sábado, 13 de agosto de 2016

Gente incompetente.

Quando se diz que a até a máfia se vir ao Brasil fica esculhambada, é de se acreditar. Pois não é que vão esvaziar a piscina de salto ornamental do Parque aquático da olimpíada!
O comitê organizador dos Jogos afirma não ter conseguido devolver às águas do Parque Aquático Maria Lenk a boa e velha coloração azulada, segundo informa O Globo.
A reportagem de O Globo ainda acrescenta que não se sabe ao certo o que levou à alteração de ph que deu o novo tom à piscina.

Lá se vai pelo ralo a grande contribuição brasileira à Olimpíada.
Só no Brasil!

Tchau querida!


"Eles são todos "republicanos"

Em fevereiro de 2005, pouco antes da eclosão do mensalão, publiquei na Veja um artigo sobre uma palavra que começara a frequentar o discurso político brasileiro: "republicano".
Passada mais de uma década, e muitos escândalos depois, concluí que o artigo permanece atual, ao mostrar não só como os nossos homens públicos empilham palavras vazias em nossos ouvidos, mas como a empulhação lulista era bem maior do que se imaginava.  Dois meses antes, Lula havia lançado o "Pacto de Estado em favor de um Judiciário mais Rápido e Republicano". Pois é.

Eis o que escrevi, com ligeiras modificações:

Uma palavra imiscuiu-se nos discursos dos próceres petistas, em sua forma adjetivada: "republicano". Salvo engano, o primeiro a empregá-la foi o professor Luizinho, líder do governo na Câmara. Ele disse que uma operação da Polícia Federal colocou em risco o processo republicano. O presidente Lula não perdeu a deixa e, numa reunião ministerial realizada dias depois, afirmou: "Herdamos uma máquina administrativa ineficiente, desprovida, em boa parte, do sentido republicano, sem vocação para realizar políticas em proveito da maioria". No mesmo mês de dezembro, Lula lançou o "Pacto de Estado em favor de um Judiciário mais Rápido e Republicano". A porta estava aberta para que os petistas usassem o termo com a prodigalidade com que os coronéis nordestinos andam distribuindo cartões do Bolsa-Família. Um dos que mais reincidem é o ministro da Educação, Tarso Genro, aquele que posou ao lado do ditador cubano (e republicano) Fidel Castro. Genro disse que a política de cotas nas universidades era "republicana, inclusiva, democrática".


Como o sistema de governo brasileiro deixou de ser monárquico em 1889, quando foi proclamada a República, e não parece haver no horizonte uma ameaça de reinstauração do antigo regime capitaneado pela família Orleans e Bragança, é intrigante a adoção do adjetivo pelos petistas e a insistência na sua utilização. Uma escarafunchada nos jornais mostra que o motivo não é insondável. O pessoal do PT brande a palavra em resposta ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Em artigo publicado num jornal paulista, sobre a renhida campanha eleitoral para a prefeitura de São Paulo, FHC comentou que havia "sinais inquietantes de perda do sentimento genuinamente republicano de conduzir o processo político". Resumindo: porque o tucano disse que os petistas não são republicanos, os petistas começaram a repetir tal qual o corvo do escritor americano Edgar Allan Poe: "Somos, sim; somos, sim".


As palavras têm história, e a de "republicano" é longa, complicada e com final infeliz. Remonta à Roma antiga, quando o regime da res publica, "sem um único soberano e de atenção à coisa pública, ao bem comum, à comunidade", substituiu o dos reis, a mona archia, "o governo de um só homem”. De palavra que designava oposição à monarquia, a palavra "república" passou, nos séculos seguintes, a conceituar qualquer sistema, inclusive o monárquico, que se contrapunha a governos injustos. Mais adiante, no Renascimento, por meio de Maquiavel, "república" tornou-se a denominação de um sistema aplicável apenas a pequenos territórios, o que perdurou até o século XVIII e deu sustentação à criação das repúblicas que compunham a colcha de retalhos do que mais tarde seria a Itália. Com a Revolução Americana e a Francesa (que foi mais "republicana" na época do Terror), essa noção é subvertida. A palavra "república" perde a conexão com “territorialidade" e, no caso da americana, liga-se à democracia representativa.
O advento do comunismo propiciou o aparecimento das "repúblicas populares", em que a democracia representativa dá lugar à ditadura do proletariado. Havia a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, como há ainda a República Popular da China e a República de Cuba e a República Democrática da Coreia. Para não falar dos sistemas de estrutura tribal africanos, originados da descolonização, que também se autodenominam "repúblicas", como a República do Congo e a República de Uganda. Ou seja, todos eram ou são "republicanos": de Thomas Jefferson e James Madison a Lenin, Fidel Castro e Idi Amin Dada. No Brasil, o ditador Getúlio Vargas era "republicano", bem como o presidente bossa-nova Juscelino Kubitschek e o general linha-dura Emílio Garrastazu Médici. Genuinamente, se perguntados. Pode haver um final mais infeliz para uma palavra do que perder o significado exato?
Assim, quando batem no peito e se dizem "republicanos", não se sabe ao certo o que os petistas querem dizer. Se desejam afirmar-se "partidários da democracia representativa", é uma bobagem sem tamanho, visto que há monarquias bem mais democráticas do que muitas repúblicas, como a Inglaterra e a Suécia. Talvez não queiram dizer nada e tudo não passe de uma pinimba com FHC. Mas não é impossível que, por trás do termo que serve de abrigo a um saco de gatos, alguns poucos petistas escondam ainda a vontade de instituir uma república de caráter "popular", como a de Cuba. Para evitar mal-entendidos, recomenda-se aos políticos brasileiros (não só os petistas) que abandonem conceitos e palavras vagos. Ser "republicano" pura e simplesmente não tem sentido. E de sentido é que a política brasileira mais precisa.


* Por Mario Sabino, via O Antagonista

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher.

Minha bela amiga Adriana Custódio

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

A esquerda acha isso lindo!


Barack Obama, apesar de ser uma das personalidades mais importantes do mundo, sempre faz programas populares, como compras em lojas de departamento. E, sua primogênita, Malia, de 18 anos, também tem facilidade em se entrosar fora da família presidencial. A jovem foi flagrada se divertindo durante o Lollapalooza, festival de música em Chicago, no começo deste mês.

Um detalhe, no entanto, chamou a atenção da imprensa internacional: de acordo com o site "Radar Online", testemunhas oculares garantem a filha mais velha de Obama - que cantou um trecho de "Work", de Rihanna, em programa de TV - fumou maconha no evento. Em vídeo publicado por internautas na web, Malia aparece com o cigarro na mão enquanto uma amiga filma o show. Já em outro vídeo, ela se diverte cercada de amigos durante um show do rapper Bryson Tiller.

Ocaso petista.

Olhem só que curioso: dentro do PT, Rui Falcão é considerado de "direita", por querer conviver com Michel Temer...
Os que são considerados esquerdistas, como Tarso Genro,querem mesmo é que o partido seja mais "ousado". Traduzindo: que passe a infernizar o governo de todas as formas.

A discussão é bizantina: o PT vai ser reduzido à insignificância nas eleições municipais e, em seguida, extinto pelo TSE, se tudo der certo.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Dilapidaram patrimônio do Palácio do Planalto.


O TCU identificou a ausência de cinco mil itens, entre os quais, seis obras de arte valiosíssimas
Ah, herança, essa maldita herança!

É o que todo o novo governo carrega do seu antecessor. Geralmente, são obras inacabadas, cofres vazios e um bando de promessas não cumpridas.
O governo Temer acaba de fazer o primeiro levantamento parcial do patrimônio deixado pelos governos Lula e Dilma, com a ajuda do TCU e do Itamaraty. O TCU identificou a ausência de cinco mil itens, entre os quais, seis obras de arte valiosíssimas. E o Itamaraty descobriu que pelo menos 700 presentes recebidos de governos estrangeiros deixaram de ser registrados, como manda lei, na lista de patrimônio da União.
Certamente que entre esses presentes não listados deve estar o cervo de porcelana que Dilma ganhou do governo búlgaro e que é um dos símbolos da fauna daquele país, onde nasceu seu pai.
É que, na época, esta coluna denunciou o sumiço do objeto, e o palácio até hoje não descobriu quem levou o veado do gabinete da Dilma.

http://noblat.oglobo.globo.com/geral/noticia/2016/08/dilapidarem-patrimonio-do-palacio-do-planalto.html