-feira, 19 de julho de 2013

E o PMDB, faz jogo de cena?

PMDB quer corte de 14 pastas e reforma ministerial já, diz Henrique Alves!

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), recomenda à presidente Dilma Rousseff que faça já uma reforma ministerial e reduza de 39 para 25 o número de pastas.Em entrevista à Folha e ao UOL, o deputado peemedebista, que ocupa o terceiro posto na hierarquia da República, sugere também à presidente da República que estabeleça uma agenda de mais conversas com os congressistas e aliados. Cita as reuniões do conselho político (presidentes e líderes partidários) que ocorriam durante o mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. "Há quanto tempo não se reúne o conselho político? Eu não me lembro a última vez".                                                                                                 
Henrique Alves acha que reforma ministerial deve ser formatada no início de agosto, quando deputados e senadores voltam ao trabalho. A nomeação de fato dos novos nomes ficaria para setembro. Quantas deveriam ser as pastas? "Acho que com a vontade enxugar a máquina, de fazê-la mais objetiva, em torno de 25 ministérios seria do tamanho do Brasil". Ou seja, um corte de 14 nos 39 existentes na Esplanada.
Há duas lógicas por trás da formulação proposta por Henrique Alves. Uma delas é política. Dilma Rousseff até agora apenas repassou ao Congresso demandas que ela diz ter interpretado a partir dos protestos de rua ocorridos no país em junho.
Agora, ao recomendar o corte de ministros e uma nova equipe para o governo, o PMDB repassa a bola para o Palácio do Planalto. "Há um consenso hoje na questão do número exagerado de ministérios", diz Henrique Alves. Ele afirma que "os partidos da base deveriam dar essa colaboração, delegando à presidente Dilma ampla liberdade de recompor o seu ministério" e para "reduzir esse ministério sem nenhuma nova imposição partidária, não indicar esse ou aquele".
E o PMDB? "Nós estamos dispostos a oferecer porque nós queremos encontrar uma saída. Não pode ficar esse impasse, adiando, achando que as coisas estão caminhando como não estão. Nós queremos um Brasil mais ágil. Que a presidente dê respostas novas. As movimentações [de rua] cessaram um pouco, mas está latente ainda a insatisfação".
Se Dilma cortar parte de seus 39 ministérios, "daria uma resposta ao que o país quer: redução de quadros, mudança, portanto, de ordenamento político-administrativo". Henrique Alves faz essas observações com cuidado, sempre de maneira a não dar a entender que esteja se intrometendo nas atribuições presidenciais. Mas ao falar em público sobre esse tema, coloca o Palácio do Planalto numa sinuca política, pois Dilma Rousseff terá de dar alguma satisfação ao partido que é o principal aliado de seu governo no Congresso.
*Por FERNANDO RODRIGUES, na Folha, de Brasília
Comentário:
Uai, será que realmente eles acordaram!!! Ou é mais um jogo de cena pra ganhar tempo e que no final (ja sabemos) nao vai dar em nada? Eis a questao, só que desta vez, meu sentimento é que eles irao quebrar a cara, porque a sociedade, só esta aguardando quais providencias serao tomadas daqui pra f rente, depois de ouvirem (se é que ouviram e entenderam) o clamor das ruas. Tenho certeza, dependendo do que vier, havera reaçao!
*Rui Marangoni, por e-mail, via Grupo Resistência Democrática.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Pressionado PT reduz proposta de plebiscito a tres temas.


Texto abordará sistema eleitoral, financiamento e participação popular. Presidente Dilma sugeriu realização de consulta popular com 5 temas.

Pressionado pelos únicos três partidos que ainda cogitam a realização de um plebiscito, o PT decidiu nesta terça-feira (16) reduzir o texto do projeto de decreto legislativo que convoca uma consulta popular sobre reforma política a três temas - sistema eleitoral, financiamento de campanha e mecanismos de participação popular.
Paralelamente à proposta do plebiscito, a Câmara instalou tarde da última terça-feira (16) o grupo de trabalho que terá a tarefa de elaborar, em 90 dias, projetos para reforma política. A primeira reunião do colegiado será nesta quarta (17). O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, voltou a afirmar que as mudanças devem ser submetidas a um referendo. (Portal G1)

Um trilhão de gastos públicos...


Um trilhão com gastos públicos... não há mais o que tirar da cartola.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Governo Federal e a saúde pública: Covardia ou incompetência.

Mas o governo insiste em culpar médicos pela sua má gestão do sistema público de saúde. Ou, então, quer, de forma subliminar, justificar a necessidade de importar médicos brasileiros formados em Cuba, já que o estudo de muitos, oriundos das fileiras do MST e assemelhados, foi feito lá com o patrocínio do governo brasileiro. 
Estou o tempo todo com um carrapato atrás da orelha. Se o ensino médico em Cuba é um dos melhores do mundo, quais seriam as dificuldades que teriam alunos lá formados em prestar a prova do REVALIDA? 
Se Cuba é um paraíso, porque os médicos cubanos haveriam de pretender permanecer nesse vale de lágrimas que é o Brasil? 
No meu entender, vir para cá seria uma ato de generosidade da parte deles e, com certeza, ao final do contrato eles estariam com uma enorme vontade de voltar ao paraíso de onde vieram.
*gracias ala vida por  yahoogrupos.com.br 

terça-feira, 16 de julho de 2013

Eike, o privilegiado do BNDES.

"Contratos de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sofreram alterações para beneficiar empresas de Eike Batista.
As mudanças adiaram prazos, estenderam recursos e relaxaram exigências. Documentos enviados ao Congresso e obtidos pelo Jornal O Estado de São Paulo,  mostram que foram firmados 15 contratos no valor de R$ 10,7 bilhões com empresas do grupo de janeiro de 2009 a dezembro de 2012 com juros baixos, garantias em ações das próprias companhias ou bens que ainda seriam adquiridos."
Estes tipos de contratos e "garantias" nunca existiram e, dizem, foram criados especialmente para beneficiar o Eike que seria, na opinião de muitos, um espécie de "testa de ferro" do apedeuta e cia.

Repúdio?

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NOTA DE REPÚDIO?
Décio Pizzato - ECONOMISTA
 
Na falta do que debater, os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, do Uruguai, José Mujica, da Argentina, Cristina Kirchner, e do Brasil, Dilma Rousseff, reuniram-se nesta sexta-feira, 12,  em Montevidéu para uma reunião de cúpula do Mercosul, que está mais para circo mambembe do que para bloco econômico, colocaram na pauta a defesa do presidente Morales que teve seu vôo  de Moscou à La Paz interrompido, sendo obrigado a  pousar em Viena, Áustria. Os integrantes do bloco como reação chamaram seus embaixadores junto aos países que não permitiram a passagem do avião boliviano. Acusaram a interferência do governo dos Estados Unidos.
A divulgação de atos de espionagem, pelo ex-técnico da CIA e consultor da Agência de Segurança Nacional americana (NSA, na sigla em inglês), Edward Snowden, foi o outro foco do encontro no Uruguai. Assim sem ter o que dizer e a comemorar sobre assuntos econômicos, o encontro acabou se voltando para o assunto do momento: a espionagem do governo americano, não faltando críticas aos Estados Unidos.
A situação do Mercosul está tão combalida que até o Paraguai está relutando em retornar ao bloco econômico.
O jornal britânico The Guardian tem frequentemente publicado novos detalhes sobre as operações, tendo sempre como fonte o ex-técnico.  Neste último dia 11 de junho, o jornal divulgou informações sobre como a Microsoft colaborou com os serviços de inteligência americanos na interceptação da comunicação de usuários de seus serviços.
Os documentos citados pelo jornal apontam que a empresa ajudou a NSA a burlar sua própria criptografia, uma vez que a agência temia não conseguir interceptar conversas no novo Outlook.com. A companhia também trabalhou com o FBI este ano para facilitar o acesso da NSA ao serviço de nuvem SkyDrive, que tem mais de 250 milhões de usuários no mundo todo. E, no ano passado, o Skype, que foi comprado pela Microsoft em outubro de 2011, trabalhou com as agências de inteligência para permitir a coleta de vídeo e áudio de conversas. A NSA, a CIA e o FBI estavam lidando com comunicações sofisticadas e de difícil acesso.
Voltemos um pouco no tempo, mais precisamente para 2007, naquela ocasião foi anunciada a venda da Serasa pelos principais controladores, os bancos Bradesco, Itaú e Unibanco, para a empresa britânica Experian.
O mesmo jornal acima citado, o The Guardian, disse que ao comprar 65% do capital da Serasa por US$ 1,2 bilhão colocava a empresa Experian na liderança de um dos principais mercados em crescimento, o de dados de crédito.  O diário The Independent disse na ocasião ao assumir o controle da Serasa, significa que “milhões de brasileiros que querem obter empréstimos, adquirirem um automóvel ou uma casa, ou obter um cartão de crédito terão em breve seus pedidos analisados por uma companhia britânica”.
Dizia eu naquela ocasião em dois artigos  O OLHO QUE TUDO SABE, de 29.06.2007  e SEM SIGILO FISCAL, 16.09.2007, que a era da globalização das informações sobre os brasileiros e dos seus dados pessoais havia chegado ao país.
No segundo artigo, escrevia que o próprio governo brasileiro através da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, pretendia incluir no cadastro da Serasa a relação dos  inadimplentes com tributos federais. Por uma simples portaria do Ministério da Fazenda, permitiria não apenas dentro do país, que instituições do sistema financeiro e estabelecimentos comerciais tivessem acesso a informações sobre a situação fiscal de pessoas físicas e jurídicas. Os dados ficariam também disponíveis para todo planeta, bastando consultar a instituição. Empresas nacionais e principalmente estrangeiras poderiam dispor de uma ferramenta privilegiada sobre indivíduos e empresas com sede aqui no país. Não acompanhei totalmente o desenrolar desta ação do governo, mas sei que vários Estados e Prefeituras aderiram a idéia.
Como se não fosse suficiente a divulgação  de dados fiscais de pessoas físicas e jurídicas, o governo brasileiro por licitação entregou o aeroporto internacional de Brasília ao grupo argentino Inframérica que passará a dispor de dados sobre o espaço aéreo brasileiro. E tem outros aeroportos a serem entregues.
Não satisfeito, o governo brasileiro, pela Agência Nacional de Telecomunicações - Anatel, autorizou  em 2009 o governo americano explorar por dez anos 43 frequências de rádio em quatro estados brasileiros.
Mas em Montevidéu, a  presidente do Brasil disse que a espionagem americana “fere a soberania e atinge os direitos individuais da população”. Pediu ações para “coibir” ações desse tipo. “Defendemos que a soberania, a segurança de nossos países, a privacidade de nossas comunicações, de nossos cidadãos, de nossas empresas, devem ser preservadas. Esse é o momento de demarcar também um limite para o Mercosul. O governo e o povo brasileiro não transigem com sua soberania, como eu tenho certeza que o governo dos povos que integram o Mercosul não transigem com a deles. Por isso saúdo a decisão de rechaço tomada pelo Mercosul para todas as questões relativas ao ferimento tanto da nossa soberania como do direito individual dos nossos povos. Mais do que manifestações devemos também adotar medidas cabíveis, pertinentes para coibir a repetição de situações como esta”.
Mas é com aval e apoio do governo brasileiro que os dados de pessoas físicas e jurídicas e muito mais estão sendo colocados para divulgação.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Ex governador de Alagoas é condenado a 13 anos de cadeia.

O dublê de bandido e político, ex-governador de Alagoas Ronaldo Lessa (PDT), pretende recorrer da decisão da Justiça Federal que o condenou a 13 anos e 4 meses de prisão pelo desvio de R$ 5 milhões referente às obras da Macrodrenagem do Tabuleiro dos Martins, de responsabilidade da construtora Gautama, do empresário e picareta Zuleido Veras, que também foi condenado a oito anos de prisão.
*Fonte: http://surgiu.com/n/98674

A incompetência de Cristina Kirchner faz faltar pão na mesa do argentino.

Na mesa dos argentinos nunca faltou carne nem pão, duas das grandes paixões do país. Mas a ida às padarias é cada vez menos frequente e o produto está se tornando artigo de luxo, com o aumento de mais de 700% no preço do pão nos últimos sete anos, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas e Censo (Indec).
O aumento mais brusco se deu em 2013, com a escassez de trigo. Em apenas seis meses, o preço da farinha triplicou, fazendo o preço do pão subir 50% nas padarias.
Para fazer frente à disparada de preços, o governo Cristina Kirchner suspendeu a exportação de farinha argentina. A venda de trigo ao exterior já havia sido limitada a partir de 2006.
O governo também decidiu aplicar a Lei de Abastecimento, usando o trigo dos estoques do país. A medida fez aumentar a oferta de grãos, mas não o suficiente para suprir a demanda das padarias argentinas.
A Casa Rosada então acusou os produtores de estarem estocando cerca de dois milhões de toneladas de trigo da ultima colheita, em mais um episódio do embate entre governo e o setor agrícola.
Em entrevista à BBC, representantes do setor disseram que a escassez é fruto das políticas de intervenção do próprio governo. Segundo os produtores, isso foi responsável pela minguada colheita do ano passado, a menor desde 1899.
Em queda
Entre 1996 e 2005, a média de produção de trigo na Argentina era de 15 milhões de toneladas por ano. O montante passou a cair em 2006, após a imposição de limites à exportação de trigo.
Sem acesso pleno ao mercado externo, que historicamente absorvia cerca de dois terços da produção de trigo do país, o preço do grão caiu no mercado interno - que demanda de cinco a seis milhões de toneladas por ano.
Segundo o economista Jorge Elustondo, da Universidade de Buenos Aires (UBA), com a política do governo os produtores tiverem de vender sua colheita aos moinhos locais a um preço 40% menor se comparado ao mercado internacional.
Com menos lucros, muitos trocaram os campos de trigo por outros cereais como a cevada, sem restrições de exportação. A produção anual caiu então de 15 milhões para nove milhões de toneladas no ano passado.
"O mesmo ocorreu com a carne. Na última década, foram perdidas dez milhões de cabeças de gado. E a indústria de laticínios também está em crise", diz Elustondo.
O controle criou uma situação insólita no país, deixando o trigo mais caro do que a soja. Cada tonelada do grão custa US$ 520 por tonelada, o dobro do preço no mercado internacional.
Inflação
Mas a queda na produção por si só não explica inteiramente a disparada nos preços. Em 2006, o quilo do pão custava 2,5 pesos (US$ 0,80 no câmbio da época). Hoje custa 18 pesos (US$ 3,4 ou R$ 7,55).
Segundo Néstor Calvo, editor da revista Conciência Rural, o trigo representa menos de 10% do custo total da produção do pão. Aluguel, impostos, eletricidade, transporte e outros insumos seriam responsáveis pelos 90% restantes.
"O aumento se dá na cadeia de distribuição como consequência da inflação", disse.
Apesar das estatísticas oficiais falarem em inflação de 10% ao ano, a maioria das consultorias privadas e os governos regionais calculam a inflação real em 24%.
O preço mais salgado do pão também se explica pelo fim em 2012 dos subsídios aos moinhos do país, que acabaram repassando o custo à cadeia de produção.
Saída
Políticas de intervenção do governo estão tendo efeitos contrarios, dizem analistas.
Guillermo Irastorza, produtor de trigo de Tres Arroyos, na província de Buenos Aires, contou à BBC que diminuiu sua área de produção de trigo em 40% após as políticas do governo.
Irastorza, como outros produtores, defendem a importação de farinha para aumentar a concorrência no mercado interno e derrubar o preço do pão. Mas o governo se recusa a adotar a medida, que equivaleria à admissão de que sua política para o setor fracassou.
Com um consumo mensal de 400 mil toneladas de trigo por mês, alguns especialistas argentinos já acreditam que não haverá suficiente para fechar o ano.
Navarro diz ainda que a proliferação de um fungo nos campos de trigo trará mais impacto aos estoques.
O governo, por sua vez, afirma que contornará a situação com o uso de estoques nacional.
O grande teste se dará em novembro, quando começa a nova safra. Embora a superfície plantada seja igual a do ano passado, há quem acredite que o ciclo de escassez chegou para ficar. ( bbc.co.uk )

Uma crise puxa outra


Desde o dia 24 de junho, quando a presidente Dilma Rousseff foi à televisão tentar responder aos protestos, raro o dia em que o governo não criou uma crise. A cada tentativa de apagar o fogo acendeu um novo foco no incêndio.

Justiça seja feita: é de se admirar tanta competência na arte de fazer inimigos, não influenciar, afugentar e irritar pessoas.

Com a ajuda do PT e dos conselheiros a quem dá voz e ouvidos, a presidente saiu comprando brigas em série.

Todas as soluções apresentadas resultaram em problemas maiores. O de potencial mais danoso para o Executivo é o atrito com o Legislativo. Há provas de sobra na História de quem sai perdendo na briga do mar contra o rochedo: Getúlio Vargas saiu da vida, Jânio Quadros renunciou e Fernando Collor voltou à Casa da Dinda.

O Congresso sofre um processo de desgaste profundo e acelerado e é nisso que Dilma e companhia parecem apostar quando escolhem transferir os prejuízos aos combalidos partidos. 

Não bastasse a proposta de Constituinte exclusiva sem consulta a ninguém, muito menos ao escrito na Constituição, não fosse suficiente o ardil do plebiscito inexequível, o novo homem forte do governo veio a público oficializar o confronto. 

O ministro Aloizio Mercadante disse em espantosa entrevista à Folha de S.Paulo que o Congresso iria “pagar caro” junto à população por ter recusado a proposta do plebiscito para fazer a reforma política.

Se o que quis dizer é que muitos parlamentares não terão o mandato renovado, fez provocação desnecessária.

Ainda que nenhum dos atuais congressistas seja reeleito, a Câmara e o Senado continuarão onde estão.

Já o PT pode não estar mais no Planalto em 2015, se o governo e o partido continuarem tentando recuperar terreno nessa estratégia de socializar os prejuízos que não produz para si um só benefício.

Dilma comprou briga com os médicos, desagradou aos governadores ao usá-los como coadjuvantes de um prato feito no segundo pronunciamento durante os protestos, foi vaiada em recinto fechado por prefeitos normalmente servis e dependentes do poder central, falou grosso (no sentido de grosseria, não de austeridade) com os aliados políticos, subestimou a capacidade das pessoas de distinguir atuação de embromação.

Nenhum dos grupos recebidos pela presidente da República nos últimos dias saiu satisfeito nem convencido da veracidade da súbita disposição ao diálogo.Em outras palavras, e de forma mais elaborada, os convidados dizem o mesmo que a mocinha do Movimento Passe Livre na avaliação sobre a condição da mandatária para responder ao país: 

“Despreparada”. 

Irreverência excessiva, assim como a descortesia da vaia dos prefeitos em hora e local inadequados (sede de governo não é estádio de futebol nem praça de protesto).

Em contrapartida, a narrativa sobre os modos de convivência da presidente não é a de respeito por atos e opiniões alheias que contrariem a sua vontade.

De certa forma, colhe o que semeou. De igual maneira o PT paga o preço da arrogância junto aos partidos aliados, sempre tratados como meros subalternos.

Agora mesmo, no meio da crise, o deputado Paulo Teixeira – que pretende disputar a presidência do PT – convocou a base parlamentar a se manter unida em defesa do “nosso projeto”.

Ao que muitos reagiram com a pergunta óbvia: “Nosso de quem, cara pálida?”. Se a atitude não mudar, o dano hoje visto como transitório consolida-se permanente.

Tempo de estio. O encontro de terça-feira passada entre Dilma e Lula, em Brasília, foi cercado do mais absoluto sigilo a conselho do marqueteiro João Santana. 

Para não alimentar mais os comentários de que a presidente atua sob orientação e tutela do antecessor.
*Por DORA KRAMER no ESTADÃO 

Desespero da presidente.

DILMA BRAVA
Artigo diz que ao pedir conselhos para Lula, a presidenta passa por marionete.
A inabilidade política da presidenta Dilma foi tema de um artigo do The New York Times, escrito pelo desafeto de Lula, Larry Rohter. Aquele do visto suspenso, etc. Em seu artigo, Rohter faz uma análise das decisões da presidenta, desde o início dos protestos, e praticamente todas se voltaram contra ela.
Constituinte, plebiscito e até o dinheiro dos royalties para a educação e saúde, segundo Rohter, são ideias jogadas ao vento e sem nenhum efeito prático. As manifestações continuaram e a presidenta ficou sem saber o que fazer.
“Um mês após surgirem manifestações contra a corrupção oficial, superfaturamento das obras de infraestrutura e dos estádios da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, brutalidade policial e inúmeros outros assuntos, uma nuvem de desespero aparece no governo dela”, diz o artigo de Rohter.
O jornalista ainda lembra as vaias que tem atormentado a presidenta, inclusive quanto às recebidas pelos prefeitos, logo após anunciar a liberação de R$ 3 bilhões para a Saúde nos municípios. Greves e fogo amigo tem atormentado Dilma como se não fosse sobrar ninguém para estender-lhe a mão. O analista político Bolívar Lamounier, ouvido por Rohter, foi taxativo. “O que estamos vendo agora era óbvio durante a campanha: Ela não tem tino para a coisa, não tem jogo de cintura”.
De acordo com o texto, é visível que Dilma não sabe o que fazer, muito menos, como se portar em um cargo eletivo. Tanto que no momento em que decidiu se aconselhar com o seu padrinho político, Lula, ela, a presidenta da República Federativa do Brasil, se deslocou para vê-lo. Não falou ao telefone, não o convocou para um encontro na capital, ela foi ao encontro do mentor. Isso teria deixado claro para a população que ela não estaria no comando e era apenas uma marionete nas mãos de Lula.
*Com informações do The New York Times, via diariodopoder

domingo, 14 de julho de 2013

O Rosegate revela mais duas bombas.

O Rosegate revela mais duas bombas. Não existem registros nos anais da FAB de viagens internacionais feitas por Rosemary Novoa Noronha nos aviões da Presidência da República, embora a ex-chefe do gabinete paulista de Dilma tenha viajado 24 vezes ao exterior com o amigo e chefe Lula.
Por tal informação, passada reservadamente pela inteligência das Forças Armadas ao Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, a “Doutora Rose” seria a “mulher invisível” que trabalhava para Lula.
Outra bomba. 
Rosemary utilizava um passaporte exclusivo de membros do primeiro escalão governamental para viagens de negócio ao exterior que fazia sem a presença do amigo Lula. Serviços de inteligência das Forças Armadas receberam informes de que Rose participaria de negócios com diamantes em pelo menos cinco países: Bélgica, Holanda, França, Inglaterra e Alemanha. As pedras preciosas seriam originárias de negócios ocultos feitos pela cúpula petralha na África, principalmente Angola. Tal informação também foi passada à PGR pelos militares.
Foram detectadas dezenas de viagens não-oficiais de Rosemary ao exterior, para "passeios de negócios". O passaporte especial a denunciou. Foram 23 para a França. Para Suíça, ocorreram 18, por via terrestre, partindo de Paris, e mais quatro por via aérea. Rose também fez 12 deslocamentos de avião para a Inglaterra. Outras sete viagens para o Caribe e os Estados Unidos, aconteceram de navio – de acordo com a inteligência militar brasileira.
Tais informações sigilosas sobre o Rosegate não aparecem nas 600 páginas do inquérito da Operação Porto Seguro. Militares também estão checando o informe, que circula pela INTERNET, de que, numa viagem de Lula a Portugal, Doutora Rose teria levado, na mala diplomática, 25 milhões de Euros. O valor, que teria sido declarado à receita portuguesa, seguiu em carro forte para depósito na agência central do Banco Espírito Santo, na cidade do Porto.
Como os documentos sobre tal operação estariam arquivados na Aduana do aeroporto internacional Francisco de Sá Carneiro, a petralhada morre de medo que se confirme o informe do e-mail denúncia – segundo o qual Rose mandou fazer o depósito tendo Luiz Inácio Lula da Silva como o possível beneficiário de um seguro que fora feito para evitar “algum sinistro” com tanto DINHEIRO.
Diante de novas denúncias que surgem com o Rosegate, o Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, se prepara para pedir, a qualquer momento, a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico de Luiz Inácio Lula da Silva & Família. A solicitação é um desdobramento do julgamento do Mensalão e servirá para alimentar de informações o Processo Investigatório 2.474. Correndo em segredo de Justiça no Supremo Tribunal Federal, desde 2007, com 77 volumes de fatos concretos, o trabalho investiga as relações de negócios entre o PT, o Banco BMG, e o mito Lula.
Gurgel quer saber como e onde Lula aplica os recursos que recebe nas palestras que vem dando no Brasil e no exterior. O Instituto Lula também pode ser alvo do Procurador, para saber quem são as pessoas físicas e jurídicas que andam financiando as atividades políticas de Lula. A maior preocupação do ex-presidente é com a Polícia e a Receita Federal. Lula foi informado de que servidores fora do controle do Governo – mas agindo dentro da lei e do dever de ofício – teriam informações comprometedoras sobre ele e seus filhos.
Se tudo vier à tona, o processo do Mensalão vai parecer roubo de galinha no quintal do vizinho mais próximo...
*Juçara de Santis - Revoltados On Line Notícias (aqui)

Quem apostou contra o Brasil ganhou dinheiro.

Aqueles que confiaram em declarações otimistas sobre equilíbrio fiscal, dólar estável, redução do Custo Brasil etc., quebraram a cara e tiveram prejuízo.

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Lula, então presidente, afirmou em 2009 que o Brasil sairia fortalecido após o fim da crise econômica mundial, declarando: 'quem apostar que o Brasil vai quebrar, vai quebrar a cara antes do Brasil' (Reprodução/AFP)
Ao contrário do que disse o ex-presidente Lula em 2009, quando afirmou que “quem apostar contra o Brasil vai quebrar a cara”, quem apostou contra a economia brasileira no momento certo ganhou dinheiro, como mostram os números de um dos mais respeitados fundos do mercado, o Credit Suisse Hedging-Griffo Asset Management. Na introdução de um recém-publicado relatório deste fundo, seu gestor Luis Stuhlberger explicou como conseguiu o invejável retorno de 5,90% para seus investidores no primeiro semestre deste ano. As informações são do blog do economista Mansueto de Almeida:
“A performance em ações em um semestre terrível como o que passou foi alcançada com a baixíssima exposição a empresas brasileiras e com a substituição destas por um portfólio global, o que se provou uma excelente estratégia defensiva. 
Estamos satisfeitos por termos conseguido preservar o patrimônio dos cotistas em um cenário tão adverso. Isso foi possível por termos uma visão fundamentalista negativa do Brasil há mais de três anos, o que nos permitiu montar posições de hedge em juros e câmbio, além da baixa exposição ao mercado acionário brasileiro”.
A moral da história é que, aqueles que confiaram nas declarações otimistas da equipe econômica brasileira sobre equilíbrio fiscal, recuperação das exportações, dólar estável, aumento do investimento público, redução do Custo Brasil etc, quebrou a cara.
BRICs perderam US$ 13,9 bilhões este ano
Em uma matéria publicada no último dia 11 de julho, a agência Bloomberg declara que a lua de mel de 10 anos entre investidores e os quatro maiores mercados emergentes do mundo chegou ao fim, como mostra a fuga de capital dos países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China). A falta de confiança do mercado nos BRICs afundou suas ações, títulos e moedas pela primeira vez desde 2006, diz a Bloomberg.
Somente este ano, investidores retiraram US$ 13,9 bilhões de capital de fundos mútuos investidos nos quatro países, ou 27% do montante que entrou desde 2005, de acordo com a EPFR Global, uma consultoria. O índice MSCI BRIC caiu 12% no último trimestre, enquanto as moedas caíram 4,1% em relação ao dólar e títulos de governos perderam uma média de 0,6%, a única correlação pessimista deste tipo em dados compilados pela Bloomberg nos últimos sete anos.
No Brasil, a aceleração da inflação, o fraco crescimento econômico e protestos violentos continuam afastando os investidores, enquanto a especulação sobre a redução dos estímulos do Federal Reserve (banco central americano) estimula a retirada de capital dos mercados emergentes em todo o mundo.

*Fonte: opiniaoenoticia

Mudança nos emergentes

O FMI confirmou que o mundo está mais difícil para os emergentes. China, Índia, Rússia e Brasil tiveram previsões revistas para baixo. Todos foram afetados pela perspectiva de mudança da política monetária americana, mas também carregam problemas internos.
Ao contrário do que acontece desde o início da crise, em 2008, o mundo crescerá menos pelo desempenho mais fraco das economias em desenvolvimento.
O FMI avalia que os velhos riscos para a economia mundial permanecem, como a recessão na Europa e o aperto fiscal nos Estados Unidos, mas novos problemas apareceram. Por isso, reduziu a previsão do PIB mundial de 3,3%, feita em abril, para 3,1%, agora.
Os emergentes estão sentindo os efeitos da possibilidade de fim dos estímulos americanos. Isso provoca fuga de capitais, queda da bolsa e das principais commodities, desvalorização da moeda e dos títulos dos governos. 
Internamente, também passam por problemas específicos.
No caso do Brasil, a falta de investimento. Na China, o baixo retorno de investimentos feitos; na Índia, incerteza administrativa.
*Por Míriam Leitão, em O Globo

Celso Amorim é humilhado pelo cocaleiro "amigo do Brasil".

Covardia: o governo brasileiro apenas emitiu uma nota de protesto "secreta"
Assim como se queixa de ter sido "humilhado", porque, sob suspeita de dar fuga a um procurado pelo governo dos Estados Unidos, seu avião foi impedido de sobrevoar o espaço aéreo de países europeus, o cocaleiro presidente da Bolívia, Evo Morales, impôs uma humilhação ultrajante ao nanoministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim, no final de 2012, em episódio mantido em segredo pelo governo brasileiro até agora. Amorim visitara La Paz e se preparava para decolar quando seu avião foi cercado e revistado, inclusive com cães farejadores, a mando do cocaleiro, desconfiado que o ex-chanceler do governo Lula levava um senador de oposição asilado na embaixada do Brasil. A informação é de diplomatas e funcionários que não podem ser identificados, em razão de represálias. A humilhação ao Brasil foi ainda maior, considerando que o ministro era transportado por um avião da FAB.
Esta semana, Morales exigiu e obteve a solidariedade dos parceiros do Mercosul, mas ele se comporta exatamente como seus supostos detratores, mantendo cerco em La Paz à versão boliviana do ex-agente americano Edward Snowden. O senador oposicionista Roger Pinto Molina se viu obrigado a pedir asilo político à embaixada do Brasil em La Paz, onde se encontra há mais de um ano. Ele quer deixar a Bolívia, porque teme até ser assassinado, mas Morales se recusa a conceder-lhe salvo conduto, para sair da embaixada em segurança até sair do país.
O senador Molina está há mais de um ano asilado na embaixada do Brasil em La Paz.
O governo brasileiro novamente se acovardou, diante da agressão ao ministro da Defesa, e apenas emitiu na ocasião uma "nota de protesto" que permaneceu secreta, ou seja, apenas foi lida pelo destinatário - que, claro, a ignorou.
Além do senador Moloina, há muitos bolivianos asilados, tentando se proteger da perseguição de Evo Moraes. Inclusive um candidato à presidência e também magistrados que ousaram prolatar sentenças contra o governo do cocaleiro,  tiveram de se asilar para não morrerem.