sábado, 24 de dezembro de 2016

Vaccari, "o Moch", quer delação premiada e mamadeira.


Com medo de morrer, Vaccari disse que, caso faça um acordo de delação premiada e consiga se livrar da prisão, ele tem muito medo do pessoal do pão com mortadela, mas mesmo assim não resistiu às próprias convicções e resolveu romper o pacto de silêncio.
Segundo a imprensa, o homem que carregava a mochila cheia de dinheiro roubado para levar ao PT e que durante anos e anos atuou nas sombras, deve ser dono de segredos devastadores. Cansado, corroído fisicamente e psicologicamente, “o Moch”, ex-tesoureiro petista, está atualmente preso no Complexo Médico-Penal de Pinhais, no Paraná e sabe que a hipótese de escapar impune não existe.
Aos 57 anos de idade, a delação premiada é o único caminho que pode livrá-lo de morrer na prisão. Familiares de Vaccari já sondaram advogados especializados no assunto e discutiu-se até o teor do que poderia ser revelado.
Um dos primeiros ‘presentões’ a ser oferecido para os procuradores da Força Tarefa da Lava-Jato será a campanha eleitoral de Dilma em 2014. Vaccari tem documentos que podem sacramentar de vez o destino de Dilma.
Magoado e reclamando de ter sido esquecido na prisão, Vaccari confirmou que vai botar pra quebrar. Ele prestará depoimentos que poderão destruir não só a carreira política de Dilma e Lula, assim como também, poderá arrastar Michel Temer para o buraco.

Dilma Rousseff, como explicar uma propina de 50 milhões para sua campanha?


Está bastante difícil para os petistas dar explicações aceitáveis para quem não seja um alienado como a maioria deles. É que documentos do Departamento de Justiça dos Estados Unidos apontam que houve um repasse de R$ 50 milhões da Odebrecht, pago pelo "Departamento de Propina" da empresa destinado à campanha da ex-presidente Dilma Rousseff em troca de um benefício à Braskem. Os americanos descrevem uma ação da Odebrecht e da Braskem junto a autoridades do governo, entre 2006 a 2009, para garantir um benefício tributário à petroquímica. Para avançarem nas negociações, as empresas receberam um pedido de um ministro do governo Lula. O ministro que solicitou os R$ 50 milhões teria sido Guido Mantega, então titular da Fazenda. O Departamento de Justiça do EUA descreve o acerto da propina feito com autoridades do alto escalão, mas não revela nomes dos executivos envolvidos. Primeiro foi feito um apelo a uma autoridade brasileira do governo Lula, identificada como o ex-ministro Antônio Palocci, que atuava como consultor da Braskem mesmo depois de deixar o Governo. O apelo seria para que Lula fizesse uma intervenção junto a Mantega, para o ministro da Fazenda tratar sobre o assunto. Os documentos americanos relatam também um encontro de um executivo da Odebrecht diretamente com Lula. Após uma série de reuniões da Odebrecht com Mantega, ele pediu contribuições para a campanha eleitoral de Dilma e escreveu “R$ 50 milhões” em um pedaço de papel. Como resultado das tratativas, em 2009, o Governo chegou a uma solução. De acordo com os americanos, foi lançado um programa de créditos tributários da qual a Braskem se beneficiou;
O ex-presidente e principal herdeiro da empresa, Marcelo Odebrecht, revelou a procuradores da Operação Lava-Jato que havia na Odebrecht uma espécie de conta em nome de Lula, cujo objetivo era manter o líder petista com influência depois que saísse da Presidência da República, obviamente para negociar com líderes de outros países para a contratação de obras e distribuição de propinas em países com afinidade ideológica com o PT. Tudo isso está sendo confirmado nas delações do 77 excecutivos da empresa, que envolvem um grande número de senadores e deputados, além de ministros e autoridades do atual governo. A população fica nas expectativa de explicações aceitáveis de quem andou se vangloriando de serem as pessoas mais honestas do mundo. E agora, Dilma, com explicar essa "merreca" de 50 milhões de reais? O povo quer sabe.


Porque hoje é Sábado, uma linda mulher.

A beleza da empresária e minha amiga Bia Farias

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Lulinha usou laranja para lavar apartamento de R$ 3 milhões.



O apartamento onde mora Fábio Luís Lula da Silva, primogênito do ex-presidente Lula, foi adquirido por R$ 3 milhões e recebeu reformas, armários e eletrodomésticos que, somados, custaram R$ 1,6 milhão. Os valores constam de um relatório da Polícia Federal, onde se informa ainda que o imóvel foi comprado em 2009 por Jonas Leite Suassuna Filho, um dos sócios do sítio de Atibaia e da Gamecorp, empresa de Fábio Luís. O sítio de Atibaia é usado pelo ex-presidente Lula e sua mulher, Marisa Letícia.
O laudo da Polícia Federal, anexado a um dos inquéritos que investiga o ex-presidente Lula e seu filho, mostra que Suassuna deu uma procuração para que a as chaves fossem entregues a Lilian Bittar, que cuidaria também das obras. Lilian é mulher de Fernando Bittar, outro sócio do sítio de Atibaia e da Gamecorp, e foi contratada como designer de interiores para supervisionar o acabamento do imóvel.
De acordo com os documentos anexados às investigações, que não estão sob sigilo de Justiça, o imóvel foi adquirido na planta e as chaves foram entregues em 2012. As reformas, instalação de armários planejados e eletrodomésticos ocorreram em 2013.
Segundo a PF, a reforma ficou em R$ 772,7 mil, os armários planejados custaram R$ 725,8 mil e os eletrodomésticos, R$ 130,8 mil. Os armários, da empresa Ornare, tiveram como responsável a empresa Coskin, que pertencia à Fernando Bittar e Lilian.
Junto com o laudo, a Polícia Federal anexou um e-mail enviado pela loja Miami Store que mostra que a compra dos eletrodomésticos foi feita a pedido de Fábio Luís e sua mulher. O e-mail é endereçado a Kalil Bittar, irmão de Fernando Bittar.
"Olá Kalil, tudo bem? Seguem os orçamentos dos produtos escolhidos pelo Fabio e esposa. Preciso transformá-los em pedido e negociar com você a forma de pagamento e desconto. Agora em outubro todos os eletrodomésticos terão seus valores reajustados devido à alta do dólar. Aguardo seu contato para fecharmos a negociação!"
Segundo as investigações, a nota fiscal que pagou parte dos eletrodomésticos foi emitida em nome da empresa PDI Processamento de Imagem Digital, que pertence a Kalil. Em depoimento à Polícia Federal, um funcionário da loja informou que Lulinha e Kalil estavam juntos no dia da compra. A adega climatizada foi comprada por Fernando Bittar. O nome de Kalil Bittar está como responsável pela compra de eletrodomésticos portáteis, como batedeira, liquidificador e torradeira.
O apartamento fica na Rua Juriti, no edifício Hemisphere, num dos bairros mais valorizados de São Paulo, perto do Parque do Ibirapuera, e tem 335 metros quadrados. O prédio tem piscinas coberta e descoberta, academia de ginástica, quadra poliesportiva e lounge. Em março passado, o imóvel foi foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal, na 24ª fase da Operação Lava-Jato.
Os advogados informaram, em nota, que não tomaram conhecimento do laudo da Polícia Federal, que foi anexado ao inquérito da Lava-Jato que investiga o sítio de Atibaia. O inquérito não é protegido por sigilo de Justiça.
“Não tomamos conhecimento do laudo citado pela jornalista. A Sra. Lilian Bittar é decoradora, amiga de Fábio Luis e de sua esposa, e assessorou o casal na compra de eletrodomésticos. A compra realizada envolve objeto lícito e pessoas privadas, sendo absolutamente despropositada a realização de um laudo policial para tratar do assunto. Maior absurdo ainda é a divulgação, pela Polícia Federal, de dados protegidos pela Constituição Federal. Não pode ser mera coincidência o fato de a divulgação ocorrer na mesma semana em que diversas testemunhas arroladas pelo Ministério Público Federal prestaram depoimentos que isentam o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva tanto na acusação relacionada ao triplex, do Guarujá, como na afirmada interferência na delação premiada de Nestor Cerveró”, disseram em nota.
Recentemente, a Polícia Federal também passou a investigar pagamentos feitos à Gamecorp pela Cervejaria Petropolis. Os delegados querem saber se a cervejaria fez repasses de valores de empreiteiras. A Gamecorp informou, na ocasião, que já prestou às autoridades fiscais os esclarecimentos solicitados, “demonstrando a inexistência de qualquer irregularidade na sua atuação”. “Registre-se, ainda, que o vazamento de um procedimento administrativo configura crime e será objeto das providências jurídicas cabíveis”, afirmou na nota o advogado da empresa, Cristiano Zanin Martins.
O grupo Petrópolis informou que os pagamentos à Gamecorp têm lastro “em contratos cujos objetos foram a captação e edição de imagens para a TV Corporativa do Grupo Petrópolis, além de transmissão e veiculação da programação”.
*As informações são da Polícia Federal.