sábado, 24 de setembro de 2011

Porque hoje é sábado, uma bela mulher...

A bela atriz Fernanda Vasconcellos

Quem deve ser levado em conta, dona Dilma?

São esses que continuam a nos provocar? São esses que estão com os bolsos cheios do nosso suado e minguado dinheirinho? São esses jornalistas que se diziam perseguidos pela ditadura e que jogaram todas as fichas num lance futuro e hoje estão deitados na cama, vivendo de milionárias indenizações e vitalícias aposentadorias? – São esses advogados pilantras que enriquecem defendendo os demônios de ontem, considerados os anjinhos de hoje? -- São esses afeitos a só denunciar os tropeços dos nossos generais? Dos nossos homens fortes? Dos nossos homens beneméritos? Mexer nessas feridas, dona Dilma, é pior que mexer num grande formigueiro: “Vão procurar seus mortos nas tripas dos tatus, nos ratos que roeram seus ossos ou nas profundezas dos infernos suas almas”... -- Ódios, calúnias, verdades, mentiras chegarão de todos os lados... -- Duvidam? – É só começar...
O valor, aqueles que devem ser considerados e levados em conta são aqueles que sempre estiveram nas duras lutas contra o terror, com o rosto desfigurado pela poeira, pelo sangue, pelo suor, pelo cansaço. São aqueles que lutaram valentemente, tanto nas guerrilhas urbanas como nas matas do “Bico do Papagaio” -- Cometeram erros? -- Falharam? -- Tornaram a falhar? Sim! – mas tudo porque se empenharam numa causa justa; suas motivações foram filosóficas, nunca materiais. Não fossem eles, hoje o Brasil seria um imenso paredón, prolongamento dos existentes em Cuba...
Só os vencedores conhecem realmente o sabor da vitória! E, na pior das hipóteses se fracassam, será tão somente porque se aventuraram majestosamente, nunca perfilando junto dessas almas timoratas, medrosas, que sempre se esconderam e para sempre se esconderão em cima dos muros... Esses que nunca conhecerão o sabor da vitória, nem das honradas derrotas... E a senhora sabe muito bem do que estou falando, pois conhece os lados da moeda... Hoje a senhora é a nossa presidente, e só nos resta lhe dar todo apoio na sua luta contra essa verdadeira quadrilha que lhe acompanha... Apoio nem tanto para nós, dona Dilma, “velhos militares, incapazes para guerras e inúteis na paz”, como diria o nosso grande Manuel Antônio de Almeida, no seu “Memórias de um Sargento de milícias”; mas pelos nossos filhos e netos, os nossos mais incorruptíveis e  inexoráveis julgadores.
*Coronel Maciel - http://www.reservaer.com.br/gblrnew/detalhes.php?pSerial=11451

Brasil tem internet mais lenta que Haiti

O Brasil é o 163º em um ranking da média da velocidade da internet publicado pela Pando Networks. A velocidade média da conexão no Brasil é de 105 KBps (quilobytes por segundo), o que o coloca atrás de países como Níger, Haiti, Etiópia, Angola, Paquistão e Papua-Nova Guiné.
Mapa da velocidade da internet no mundo divulgado pela Pando; quanto mais clara a cor, mais lenta a conexão.
A cidade de Itapema, em Santa Catarina, tem a segunda conexão média mais lenta entre todas as cidades do mundo avaliadas: 61 KBps. Algiers, na Argélia, é a cidade com conexão mais lenta no mundo (56 KBps).
A Coreia do Sul é o país com conexão média mais rápida: 2,2 MBps. A Romênia ficou em segundo lugar, com 1,9 MBps. Três outros países do leste europeu vêm na sequência: Bulgária (1,6 MBps), Lituânia (1,5 MBps) e Letônia (1,4 MBps).
A lista, no entanto, não é composta apenas por países. O 49º lugar, por exemplo, é denominado "Anonymous Proxy", e o 137º, "Satellite Provider" --referem-se, provavelmente, a conexões realizadas por meio de proxy e provedor via satélite cujo país de origem não pôde ser identificado.
A média mundial de velocidade de conexão à internet, de acordo com o estudo, é de 508 KBps. Nos Estados Unidos, a média é de 616 KBps. Na China, de 245 KBps.
O estudo se baseou em 27 milhões de downloads feitos a partir de 20 milhões de computadores no mundo.
* Folha/uol

Precisamos de um novo Plano Real...

Charge: Resistência democrática
Lula presidente não perdia a oportunidade de apresentar seu governo como o introdutor de tudo de bom que acontecia no país. Mas, enquanto atacava a herança maldita de FHC, mantinha intacto o tripé da política econômica herdada, o regime de metas de inflação com Banco Central independente, câmbio flutuante e superávit primário nas contas públicas.
A presidente Dilma está fazendo o contrário. Elogiou FHC pela estabilização do Real, diz que as bases macroeconômicas estão mantidas, mas na prática vai lentamente desmontando o tripé (ou flexibilizando, se quiserem).
Em comum, a mesma atitude: falar uma coisa e fazer outra.
Só que com os sinais trocados.
Alguns analistas entendem isso como uma manifestação de independência que Dilma estaria tomando em relação à herança lulista.Errado.
Dilma está fazendo na política econômica o que Lula gostaria de ter feito há muito tempo. E que começou a fazer nos dois últimos anos de seu governo.
Com o (bom) pretexto de combater a crise internacional de 2008/09, Lula colocou de lado a contenção do gasto público e aumentou as despesas de várias maneiras, mantendo-as em expansão mesmo quando as coisas se acalmaram. Mais do que isso, recuperou o discurso de que gastar é sempre bom e que sempre é possível aumentar os impostos.
No ano passado, eleitoral, Lula finalmente conseguiu dobrar o Banco Central de Henrique Meirelles, levando a instituição a suspender a alta de juros para não atrapalhar a campanha de Dilma.
Lembrem-se: para fazer aquilo o BC construiu um cenário de queda de inflação que gerou muita desconfiança na ocasião e que não se materializou.
Veio, então, o BC de Dilma, com Alexandre Tombini na presidência, que começou subindo juros, diante da evidência de uma inflação em alta.
Mas logo deu um cavalo de pau e começou a reduzir a taxa, surpreendendo mesmo os analistas mais afinados com os argumentos oficiais.
Foi uma virada semelhante à de 2010 e com o mesmo conteúdo político de enquadrar-se na linha explicitada pelo governo.
O câmbio flutuante foi flexibilizado de diversas maneiras. E o superávit primário tem sido obtido até aqui graças a uma arrecadação excepcionalmente elevada. Os gastos governamentais continuam em alta e se programa mais elevação no ano que vem.
A volta do protecionismo explícito - como, por exemplo, a elevação abrupta do imposto sobre carros importados - é mais um dado a indicar que a presidente Dilma move sua política econômica na direção do chamado "desenvolvimentismo", com forte intervenção do governo, gastos públicos subindo, subsídios e proteção para determinados setores, os amigos da casa, e tolerância com a inflação.
O economista Mario Cimoli, diretor da Cepal, desenvolvimentista, disse uma vez que a melhor política econômica para a América Latina seria uma combinação brasileiro-argentina.
Do Brasil, a política industrial com seu braço principal, o BNDES.
Da Argentina, a política monetária e cambial, com juro baixo, moeda desvalorizada, não importando a inflação elevada.
Pode até não ser exatamente assim, mas que parece, parece.
E sabem qual a ironia dessa história?
É a política econômica que José Serra adoraria fazer.
Eis por que a presidente Dilma dificilmente enfrentará oposição nessa sua guinada.
Tucanos estão ou iludidos com os elogios formais feitos pela presidente ou gostando dessa política econômica ou interessados em embarcar em algumas canoas do governo (como faz o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin).
Os democratas podem fazer algum sucesso no combate ao aumento de impostos, mas não é muito.
Tudo considerado, não haverá uma guinada radical, mesmo porque muitas das normas de política econômica estão definidas em lei, como é o caso da responsabilidade fiscal.
É a nossa sorte.
Ninguém espera uma explosão da inflação, mas algo perto de 7% ao ano por um bom tempo (que é alta).
O governo estará sempre tratando de arrecadar cada vez mais para gastar mais.
E, sem reformas, ficaremos com uma economia irregular, com o custo Brasil muito elevado para todos e sendo aliviado para alguns setores, com muito consumo (inclusive do governo) e pouco investimento. Cresce aqui e ali, dependendo do mundo, mas não deslancha de modo consistente.
Continuamos precisando de algo como um novo Plano Real, para derrubar juros e impostos de forma duradoura.
*Texto de Carlos Alberto Sardenberg, em O globo.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Defendendo o indefensável.

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Volta ao mundo em 60 segundos.

James Drake, professor de ciências, utilizou 600 imagens fornecidas gratuitamente no site da Estação Espacial Internacional (ISS) e no Gateway to Astronaut Photography of Earth, criando uma volta ao mundo em 60 segundos, que foi publicada na página do pesquisador.
Este filme começa sobre o Oceano Pacífico e continua ao longo do Norte e América do Sul antes de entrar luz do dia perto da Antártica. Visível cidades, países e marcos incluem (em ordem) Vancouver Island, Victoria, Vancouver, Seattle, Portland, San Francisco, Los Angeles. Phoenix. Várias cidades no Texas, Novo México e México. Cidade do México, o Golfo do México, a Península de Yucatán, El Salvador, Lightning, no Oceano Pacífico, Guatemala, Panamá, Colômbia, Equador, Peru, Chile, Lago Titicaca e Amazônia. Também é visível a ionosfera terras (linha amarela fina), um satélite (55sec) e as estrelas de nossa galáxia.

Rombo no Turismo soma R$ 80 milhões

Em seu discurso de posse, o novo ministro do Turismo, Gastão Vieira (PMDB), disse ter “noção do tamanho da missão” que abraçava. Além de intensificar as políticas públicas e apagar a imagem negativa deixada por seu antecessor – o correligionário e conterrâneo Pedro Novais –, Gastão terá o desafio de tapar um rombo milionário deixado na pasta por seus antecessores. Uma força-tarefa do ministério cobra a devolução aos cofres públicos de R$ 80 milhões referentes a quase 500 convênios irregulares firmados pela pasta entre 2003 e 2009. Esses recursos foram repassados a prefeituras, órgãos estaduais e, principalmente, entidades do terceiro setor que não conseguiram comprovar o serviço ou prestar contas como deveriam.
A verba foi repassada para a realização de eventos populares, como festas juninas, carnaval, micaretas, feiras agropecuárias, rodeios, shows de música, competições esportivas, congressos e cursos de treinamento que tinham como objetivo promover o turismo. Mas os responsáveis por esses contratos não cumpriram as exigências do ministério na hora de comprovar os gastos. Devido à gravidade das irregularidades constatadas, em muitos casos a pasta quer receber de volta todo o dinheiro repassado.
A maior parte das cobranças recai sobre as organizações não governamentais, sindicatos e associações de classe. O governo tenta retomar R$ 52 milhões de 300 convênios firmados por essas entidades com o Turismo. Outros R$ 20 milhões são cobrados de 145 prefeituras. Mais de R$ 5 milhões são reivindicados de órgãos estaduais. Além de serem cobradas, essas instituições estão proibidas de receber novos recursos do ministério enquanto não regularizarem sua situação.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O nome da corrupção é...


Desde o último dia 7 de setembro, protestos contra a corrupção mais ou menos espontâneos têm ocorrido em todo o país. Em diversos lugares, cidadãos cansados de serem feitos de idiotas pelas "otoridades" resolveram sair às ruas e protestar, sem bandeiras partidárias, contra a ladroagem que impera no Planalto. Já está sendo organizado um protesto em várias cidades para o próximo dia 12 de outubro.
A notícia em si é animadora, e parece demonstrar que parte da população brasileira, diante do silêncio cúmplice e covarde da oposição (?), decidiu responder a pergunta do correspondente do jornal espanhol El Pais, Juan Arias ("Por que não reagem?"), e finalmente despertou de anos de letargia. Já estava mais do que na hora de sacudir o marasmo e o conformismo e dizer um basta à roubalheira, à lambança e à cafajestagem, que nos últimos anos atingiram níveis de descaramento sem precedentes. Trata-se de algo importante, também, por romper o monopólio das ruas pela esquerda, que dura, no Brasil, uns quarenta anos, no mínimo (pela primeira vez, não vejo bandeiras vermelhas numa manifestação política). Mas há uma pegadinha aí.
A pegadinha consiste no fato de que, até agora, não se deu nome aos bois. Fala-se em corrupção em termos genéricos e abstratos, de forma vaga, não se ligando a coisa a partidos ou a pessoas. Tirando algumas vagas e tímidas citações a Lula e a Zé Dirceu, não vi nenhum manifestante defender claramente a punição de fulano ou beltrano. Não vi ninguém, por exemplo, denunciar a farsa que é o PAC, ou o escoadouro de dinheiro público que serão as obras para a Copa do Mundo, ou o festival de absurdos que virou o MEC sob o inacreditável Fernando Haddad (que até "kit-gay" já quis enfiar goela abaixo de criancinhas nas escolas). Nessas condições, as marchas contra a corrupção correm o risco de virar algo parecido com uma "marcha contra a violência" ou uma "marcha pela paz" - ou seja: algo até bem-intencionado, mas absolutamente inútil. Ou, então, cairão na generalização resignada de que "é assim mesmo", "somos todos corruptos", "não tem jeito" etc.
É preciso deixar bem claro: a corrupção, no Brasil, tem cara, nome e sobrenome. E a corrupção na atualidade se chama Dilma Vana Rousseff. Assim como, até ontem, atendia pelo nome de Luiz Inácio Lula da Silva, o Apedeuta.

Que fique claro que o governo Dilma Rousseff não passa de uma continuação do mandarinato lulo-petista, que a "presidenta" durona e competente é apenas um mito criado pelos mesmos que criaram o mito Lula. Nada mais cínico, nesse sentido, do que a idéia da "faxina" nos ministérios que estaria sendo feita por Dilma, o que não passa de mais uma invenção da imprensa companheira (invenção, aliás, negada pela própria Dilma). Vários ministros já caíram e outros, provavelmente cairão, mas é como se Dilma, que os nomeou, não tivesse nada a ver com o riscado.
Já vi esse filme. Assistimos, durante oito anos, à comédia do presidente que, diante dos descalabros planejados na sala ao lado, não sabia de nada, não via nada (isso foi antes de se dizer “traído” e que “todos fazem igual”). Agora temos a presidente-faxineira (a gerente ultra-competente, pelo visto, não cola mais, assim como a lenda da presidente "intelectual" que falsificou o próprio currículo e incapaz de lembrar o título e o autor do último livro que leu). Blindada, com certeza. Ninguém se dá conta de que a corrupção é a própria alma do governo Dilma, e que qualquer um que for indicado para participar desse governo deve ser colocado de antemão sob suspeita.
Pior: há o risco de a causa ser sequestrada pelos mesmos que deveriam estar na berlinda. Vamos lembrar. A "luta contra a corrupção" ou pela "ética na política" sempre foi uma bandeira da esquerda no Brasil. Foi no impeachment de Collor, em 92, que o PT se fortaleceu e surgiu, de fato, para a política nacional (antes, era o partido dos sindicalistas barbudos e socialistas, para quem combater a corrupção era coisa da pequena burguesia moralista). Depois, na CPI dos anões e em todas as outras que se seguiram, os petistas e seus clones esquerdistas emergiram como os vigilantes da moral e dos bons costumes, os únicos bons e puros em meio a um mar de ladrões.
No decorrer dos anos, o partido se especializou em destruir reputações alheias enquanto erguia seu próprio mito, e tratava de preparar o caminho para o assalto (literal e figurado) ao Estado. Tudo isso apenas como um instrumento para chegar ao poder: uma vez alcançado o objetivo, o partido tratou logo de jogar a bandeira da ética na lata do lixo, pois não mais lhe servia. Hoje, a UNE, que esteve à frente dos protestos vinte anos atrás, virou uma repartição chapa-branca, e dedica-se a fazer "protestos a favor" (não me surpreenderia, aliás, se organizasse um ato "contra a corrupção"...). O líder dos estudantes “carapintadas” que saíram às ruas pedindo o impeachment de Collor, o ex-prefeito de Nova Iguaçu Lindbergh Farias, é um dos frequentadores do cafofo de Zé Dirceu em Brasília, e o partido das vestais está de braços dados com Maluf, Sarney e Collor. (E não venham me dizer que a Rainha Muda é "prisioneira" da base alugada ou coisa parecida: ninguém é prisioneiro porque quer.)
Collor só caiu porque os brasileiros foram às ruas contra ele, Collor, e não contra a "corrupção". Enquanto os que marcham não se derem conta que Dilma Rousseff é apenas a gerente da roubalheira, insistindo em não ligar o criador à criatura, nada vai acontecer. Até que tomem consciência de que é preciso dar nomes aos bois e às vacas, vão ficar enxugando gelo e correndo atrás do próprio rabo, até serem enganados de novo.

Juízes e procuradores fazem movimento por aumento de salários.

Juízes e procuradores cercam prédio do STF por aumento de salários
BRASÍLIA - O prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, foi cercado na tarde desta quarta-feira por juízes e procuradores que pedem aumento de salários.
Filas se formaram em todas as entradas da Corte e, segundo a Associação de Juízes Federais do Brasil (Ajufe), haviam mais de 2 mil manifestantes - a maioria de terno e blazer - no entorno do edifício, onde promoveram um "abraço" como forma de protesto. 
Os juízes e procuradores defendem o reajuste do teto salarial do serviço público.
O salário equivale ao dos ministros do STF e está fixado hoje em R$ 26,7 mil.
Eles querem que o valor passe para R$ 30,6 mil.
Se o teto aumentar, juízes e promotores também vão passar a receber a mais, pois eles ganham um percentual em cima dos vencimentos dos ministros do STF.
Juízes federais cogitam greve até o fim do ano. Sarney declara apoio a reivindicações.

Como pode?

Vênia máxima, eleição de Ana Arraes para o TCU é uma vergonha! Tribunal vira palco de ambições pessoais e sai rebaixado. Campos substitui o nepotismo pelo “matrismo”
A deputada Ana Arraes (PSB-PE), mãe do governador Eduardo Campos, (PSB) foi eleita nesta quarta-feira para a vaga que estava aberta no Tribunal de Contas da União. No momento em que o país discute “transparência” e em que o tema chega a ser motivo de encontro de chefes de estado, o resultado chega a ser vergonhoso. Qual é a especial qualificação de Ana para o cargo? Ora, ela é mãe de Campos. Já se conhecia o “nepotismo”. Está inaugurado no Brasil o “matrismo”, para continuar na origem italiana da palavra. Uma piada!
O TCU é um órgão de assessoramento do Legislativo e de vigilância dos gastos públicos. Ana é deputada, é verdade. Mas o seu cabo eleitoral foi um governador de estado, também seu filho, que não poupou esforços e, indiretamente, dinheiro público para elegê-la. A coisa beirou o acinte. Na sessão de ontem da Comissão de Finanças e Tributação, estavam presentes o vice-governador de Pernambuco, João Lyra; o secretário da Casa Civil do Estado, Tadeu Alencar, e Luciano Vazquez, presidente do Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco, empresa de economia mista, vinculada à Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco. UMA DAS FUNÇÕES DO TCU É ZELAR PELA CORRETA APLICAÇÃO DO DINHEIRO PÚBLICO, REITERO.
Marquês de Sade, é verdade e não piada, gostava de uma orgia com ordem, com método, com ciência.
Eduardo Campos resolveu fazer da candidatura da mãe uma espécie de teste de seu prestígio nacional e de sua capacidade de articulação. A vaga no TCU se tornou um objeto de troca de mercadorias políticas. Contou com o apoio de Lula, claro, porque, o petista o quer como um aliado. Mas, como o governador está por aí, como um rapaz “casador” para 2014, cumpria ampliar o leque de alianças. Com Aécio Neves, o troca-troca passou pela candidatura à Prefeitura de Belo Horizonte. Aparentemente, os tucanos de Minas cederam tudo, até as penas — se foi acordo bom-de-bico, o tempo dirá: o PSDB abre mão, mais uma vez, de ter candidato próprio à Prefeitura da Capital (ficará 24 anos longe do cargo! Partido forte é assim!), mesmo que fique fora de uma eventual aliança formal entre PSB e PT. E ainda deu apoio à mãe de Campos. O que levou em troca?  Por enquanto, os ternos olhos azuis. Vamos ver depois.  O governador, que  tem um acordo operacional, ou algo assim,  com Gilberto Kassab também contou com o apoio do prefeito. Certamente isso garantiu votos do PSD, em formação, para a sua mãe.
Um órgão de assessoramento do Parlamento e de vigilância do bom uso do dinheiro público se tornou mero palco do exercício de poder de um líder regional com aspirações à liderança nacional.  Outros políticos que estão se deslocando em campo tentando imaginar onde estará a bola em 2014 também se apresentaram. Ora, fosse pela liderança natural entre seus pares, fosse pelos serviços relevantes prestados ao Congresso e ao país, fosse pela formulação de políticas públicas conseqüentes — ou seja, contassem os critérios técnicos —, é evidente que Aldo Rebelo (PCdoB-SP) deveria ter sido o eleito. Embora o Planalto não fosse hostil à sua candidatura, várias máquinas acabaram convergindo para Ana Arraes. Ela obteve 222 votos; Aldo ficou com 149. Houve ainda quatro outros candidatos.
Uma eleição em colégio tão pequeno, em que o pior vence o melhor em razão do apadrinhamento, é necessariamente ruim para o país. Indicações para o TCU sempre são políticas; não há novidade nisso. A disputa por uma vaga no tribunal como parte de uma disputa eleitoral vindoura, no entanto, é coisa inédita. A instituição sai, como tem sido hábito, rebaixada do embate.
Campos alimenta pretensões presidenciais. A esta altura, não duvido que haja gente admirada com a sua capacidade de articulação. É o tipo de “competência” que faz bem ao “competente” e que condena o país. Sou um homem conservador, ortodoxo mesmo: entre o melhor e o pior, acho que o melhor tem de vencer. “Ah, Reinaldo, na democracia nem sempre é assim”.  Eu sei! Ocorre que, no caso, não foi a democracia que fez a diferença, mas a sua aplicação pervertida. Quais outras instituições serão objeto da manipulação desses “novos líderes” em busca de espaço? Ademais, constate-se: o que houve de novo nessa disputa pelo TCU é tão velho como o Brasil.
*Por Reinaldo Azevedo

Profissão: Pobre.

A ministra de "Desenvolvimento Social e Combate à Fome" anunciou que, a partir de novembro, quanto maior a quantidade de filhos, maior será o benefício Bolsa Família. Desta forma, o governo vai justamente em sentido contrário ao combate à fome, pois está incentivando as pessoas a despejarem cada vez mais crianças no mundo, sem ter capacidade de ao menos alimentá-las.
Para governantes que desejam ter as classes menos favorecidas atreladas aos seus desmandos, nada mais de acordo do que um povo como o brasileiro. Que não sente orgulho por sua plena autonomia e se ajoelha diante de quem lhe oferece 'donativos'. Para os falsos defensores dos necessitados bom é um povo que prefere se entregar do que pensar.
Caso o brasileiro não fosse acomodado ou tivesse um mínimo de informações saberia que, para gerar filhos, é preciso ter uma condição financeira ao menos razoável. Quem depende dos outros, governo ou não, para a aquisição de alimentos, é um      ser incapaz de ser pai ou mãe.
Quem não é financeiramente capaz, não gera filhos,é um irresesponsável que apenas os despeja no       mundo.
Ao invés de oferecer ''ajuda'' aos incapazes, o governo teria obrigação de investir em campanhas que ensinassem seu povo (isento de instrução por falta de escolas e bons professores) que a única maneira decente de viver é a independência financeira. E que os filhos não merecem enfrentar       necessidades pela falta de compostura de quem os gerou e de um governo que       os estimulou a agir de forma inconsequente .
Maiores informações sobre o programa falsamente benevolente em BOLSA FAMÍLIA AGORA POR 5 FILHOS DESDE A GRAVIDEZ - https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br
Temos ai a explosão demográfica em dois tempos:maior excesso de gente e maior número de gente irresponsável.
*Jurema Capelletti

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Operação freia desvios do Fundeb e Transporte Escolar, em Alagoas.

Ministério público e Policia Federal, explica desvios na ordem
de 8 milhões de reais só das verbas de transpporte escolar.
A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) realizaram hoje (20), operação especial conjunta para desarticular um esquema organizado com o objetivo de desviar recursos federais no município alagoano de Traipu. O esquema envolve, além do prefeito e da primeira-dama do município, dois secretários, um ex-secretário municipal e três seguranças do prefeito.
A operação de hoje visa à prisão preventiva de oito pessoas (o próprio prefeito, a primeira-dama, dois secretários e um ex-secretário, além de três seguranças do prefeito), e a prisão temporária do tesoureiro do município. Além disso, serão cumpridos 16 mandados de busca e apreensão em 13 residências e em três órgãos da prefeitura.
A ação de hoje, denominada Operação Tabanga, é, na verdade, um desdobramento da Operação Mascotch, realizada em março deste ano para desbaratar um esquema criminoso responsável pelo desvio de recursos da merenda escolar em 13 municípios alagoanos, incluindo Traipu. Como se apurou à época, os envolvidos se apropriavam dos recursos da merenda e os utilizavam no pagamento de compras pessoais, incluindo uísque 12 anos, vinho e ração para cachorro.
Reincidentes
Dessa vez, fiscalizações feitas pela CGU apontaram indícios de desvios da ordem de R$ 8,2 milhões de recursos do Fundeb e do Programa de Transporte Escolar no período de 2007 a 2010. Dentre as irregularidades constatadas, ressalte-se a existência de indícios de licitações simuladas, de pagamentos por serviços não realizados, de montagem/simulação de prestações de contas e de aquisições de materiais ou serviços não contemplados pelos programas examinados.
O prefeito de Traipu, Marcos Santos, foi afastado pela segunda vez do cargo(neste mandato) por determinação do juiz Gustavo Mendonça Gomes, da 7ª Vara Federal, que tem sede em Arapiraca.
Pelo menos três das pessoas a serem presas hoje na Operação Tabanga já tinha sido presas também na operação Mascotch: a primeira-dama de Traipu, Juliana Kummer, o secretário de Compras do município, Charles Douglas Amaro Costa, e o ex-secretário de Administração, Francisco Albuquerque dos Santos. Este último, mais conhecido como Chico, já fora preso também em outra operação especial conjunta da CGU com a PF, a Operação Carranca.
Além desses, a operação de hoje prevê as prisões do prefeito Março Antônio dos Santos, apontado como chefe do esquema criminoso; Robson Nascimento de Farias, que acumula as secretarias municipais de Saúde e Educação; Roberto Olindino Matos Júnior, tesoureiro do município e os agentes de segurança do prefeito Ricardo Martins Ribeiro, Osman Bandeira de Melo Neto e Isaias Andrade da Fonseca.
No curso das investigações, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal contaram com a colaboração de um informante, que trabalhou por muitos anos com o atual prefeito do município. Esse informante e sua esposa tiveram seus nomes utilizados pelo prefeito na constituição ilícita de empresas. Utilizando-se da delação premiada, o casal entregou o esquema vigente no município, tendo sido, por isso, ameaçado de morte e tendo que ingressar no Programa Federal de Proteção a Testemunhas e ao depoente especial.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O PT está fedendo...

Direção nacional ignora PT em Alagoas - que está fedendo
Brasília – A situação do PT em Alagoas repercute aqui como a comprovação de quem já havia, com bastante antecedência, alertado à direção nacional petista sobre a vocação que o partido alagoano tem para ser eternamente pequeno.
É por isso que a direção nacional do PT não dá a mínima para o partido em Alagoas; é como se o PT não existisse em Alagoas.
Não elegeu vereador em Maceió, não tem mais base em Arapiraca e o único prefeito que elegeu é acusado de corrupção e crime de mando.
E para completar tem a desastrada declaração do deputado Ronaldo Medeiros, que na tentativa de defender o ex-deputado Paulão na questão do indiciamento na "Operação Taturana", além de faltar com a verdade, ele expôs publicamente as vísceras podres do partido – que está fedendo.
O PT em Alagoas, quem diria, foi parar na vala comum.
*Por Roberto Vilanova

Instituto de Lula pode estar recebendo dinheiro público.

Em uma solenidade no mês passado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a conversão do antigo Instituto Cidadania no novo Instituto Lula. Lula reuniu os 38 sócios fundadores, entre políticos, sindicalistas e acadêmicos, na sede da entidade, em São Paulo. Na mesa, ao lado do ex-presidente e da mulher, Marisa Letícia, estavam figuras tarimbadas do universo petista, como Paulo Okamoto, ex-tesoureiro das campanhas eleitorais de Lula, e o deputado federal José Filippi Jr. (PT-SP), ex-tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff à Presidência. Entre eles estava o diretor administrativo-financeiro Pedro Paulo Branco, que falou da atuação do instituto. Menos conhecido, Branco cuidou das finanças do Instituto Cidadania entre 2003 e 2011. Paralelamente, desde 2001 Branco é sócio do Instituto Via Pública, uma ONG que já recebeu cerca de R$ 55 milhões dos cofres públicos. Por algumas questões não esclarecidas, Branco tem sido obrigado a dar explicações a órgãos de fiscalização e controle.
* Blog do Beto

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

FHC explica em vídeo como funciona o voto distrital.

Neste vídeo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso dá uma explicação rápida e prática do voto distrital e, ao mesmo tempo, mostra que o atual sistema eleitoral brasileiro, denominado voto unonominal é uma aberração que não tem similar no mundo.
A explanação de FHC fez parte de palestra a jovens estudantes proferida pelo ex-Presidente na Escola Internacional de Alphaville em debate do iFHC (Instituto FHC).
Lembro aos leitores que está crescendo muito o movimento #EuVotoDistrital. Há dois dias o manifesto online em favor do voto distrital já contava com mais de 81 mil assinaturas. Há pouco dei uma conferida e agora já são mais de 85 mil assinaturas! O movimento pretende atingir 100 mil assinaturas.
Se você ainda não assinou, assine agora clicando AQUI!

Vaiados no ABC.

Uma foto vale mais que mil palavras...A frase, quase clichê, se adequa bem ao notório constragimento de Lula e Haddad quando vaiados no ABC. Lula insiste em "empurrar" Haddad como candidato em São Paulo, mas depois de o Enem de 2010 ter mostrado uma acentuada queda no desempenho das 50 melhores escolas de São Paulo, Fernando Haddad, foi vaiado na Faculdade de Educação da USP e se envolveu em bate-boca com estudantes que criticavam a situação de abandono de várias instituições federais de ensino superior.
Lula também foi contemplado com vaias. Ninguém, de sã consciência, pode se esquecer de suas mancadas como presidente.

“Bispo” Macedo é investigado por lavagem de dinheiro nos EUA e na Venezuela

Bispo” Macedo é investigado por lavagem de dinheiro nos EUA e na Venezuela — nesse caso, dinheiro seria do tráfico de drogas
Se Deus vai perdoar Edir Macedo, isso não se sabe. Quem somos nós para especular sobre o Juízo Divinal, não é mesmo? Mas que a lei dos homens começa a enroscar com o autoproclamado “bispo”, ah, isso começa. O Ministério Público Federal o acusa de “organizador de atividade criminosa” e de praticar evasão de divisas, lavagem de dinheiro, estelionato e falsidade ideológica. O não-pagamento de R$ 10 milhões de aluguéis atrasados resultou na penhora da sede da TV Record no Rio. O repasse de dinheiro da Igreja Universal para a televisão é crescente — chegou a R$ 430 milhões em 2010 —, mas o Ibope empacou nos sete pontos na Grande São Paulo e dali não sai desde 2009. Mas não é só no Brasil que a barra está pesando para o bispo. Leia trecho de reportagem de Laura Diniz e Otávio Cabral na VEJA desta semana.
(…)
Na última década. Macedo expandiu seus empreendimentos para fora do Brasil, abrindo templos da Universal em 170 países e criando a Record Internacional. A expansão internacionalizou suas dificuldades com a lei. Como grande parte das doações passa pelos Estados Unidos, promotores americanos o investigam por lavagem de dinheiro. Até a Venezuela anda preocupada. Em pedido de cooperação enviado ao Brasil, promotores daquele país relatam que o bispo é alvo de uma investigação de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas. Os venezuelanos citam a acusação feita por um ex-pastor da Universal que viajou à Colômbia em 1989 para obter recursos com um traficante do Cartel de Cali. Voltou de jato fretado para o Brasil e a soma, segundo ele, foi usada para a compra da Record. Como o mesmo grupo de religiosos difundiu a Universal na Venezuela, as autoridades de lá temem que as igrejas estejam sendo usadas para lavar dinheiro.”Estamos na presença de uma organização criminosa internacional que também atua na Venezuela”, justificam os promotores, que pedem cópia de todas as investigações brasileiras relacionadas a Macedo.
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Leiam íntegra da reportagem na edição impressa da revista.
*Texto por Reinaldo Azevedo

domingo, 18 de setembro de 2011

O homem dos homens do ano (?)

FHC é o homem do ano para os Homens do Ano
Os destaques dos Homens do Ano ALFA votaram em seus preferidos para ser “O Homem do Ano”, caso o prêmio tivesse de ser dado para apenas um escolhido. Apesar da liberdade de poderem optar por nomes de fora da lista e estrangeiros, o ex-presidente (1995 a 2002) Fernando Henrique Cardoso – presente na seleção da revista – foi quem mais recebeu menções, cinco. O segundo mais lembrado foi Steve Jobs, que recentemente deixou o comando da Apple.
O dono da microcervejaria Bamberg, Alexandre Bazzo; o chef Alex Atala; o jornalista e vencedor do prêmio Jabuti de romance em 2011, Edney Silvestre; o CEO do grupo Morena Rosa, Marco Franzato e o apresentador Rodrigo Faro citaram FHC como o merecedor do título de Homem do Ano.
Atala e Faro exaltaram o fato do octagenário tucano ter jogado luz para a descriminalização da maconha.
Enquanto uns elogiaram a vitalidade e o trabalho de FHC, o dono da MRV Engenharia, Rubens Menin, e o publicitário da campanha das Tchecas, Jader Rosseto, preferiram o co-fundador da Apple. “Esse ano foi marcado de maneira inusitada. Foi o ano da aposentadoria do Homem do Ano, Steve Jobs”, disse Menin.
Veja outros citados:
Lula, pelo presidente do Corinthians, Andrés Sanchez;
Rogério Ceni, por Thiago, filho de Fábio Hering;
Datena, pelo herói de Realengo, o sargento Marcio Alexandre Alves;
O professor da Universidade Federal do Piauí, João Xavier da Cruz Neto, por Antonio Cardoso do Amaral;
Marco Lupoi, presidente mundial da editora Panini, por Mauricio de Sousa;
Dilma Rousseff, brincou o publicitário Nizan Guanaes;
E o estilista Ronaldo Fraga e absteve:  "Vou pensar!"
*Fonte: Ricardo Zanirato - Revista Alfa

Lula começa a sentir a reação à sua administração desastrada.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu ontem em defesa do seu pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, ministro Fernando Haddad (Educação), que foi vaiado em cerimônia no ABC paulista. É a segunda vez nesta semana que Haddad é hostilizado em evento público. Na quarta-feira, ele foi recebido com vaias em um evento na USP.
Lula, que também foi alvo ontem das vaias de cerca de 20 estudantes ligados ao PSOL e ao PSTU, participou ao lado de Haddad de comemoração dos cinco anos da Universidade Federal do ABC, em Santo André.
O ex-presidente chegou a perder a paciência com os estudantes. "Gritar é bom, mas ter responsabilidade é muito melhor", afirmou Lula, em cima de um palco em uma tenda no câmpus, onde havia para uma plateia de cerca de 500 pessoas.
Os estudantes protestavam pelo investimento de 10% do PIB em educação. "Haddad, eu não me engano, 7% é proposta de tucano", gritavam para o ministro, que respondeu: "Infelizmente, a direita conservadora conta com o apoio da esquerda conservadora para evitar o progresso do nosso País".
Lula discursou minutos depois de Haddad e defendeu o ministro, nomeado por ele para a pasta da Educação em 2006. "Eu duvido que na história deste País um ministro da Educação tenha se dedicado 10% do que esse rapaz se dedicou", disse.
Haddad é o nome que Lula tem defendido em seu partido para disputar a Prefeitura no ano que vem. O ex-presidente avalia que o ministro, que foi professor universitário e é uma novidade eleitoral, teria mais condições de conseguir votos na classe média paulistana que resiste ao PT.
Manifestação. Lula ironizou os jovens ao dizer que a reivindicação não fora feita durante sua gestão. "Se esses jovens tivessem feito a reivindicação no meu governo, possivelmente teriam sido atendidos e não estariam aqui com essas faixas", declarou.
Para os estudantes, o ex-presidente disse ser a favor de investir os 10% em educação, além de uma parte dos recursos oriundos do pré-sal. Fez, no entanto, uma ponderação: "Mas essas coisas não acontecem porque o cidadão se sente no direito de gritar. Essas coisas se constroem".
Depois, citou momentos biográficos para falar que não era contra protestos. "Se tem uma coisa que aprendi a respeitar é o direito das pessoas reivindicarem porque se não fosse assim eu não teria virado presidente da República", afirmou. "Se eu tivesse medo de greve, eu não teria feito as maiores e as melhores do País", completou, em referência às paralisações lideradas por ele no final dos anos 70.
No final do evento, Lula baixou o tom. "Uma sociedade que grita contribui mais que uma sociedade que silencia", disse o ex-presidente, pouco antes de encerrar o discurso.