sábado, 7 de março de 2015

Ele não vai deixar barato! Vem porrada por aí Dilma!


Como um chefe de facção!


O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, concedeu nesta quinta uma entrevista em que se mostrou indignado. Ele respondia à acusação do senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, segundo quem o governo havia se mobilizado para incluir da “Lista de Janot” nomes de figurões da oposição. De acordo com apuração da VEJA, o ministro disse a Sérgio Renault, advogado da UTC, que a oposição também seria engolfada pelo escândalo. Mas volto. 

Cardozo estava, escrevi, indignado. Ele é bom nisso, admito. Ao ouvi-lo falar, somos um tantinho — só um pouquinho — tentados a esquecer o que sabemos. Mas aí as coisas começam a se enfileirar na memória: a carga contra a Polícia de São Paulo quando houve um recrudescimento da violência no Estado; a sua atuação espantosa nos protestos de junho de 2013; seu protagonismo não menos estupefaciente no caso do cartel de trens e do Cade; a atuação desabrida durante a campanha eleitoral de 2014 e, por esses dias, a sua saliência na reta final do petrolão… A vontade de acreditar só um pouquinho em Cardozo passa logo. 

Não com estas palavras, mas com este sentido, o ministro negou que tenha tido alguma influência na lista elaborada por Rodrigo Janot — aquela que só tem pedidos de abertura de inquérito e nenhuma denúncia. Os dois vinham se falando com frequência, conforme revelei neste blog no dia 22. Aí ficamos sabendo que mantiveram um encontro fora da agenda. Teria servido para o ministro da Justiça alertar o procurador-geral para a elevação dos riscos à sua segurança. A PF não fez tal alerta. Quem terá sido? 

Bem, Cardozo nega interferência na lista. Janot não se pronunciou especificamente sobre o assunto, mas, em nota, sugere que coisas assim não passam de uma espécie de conspiração contra o Ministério Público. Se só os dois participaram das conversas e se ambos negam que a lista tenha sido o tema do bate-papo, a gente não tem como provar o contrário, não é mesmo? 

Mas a gente pode informar o que apura. Lá vai uma: parlamentares da situação que transitaram pelo Palácio do Planalto e cercanias políticas receberam a garantia de que a oposição iria mesmo se entubar. E, no caso, “oposição” tinha nome e sobrenome: Aécio Neves. A inclusão do presidente do PSDB na tal lista passou a ser considerada “essencial” pelos poderosos de turno. Aécio reagiu com dureza e indignação porque sabia disso, daí ter acusado a interferência do Planalto, o que levou Cardozo a conceder a entrevista desta quinta. 

E não! Não é o senador mineiro a minha fonte. Não falo com ele desde a entrevista que concedeu à Jovem Pan quando ainda candidato. Quem é? Não digo! Leiam o que andei afirmando até agora e cotejem com os fatos. Se o saldo for bom… Aécio sabe que seu nome estava na tal lista até terça-feira à tarde. Só então passou para o grupo dos que não têm de ser investigados. Por que a mudança? 

Eis uma parte da história que ainda tem de ser apurada no detalhe. Mas há ao menos uma razão óbvia: o que havia “contra” o senador era de tal sorte inconsistente que a inclusão acabaria desmoralizando o conjunto. A reputação do próprio Ministério Público ameaçava ser engolida pelo escândalo que este investigava. E, sim!, houve falas muito duras entre os que… falaram duro nesse caso. O nome de Aécio mudou de grupo, mas a indignação do seandor permaneceu. 

Ele emitiu uma nota com uma tréplica a Cardozo. Lá se pode ler: “(…) a imprensa tem noticiado as controversas e questionáveis movimentações do ministro da Justiça nos últimos meses. Elas mostram que o senhor Cardozo tem se comportado cada vez mais como militante partidário e como advogado de defesa do PT do que como ministro da Justiça”. 

Vou um pouco mais longe. 

Cardozo se comporta como chefe de facção.

*Por Reinaldo Azevedo

Madame Dilma é intratável!

Isolamento, críticas e "esculachos" podem tirar Levy do governo.
 Ele não esta habituado às broncas, nem às críticas públicas
Cláudio Humberto
Amigos do ministro Joaquim Levy (Fazenda) não apostam que ele fique no cargo por muito tempo. Isolado no governo, sem apoio do PT e aliados e hostilizado pelos sindicatos, não gostou de ter sido criticado publicamente por Dilma, após chamar de “brincadeira” e “grosseiras” as ações de política fiscal dos antecessores. Levy também ficou sentido com a bronca por não atender prontamente as convocações Dilma.

Controladora, Dilma saber de cada passo do ministro, mas às vezes Levy não pode atender a convocação imediatamente, e isso a irrita.


Levy também enfrenta dificuldade, dizem os amigos, de tomar broncas seguidas de esculachos, em meio a palavrões impublicáveis.



Quando era convocado para despacho com Dilma, o subserviente Guido Mantega chegava a tomar quatro horas de chá-de-cadeira.



Após classificar Joaquim Levy como “uma ilha no mar de mediocridade do governo”, o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga.

Janot foca na desmoralização do parlamento brasileiro e poupa Lula e Dilma.

"Não tenho rabo preso. CPI da Petrobras vai investigar Dilma e Lula", diz Hugo Motta.
O presidente da CPI da Petrobras, Hugo Motta do PMDB, afirmou que a presidente Dilma e o ex-presidente também serão investigados pela comissão. "O PMDB é aliado do Planalto, não subserviente. Não pode ser convocado só na hora de tomar o remédio amargo". E mais. Os empreiteiros do petrolão também serão convocados para depor, além de nomes envolvidos até o pescoço com o propinoduto. O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco abre a rodada na próxima terça-feira.                                                                                                                                                * Na Veja.com

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher!


A bela modelo brasileira Ana Paula Minerato.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Delator informa que propina para Renan "furou o teto" de 3%, diz Jornal.

Em delação premiada, Paulo Roberto Costa afirmou que o pagamento enviado ao PMDB excedeu a cota para que 'fosse incluído um valor para Renan'.
Segundo o delator, o "interlocutor" das relações entre Renan e Paulo Roberto Costa era o deputado federal Aníbal Ferreira Gomes (PMDB-CE), antigo aliado da família Calheiros, que foi prefeito da cidade cearende de Aracaú. Gomes, inclusive, chegou a contratar como assessor de gabinete o filho mais novo de Renan, Rodrigo Rodrigues Calheiros. Entre 2007 e 2008, o representante de Renan teria procurado Paulo Roberto Costa para pedir que a Petrobras "passasse a contratar uma empresa, a Serveng-Civilsan". O Grupo Serveg, que trabalha nas áreas de energia, mineração, engenharia e construção, firmou contrato com a estatal para realizar as obras da Refinaria Premium I, avaliada em 20 bilhões de reais, na cidade maranhense de Bacabeira. Segundo a reportagem, as obras da refinaria, considerada uma das maiores da Petrobras, estavam paralisadas, tanto que o governador do Maranhão, Flácio Dino (PC do B), pediu no mês passado à presidente Dilma Rousseff (PT) que desse o aval para retomada das obras.
Em resposta às denúncias, o presidente do Senado afirmou nesta quarta-feira que "não tem absolutamente nada a ver com isso" e que não foi informado sobre o seu nome estar na lista de políticos enrolados no petrolão. "Até o momento não sabemos de absolutamente nada. Não fomos informados por ninguém. Feliz da democracia que permite o questionamento dos homens públicos. Questionar homens públicos é uma coisa democrática. 
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/delator-afirma-que-propina-para-renan-furou-teto-de-3-diz-jornal

A Falsa Guerra de Obama contra o Estado Islâmico.


Desde agosto de 2014, a Força Aérea dos EUA com o apoio de uma coalização de 19 países tem travado incansavelmente uma intensa campanha aérea contra a Síria e o Iraque, supostamente dirigida às brigadas do Estado Islâmico ou ISIS.

De acordo o site Defense News, mais de 16.000 ataques aéreos ocorreram desde agosto de 2014 até meados de janeiro de 2015.
60 por cento dos ataques aéreos foram realizados pela Força Aérea dos Estados Unidos, usando avançados aviões de combate e bombardeiros.
Os ataques aéreos tem sido casualmente descritos pelos meios de comunicação como parte de uma operação anti-terrorista "suave", do que uma guerra total dirigida contra a Síria e o Iraque.
Esta campanha aérea em grande escala, que causou inúmeras vítimas civis, tem recebido uma atenção muito precária por parte dos grandes meios de comunicação.


Max Boot

Segundo Max Boot, principal pesquisador em segurança nacional do Conselho de Relações Exteriores: "A estratégia de Obama na Síria e Iraque não está funcionando... porque a campanha de bombardeiros dos Estados Unidos contra o ISIS tem sido muito restrita".

Os americanos querem que o resto do mundo acredite que o Estado Islâmico constitui uma formidável força capaz de enfrentar o exército dos EUA e ameaçar a civilização ocidental.



A ideia central por trás de todas as informações recebidas é que a Força Aérea dos Estados Unidos fracassou e que "Obama deveria ampliar o leque das operações" para enfrentar eficazmente este "formidável inimigo externo" dos EUA.

De acordo Max Boot, a escalada militar é a solução: "Enviar mais aviões, conselheiros militares e forças de operações especiais e afrouxar as restrições sob as quais operam".
Mas vejamos: Que tipo de aviões tem sido utilizados nesta campanha aérea? Tem sido utilizados o F-16 Fighting Falcon, o F-15E Strike EagleA-10 Warthog, e o F-22 Raptor, caças de combate furtivos da Lockheed Martin.


F-16 Fighting Falcon

F-15 Strike Eagle

A-10 Warthog

F-22 Raptor

E diante deste formidável poderio aéreo utilizado, surge a grande pergunta...

Por que razão a Força Aérea dos Estados Unidos não tem sido capaz de destruir o Estado Islâmico, que inicialmente foi equipado com armas pequenas convencionais e simples picapes da Toyota?



A verdade é que, desde o começo, esta campanha aérea NÃO tem sido dirigida contra o ISISAs evidências confirmam que o Estado Islâmico não é o objetivo. Muito pelo contrário.

Os ataque aéreos estão sendo destinados para destruir a infraestrutura econômica do Iraque e da Síria.
Reflita um momento e vamos olhar atentamente para a seguinte imagem, a qual nos mostra um comboio de picapes do Estado Islâmico procedentes da Síria, entrando no Iraque e cruzando um trecho de 200 quilômetros de deserto aberto que separa os países.


Este comboio penetrou o Iraque em junho de 2014

O que teria sido exigido do ponto de vista militar para acabar com um comboio como este?

Não é preciso uma grande quantidade de conhecimento sobre questões militares: o bom senso prevalece.
Se eles quisessem eliminar as brigadas do Estado Islâmico, poderiam ter bombardeado facilmente seus comboios de picapes Toyota quando cruzaram o deserto da Síria e Iraque em junho.
Mas ninguém fez nada.
Apesar do óbvio, no entanto, nenhum dos principais meios de comunicação o admitiu.
O deserto sírio-árabe é um território aberto.



Se tivessem usado os aviões de combate citados anteriormente (F-15, F-22 Raptor ou F-16), destruir todo este comboio teria sido moleza, uma intervenção cirúrgica rápida e conveniente, a qual teria dizimado os comboios do Estado Islâmico em questão de horas.


Em vez disso, o que temos visto são seis meses de ataques aéreos e bombardeios incessantes que estranhamente, não tem servido para nada, pois o inimigo terrorista está, aparentemente, intacto.



Lembre-se, que em comparação aos bombardeios da OTAN na Iugoslávia em 1999, duraram cerca de três meses (de 24 de Março a 10 de Junho de 1999). 

É simplesmente incrível.
Eles querem nos fazer crer que o Estado Islâmico, que viaja a maior parte em comboios de caminhonetes, não pode ser derrotado por uma poderosa coalização militar de 19 países encabeçada pelos EUA.
Então vamos dizer a verdade: a campanha aérea não estava destinada a dizimar o Estado Islâmico.
O mandato contra-terrorismo é uma ficção. Os Estados Unidos é o "principal estado patrocinador do terrorismo".
O Estado Islâmico não está apenas protegido pelos EUA e seus aliados, ele é treinado e financiado pelos EUA e OTAN, com o apoio de Israel e dos aliados de Washington no Golfo Pérsico.


*Por Michel Chossudovsky, economista canadense e um ativista anti-globalização. Escritor, professor emérito de Economia da Universidade de Ottawa, fundador e diretor do Centre for Research on Globalization (CRG), em Montreal e editor do site Global Research.

Leia mais: http://www.anovaordemmundial.com/2015/03/a-falsa-guerra-de-obama-contra-o-estado-islamico.html#ixzz3TTHUBtci

quinta-feira, 5 de março de 2015

O PT se afunda na lama da qual se alimentou, a presidente não sabe o que fazer, e tarefeiros como Adams tornam tudo pior.

Às vezes, só às vezes, ter passado pelo trotskismo tem lá a sua vantagem. A gente aprende de cara, e logo na primeira linha de “O Programa de Transição”, a importância da “crise da direção”. Trotsky se referia à “crise de direção do proletariado”. Seu horizonte era a revolução socialista. O segundo parágrafo do texto já traz um apanhado formidável de bobagens. Há asnices como “as forças produtivas da humanidade deixaram de crescer”. Santo Deus! Mas não vou falar sobre isso, não. O que me interessa aqui é a crise de liderança.
Vamos lá. Como se já não tivesse produzido desastres o suficiente, Luís Inácio Adams, titular da Advocacia-Geral da União, concede uma entrevista ao “Broadcast Político”, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, e defende que o governo faça acordos de leniência com as empreiteiras.
Afirma Adams: “Estamos falando em uma cadeia produtiva que envolve a construção civil, investidores, bancos, fornecedores, empresas de mão de obra, associadas com as 23 empresas investigadas. Estamos estimando algo em torno de 51 mil empresas nessa cadeia. Isso não para o País, mas pode gerar um potencial de trauma significativo”.
O que fala o advogado-geral faz sentido? Faz, sim! Também não procedem as suspeitas de que acordos de leniência poderiam interferir na seara penal. São domínios distintos. E é evidente que o Ministério Público exorbita de suas funções — basta buscar a lei (e eu só entendo saídas dentro do estado de direito) — quando tenta impedir legalmente os acordos de leniência.
Tudo isso faz sentido, reitero. Mas eis que vem a tal “crise de liderança”. Embora, funcionalmente, esse possa ser um assunto para o advogado-geral, o fato é que o ambiente se intoxicou demais. É Dilma Rousseff quem tem de admitir o tamanho da crise e de liderar esse processo.
Qual processo? O de acordos de leniência? Não! O de costura política que ele ensejaria. Parar de tudo, de fato, o país não para. Mas vai encolher ainda mais do que já estava destinado a fazê-lo. Antes dos efeitos das medidas recessivas, o mercado trabalhava com algo em torno de menos 0,5% de crescimento. Depois, só o capeta sabe.
É Dilma quem tem de ir à luta. Em vez disso, Luís Inácio Adams fica concedendo entrevistas, em tom sempre defensivo, tentando provar que não está apenas tentando livrar a cara das empreiteiras — como se, de fato, elas não representassem um setor importante da economia: nada menos o que responde pela infraestrutura, que é onde o país está mais capenga.
Pois é… Conhecem a historinha do pastor que vivia pregando peça nos seus pares gritando “olha o lobo!”, só para se divertir com a aflição dos outros? A cada crítica que recebiam ao longo de 12 anos, os petistas gritavam um “olha o lobo!” à sua maneira. Chamava a sua militância para a briga, acusando os críticos de reacionários, privatistas, sabotadores etc. Era tudo mentira! Era só truque. Dilma Rousseff, por exemplo, como ministra da Casa Civil e presidente do Conselho da Petrobras, gritou “olha o lobo!” quando se quis fazer uma CPI em 2009 para investigar, entre outras denúncias, desvios na refinaria Abreu e Lima.
O pastor se dá mal. Um dia o bicho veio mesmo, ele gritou, mas ninguém acudiu. Assim está Adams. Assim está Dilma. “Olha o lobo!” Sim, desta feita, é verdade! O país está à beira do abismo. Mas ninguém acredita em Adams. Ninguém acredita em Dilma. A crise do Brasil é uma crise de direção. O PT se afunda na lama da qual se alimentou, e a presidente da República não sabe o que fazer. Tarefeiros como Adams tornam tudo pior.
O que dói mais no PT, e por isto a turma me odeia por lá, não é discordar de mim. É saber que estou certo.
Por Reinaldo Azevedo

Carta Aberta ao Procurador de Justiça de SP.


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Antônio Ribas Paiva

Em 01 de abril de 2010 requeri a instauração de inquérito policial junto a essa Dd procuradoria, objetivando apurar as responsabilidades criminais, pela queda de dezenas de árvores na Capital, que causaram danos materiais, ferimentos e a morte de pessoas, porque a Prefeitura de São Paulo, já àquela época não promovia a sistemática poda e o abate preventivo de árvores, nem o controle de pragas, como brocas e cupins. (Representação nº 46.286/10).

A representação foi distribuída para a Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da Capital, para ciência e providências cabíveis pelo ofício nº 812/2010 – PGJ/CAO. Todavia, nenhuma providência foi tomada por aquela Promotoria. Em razão dessa omissão, o problema agravou-se e, aumentou de gravidade na administração do Prefeito Haddad, a ponto de terem caído recentemente cerca de 2 mil árvores, que provocaram prejuízos incalculáveis e a morte de mais duas pessoas.

Ante o exposto, requeiro a V. Exa., seja instaurada sindicância no Ministério Público para que seja apurada a responsabilidade pela omissão e que V.Exa., determine a imediata instauração de Ação Penal contra o Prefeito Municipal de São Paulo Sr. Fernando Haddad por evidente prevaricação, que resultou em duas mortes, afora prejuízos irreparáveis aos munícipes.


Antônio José Ribas Paiva, Advogado, é Presidente da Associação dos Usuários de Serviços Públicos. Telegrama enviado ao Procurador Geral da Justiça do Estado de São Paulo, Marcio Fernando Elias Rosa, em 2 de março de 2015.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Corrupção e gestão temerária levarão os companheiros do PT, quem diria?, a privatizar parte da Petrobras.

E desta vez, é verdade, a preço de banana! E os tais brucutus do petismo e da CUT ficarão calados como permaneceram nestes últimos 12 anos? Vão se acovardar?
Ah, como esquecer os brucutus do PT e da CUT nas ruas contra as privatizações de estatais, que teriam sido vendidas “a preço de banana”, o que sempre foi uma mentira escandalosa? Como esquecer as campanhas eleitorais de 2002, 2006 e 2010, quando a petezada acusava os tucanos, outra mentira suja, de querer privatizar a Petrobras? Na primeira campanha eleitoral de Dilma, José Sérgio Gabrielli, este monumento moral, concedeu uma entrevista à Folha em que assegurava que FHC tentara, sim, a privatização. Nunca aconteceu! Eis que, agora, os companheiros anunciam que vão abrir mão de ativos da Petrobras no valor de US$ 13,7 bilhões — R$ 39 bilhões pela atual cotação.
É claro que recorro aqui a uma licença. É claro que sei a diferença entre venda de ativos e venda de uma parte das ações. A diferença é de natureza jurídica, não é de essência. Mas, numa coisa, tem-se algo de essencialmente distinto: os petistas estão tendo de abrir mão de parte da Petrobras porque conduziram a empresa à lona, ao caos, à falência técnica. Só não se pode dizer que a empresa está quebrada porque o fundo de uma estatal é sempre um… buraco sem fundo.
Sim, caros, a venda dos ativos se dará na bacia das almas. Agora, sim, os ativos serão passados adiante pelo preço de banana. A razão é simples: o vendedor que está com a corda no pescoço tem menos poder de negociação. E essa é, precisamente, a situação da Petrobras.
A gestão Graça Foster previa livrar-se de US$ 3 bilhões em ativos. Depois que a Moody’s deu um tombo no rating da Petrobras, passando para o segundo nível do grau especulativo, a empresa deu adeus às captações no exterior. Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários, a estatal anunciou que 40% desses ativos pertencem à área de Gás e Energia; 30%, à de Exploração e Produção, e 30%, à de Abastecimento. Excetuando-se esse último grupo, conclui-se, então, que 70% dos ativos dos quais a Petrobras abrirá mão vêm de suas duas principais atividades-fim. É a confissão de um desastre.
O objetivo do “desinvestimento”, conforme está no comunicado da empresa, “visa à redução da alavancagem, preservação do caixa e concentração nos investimentos prioritários, notadamente de produção de óleo & gás no Brasil em áreas de elevada produtividade e retorno”. Ou por outra: a Petrobras precisa cuidar do seu caixa e reduzir a sua estúpida dívida, hoje de quase R$ 262 bilhões.
Segundo apurou O Globo, a Petrobras pretende “vender campos de petróleo no pós-sal da Bacia de Campos, áreas maduras com produção em terra, participações em blocos no exterior e algumas plataformas de petróleo. Na lista, destacou uma fonte, está ainda a venda de parte das atividades na Argentina, onde a estatal tem diversos ativos, como campos de petróleo e postos de gasolina. A empresa, disse outra fonte, ainda pretende se desfazer da refinaria de Okinawa, no Japão, e de pequenas centrais hidrelétricas”.
Pois é, leitor amigo! Agora coloque nessa equação o modelo que foi aprovado para a exploração do pré-sal, que obriga a Petrobras a ser parceira da exploração, arcando com 30% dos investimentos necessários. Uma exploração que, dado o preço do barril de petróleo — que despencou para não mais subir —, já é antieconômica.
Fabio Rhein, professor de finanças corporativas do Ibmec-RJ, antevê em entrevista ao Globo: “A empresa vai ter dificuldade para vender seus ativos no momento atual, pois atravessa uma fase de falta de credibilidade. Mesmo que consiga, vai vender os ativos abaixo do preço, e isso vai prejudicar seu fluxo de caixa”.
Parte da Petrobras foi, digamos assim, privatizada pelos ladrões. Outra parte, agora, vai para o ralo para tapar os buracos provocados pelos larápios e pelos incompetentes. Os companheiros conseguiram. Agora, com efeito, a gente pode dizer: nunca antes na história deste país se viu privatização assim. O lulo-petismo, de fato, está fazendo algo inédito.
A propósito: os brucutus do PT e da CUT ficarão calados desta vez? Eu, convenham, não tenho por que protestar. Já tracei o meu plano para a Petrobras. Anunciaria a privatização de toda a empresa em 2017. As ações disparariam. Em vez da privatização petista a preço de banana, teríamos uma a peso de ouro. Mas isso é sensato demais para ser feito pelos companheiros, né?
Às ruas, brucutus!
*Via Reinaldo Azevedo, em http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/

Líder do movimento dos caminhoneiros diz que o movimento se articula via Whats App.

O Brasil não tem medo do PT!

A aristocracia petista vive o seu pior momento. E Lula não vai sair do poder sem antes usar de todas as armas, legais ou não.
Em 2015, em meio a muita tensão política, a Constituição de 1988 terá sua prova de fogo. Não há qualquer paralelo com o episódio do impeachment de Fernando Collor. Este já tinha percorrido mais de dois anos de mandato quando foi apeado do poder. E o momento mais agônico da crise foi resolvido em quatro meses — entre julho e outubro de 1992. Também deve ser recordado que o então presidente tinha um arremedo de partido político, sua conexão com a sociedade civil era frágil — e quase nula com os setores organizados, a relação com o Congresso Nacional era ruim, e com medidas heterodoxas descontentou amplos setores, do empresariado ao funcionalismo público. Sem contar que, em 1990, o país passou por uma severa recessão (-4,3%) e tudo indicava — como efetivamente ocorreu — que, em 1992, teria uma nova recessão.
O quadro atual é distinto — e causa muito mais preocupação. O governo tem um sólido partido de sustentação — que está em crise, é verdade, mas que consegue agir coletivamente e tem presença dominante em governos estaduais e dezenas de prefeituras. A base congressual é volátil mas, aparentemente, ainda responde ao Palácio do Planalto. As divergências com o sócio principal do condomínio petista, o PMDB, são crescentes mas estão longe do rompimento. Em 12 anos, o governo construiu — usando e abusando dos recursos públicos — uma estrutura de apoio social. E, diferentemente de Collor, Lula estabeleceu uma sólida relação com frações do grande capital — a “burguesia petista” — que é hoje dependente do governo.
O país está vivendo um impasse. O governo perdeu legitimidade logo ao nascer. Dilma não tem condições de governar, não tem respeitabilidade, não tem a confiança dos investidores, dos empresários e da elite política. E, principalmente, não tem mais apoio dos brasileiros horrorizados com as denúncias de corrupção e a inépcia governamental em enfrentá-las, além do agravamento dos problemas econômicos, em especial da inflação.
Deve ser reconhecido que Fernando Collor aceitou o cerco político que sofreu sem utilizar da máquina de Estado para coagir os adversários. E foi apeado legalmente da Presidência sem nenhum gesto fora dos limites da Constituição. Mas o mesmo não ocorrerá com Dilma. Na verdade, não com Dilma. Ela é um nada, é uma simples criatura, é um acidente da História. O embate vai ser travado com Lula, o seu criador, mentor e quem, neste momento, assumiu as rédeas da coordenação política do governo.
Foi Lula que venceu a eleição presidencial de 2014. E agora espera repetir a dose. Mas a conjuntura é distinta. As denúncias do petrolão e a piora na situação econômica não permitem mais meros jogos de cena. O momento do marketing eleitoral já passou. E Lula vai agir como sempre fez, sem nenhum princípio, sem ética, sem respeito a ordem e a coisa públicas. O discurso que fez no Rio de Janeiro no dia 24 de fevereiro é apenas o início. Ele — um ex-presidente da República — incitou à desordem, ameaçou opositores e conclamou o MST a agir como um exército, ou seja, partir para o enfrentamento armado contra os adversários do projeto criminoso de poder, tão bem definido pelo ministro Celso de Mello, do STF.
Lula está desesperado. Sabe que a aristocracia petista vive o seu pior momento. E não vai sair do poder sem antes usar de todas as armas, legais ou não. Como um excelente leitor de conjuntura — e ele o é — sabe que os velhos truques utilizados na crise do mensalão já não dão resultado. E pouco resta para fazer — dentro da sua perspectiva. Notou que, apesar de dezenas de partidos e entidades terem convocado o ato público do dia 24, o comparecimento foi pífio, inexpressivo. O clima no auditório da ABI estava mais para velório do que para um comício nos moldes tradicionais do petismo. Nos contatos mantidos em Brasília, sentiu que a recomposição do bloco político-empresarial que montou no início de 2006 — e que foi decisivo para a sua reeleição – é impossível.
A estratégia lulista para se manter a todo custo no poder é de buscar o confronto, de dividir o país, jogar classe contra classe, região contra região, partido contra partido, brasileiro contra brasileiro. Mesmo que isso custe cadáveres. Para Lula, pouco importa que a crise política intensifique ainda mais a crise econômica e seus perversos efeitos sociais. A possibilidade de ele liderar um processo de radicalização política com conflitos de rua, greves, choques, ataques ao patrimônio público e privado, ameaças e agressões a opositores é muito grande. Especialmente porque não encontra no governo e no partido lideranças com capacidade de exercer este papel.
O Brasil caminha para uma grave crise institucional, sem qualquer paralelo na nossa história. Dilma é uma presidente zumbi, Por incrível que pareça, apesar dos 54 milhões de votos recebidos a pouco mais de quatro meses, é uma espectadora de tudo o que está ocorrendo. Na área econômica tenta consertar estragos que produziu no seu primeiro mandato, sem que tenha resultados a apresentar no curto prazo. A corrupção escorre por todas as áreas do governo. Politicamente, é um fantoche. Serve a Lula fielmente, pois sequer tem condições de traí-lo. Nada faria sozinha.
Assistiremos à lenta agonia do petismo. O custo será alto. É agora que efetivamente testaremos se funciona o Estado Democrático de Direito. É agora que veremos se existe uma oposição parlamentar. É agora que devemos ocupar as ruas. É agora que teremos de enfrentar definitivamente o dilema: ou o Brasil acaba politicamente com o petismo, ou o petismo destrói o Brasil.
*Por Marco Antonio Villa, historiador 

domingo, 1 de março de 2015

Descendo a ladeira da falsa "pátria educadora": Ministério da Educação corta 64,6% das bolsas do programa Jovens Talentos para a Ciência.

Foram aprovados os alunos com nota igual ou superior a 60, embora o critério de corte não constasse no edital.

De acordo com O Globo, o MEC cortou 7.109 das 11.000 bolsas previstas para o Programa Jovens Talentos para a Ciência, o que representa um corte de R$31,4 milhões dos R$ 52,8 milhões previstos para o Programa. O resultado das 3.891 candidaturas foi publicado nesta quinta-feira (26) no Diário Oficial da União. Segundo o texto do DOU, foram aprovados os candidatos com nota igual ou superior a 60 no processo seletivo. No edital do ano passado, não constava a regra sobre a nota mínima. A Capes afirma que não houve corte de bolsas, mas não explica o porquê do critério da nota de corte.

O petismo não aposta no crescimento e desenvolvimento do país.


A bela mulher de Sábado, veio no Domingo!

A bela modelo Cinthia Santos, que foi musa da Escola de Sampa Águias de Ouro.

Acreditem! Só no Brasil: Coordenador jurídico da campanha de Dilma fez ponte entre Cardozo e advogados da Lava Jato.

LIGAÇÃO CASUAL - Flávio Caetano: telefonema a advogados da UTC para tratar de “assuntos acadêmicos”
LIGAÇÃO CASUAL - Flávio Caetano: telefonema a advogados da UTC para tratar de “assuntos acadêmicos” (Fabio Rodrigues-Pozzebom/ABR/VEJA)

Defensores do dono da UTC que se reuniram com o ministro da Justiça foram convidados para o encontro por Flávio Caetano, atual secretário nacional de Reforma do Judiciário.

Robson Bonin, na Veja

Flagrado em conversas impróprias com advogados das empreiteiras investigadas na Operação Lava-Jato, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, tornou­se alvo de um processo na Comissão de Ética Pública da Presidência da República. Os integrantes do órgão deram dez dias para que explique seus encontros fora da agenda com advogados de empreiteiros presos no escândalo de corrupção na Petrobras. Na edição passada, VEJA revelou que Ricardo Pessoa, dono da UTC, preso em Curitiba, ouviu de seus advogados que partiu do ministro a iniciativa de chamar os defensores para uma conversa reservada, ocasião em que foram alertados de que havia uma reviravolta no processo. O ministro também argumentou sobre a inadequação de levar em frente o acordo de delação que Ricardo Pessoa negocia com a Justiça. O empresário é guardião de segredos letais para muitos figurões do governo. Dirigentes da empreiteira confirmaram que, apenas no ano passado, Pessoa entregou 30 milhões de reais para as campanhas do PT e da presidente Dilma Rousseff, dinheiro obtido por meio de propinas de contratos superfaturados da Petrobras.
Ueslei Marcelino/Reuters/ReutersENCONTRO CASUAL - José Eduardo Cardozo: a Comissão de Ética Pública cobra explicações
ENCONTRO CASUAL - José Eduardo Cardozo: a Comissão de Ética Pública cobra explicações











A conversa com os advogados em Brasília criou constrangimentos ao ministro porque, se admitida, caracterizaria uma interferência ilegal de uma autoridade no processo judicial. Cardozo, primeiro, negou. Depois, admitiu o encontro, que teria sido “casual”, mas não confirmou ter falado sobre delações ou investigações da Operação Lava-Jato. Há um novo personagem nessa história. Segundo executivos da UTC, para estabelecer um canal direto e seguro com os defensores da empreiteira, o ministro Cardozo recorreu a Flávio Caetano, secretário nacional de Reforma do Judiciário, que foi coordenador jurídico da campanha de Dilma Rousseff no ano passado. Caetano é velho conhecido dos advogados da UTC, Sérgio Renault e Sebastião Tojal, com quem chegou a trabalhar. Nos dias que antecederam o misterioso encontro de Sérgio Renault com Cardozo em Brasília, Caetano telefonou para Tojal para avisar que o ministro desejava encontrá-los. Procurado por VEJA, o secretário confirmou a ligação, mas negou que tenha repassado recados do ministro. “Flávio Caetano é amigo há mais de quinze anos do doutor Sebastião Tojal, com quem tem mantido ao longo do tempo parceria acadêmica. O telefonema em questão se deveu a um trabalho acadêmico a ser publicado que ainda está em curso”, informou o secretário por meio de uma nota.