sábado, 20 de agosto de 2016

Não era assim: antes da revolução islâmica, iranianas competiam com uniformes mais adequados.


O que a imprensa trata como traço cultural nasce, na verdade, de uma imposição política.

O mundo vem estranhando – com razão – a vestimenta de algumas atletas islâmicas na Rio 2016. Mas, no geral, há um esforço para se aceitar sem ressalvas os uniformes que cobrem quase todo o corpo das garotas, certamente prejudicando a performance em várias modalidades. O politicamente correto prega que as diferenças culturais sejam respeitadas, e quem tem juízo costuma seguir suas ordens.
Mas há bem mais política do que cultura naquelas roupas. E o exemplo iraniano talvez seja o mais fácil de compreender. Até 1979, as representantes do Irã competiam respeitando a vestimenta de cada categoria. Contudo, a revolução islâmica oficializaria a mulher num papel inferior. E desde então elas precisam seguir tal imposição.

A estratégia de Cunha é pagar sozinho e livrar a família de punições na Justiça.


Como soubemos, através da imprensa, um recurso apresentado à Justiça Federal em Curitiba, a jornalista Cláudia Cruz, esposa do Deputado Eduardo Cunha, culpa o marido por todas as movimentações bancárias do casal no exterior, que incluem gastos na Suíça, na França e nos Estados Unidos. 
Para reforçar a responsabilidade exclusiva de Cunha nas operações, ela quer que sejam tomados os depoimentos de sete testemunhas no exterior, todos representantes das instituições bancárias e empresas offshores responsáveis pelas contas e as movimentações bancárias.
Claudia já tinha dito, em um outro depoimento, que o marido autorizava as compras de luxo fora do país e declarado que ele era o responsável pelas movimentações bancárias. Agora, em uma manifestação de exceção de competência apresentada ao juiz Sergio Moro, na qual pede para ser julgada pela Justiça do Rio de Janeiro e reforça o compromisso de não fugir do país, a jornalista recorre ao “princípio da confiança”. Ela sustenta que não havia motivos concretos para suspeitar de irregularidades envolvendo o próprio marido.
Esta é a estratégia de cunha:Livrar a esposa e filha de punições na Justiça e pagar sózinho pelos crimes que cometeu. Com uma delação premiada ela abreviaria o cárcere e ficaria em prisão domiciliar.
O Cunha não é bobo, e Moro sabe que ele sabe demais e e quer suas informações que poderão ser preciosa para a lava jato. 

O raciocínio lógico que não entrará jamais em certas cabeças ocas.

Um cara olhou para a minha Harley e disse:
- Eu me pergunto quantas pessoas poderiam ter sido alimentadas pelo dinheiro que essa moto custa.
Respondi:
- Eu não tenho certeza; alimentou um monte de famílias em Milwaukee, Wisconsin, que a construíram, alimentou as pessoas que fazem pneus, as pessoas que fizeram os componentes que vão nela, o povo na mina de cobre que minou o cobre para os fios, as pessoas em Decatur Il., na Caterpillar que fazem os caminhões que transportam o cobre minerado. Acho que realmente não sei quantas pessoas foram alimentadas.
Essa é a diferença entre o capitalismo e a mentalidade assistencialista.
Ao comprar algo, você coloca dinheiro no bolso das pessoas e dá a elas a dignidade por suas habilidades.
Quando você dá a alguém algo em troco de nada, está roubando sua dignidade e autoestima. Capitalismo é dar livremente o seu dinheiro em troca de algo de valor; Socialismo é ter seu dinheiro tomado contra sua vontade e receber à força algo que nunca pediu.

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher.

Minha bela amiga Denise Marçal

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Metade do PT quer sair do PT, a outra metade quer se aproximar de Temer.


Agora explica isso para a militância
Que o PT está perdido, não é novidade para ninguém. Dividido, metade do partido acha que a sigla não tem sido esquerdista o suficiente e cogita buscar uma nova casa passada a eleição municipal. A outra metade tem interesse em se aproximar de, atenção, Michel Temer. Sim, Michel Temer!
A verdade é que a vida de opositor é bem ingrata e Rui Falcão, presidente do PT, sabe que só tem a ganhar se mantiver com o governo Temer um mínimo de diálogo. Mas quem disse que a cabeça do petista aceita isso após passar tanto tempo pagando mico alegando que o Brasil sofria um golpe de Estado?
Fato é que o próprio petismo parece interessado em acabar com o PT. Melhor assim.


 

Antonio Anastasia no Roda Viva.

Após Olimpíada, Lula deverá ser denunciado por participação no petrolão.

O ex-presidente Lula 
(Foto: RICARDO BOTELHO/BRAZIL PHOTO PRES)

Está tudo pronto para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja indiciado pela Polícia Federal e denunciado pelos procuradores da forçatarefa da Lava Jato em Curitiba. 

Os investigadores trabalham com afinco para pegar Lula assim que a Olimpíada termine. Delegados e procuradores julgam ter provas robustas de que Lula era o chefe do petrolão – e de que recebeu propina das empreiteiras, por meio do sítio em Atibaia e do tríplex em Guarujá. 

O conjunto de evidências é tamanho que eles abdicam até de novas informações provenientes de delações premiadas. Os investigadores estão irritados com as seguidas tentativas de Lula de intimidá-los. 

Mas não está previsto, por enquanto, pedido de prisão contra o ex-presidente. Ao menos contra ele. Será a segunda denúncia do Ministério Público contra Lula. A primeira diz respeito à tentativa de Lula silenciar o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró para que ele não desse informações sobre o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do petista.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Lula pede e a OAS compra o silêncio de Rosemary.


HOMEM BOMBA

Ex-presidente da OAS e amigo de Lula, Léo Pinheiro dará detalhes à Justiça sobre a operacão montada para comprar o silêncio de Rosemary.(Crédito: RAFAEL ARBEX/AE) 
SOB SUSPEITA 
O escritório da New Talent, destino de recursos pagos pela OAS para Rose, fica neste prédio simples na zona sul de São Paulo. 
(Crédito:Reprodução)

Um dos capítulos do acordo de delação premiada que o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, vem negociando com a Lava Jato trata especificamente dos favores prestados pela empreiteira a Lula. É nele que Pinheiro vai relatar aos procuradores como foi montada e executada uma operacão destinada a comprar o silêncio de Rosemary Noronha, a protegida do ex-presidente petista. Detalhará como a empreiteira envolvida no Petrolão a socorreu após ela ser demitida do gabinete da Presidência em São Paulo, em dezembro de 2012, e ter se tornado alvo da Polícia Federal na Operação Porto Seguro pelo envolvimento com uma organização criminosa que fazia tráfico de influência em órgãos públicos. Conforme Léo Pinheiro já adiantou aos integrantes da Lava Jato, uma das maneiras encontradas pela OAS para ajudá-la foi contratar a New Talent Construtora, empresa do então cônjuge de Rose, João Vasconcelos. A contratação, disse Pinheiro, atendeu a um pedido expresso de Lula. Documentos em poder da força-tarefa da Lava Jato e de integrantes do Ministério Público de São Paulo, aos quais ISTOÉ teve acesso, confirmam que a New Talent trabalhou para a OAS.
Mensagens trocadas por executivos da OAS no fim de 2014 interceptadas pela Polícia Federal na Operação Lava Jato mostram a pressa dos dirigentes da empreiteira em “resolver o problema de João Vasconcelos e Rose.” Nas conversas, em que chegaram até a mencionar os telefones da protegida de Lula e do ex-marido dela, os executivos narram a pressão do “amigo”, possivelmente o ex-presidente Lula, para que fosse encontrada logo uma solução. Pudera. Fora do cargo, respondendo criminalmente na Justiça e sem o prestígio de outrora, Rosemary Noronha fazia chegar à cúpula do partido que se sentia abandonada. Não escondia o descontentamento com integrantes da gestão Dilma. Acreditava que o Palácio do Planalto nada fez para protegê-la da Operação Porto Seguro. Rose atemorizava os petistas com uma possível delação. Os petistas temiam que ela contasse o que testemunhou graças à proximidade de décadas com o ex-presidente Lula. Os dois se conhecem desde 1988. Na época, ela trabalhava na agência em São Bernardo do Campo onde o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC possuía conta. Pouco depois, passou a gerenciar as contas do próprio Lula e recebeu um convite para secretariá-lo no escritório do PT em São Paulo. Ficou doze anos no cargo. Nos bastidores do partido, comentava-se que uma opinião dela poderia viabilizar ou encerrar de vez as chances de alguém se reunir com o futuro presidente. Quando o PT chegou ao Palácio do Planalto em 2003, Rose logo recebeu um cargo. Foi designada assessora do gabinete do executivo federal em São Paulo e, depois, chefe do escritório da presidência da República na capital paulista. Não raro, ausentava-se da cidade para acompanhar as comitivas do petista em eventos e viagens ao exterior. Seu poder era tanto que poucas pessoas arriscavam se indispor com Rosemary. Mesmo com a posse de Dilma, Rose se manteve no posto na cota de Lula. 

Com a delação da OAS em mãos, não será difícil para as autoridades comprovarem como foi, de fato, colocado em prática o plano para comprar o silêncio de Rosemary Noronha via a contratação da empresa do seu ex-marido. A primeira prova que estabelece o elo entre a New Talent e a OAS já foi fornecida aos promotores paulistas e procuradores do Petrolão. Diz respeito à recuperação judicial da própria empreiteira. Denunciada na Lava Jato, a OAS viu os seus caixas secarem com o cancelamento de contratos e o atraso de pagamentos de obras suspeitas de superfaturamento. Precisou ingressar com um pedido na Justiça para ganhar tempo para pagar bancos e fornecedores. É justamente no edital em que constam as empresas que dizem ter créditos a receber da OAS que a empresa do ex-marido de Rosemary figura. Não se sabe quanto João Vasconcelos recebeu da empreiteira no total, mas a New Talent Construtora reclama R$ 15,4 mil que teriam ficado pendentes.

O AMIGÃO 
OAS reformou o tríplex de Lula e o ajudou com Rosemary, que ganhou apartamento da Bancoop. (Crédito:DENISE ANDRADE/Estdão Conteúdo; WERTHER SANTANA/ESTADÃO) 

Os procuradores federais e os promotores paulistas tiveram mais surpresas ao esquadrinharem a empresa. Apesar de se dizer uma companhia de engenharia de “construção de edifícios” na Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp), a New Talent sequer possui um veículo. Sua sede fica em uma pequena sala de um prédio simples de quatro andares em cima de uma farmácia na zona sul da capital paulista. Possui capital social de R$ 120 mil, valor irrisório se comparado ao de outras firmas do mesmo ramo. No papel, a New Talent tem outras duas pessoas como donas. A primeira é o genro de Rose, Carlo Alexandro Damasco Torres. A segunda, Noemia de Oliveira Vasconcelos é mãe do ex-marido de Rose. Em comum, os dois sócios possuem patrimônios incompatíveis com um negócio deste porte. Segundo as autoridades, a empresa pertence a João Vasconcelos, o ex-cônjuge de Rose. Em contratos da companhia, é ele quem aparece como o responsável. 

Na ficha da New Talent na Jucesp consta ainda um pedido de bloqueio de bens de outubro de 2015 de mais de R$ 2 milhões. Trata-se de uma decisão tomada pela Justiça Federal com base nas acusações de improbidade administrativa contra Rose, o ex-marido João Vasconcelos, a New Talent e outros investigados na Operação Porto Seguro por integrarem uma rede de tráfico de influência no setor 
público.


DENÚNCIA 
Na edição que circulou sábado 6, ISTOÉ mostrou outros favorecimentos à Rosemary .(Crédito:Reprodução) 

UM PRESENTE MILIONÁRIO

As ajudas recebidas por Rosemary Noronha foram além do contrato firmado pela OAS com a New Talent a pedido de Lula. Como ISTOÉ mostrou com exclusividade na sua última edição, a amiga do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria recebido um dúplex no Condomínio Residencial Ilhas D’ Itália, com cerca de 150 metros quadrados e piscina interna, localizado em uma área valorizada da capital paulista. Documentos e depoimentos colhidos por integrantes do Ministério Público de São Paulo que conduzem a operação Alcatéia, uma nova fase da investigação do tríplex ocultado pela família Lula no Guarujá, mostram que há fortes indícios de que Rose recebeu o apartamento sem pagar nada pelo bem. O empreendimento foi iniciado pela falida Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop), que lesou sete mil famílias, e finalizado pela OAS. Rose faria parte de um grupo de pessoas ligadas a Lula, à cúpula do PT e à Central Única dos Trabalhadores que teria se beneficiado de fraudes na cooperativa e das transferências de empreendimentos inacabados para a OAS. 

Em nota enviada à ISTOÉ na última semana, Rosemary Noronha afirmou que não recebeu “nenhum apartamento” e que forneceu “documentação que comprova a quitação do apartamento que” adquiriu. A questão, para o Ministério Público de São Paulo, é que Rosemary enviou apenas os comprovantes de pagamento de um outro imóvel, localizado no Condomínio Torres da Mooca. Não mandou aos promotores nenhum documento ou explicação do dúplex de 150 metros quadrados, que está em nome de sua filha Mirelle. Às autoridades, a própria Mirelle disse que quem obteve o dúplex foi sua mãe. Em janeiro de 2014, Rose teria repassado o imóvel para a filha, que também não conseguiu comprovar o pagamento.
*Pedro Marcondes de Moura, SÉRGIO PARDELLAS, na Revista Época

“O mais importante é que o PT está saindo”

O economista Raul Velloso diz que, por causa do legado petista, o governo avança devagar, mas sabe o que deve ser feito.
Os 14 anos de governo petista destruíram os fundamentos da economia. Levará tempo até que toda a bagunça seja arrumada. Por isso, o economista Raul Velloso pede um pouco de paciência com o novo governo. “As pessoas se esquecem de que há um processo político em curso”, diz, em entrevista a O Financista. Confira os principais trechos da conversa:

O Financista: O projeto de renegociação das dívidas dos Estados com a União acabou com uma única contrapartida: um teto para o aumento de gastos pelo período de dois anos. Isso é suficiente?

Raul Velloso: Essa medida ajuda. Para a adoção de outras, é preciso esperar por um momento político mais favorável. Pode ser que se encontre uma alternativa melhor.

O Financista: Por exemplo?

Velloso: Não sei, mas o governo terá tempo para tratar disso.

O Financista: O senhor citou o momento político. As medidas mais duras de ajuste ainda não foram levadas ao Congresso por causa do impeachment?

Velloso: Sim. É o impeachment que ainda não deixa o novo governo fazer nada. Eu não entendo por que as pessoas estão tão impacientes. Elas querem que o governo faça tudo do jeito delas, correndo, mas se esquecem de que há um processo político em curso.

O Financista: Com um teto de gastos válido por apenas dois anos, sem outras contrapartidas, a União não terá de socorrer novamente os Estados? Isso pode atrapalhar o ajuste fiscal?

Velloso: Tudo vai depender do jeito como União e Estados vão financiar o déficit público, enquanto a arrecadação não se recupera. A questão é que não há muito a ser feito. É preciso esperar a volta do crescimento econômico e, portanto, da arrecadação.

O Financista: Tudo somado, o senhor está otimista ou pessimista em relação às contas públicas?

Velloso: Otimista, estou otimista! Veja: o novo governo já está fazendo o mínimo necessário, mesmo sem o impeachment. O mais importante é que o PT está saindo do poder. O verdadeiro desastre para a economia foram os anos de gestão petista, que deixaram uma herança muito pesada. O governo que está entrando herdou tudo isso, mas dá sinais de que sabe o que precisa ser feito. Ainda assim, vai levar tempo para arrumar tudo.

*Entrevista a por Márcio Juliboni

Como deve ser o Brasil pós-PT.

A luta pelo impeachment não foi fácil e tudo indica que, no julgamento, no final do mês, ele será aprovado. Marco Antonio Villa destaca, no entanto, o Brasil pós-impeachment. O posicionamento dos grandes nomes do setor econômico também foi alvo de crítica, já que optaram pelo silêncio em vez de se posicionarem.
"Temos de continuar na luta para mudar o Brasil. Quem derrubou o projeto criminoso de poder não foi a oposição", lembra. Assista ao comentário completo.

domingo, 14 de agosto de 2016

Jornalista americano diz que governo Dilma patrocina atos de vandalismo do MST.

A postagem do jornalista, que já está correndo o mundo, faz uma análise coerente sobre os atos de ‘vandalismo’ que o MTST está praticando nas principais capitais do Brasil:
Confira um trecho:
“Qualquer país que tenha um governo que saiba manter a ordem não pode tolerar esse tipo de abuso. Cidadãos de bem estão sendo prejudicados por grupos que se auto-intitulam movimentos sociais. A polícia deveria agir nesses tipos de manifestações. O trânsito está sendo prejudicado, pessoas estão se atrasando para o trabalho, motoristas correm o risco de causar sérios acidentes. De acordo com fontes, os tais movimentos são patrocinados pelo próprio governo da presidente Rousseff, que sofre a maior rejeição da história do Brasil e tem grandes chances de ser afastada do cargo.”