sábado, 12 de março de 2016

Erenice Guerra desviou R$ 45 milhões para campanhas de Dilma de 2010 e 2014, diz Delcídio.

Recurso foi desviado de Belo Monte. O senador afirma que além da ex-ministra Erenice Guerra, Antônio Palocci e Silas Rondeau movimentaram cerca de R$ 25 bilhões, sendo que R$ 45 milhões foram desviados dos cofres públicos para abastecer as campanhas de Dilma e Temer em 2010 e 2014.
Se isso for confirmado, pensem em um partido ladrão !!! 

A foto do dedo médio confirma que a neta Bia e a filha Lurian são a cara de Lula.


Em sua estreia como repórter de chanchada, a discípula Jandira Feghali conseguiu neste 4 de março um furo que atingiu na testa o mestre da seita: sentado no fundo da sala, Lula revelou numa conversa pelo celular onde gostaria de enfiar o processo que cuida de parte das bandalheiras em que se meteu. Coisa de família, informam as duas fotos que ilustram o comentário de 1 minuto para o site de VEJA.
Ambas são provas visuais de que é para esse lugar que o clã inteiro vive mandando pessoas ou instituições que teimam em não ficar de joelhos diante do patriarca. A primeira foto mostra Bia Lula em ação no dia 12 de dezembro, em Brasília, no encontro da Juventude do PT. Ela hasteia o dedo médio para insultar a mídia golpista e confirmar que aprendeu boas maneiras com a mãe, Lurian.
Na segunda, feita neste 4 de março durante o ato de protesto diante do prédio da Globo no Rio, Lurian confirma que é uma das mais aplicadas alunas do pai. A filha e a neta não precisam exibir o rosto para constatar-se que são a cara de Lula. Basta um dedo. (Augusto Nunes)

O PT está destruindo o Brasil.


Lula herdou um país estruturado para se desenvolver.
Não soube administrar, apostou no consumo, no crédito fácil e irresponsável, no populismo da distribuição de dinheiro. Não investiu no desenvolvimento quando o preço das comodities foram às alturas.
Dilma herdou um país meia boca e não soube administrar. Eram outros tempos e ela explodiu a economia do país.
Ambos, se não roubaram (SIC), deixaram roubar. E assim, destruíram e desmoralizaram segmentos importantes da economia e do empresariado brasileiro que insiste em afirmar que fora extorquido. 
Não há mais lugar para o petismo no Brasil.
Se destruíram a economia podem contaminar o tecido social.

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher.

Minha bela amiga Bia Farias, empresária de fibra em Porto real do Colégio, Alagoas

sexta-feira, 11 de março de 2016

PT submete Dilma a impeachment "companheiro".


Descrição: Facebook/Reprodução
Dilma Rousseff não só acredita em vida depois da morte como crê que é esta que ela está vivendo. Suposta presidente da República, Dilma já não tem capacidade nem para projetar as aparências do poder. Para evitar que outras forças políticas dêem um golpe, o PT decidiu implementar um impeachment companheiro. Articula a conversão de Dilma em ex-presidente ainda no exercício da Presidência. Só falta decidir o que o partido fará com o vácuo que herdará de si mesmo.
Lula passará o final de semana refletindo sobre a conveniência de assumir um ministério sob Dilma, informou Rui Falcão, presidente do PT, ao discursar na noite desta quinta-feira para uma plateia de cerca de 300 militantes de movimentos sociais. Lula não está interessado no escudo do foro privilegiado, assegurou Falcão. Não, não. Absolutamente. A ideia é que ele vá à Esplanada para “salvar o nosso projeto.” Bom, muito bom. Pode criar algo inteiramente novo. Caos não falta.
Na saída do evento, Falcão afirmou que a decisão de Lula pode sair no próprio final de semana ou demorar mais alguns dias. “Essa é uma decisão dele. Lula está tranquilo e sereno.” Noutros tempos, a escolha de ministros era decisão exclusiva de presidentes. Mas Dilma não se importará se Lula decidir se autonomear. Ela o deixou à vontade para escolher a pasta. O PT quer vê-lo na Casa Civil. Funciona no 4º andar do Planalto, em sala que fica imediatamente acima do gabinete presidencial, situado no 3º piso.
Não é difícil imaginar a cena: na antessala do neo-ministro, congressistas e empresários se acotovelando por uma audiência. Na sala de espera da pseudo-presidente, o silêncio do vazio. No interior do gabinete, o nada. Inútil tentar alcançar Dilma com os olhos. O olhar atravessa o nada e vai bater no couro do espaldar da poltrona. Lula queria um sucessor invisível, que não lhe fizesse sombra. Exagerou!

Dilma Rousseff cogita remanejar Jaques Wagner para a pasta da Justiça.

Wagner: diplomacia baiana
Wagner: O sem diploma.
Depois de nomear um promotor para o Ministério da Justiça e ver a indicação gongada pelo Supremo Tribunal Federal, Dilma Rousseff cogita remanejar Jaques Wagner para a pasta. O atual ministro da Casa Civil não é formado em Direito.
Aliás, Wagner não tem curso superior completo: cursou Engenharia na PUC do Rio de Janeiro, mas deixou o curso antes de concluir.
Caso se confirme a ida de Wagner para a Justiça, será o primeiro titular da pasta — o ministério mais antigo do Brasil — a não ser formado em Direito pelo menos desde a redemocratização, no governo José Sarney.
O inusitado da situação parece não ter escapado ao radar do habilidoso Wagner: a interlocutores, o ministro disse nesta noite que “sem chance” de ele ir para a pasta.
*Veja.com

Venha derrubar a Dilma!


Já que "mar de lama" é uma expressão associada ao regime militar, vamos utilizar outra: oceano de lama.
O Brasil está sendo tragado por um oceano de lama.
A Constituição conta com dispositivos suficientes para tirar o país da espantosa crise moral, institucional e econômica causada pelo organização criminosa encastelada no poder.
O Brasil não conta, porém, com uma classe política para fazer valer o que está na letra da lei nesta hora tão grave da vida nacional.
Quem forçará os políticos a deixar o seu balé indecente e fazer o que precisa ser feito? Quem nos salvará?
Nós mesmos.
Como eu, Mario, escrevi no Twitter, os brasileiros precisam entender que só existem senhores quando há quem se disponha a ser escravo. É a base do "Discurso da Servidão Voluntária", de Etienne de La Boétie.

Dia 13 oferece uma chance de liberdade. Não a desperdicemos.("Gracialavida")

Barômetro de Brasília: há 62,5% de chances de Dilma não terminar mandato.

Situação delicada: Dilma enfrenta momento mais difícil de seus cinco anos de governo (Foto Valter Campanato/Agência Brasil)

SÃO PAULO – Há 62,5% de chances de a presidente Dilma Rousseff não terminar seu mandato, seja por renúncia, impeachment ou cassação de sua chapa pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A avaliação é dos cientistas políticos consultados por O Financista para a 5ª edição do Barômetro de Brasília. O indicador foi criado para avaliar o cenário no centro do poder federal. A probabilidade de interrupção do governo Dilma é a maior, desde que o Barômetro foi lançado, em julho do ano passado.
Participaram, desta edição, seis dos mais renomados cientistas políticos do país: Antônio Lavareda; Carlos Melo (professor do Insper); David Fleischer (professor da UnB); Murillo de Aragão (fundador da consultoria de análise política Arko Advice); Paulo Kramer (consultor político); e Roberto Romano (professor de Ética da Unicamp).
O Barômetro não tem pretensões de ser cientificamente preciso. Seu objetivo é apenas fornecer, aos leitores, a avaliação geral dos especialistas em política em dado instante. Os participantes foram convidados a responder a três questões.
Prego no pudim
A primeira abordou a probabilidade de Dilma não concluir seu mandato, considerando notas de zero (nenhuma chance de a presidente sair antes de 2018) a dez (praticamente 100% de certeza de que Dilma não chegará a 2018). A nota média ficou em 6,25 pontos. Isso significa que, se fosse uma escala de 0% a 100%, a presidente enfrentaria, hoje, 62,5% de chances de sair do Palácio do Planalto mais cedo do que imagina.
Para se ter uma ideia, o resultado é 4,5 pontos percentuais maior que a última edição do Barômetro, publicada em dezembro. Nela, a probabilidade de Dilma cair era de 58% - praticamente em linha com os 57,1% de chances apurados na primeira edição do indicador, em julho do ano passado. Em seu melhor momento, em agosto, a chance de abreviação de seu mandato era de 47,5%.
Como toda enquete, é preciso observar suas nuances. Os seis participantes desta 5ª edição distribuíram suas notas de modo amplo: a faixa de respostas foi de zero a dez. A moda (nota mais citada), contudo, foi 7,5, com três menções. Só um participante atribuiu nota zero à questão, e outro, dez. Traduzindo: a maior parte dos especialistas consultados acredita que, por ora, as chances de interrupção do mandato de Dilma são muito elevadas – cerca de 75%.
A deterioração das perspectivas da presidente deve-se a uma conjunção infernal. A economia despencou 3,80% no ano passado. Foi o pior resultado desde 1990, quando o então presidente Fernando Collor de Mello confiscou a poupança dos brasileiros e acarretou uma queda de 4,35% no PIB. Além disso, há um consenso de que 2016 será outro ano de recessão, e o governo mostra cada vez menos condições de adotar medidas que resgatem o país da crise.
No campo político, a vida de Dilma também não está nada fácil. Sua base aliada se esfacelou, diante de sua baixíssima popularidade e de sua notória falta de habilidade para negociar. A Lava Jato se aproxima como nunca de seu gabinete, com a prisão de João Santana, marqueteiro que a elegeu em 2010 e a reelegeu em 2014; e com a suposta delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) que, até ser preso pela Polícia Federal, era o líder do governo na Casa. Para coroar os problemas, seu antecessor e padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva, está cada vez mais enrolado com as investigações, a ponto de ser levado à força para depor na Polícia Federal – algo que enfureceu os militantes mais aguerridos, que a acusaram de não controlar sua força policial, nem as investigações.
Longe da paz
Por isso, mesmo que Dilma sobreviva ao impeachment, à cassação pelo TSE e à renúncia, dificilmente terá sossego nos três anos que lhe restam no Planalto. Politicamente fraca, com um orçamento estourado e sem apoio popular, sua vitória não significará o fim da crise política. Pelo menos, é o que a maioria dos consultados por O Financista afirma.
A segunda questão do Barômetro de Brasília aborda as probabilidades de a crise política terminar, se Dilma enterrar as tentativas de tirarem-na do poder. A resposta é desanimadora: na média, os participantes da enquete enxergam apenas 25% de chance de paz na política, se Dilma continuar. Para se ter uma ideia de como o ambiente azedou, na edição anterior do Barômetro, o número era de 44%.
Também aqui, a faixa de respostas foi ampla: de zero (nenhuma chance de a crise política acabar) a 7,5 (probabilidade muito alta de término da crise). A nota mais citada, porém, foi 2,5 (baixa probabilidade de fim da crise), com três indicações, seguida por zero, mencionado duas vezes. “O problema não é Dilma terminar formalmente o mandato, mas sim ter condições de permanecer lá”, explica Roberto Romano, professor de Ética da Unicamp. “Mesmo no Planalto, ela ficaria totalmente fora da cena política”, resume.
E depois?
Isso não quer dizer, porém, que sua mera saída significaria uma solução mágica para os problemas do Brasil. Na média, há 58,3% de probabilidade de a crise política terminar, com a abreviação do mandato de Dilma. Parece alto – e é -, mas há duas observações aqui. A primeira é que, com o andar da carruagem, está cada vez mais nebuloso quem pode lucrar com a saída da presidente. Por isso, a certeza de que essa solução apaziguará os ânimos no Planalto Central está menor. Na edição de dezembro do Barômetro, por exemplo, os participantes atribuíram 61% de probabilidade de que a crise passaria neste cenário.
A segunda observação é que a nota mais citada pelos participantes, com três ocorrências, nesta questão, foi 5. Ou, em bom português: pode acontecer qualquer coisa, se Dilma sair. “Neste caso, a questão é o que seria o pós-Dilma”, lembra Romano, da Unicamp. Um eventual novo governo teria força e coragem para adotar as medidas necessárias para reverter a crise? Até onde enxerga a maioria dos especialistas deste Barômetro, o 5 indica que “pode ser que sim, pode ser que não”.

quinta-feira, 10 de março de 2016

MPF agora pode decidir investigar Dilma Rousseff.



BRASÍLIA — A delação premiada do senador Delcídio Amaral (PT-MS) poderá resultar em abertura de investigação do Ministério Público Federal sobre atos da presidente Dilma Rousseff praticados no exercício do atual mandato. Após a homologação da delação de Delcídio no Supremo Tribunal Federal (STF), a Procuradoria-Geral da República decidirá se a presidente será investigada por conta das acusações feitas pelo ex-líder do governo no Senado.

Em 2015, Dilma escapou de entrar na relação dos primeiros pedidos de abertura de inquérito para investigar autoridades com foro privilegiado porque os fatos eram anteriores ao atual mandato. Desta vez, segundo fontes ouvidas pelo GLOBO, a situação é diferente. Dilma nomeou Marcelo Navarro Ribeiro Dantas ministro do STJ em agosto de 2015, o primeiro ano de seu segundo mandato. Segundo esboço da delação de Delcídio, a nomeação teve o objetivo de liberar da prisão os donos da Odebrecht e da Andrade Gutierrez. Tanto Dilma quanto Dantas negaram qualquer atuação nesseA principal acusação, veiculada pela revista “IstoÉ”, é de que Dilma indicou um ministro ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para interferir nos rumos da Operação Lava-Jato. A interpretação é de que a situação é distinta das primeiras citações à petista na Lava-Jato, o que poderia levar a um pedido de inquérito no STF para investigar a presidente.
*Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/mpf-agora-pode-decidir-investigar-dilma-rousseff-18842689#ixzz42VZTeZfh 

O jogo sujo do Lula.

Ele tem medo de entrar "em cana".
Em seu encontro com Lula, Renan Calheiros disse, segundo Gerson Camarotti:
“As pessoas não perguntam mais se Dilma vai ficar ou não no governo. As pessoas me perguntam quem vai substituir Dilma no Planalto”.
Lula não teme a queda Dilma Rousseff, ele teme a cadeia.
Em vez de virar ministro de um governo moribundo, de fato, é muito melhor para ele entregar o Palácio do Planalto a Michel Temer e ir para a oposição.
Ou então cassar o mandato de Dilma Rousseff no TSE e partir para uma campanha presidencial, apresentando o juiz Sergio Moro como cabo eleitoral do PSDB.

quarta-feira, 9 de março de 2016

Goleada no STF: Perdeu de 10 x 1 Ministro, perdeu!

Ao proferir o seu voto -- favorável à manutenção de WC no Ministério da Justiça --, Marco Aurélio Mello afirmou:
"Estamos praticamente no pico de uma crise sem precedentes. Cabe atuar com serenidade, temperança e apego ao direito positivo. Não tenho a menor dúvida de que essa decisão do Supremo acaba agravando a crise institucional vivenciada."
Marco Aurélio Mello relativizou a lei.
Marco Aurélio Mello foi o único voto favorável à manutenção de Wellington César no Ministério da Justiça.
Marco Aurélio Mello foi o único ministro do STF a achar que não havia problema em um membro do MP ocupar um cargo no Executivo.
"Nem sob vara Marco Aurélio Mello votaria contra o governo." (O Antagonista)

Marcos Valério pode derrubar "eu não sabia" de Lula no Mensalão.



O negócios não está nada bom para o lado de Lula na Lava Jato. Mas como se não bastassem os problemas associados ao Petrolão, o fantasma do Mensalão volta a ameaçar o ex-presidente. Condenado a mais de 40 anos de prisão, o publicitário Marcos Valério, operador Mensalão procurou o MPF para fazer um acordo de delação premiada que resulte na redução de sua pena. Segundo a delação de Delcídio Amaral, Lula teria mandado pagar R$ 220 milhões a Valério em troca do silêncio. Mas agora Valério, que teria sofrido maus tratos na prisão quer falar sobre o envolvimento de Lula no Mensalão. Será mais uma bomba. (Via Blog do garotinho)

Tribunal ameno?

Para os juízes do STF, é hora de comedimento redobrado.(será?)
Crítica do ministro Marco Aurélio à decisão do juiz Sergio Moro de determinar a condução coercitiva de Lula pode provocar danos mais consistentes que o desconforto experimentado pelo petista.
A não observância das regras destinadas aos próprios juízes, aparentemente cometida pelo ministro Marco Aurélio, pode aniquilar da autonomia de Moro - constitucionalmente garantida -, vendo-se já criticado pela instância superior.(Laílson Santos/VEJA)
O ministro Marco Aurélio afirmou à imprensa que "o chicote muda de mão" e que "não se avança atropelando regras básicas", referindo-se, em tom de crítica, à decisão do juiz Sergio Moro de determinar a condução coercitiva de Lula para prestar depoimento no último dia 4. Taxando de "atropelo" a ordem de Moro, teria dito à imprensa que, "quando se potencializa o objetivo a ser alcançado em detrimento de lei, se parte para o justiçamento, e isso não se coaduna com os ares democráticos da Carta de 1988 (Constituição)".
Se assim foi, foram sábias as palavras do ministro. Mas talvez não as tenha, ele próprio, bem praticado.
Sua declaração corre o risco de provocar danos mais consistentes que o desconforto de Lula ao depor à Polícia Federal.
Atropelou-se o próprio ministro ao expressar sua opinião sobre decisão cuja revisão não lhe foi pedida no âmbito do processo, esquecendo regra básica da lei orgânica da magistratura, em seu artigo 36, que diz:
"É vedado ao magistrado:
(...)
III - manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem, ou juízo depreciativo sobre despachos, votos ou sentenças, de órgãos judiciais, ressalvada a crítica nos autos e em obras técnicas ou no exercício do magistério.
(...)"
A lei emana da experiência sociológica de um povo (exceção sempre feita às costumeiras leis de interesse) no propósito do estabelecimento da ordem, ordem esta que, se não atendida, implica o caos social.
O chamado "espírito da lei" então deriva do clamor popular pela Justiça, este ente intangível que se dispõe a manter o pacto social funcionando do melhor modo possível.
No exercício da distribuição da Justiça - que é tarefa dos magistrados -, também eles estão submetidos a "normas internas", por assim dizer, que buscam certa homogeneidade de conduta, em tudo sendo o norte a paz social, a manutenção da tessitura em níveis gerais de boa convivência humana.
A lei orgânica da magistratura desenvolve este papel, o de regrar a conduta dos juízes, sendo ela o inexorável resultado da experiência acumulada pelos acertos e erros apurados no tempo.
A não observância das regras destinadas aos próprios juízes, aparentemente cometida pelo ministro Marco Aurélio, pode implicar desdobramentos sérios, além da simples ilegalidade do ato. O primeiro deles é o aniquilamento da autonomia de Moro - constitucionalmente garantida -, vendo-se já criticado pela instância superior.
Outro consequência é a instabilidade social decorrente da veiculação da "opinião" (porque disto não passa, neste estágio) de um ministro do STF contrariamente à do juiz a quem incumbe, agora, dirigir e decidir a causa, sozinho e com os elementos de seu livre convencimento.
O povaréu - que não conhece a norma, mas está a ela obrigado - encontra na divergência de posturas um ótimo caldo de cultura para os confrontos, cada qual tomando o lado que lhe convém.
Mas a mais grave de todas as consequências, porém, é a de ver-se o ministro Marco Aurélio, ele próprio, impedido de sequer apreciar todo o processo que envolve o ex-presidente, nisto consistindo um dano irreparável ao Brasil. Note-se que também suas foram estas palavras ao decidir o HC nº 74.203:

"(...) IMPEDIMENTO - ANTECIPAÇÃO DE JUÍZO. Constatando-se haver o magistrado emitido juízo de valor sobre a controvérsia antes do momento propício, forçoso é concluir pelo respectivo impedimento, a teor do disposto no artigo 36, inciso III, da Lei Orgânica da Magistratura. Isso ocorre quando, no julgamento de embargos infringentes, revela convencimento sobre matéria que lhe é estranha, porquanto somente passível de ser examinada uma vez provido o recurso e apreciada a apelação que a veiculou (2ª T. Min. Marco Aurélio, DJ 22.09.00, p. 69)".
Portanto, ínclitos julgadores, é hora de comedimento redobrado, de cautela acurada e lábios cerrados.

(*) Renata Di Pierro é advogada civilista, especializada em Direito Político, Financeiro e Administrativo pela USP.

*Reportagem de Laílson Santos, na VEJA

Democratas ingressa com representação contra Lula por incitação ao crime.


As repetidas declarações de Lula chamando a militância petista “para a guerra”, constituem delito contra a paz pública, afirmam Pauderney e Alexandre Leite.


O líder do Democratas na Câmara, deputado Pauderney Avelino (AM) e o deputado Alexandre Leite (SP) apresentaram ao Ministério Público paulista “notícia-crime” contra o ex-presidente Lula, por incitação ao crime. Segundo os parlamentares, as repetidas declarações de Lula chamando a militância petista “para a guerra”, constituem delito contra a paz pública. “O ex-presidente tenta criar uma polarização artificial, dividindo o país em ‘nós e eles’”, alerta Pauderney. “Mas, na verdade, a maioria da sociedade brasileira desaprova Lula e o governo petista”, acrescenta.

Na representação os parlamentares elencam alguns itens do ordenamento jurídico para justificar o pedido, como o artigo 286 do Código Penal Brasileiro, do capítulo que trata de Crimes Contra a Paz Pública, que proíbe “Incitar, publicamente, a prática de crime”, tendo como pena a detenção, de três a seis meses, ou multa.

Os deputados destacam também que Lula, ao utilizar frases como “queremos paz e democracia, mas também sabemos brigar. Sobretudo quando o Stédile colocar o exército dele nas ruas” e “se quiserem me derrotar, vão ter que me enfrentar na rua”, deixa claro que, para fazer valer sua vontade e a do grupo político que representa, pretende se utilizar de uma milícia privada, composta por integrantes de um movimento sem personalidade jurídica, o MST, com células espalhados por todo o território nacional.

terça-feira, 8 de março de 2016

Marcelo Odebrecht é condenado a 19 anos e 4 meses de prisão.

O executivo Marcelo Odebrecht, preso na Operação Lava Jato, durante depoimento à CPI da Petrobras em Curitiba, nesta terça-feira (01)
O executivo Marcelo Odebrecht: condenado(Vagner Rosário/VEJA.com)
O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba, condenou nesta terça-feira o empreiteiro Marcelo Odebrecht, herdeiro do conglomerado que leva seu nome, a 19 anos e quatro meses de prisão, em regime fechado, pelos crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Segundo o magistrado, em apenas um dos crimes de corrupção envolvendo o réu foram movimentados 46,7 milhões de reais em propina. Conhecido como o "príncipe das empreiteiras", Odebrecht está preso há 263 dias.
A condenação de Marcelo Odebrecht é a primeira dele no escândalo do petrolão. O executivo responde a outros processos na Lava Jato e pode ter a pena majorada se for condenado nas outras ações a que responde. Nos bastidores, Odebrecht é pressionado para fechar um acordo de delação premiada. Conforme a Lei 12.850/2013, em caso de delação firmada depois da sentença, a pena poderá ser reduzida até a metade ou será admitida a progressão de regime ainda que ausentes os requisitos objetivos - ou seja, acelera a progressão de regime.
No processo em que foi condenado, Marcelo Odebrecht respondia por irregularidades e pagamento de propina em seis contratos de obras e serviços da Petrobras: no consórcio Conpar (Odebrecht, UTC Engenharia e OAS) que atuou em obras da Carteira de Coque da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no consórcio RNEST-Conest (Odebrecht e OAS) na refinaria Abreu e Lima (PE), no consórcio Pipe Rack no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), no consórcio TUC Construções (Odebrecht, UTC PPI - Projeto de Plantas Industriais Ltda.) para obras das Unidades de Geração de Vapor e Energia no Comperj, no consórcio OCCH (Odebrecht, Camargo Correa e Hochtief do Brasil) para construção do prédio sede da Petrobras em Vitória e no contrato de fornecimento de nafta da Petrobras para a Braskem, empresa controlada pela Odebrecht.
Apesar dos apelos do Ministério Público Federal, que havia imputado a Marcelo Odebrecht a direção de todos os demais executivos que integravam o propinoduto instalado na Petrobras, o magistrado não imputou ao executivo a direção dos crimes.
Ao longo das investigações, a Polícia Federal mapeou detalhadamente a movimentação financeira das diversas companhias que compõem o conglomerado do executivo Marcelo Odebrecht e concluiu que essas empresas movimentaram, entre 2006 e 2014, 277,78 milhões de reais. Os recursos passaram por pelo menos seis offshores utilizadas depois para abastecer o esquema de corrupção desvendado pela Operação Lava Jato. Parte desse dinheiro foi utilizada para irrigar os cofres de ex-dirigentes da Petrobras, como os ex-diretores Paulo Roberto Costa e Renato Duque e o ex-gerente de Serviços da estatal Pedro Barusco, de acordo com os investigadores.
Para a PF, o uso de intrincados mecanismos de transferências internacionais sucessivas, típicos de esquemas de lavagem de dinheiro, indicaria que apenas uma "coordenação em nível macro de gestão", como ordens expressas do então presidente da holding Marcelo Odebrecht, permitiria garantir o sucesso da sistemática de pagamento de dinheiro desviado a ex-diretores da Petrobras. Na sentença que selou o destino de Odebrecht, o juiz Moro afirmou que "a lavagem envolveu especial sofisticação, com utilização de recursos em contas do Grupo Odebrecht no exterior, abertura de contas secretas em nome de offshores no exterior, interposição fraudulenta de contas offshores entre as contas offshores do Grupo Odebrecht e as contas offshores dos agentes da Petrobras".(Veja.com)
*Leiam no link abaixo o inteiro teor da sentença:
http://veja.abril.com.br/complemento/brasil/pdf/sentenca_odebrecht.pdf

segunda-feira, 7 de março de 2016

Lula manipula militantes com a ameaça de perda das ‘conquistas sociais'.

Mentindo, Lula engana os incautos e os incita à violência.
O PT, sob orientação do ex-presidente Lula da Silva, direciona o discurso dos militantes e lideranças em todo o país para tentar distorcer o foco das investigações da operação Lava Jato. O pronunciamento de Lula em coletiva de imprensa ontem, 4, após prestar depoimento, tenta vender a ideia de que as "conquistas sociais" promovidas quando ele foi presidente são o alvo das "elites" e da Polícia Federal.
Líderes em todo o país convocam a militância para "lutar", "enfrentar" o que chamam de "plano" para acabar com o PT e com as "consquistas sociais". Parlamentares petistas na Câmara dos Deputados e no Senado incluíram a suposta ameaça às conquistas sociais em seus pronunciamentos.
O que Lula e os dirigentes da sigla não mencionam é que foram seus próprios líderes, inclusive ele (Lula), que destruiram o PT e levaram o país para a maior recessão de sua história.
As conquistas sociais estão postas, não são alvo da Lava Jato. Os alvos são aqueles que usam as classes mais carentes como escudo sugerindo que os direitos sociais conquistados estão ameaçados. Um argumento mentiroso, distorcido para manipular o povo e os ainda cegos militantes petistas que são capazes de dar até a vida para mostrar solidariedade a quem ajudou a quase falir a Petrobras e mergulhar o Brasil numa crise econômica sem precedente. A "marolinha" prevista por Lula virou tsunami.
Ao incitar a militância o ex-presidente não teme levar o país a uma guerra civil para manter o PT no governo. Uma estratégia irresponsável e criminosa, que não poderá impedir o desfecho iminente, com a coleta de provas, que levarão Lula ao banco dos réus e à prisão.
Será o momento impagável de ver Lula preso, um desfecho "nunca visto na história deste país".
*Por: Jô Navarro

Dilma vai cair, Lula será condenado e o PT vai sumir.

Advogados petistas disseram ao Jornal Folha de São Paulo que Dilma Rousseff “corre o risco de cair em poucos meses”.
Eles temem os depoimentos dos executivos da Andrade Gutierrez. Eles temem também os novos delatores da OAS e da Odebrecht.
Sim, Dilma Rousseff vai cair.
Sim, Lula será condenado.
Sim, o PT vai sumir.