ATÉ QUANDO ESSES COMUNISTAS VÃO FAZER BADERNA, AGREDIR E DETURPAR TUDO NESTE PAÍS?
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sábado, 28 de outubro de 2017
O criminoso José Dirceu volta a destilar ódio sobre as Forças Armadas
Ex-ministro fez duras críticas a generais e
disse que eles pensam apenas no poder.José
Dirceu esnoba líderes das Forças Armadas e atiça o ódio dos militares
O ex-ministro da Casa Civil do
governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, José Dirceu, escreveu uma
carta criticando duramente os líderes das Forças Armadas brasileiras. Com
fortes palavras, ele mencionou o general Villas Bôas, atual comandante do
Exército e os generais Mourão e Heleno.
Após ‘atacar’ também o deputado
federal Jair Bolsonaro dizendo que ele é homofóbico, violento, o ex-ministro
fez declarações de que novos candidatos estão surgindo dos quartéis. Condenado
pela Justiça e alvo de várias denúncias sobre participação em esquema criminoso
de recebimento de propina, ele tenta levar as pessoas a acreditar que os
Militares só propagam a violência e seria um erro darem apoio a esses generais
que inflamam o ódio.
Indo contra as insinuações do
ex-ministro, os generais Mourão e Heleno nunca se propuseram a disputar as
eleições e já falaram que não pretendem concorrer a nenhum cargo. Claro, que
existem alguns militares que pretendem entrar na vida política e como cidadãos,
eles têm totalmente esse direito.
De acordo com seu texto, Dirceu
chegou a dizer que o general Villas Bôas chegou a escorregar ao não punir as
palavras de intervenção militar ditas por Mourão. E afirmou que os militares
devem zelar pelas Fronteiras do país, pela Amazônia, caso contrário, serão
policiais a serviços de facções, que querem o poder de qualquer jeito.
Indignação de militares
No
site “Revista Sociedade Militar”, as declarações do petista não pegaram bem e
surgiram vários questionamentos contra ele.
Como pode alguém falar em
facção, em referência àqueles que disputam o poder, se o partido dele está
desesperado para voltar ao Palácio do Planalto.
Sobre projeto de nação, isso
sempre foi defendido pelas Forças Armadas e um dos desafios é de se
distanciarem de partidos políticos.
Críticas ao comunismo
O
militar Robson A. Silva, responsável em divulgar a matéria da “Revista
Sociedade Militar”, afirmou que Dirceu está completamente fora de entender
realmente o que acontece dentro das Forças Armadas. Segundo o militar, o povo está
sendo ameaçado por maus brasileiros e pelo comunismo e os militares estão
preparados para que isso não aconteça.
Diferentemente de políticos
corruptos, o militar ressaltou que aqui não existe rabo preso.
O trabalho das Forças Armadas é
muito respeitado e é uma das instituições que mais possui confiança do povo
brasileiro. As declarações de Dirceu foram repudiadas, ainda mais vinda de
alguém que tem problemas na Justiça.
* Via blastinews.com
Assassino de comandante no Rio só conseguiu cometer o crime por causa de lei pró-bandido
A vítima e o assassino: As leis penais são brandas e flexíveis no Brasil.
A Polícia Civil do Rio de
Janeiro informou na sexta-feira (27/10) que já foi identificado um dos
autores da sequência de tiros contra o carro onde estava o coronel Luiz Gustavo
Teixeira, comandante do 3° Batalhão da Polícia Militar, no bairro do Méier, zona
norte do Rio. A informação é do Correio Braziliense.
De acordo com a Globo, esse
bandido foi preso no ano passado e estava solto há apenas quatro meses.
Leia e se revolte:
Matheus do Espírito Santo
Severiano, de 22 anos, identificado pela Delegacia de Homicídios (DH) como um
dos autores do assassinato do coronel Luiz Gustavo Teixeira, comandante do 3º
BPM (Méier), havia sido preso há menos de um ano. Em 20 de dezembro de 2016,
ele foi detido em flagrante por agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais
(Core), numa operação no Complexo do Lins, na Zona Norte do Rio. Na ocasião,
ele foi preso após um confronto entre policiais e traficantes com uma mochila
com um radiotransmissor, 73 papelotes de maconha e 193 tubos plásticos com
cocaína. Beneficiado por uma decisão da Justiça, ele está em liberdade há
somente quatro meses.
No dia 1º de junho deste ano, a
juíza Ana Helena Mota Lima Valle, da 26ª Vara Criminal, revogou a prisão
preventiva de Matheus. “Considerando que não se encontram mais presentes os requisitos
para a manutenção da prisão preventiva do acusado, podendo a mesma ser
substituída por medida cautelar diversa da prisão, bem como que o crime foi
cometido sem violência e/ou grave ameaça à vítima, tendo, inclusive, o MP
opinado favoravelmente ao pleito libertário da Defesa, revogo a prisão
preventiva do acusado”, escreveu a juíza na ocasião.
A esse respeito, Marcelo Rocha
Monteiro escreve:
Matheus foi preso em flagrante
em 20 de dezembro do ano passado, durante confronto entre a polícia e traficantes
do Complexo do Lins. Tinha em seu poder um rádio transmissor, 73 papelotes de
maconha e 193 tubos plásticos com cocaína.
Seis meses depois, no último
dia 1º de junho, sua prisão foi revogada porque o crime foi cometido “sem
violência”.
Anteontem, Matheus atirou mais
de 15 vezes contra o coronel PM Luiz Gustavo Teixeira, matando-o. O coronel
tinha 48 anos e deixa mulher e dois filhos.
Há alguns anos, essa situação
não teria ocorrido. A Lei n. 8.072/90 proibia que um traficante preso em
flagrante fosse solto durante o processo.
Ocorre que, ao longo dos anos
2000, o STF, já com diversos integrantes nomeados pelo governo do PT,
considerou que a proibição de liberdade provisória para quem fosse preso em
flagrante por crimes hediondos (roubo com morte, estupro etc.) – e também por
tráfico de drogas -violaria a “dignidade” do preso, e considerou a lei
inconstitucional nesse aspecto.
O Congresso seguiu o caminho
aberto pelo STF, mudou a lei, e o resultado é que hoje um traficante como
Matheus pode ser solto mesmo após ter sido preso em flagrante durante um
violento confronto entre a polícia e uma perigosíssima facção criminosa (da
qual, obviamente, Matheus é integrante).
Essa liberalidade com o tráfico
surgiu exatamente durante o período em que o país foi governado por um partido
que é aliado das FARC, organização narcoterrorista que controlava o tráfico na
Colômbia. PT e FARC eram oficialmente membros de uma organização de grupos de
esquerda latino-americanos denominada Foro de São Paulo.
Há quem veja aí apenas uma
coincidência. Já outros discordam.
Coincidência ou não, quem paga
a conta da soltura do traficante Matheus são a esposa e os dois filhos do
Coronel Luiz Gustavo.
Resta saber se o princípio da
“dignidade da pessoa humana” também vale para eles.
E agora, como fica?
Quer dizer: uma legislação
feita para privilegiar bandidos está por trás da morte de um comandante no Rio.
Isso não pode ficar assim. O
bandido que matou o comandante deveria estar preso, sem ter qualquer condição
de matá-lo. Mas indivíduos sem empatia pelo próximo escolheram deixá-lo solto.
É preciso rever a malemolência
das penas brasileiras, além de reduzir drasticamente a progressão de pena.
* Via: ceticismopolitico.com
Raquel Dodge, uma mulher forte à frente do Ministério Público.
A PGR Raquel Dodge (Foto via Veja.com)
Que os delatores da Lava Jato e outras ações já desenvolvidas contra os crimes de corrupção,pensem que terão trégua ou "acordos de delação benéficos" com Raquel Dodge. A nova chefe da PGR, deixa claro que a razão apontada para a demora no caso
Palocci é apenas a falta de documentos.
Raquel Dodge, e seu "time de procuradores", tem sido duros com os delatores: “Ou tem prova ou esquece”.
Dodge, porém, avisou que delações já homologadas não
sofrerão revisão. Mesmo as fraquinhas sem provas. Delcidio do Amaral parece que, desta vez, tem alguma esperança de alívio, sua delação deverá ser preservada.
Manifestantes arremessam tomates em carro em que o Ministro Gilmar Mendes estaria sendo conduzido.
Manifestantes espalham tomates na calçada do IDPSP.
Manifestantes fizeram um protesto no local onde os
ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes
participam de um evento na manhã deste sábado (28) em São Paulo.
Eles irão participar do XXVI
Encontro Nacional de Direito Constitucional, que está sendo realizado na sede
do Instituto de Direito Público de São Paulo (IDP-SP), localizado no Centro de
São Paulo.
Um grupo de pessoas atirou tomates
contra um carro que chegou ao evento, na rua Itapeva. Eles também espalharam
tomates em frente ao local. Os manifestantes confundiram um carro, achando que
era o do ministro Gilmar Mendes, e jogaram tomates e deram "tapas" no
veículo. A assessoria de imprensa dos ministros informou que eles não estavam
no veículo atingido pelos tomates.
Uma manifestante foi retirada do
auditório pela Polícia Militar. A suspeita é que ela realizaria algum protesto
durante o evento.
Organizado pelo Instituto Pimenta
Bueno - Associação dos Constitucionalistas, o evento terá
como tema “O Judiciário na Reforma Política.( Via O Globo )
Mas Gilmar "ajudou" com sua empáfia e seu envolvimento explícito com políticos.
Os seus demais pares, defensores do marxismo, do abortismo, do terrorismo e amáveis com a dupla Lula/Dilma, se safaram e ganham "loas" sempre aos "olhos não isentos" da imprensa brasileira.
Gilmar plantou mal e hoje colhe o próprio mal.
E a esquerda, claro, ao que parece, mantém uma certa alta corte muito bem "aparelhada"...
sexta-feira, 27 de outubro de 2017
Ex-governador Sérgio Cabral será transferido para o presídio federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul
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(Foto: FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO)
O ex-governador do Rio Sérgio Cabral deixa a sede da 7ª Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro, na região central do Rio de Janeiro, após ser interrogado na manhã desta segunda-feira, 10. Cabral está preso desde novembro do ano passado, acusado de chefiar um esquema de corrupção que teria movimentado centenas de milhões de reais. Em maio, o ex-governador foi transferido do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio, para um presídio reformado em Benfica, na zona norte, onde ficava o antigo Batalhão Especial Prisional (BEP) e atualmente abriga detentos com diploma de nível superior ou acusados de não pagamento de pensão. 10/07/2017.
O ex-governador Sérgio Cabral será transferido para a Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, nos próximos dias. A decisão foi do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão vinculado ao Minsitério da Justiça e Segurança Pública. De acordo com o órgão, a data de transferência não será informada por questões de segurança. O Depen divulgará informações sobre a transferência depois que o procedimento for finalizado.
Nesta terça (24), os filhos de Sérgio Cabral estiveram na cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro, para visitar o pai antes que ele seja transferido. O desembargador Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal da segunda região, decidiu nesta terça pela transferência do ex-governador para um presídio fora do estado.
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(Foto: Reprodução / GloboNews)
Marco Antônio Cabral visita o pai na cadeia pública em Benfica na manhã deste sábado (21).
A transferência foi determinada após a audiência entre o ex-governador e o juiz Marcelo Bretas. No despacho, o desembargador afirmou que as declarações de Cabral sobre a família de Bretas nos depoimentos não foram apenas um desabafo, como alegou o pedido de liminar da defesa.
"Assim, o que se observa da audiência, é que de fato o paciente [Sérgio Cabral] não só referiu dados da vida pessoal do magistrado como expressamente e em bom som disse que foram 'informações que lhe chegaram', sendo claramente notável da postura e tom adotados na audiência, que vi e revi na mídia requisitada ao juiz federal impetrado, o cunho de constranger a autoridade judiciária federal", escreveu Abel Gomes.
E continuou: "Mas não foi só isso o que se viu. O paciente claramente enfrentou o juiz intimoratamente por diversas vezes, num primeiro momento insinuando que todo o processo e o ato realizado seriam um grande 'teatro', culminando por dizer, claramente, que a atuação do magistrado se dava pelo sentimento pessoal de se autoprojetar publicamente, como a prevaricar no exercício de sua função, isso perante diversas pessoas presentes ao ato judicial."
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(Foto: Reprodução)
Interrogatório de Sérgio Cabral ao juiz Marcelo Bretas teve falas ásperas.(
* Via TV Globo
quinta-feira, 26 de outubro de 2017
Deputados rejeitaram a autorização para que o Supremo Tribunal Federal processe o presid.ente e os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco
(Foto: Evaristo Sá/AFP)
O presidente da República, Michel Temer durante cerimônia de imposição de insígnias da Ordem do Mérito Médico, realizada no Palácio do Planalto, em Brasília (DF);
* Por João Pedroso de Campos , na Veja.comA Câmara dos Deputados barrou nesta quarta-feira, por 251 a 233 votos, a segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer (PMDB), pelos crimes de organização criminosa e obstrução da Justiça. Os deputados seguem votando, mas o governo já conta com o apoio dos 172 deputados necessários para garantir que a denúncia não vai prosseguir.Os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) também são acusados pela PGR do crime de organização criminosa. Com a decisão dos deputados, a denúncia assinada pelo ex-procurador-geral da República não seguirá à análise do Supremo Tribunal Federal (STF) e ficará suspensa até que Temer deixe o Palácio do Planalto, em janeiro de 2019.Assim como a primeira denúncia contra Michel Temer, pelo crime de corrupção passiva, arquivada pela Câmara em agosto, a segunda acusação da PGR se baseou nas delações premiadas de executivos do Grupo J&F, que controla a JBS. O conteúdo do explosivo acordo da empresa com o Ministério Público Federal veio a público em maio.A sessão de hoje, iniciada pouco depois das 9h, só atingiu o quórum mínimo de 342 deputados, necessário à abertura da votação, por volta das 17h. Até aquela altura, deputados oposicionistas não haviam registrado presença no plenário, em uma estratégia para forçar o adiamento da decisão, o que prolongaria o desgaste do presidente. Atingido o número mínimo de parlamentares, os partidos orientaram as posições de suas bancadas e a votação foi iniciada.Durante três horas, os deputados de cada Estado foram chamados pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a se dirigirem ao microfone e declararem como votariam. A votação tinha como objeto o relatório do deputado federal Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), contrário ao envio da acusação ao Supremo. O voto “sim”, portanto, significava posição favorável ao relatório e a Temer; o voto “não”, posição contrária ao parecer do tucano e favorável à análise da denúncia pelo STF.Embora a decisão dos deputados tenha livrado o presidente da possibilidade de ser afastado do cargo, o número de deputados que votaram a favor do presidente foi inferior ao da votação da primeira denúncia contra Michel Temer. Naquela ocasião, 263 deputados votaram contra o envio da acusação ao STF e 227 deputados, a favor. A queda do número de apoiadores fragiliza o capital político do peemedebista, que depende do Congresso para aprovar reformas econômicas, como a da Previdência.O que diz a denúnciaA denúncia assinada pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot acusa Michel Temer, Eliseu Padilha e Moreira Franco de integrarem uma organização criminosa que teria recebido ao menos 587 milhões de reais em propina sobre contratos de empresas estatais e ministérios. Também foram denunciados outros integrantes do chamado “PMDB da Câmara”, como os ex-ministros Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) e Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que estão presos.“Michel Temer dava a necessária estabilidade e segurança ao aparato criminoso, figurando ao mesmo tempo como cúpula e alicerce da organização. O núcleo empresarial agia nesse pressuposto, de que poderia contar com a discrição e, principalmente, a orientação de Michel Temer”, diz o texto.O presidente também é acusado de obstrução à Justiça, a partir de uma conversa gravada pelo empresário e delator Joesley Batista, sócio do Grupo J&F. No diálogo, que se deu em março, no subsolo do Palácio do Jaburu, Joesley informou a Michel Temer que estava “de bem” com Eduardo Cunha e o lobista Lúcio Bolonha Funaro. Como resposta, Temer o orientou a “manter isso aí”.Com base na gravação e na delação premiada do empresário, a PGR sustenta que o “estar de bem” significava que Joesley Batista estava fazendo pagamentos a Cunha e a Funaro para evitar suas delações premiadas, que incriminariam o presidente e seu grupo político, e que o peemedebista encorajou Joesley a manter os repasses.O que diz o parecer aprovado pela CâmaraNo relatório aprovado hoje na Câmara, Bonifácio de Andrada faz críticas ao que chama de atuação “policialesca” do Ministério Público Federal e da Polícia Federal, que, para ele, “enfraquece” o presidente, ministros e a classe política de maneira geral.Ainda conforme o parecer, a denúncia pelo crime de organização criminosa remete a fatos anteriores ao mandato de Michel Temer na Presidência, motivo pelo qual ele não poderia ser processado, e criminaliza atividades político-partidárias, como as indicações a cargos e ministérios na formação do governo. “Somente os fatos após maio de 2016, quando o presidente assumiu, é que serão objeto de analise penal. É curioso que uma das acusações contra o presidente seja que ele fez nomeações e organizou o seu ministério e faz o seu governo no momento em que assumiu a direção do país”, afirma o documento, segundo o qual a PGR “queria que o presidente assumisse o governo sem ministros”.“É inadmissível considerar que o partido político constitua uma associação para fins criminais. Não é como uma organização criminosa”, completa.
Temer passa mal e é levado para Hospital do Exército.
O presidente Michel Temer, durante cerimônia no Palácio do Planalto( Foto: Givaldo Barbosa/Agência O Globo/23-10-2017)BRASÍLIA — O presidente Michel Temer, 77 anos, foi levado para o Hospital do Exército, em Brasília, na tarde desta quarta-feira. O Palácio do Planalto informou, por meio de nota, que o presidente sentiu um "desconforto" pela manhã e foi consultado por um médico do próprio Planalto, que constatou uma obstrução urológica. O médico recomendou que Temer fosse avaliado no hospital. Temer foi internado pouco depois das 13h. Por volta das 16h, o Planalto informou, em nova nota, que o presidente deverá receber alta ainda nesta quarta, por volta das 18h.Depois de passar por um procedimento para desobstrução da uretra, Temer está descansando, mas acordado. Uma das assessoras do presidente disse que ele deve sair do hospital da mesma forma que chegou ao local: andando. Ela disse que o presidente está bem e que a situação não é grave.Ao deixar o hospital, Temer seguirá para o Palácio do Jaburu, sua residência oficial, e não para o Palácio do Planalto. Ministros e assessores próximos ao presidente confirmaram as informações. A primeira-dama Marcela Temer chegou por volta das 17h ao hospital do Exército.De acordo com o Palácio do Planalto, Michel Temer foi submetido a um procedimento para aliviar a dor chamado de "sondagem vesical de alívio por vídeo". Segundo o informe, o presidente está e repouso, passa bem e deverá receber alta ainda hoje. A informação havia sido antecipada pelo colunista Lauro Jardim."Na tarde de hoje, o presidente Michel Temer foi submetido a uma sondagem vesical de alívio por vídeo. O presidente está em repouso, passa bem e deverá ter alta ainda hoje", diz a nota do Palácio do Planalto.Por volta de 13h, depois de sentir dores para urinar, Temer pegou o elevador e desceu ao anexo do Palácio, onde fica a equipe médica. Examinado pelo médico de plantão, foi aconselhado a ir ao hospital para investigar a obstrução urológica. Temer seguiu então para o hospital, acompanhado apenas da equipe que faz a segurança do presidente.O presidente vem sentindo o desconforto há alguns dias, mas apenas hoje a dor piorou. Pela manhã, Temer sentiu um desconforto maior e, no início da tarde, resolveu tomar providências. Segundo um integrante da equipe de Temer, ele está no centro cirúrgico do Hospital do Exército. Não há informação sobre a que procedimento médico ele está sendo submetido. O Planalto afirma que o presidente não passou por nenhuma cirurgia.Soldados caminham na entrada do Hospital do Exército, para onde o presidente Michel Temer foi levadoUeslei Marcelino / Reuters / 25-10-17AVIÃO PREPARADOO avião presidencial foi preparado para levar Temer a São Paulo, caso fosse necessário. Porém, a transferência do presidente foi descartada por volta das 17h, após a informação de que Temer receberia alta ainda nesta quarta-feira.O médico Roberto Kalil, do hospital Sírio-Libânes, esteve em contato com a equipe de médicos de Brasília do presidente. O médico estuda ir a Brasília, caso Temer precise fazer alguma operação. Kalil é diretor do Hospital Sírio Libanês, na capital paulista, onde Temer se trata.O ministro da secretaria do Governo, Antonio Imbassahy (PSDB-BA), disse que o presidente sentiu um "mal-estar" e que Temer está bem.— Ele está no hospital fazendo exames urológicos. Mas está bem e está voltando — relatou Imbassahy.O líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB ), deu explicações sobre o estado de saúde do presidente durante a sessão na Câmara dos Deputados, que analisa, nesta quarta-feira, a denúncia contra o presidente. Aguinaldo disse que Temer passou por um “procedimento de rotina”, e ressaltou que foi orientado a tocar a sessão.— O presidente acaba de passar por um procedimento de rotina, temos a orientação de tocar a sessão porque ele se encontra absolutamente bem — disse Aguinaldo Ribeiro.PADILHA ORIENTA BASEA internação de Temer ocorre no dia em que a segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) será votada no plenário da Câmara. O presidente é denunciado por organização criminosa e obstrução de Justiça junto a dois de seus ministros — Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral).Apesar da internação do presidente Michel Temer, líderes do governo foram orientados pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, a seguir trabalhando normalmente para derrotar a denúncia no plenário da Câmara. Padilha está à frente do comando da tropa da base aliada do governo.Pouco depois da divulgação de informações de que Temer estava no Hospital do Exército, Padilha falou pelo telefone com o líder do governo no Congresso, André Moura (PSC-SE), e com o líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Orientou os líderes a tocarem normalmente a sessão.— A votação vai seguir normalmente. Padilha falou com André e Aguinaldo e está tudo certo — disse um assessor do Palácio do Planalto.ENTENDA O PROBLEMA DE SAÚDEO problema de obstrução urológica igual ao registrado no presidente Michel Temer normalmente é provocado em homens com mais de 70 anos de idade vítima de hiperplasia prostática. Trata-se de um aumento no volume da próstata. Temer completou 77 anos no mês passado.O inchaço bloqueia o canal da uretra, dificultando o esvaziamento da bexiga, criando desconforto no paciente. Para melhorar os sintomas — que podem provocar desmaios em alguns pacientes por conta de eventual queda de pressão —, pode ser necessária a colocação de uma sonda.Esse equipamento pode ser mantido por alguns dias até que a equipe médica estabeleça o protocolo ideal para redução do inchaço da próstata, se com remédios ou eventualmente com cirurgia, considerada simples.
*Por Bela Megale / Cristiane Jungblut / Eduardo Bresciani / Jailton de Carvalho / Leticia Fernandes , em O Globo
domingo, 22 de outubro de 2017
Empresa de sócio de filho de Lula era fachada para a Oi, diz ex-diretor.
Foto: Raquel
Cunha/Folhapress
Marco Aurelio Vitale diretor do Grupo Gol de Jonas Suassuna
Marco Aurélio Vitale, por sete anos diretor
comercial do grupo empresarial de Jonas Suassuna, disse em
entrevista à Folha que firmas foram usadas como fachada para
receber recursos da Oi direcionados a Fábio Luís Lula da Silva, filho do
ex-presidente Lula, e seus sócios.
De acordo com ele, o Grupo Gol –que atua nas áreas
editorial e de tecnologia e não tem relação com a companhia
aérea de mesmo nome– mantinha contratos "sem lógica comercial" tendo
como único objetivo injetar recursos da empresa de telefonia nas firmas de
Suassuna.
"A Gol conseguiu um tratamento que não existe
dentro da operadora", afirma.
As empresas de Suassuna receberam R$ 66,4 milhões
da Oi entre 2004 e 2016, segundo relatório da PF.
O empresário é dono de metade do sítio em Atibaia
(SP) atribuído a Lula. No terreno de sua propriedade não houve reformas –só a
instalação de uma cerca– o que o livrou de ser denunciado pelo Ministério
Público Federal.
Suassuna iniciou a relação comercial com a família
de Lula em 2007, quando se tornou sócio da Gamecorp, de Lulinha, Kalil Bittar
(irmão de Fernando Bittar, dono da outra metade do sítio) e da Oi.
Vitale falou à Folha após ser intimado pela Receita
Federal, onde afirma ter apontado irregularidades nas empresas. Ele diz não ter
participado de atos ilícitos e quer escrever um livro, cujo nome provisório é
"Sócio do filho".
Ele foi funcionário do Grupo Folha, que edita
a Folha, entre os anos de 1992 e 2001 na área comercial, sem
ligação com a Redação. Foi quando conheceu Suassuna, que vendeu CDs da Bíblia
na voz de Cid Moreira em jornais, projeto que deixou o empresário milionário.
*
Folha - Como o sr. começou a trabalhar com Jonas
Suassuna?
Marco Aurélio Vitale - Conheci Suassuna entre
1997 e 1998, quando eu era gerente de marketing da Folha. Saí desse mercado,
mas em 2009 apresentei ao Jonas um projeto. É quando ele me chama para
trabalhar.
A sociedade com Lulinha [Fábio Luís] já existia.
Ela sempre foi colocada como uma sociedade lícita
que não traria benefícios diretos para o Jonas. Exceto o fato de ser sócio do
filho do presidente, o que te dá uma visibilidade natural.
Era mais do que isso?
A empresa não tinha negócios para suportar o custo
dela. Era possível pensar que fosse algum investimento futuro. Mas isso se
perpetua.
O Grupo Gol é conhecido pela "Nuvem de
Livros" e como fornecedora de material didático. Eles não eram
suficientes?
A editora de fato vendia os livros, com períodos de
vendas altas e baixas. A "Nuvem" teve faturamento significativo, mas
foi criada em passado recente [2011]. Como a empresa sobrevive de 2008 a 2011?
A receita que existia era da Oi. Diretores sabiam que existiam contratos e
receitas milionárias, mas nunca ficou claro quanto e pelo quê a Oi pagava.
O que Suassuna falava sobre esses contratos?
Ele não falava. O modelo de gestão sempre foi muito
centralizado. Qualquer assunto era tratado de forma fechada com Fábio, Kalil e
Fernando. Esporadicamente se encontravam com Lula em São Paulo.
Mas em nenhum momento os diretores questionaram [a
relação com a Oi]?
Um deles um dia me viu muito agitado, trabalhando
muito ainda no início, e disse: "O que você está fazendo? Aqui é para
ganhar dinheiro e não fazer nada". Porque tinha os contratos com a Oi. Eu
corria atrás. Mas a percepção que eu tinha era que os inimigos políticos não
faziam negócio, e os amigos não faziam com medo de se comprometer.
E como era a relação com os executivos da Oi?
A Gol conseguiu um tratamento que não existe dentro
da operadora. Os projetos não passavam pela área de compras, não existia
proposta, e eram valores muito elevados tratados e aprovados diretamente pela
presidência da Oi. Toda vez que mudava o presidente da Oi, existia um esforço
do Jonas, do Kalil, e muitas vezes do Fernando, de ir até a presidência, fazer
reuniões. Dava para notar que tinha que explicar por que se pagava dinheiro tão
alto para negócios que não tinham fundamento. Era como se fossem pagamentos com
compromisso de realização sem lógica comercial.
Qual era o motivo desses contratos?
Muitos dizem que seria uma contrapartida pela
mudança da lei da telecomunicação para permitir a compra da Brasil Telecom.
Nunca ouvi falarem disso. Esse assunto não era tratado dessa maneira. Mas Jonas
e suas empresas foram utilizadas, na minha opinião, como uma fachada necessária
para que o Fábio e Kalil realizassem seus negócios através da ligação familiar.
Nesse movimento, os negócios não eram o mais importante. O importante era a
entrada de dinheiro.
O nome do ex-presidente era usado?
No caso da Oi, não se falava o nome do
ex-presidente porque eles queriam buscar outros negócios e existia dentro da Oi
uma noção clara de que a Gol só estava lá por causa do então presidente. As
pessoas da Oi não se sentiam à vontade de falar sobre isso. Mas, em almoços que
Jonas fazia com empresários, ele sempre se posicionava como sócio do filho do
presidente, amigo do presidente.
Lula frequentava a empresa?
Não. Só vi uma vez quando já ele tinha saído da
Presidência. Jonas queria mostrar as instalações.
Já se sabia do sítio na empresa?
Sabíamos do sítio, mas ele era do Lula. Nunca foi
dito que era do Jonas. Ele nunca tratou sendo como dele, sempre tratou como
sítio do Lula. [Após a divulgação do caso,] ele fala, em almoço na empresa, que
tinha um sítio ao lado, que comprou como investimento.
Como ficou a empresa depois?
Jonas sempre colocou que era injustiça,
perseguição.
Por que permaneceu na empresa por tanto tempo?
Eu trabalhava corretamente e ganhava um bom
salário. Não fazia uma operação criminosa. Não cometi ilegalidade.
E por que decidiu falar agora?
Chegou o momento. Você não tem a noção da
quantidade de pessoa que sabe do que foi feito. Mas ninguém fala.
*
OUTRO LADO
O empresário Jonas Suassuna, dono do Grupo Gol,
negou em entrevista à Folha ter sido beneficiado pela Oi em
razão de suas relações comerciais com Fábio Luís Lula da Silva, filho do
ex-presidente Lula.
Ele disse que tem um "carimbão" da
Polícia Federal, do Ministério Público Federal e da Receita Federal que atestam
sua respeitabilidade.
"Tudo isso já passou pelo escrutínio da
Receita Federal. Já prestei todas as contas e não fui multado. Levei muito
tempo para chegar aonde cheguei. Tenho currículo, respeitabilidade e um
carimbão da Polícia Federal e do Ministério Público. Em nenhuma delação eu
apareci", disse o dono do Grupo Gol, que não tem relação com a companhia
aérea.
O ex-diretor do grupo Marco Aurélio Vitale afirmou
que as empresas de Suassuna foram usadas como "fachada" para receber
recursos da Oi direcionados a Lulinha –como Fábio é chamado.
Suassuna negou que tratasse de seus negócios
diretamente com a presidência da Oi. Apresentou sua agenda telefônica em que
constam nomes e números de executivos da companhia, além de e-mails de gerentes
e diretores.
"Tratava diretamente com os executivos de
venda." Reconheceu, porém, que teve contato com os presidentes da Oi em
razão da sociedade comum na Gamecorp.
"Aí [quando se tornou sócio da Gamecorp] eu
comecei a entender os caras da Oi. Não precisava do Fábio ou do Lula para falar
com a Oi. Eu sou sócio dela num canal de televisão", disse.
O empresário negou também ter usado o nome do
ex-presidente para fechar negócios."Não preciso do presidente Lula. Eu não
quero. Ganhei nesses anos todos mais dinheiro com a Fundação Roberto Marinho do
que com a Oi."
Disse ainda que comprou um dos terrenos do sítio em
Atibaia, atribuído ao ex-presidente Lula, a pedido de Jacó Bittar, pai de
Fernando e Kalil Bittar e amigo do petista.
"Ele [Jacó] me disse: 'Comprei um sítio, mas o
cara só vende dois. O presidente Lula vai sair da Presidência e quero que ele
fiquei comigo, porque ele é meu amigo. Quero fazer isso para ele'. Eu tinha R$
1 milhão. Tinha muito mais. Fui lá e comprei. Com meu dinheiro eu compro o que
eu quiser", disse ele.
Em nota, assessoria de Suassuna afirmou que a as
acusações de Vitale são "fruto de tentativa frustrada de chantagem".
"A Gol não pactua com qualquer irregularidade,
muito menos com tentativa absurda de extorsão, o que significaria uma tentativa
de obstrução de Justiça", diz a nota.
A Oi afirmou, em nota, que as empresas do Grupo Gol
"são reconhecidas no mercado e fornecedoras de grandes companhias que
operam no país".
A defesa de Lula afirmou que os fatos relacionados
à Oi e às empresas de Lulinha "já foram objeto de inquéritos e todos eles
foram arquivados porque não foi identificada a prática de qualquer ato ilícito,
seja do ex-presidente, seja por seu filho".
Em relação ao sítio, a defesa do petista alega que
ele "foi adquirido pelas pessoas que constam na matrícula do imóvel como
proprietárias, que aplicaram recursos próprios e com origem demonstrada".
Lulinha, Kalil e Fernando Bittar não se
pronunciaram até a conclusão desta edição.
BÍBLIA
Suassuna afirmou que a Oi demonstra interesse no
conteúdo da "Bíblia na Voz de Cid Moreira" desde 2003, quando
apresentou uma proposta de compra do conteúdo.
Conta ainda que o fato dos CDs da Bíblia terem
vendido mais de 65 milhões de cópias entre o fim da década de 1990 e início de
2000 comprova que o valor pago pela Oi em 2009 não foi superfaturado."A Oi
não fez um mau negócio. Ela teve por quatro anos exclusividade de um produto
que é um espetáculo."
Questionado sobre o baixo acesso ao portal de voz
em mais da metade do contrato, ele disse que a Bíblia pode ter sido oferecida
em pacotes da operadora para atrair mais clientes –o que não seria computado no
acesso.
Inicialmente, ele negou que o contrato previsse
divisão de receita. Depois, porém, admitiu que não acompanhava o volume de
acesso mensal ao portal.
"A Oi me pagou bonitinho. Fiz o que me
competia: divulguei o produto, paguei a Cid Moreira, cumpri toda a minha
história. Tudo como manda a santa amada igreja."
* Por ITALO NOGUEIRA
O STF fez de nós pessoas melhores. Obrigado ministros!
Eu quero agradecer, em meu nome e em nome de todas as pessoas comuns, cidadãos simples do meu país como eu, pelas últimas decisões tomadas pelo nosso Egrégio Supremo Tribunal Federal.
Sim, o Supremo fez de nós pessoas melhores do que pensávamos ser.
Quando olhávamos aqueles Ministros sob suas togas, com passos lento e decididos, altivos, queixos erguidos, vozes impostadas ditando verdades absolutas e supremas, envoltos numa aura de extrema importância e autoridade, nos sentíamos pequenos, minguados e reles plebeus diante de uma Corte que beirava o sublime, o inatingível e o intangível.
Com essas decisões o Supremo conseguiu fazer com que a minha percepção sobre mim e sobre nós mudasse. Eles não são deuses. São pessoas tão pequenas e tão venais, que qualquer comparação que eu faça de mim e de nós em relação a eles, seria desqualificar-nos a um nível abissal. Tudo aquilo é fantasia, tudo aquilo é pose e tudo aquilo não passa de um teatro, mas nós somos reais.
Foi aí que eu vi o quanto somos mais importantes que eles! Enquanto as divindades supremas encarnam seus personagens de retidão e lisura, mas com suas decisões abduzem a moral e destroem o país (e de quebra a reputação do Judiciário), nós brasileiros comuns e sem toga trabalhamos arduamente dia e noite para construir o país, ou pelo menos para minimizar os danos que que eles provocam.
Então... Como é que um dia eu pude vê-los como sendo superiores a nós? Eu estava enganado. Nós somos muito superiores a eles, mesmo sendo zés, joãos, marias, desde o pequeno ambulante ao médico ou engenheiro. Nós somos as verdadeiras autoridades, porque nossa autoridade não foi conferida por um político malandro capaz de tudo com uma caneta. Nossa autoridade nos foi dada pela nossa força de continuar tentando fazer um Brasil melhor.
Fico sinceramente com pena é dos advogados, que são obrigados a chamar esses ministros de Excelência, ainda que com a certeza de que não há excelência alguma nos serviços que eles estão prestando à nação. Acho que deve ser o mesmo sentimento de ser obrigado a chamar o cachorro do rei de "my lord".
Agora eu sei o quanto somos bem maiores que eles, mesmo sem aquelas expressões em latim e doutrinas rebuscadas cheias de pompas e circunstâncias, que no final significam apenas passar perfume em merda. Se há alguém realmente importante no Brasil, esse é o Excelentíssimo Povo Brasileiro, que apesar de tudo é obrigado a sentir o mau cheiro que vem da grande Corte, e mesmo com náuseas e ânsia de vômito, tem que acordar as 5 da manhã pra fazer aquilo que eles não fazem: Produzir.
Obrigado, Supremo, por nos mostrar que hoje o rei sou eu e o meu povo.
*Texto por Marcelo Rates Quaranta
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