Este blog objetiva a publicação de notícias e entretenimento, com base nas publicações jornalísticas nacionais. As de autoria de terceiros terão suas fontes declaradas ao final de cada postagem.
sábado, 29 de agosto de 2009
Justiça volta a analisar liberdade à Suzane Von Richthofen

Nesta semana, porém, o advogado Denivaldo Barni --que afirma ser favorável à apuração sobre os perfis de Suzane no Twitter e no Orkut (rede de relacionamento)-- reiterou o pedido de liberdade à jovem na Justiça.
"Nós insistimos nessa investigação para saber quem está se passando por ela na internet. É do nosso interesse saber de quem são se estes perfis", afirmou o advogado à Folha Online. Ele defende, contudo, que a apuração seja feita paralelamente à análise da progressão de regime.
O promotor Paulo José de Palma VEC (Vara de Execuções Criminais) de Taubaté, concordou que a juíza analisasse o pedido mesmo sem a conclusão das investigações --que não têm prazo para serem concluídas.
Apesar de concordar que a Justiça dê continuidade à avaliação do pedido, a Promotoria já se posicionou contra a concessão do regime semiaberto a Suzane, por considerá-la "dissimulada".
Eros Grau nega pedido de reabertura de ações contra Sarney

O relator do caso é o ministro Joaquim Barbosa, que não analisou o pedido por estar de licença médica desde o último dia 10. A previsão é que Barbosa retome suas atividades no Supremo na próxima semana.
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Professora da Bahia é demitida após vídeo sensual cair na web
Uma professora de ensino fundamental, de 28 anos, foi demitida após um vídeo ( veja acima ) em que ela aparece dançando sensualmente ao lado de um grupo de pagode, em Salvador, cair na internet. As imagens foram registradas, em meados de junho deste ano, por várias pessoas que estavam na plateia de uma casa noturna e usaram câmeras de celular. O 'flagrante' aconteceu durante uma apresentação do grupo de pagode O Troco, que costuma convidar as espectadoras para subir ao palco e fazer a coreografia da música "Todo enfiado". O vídeo já teve mais de 100 mil acessos. A professora é formada em pedagogia e faz pós-graduação na área e ministrava aulas de alfabetização para crianças de 5 anos em uma escola particular da capital baiana. Após a divulgação do vídeo na internet, ela disse que passou a sofrer retaliações no bairro onde morava. "Ela teve de mudar de endereço e agora está na casa de familiares. Depois disso, ela foi demitida", disse Antonio Leite Matos, advogado da educadora.
Dom Paulo Evaristo Arns: "Corrupção inacreditável no senado"

O arcebispo emérito de São Paulo, d. Paulo Evaristo Arns, referiu-se à “corrupção inacreditável do Senado” no telegrama que enviou ao senador Flávio Arns (PT-PR), seu sobrinho, cumprimentando-o pela “atitude coerente” de se desligar do PT depois que o partido seguiu as ordens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de arquivar as denúncias contra José Sarney (PMDB-AP). O senador Pedro Simon (PMDB-RS) leu o texto em plenário logo que Arns comunicou sua desfiliação do PT. Em cinco linhas, d. Paulo cumprimenta o sobrinho pela atitude, pede a ele que transmita “votos de apoio benemérito à senadora Marina Silva” - que também deixou o PT -, a Pedro Simon e “aos demais colegas que defendem a ética e decoro dos chamados pais da Pátria”. Arcebispo de São Paulo durante 28 anos, de 1970 a 1998, d. Paulo Evaristo Arns é considerado por Simon “a pessoa mais importante na criação do PT”, por ter permitido, como criador das comunidades de base, que prosperassem “as ideias de dignidade, correção e capacidade de lutar defendidas inicialmente pelo partido”.
Em seu comunicado de desfiliação, Flávio Arns afirmou no plenário que mais grave do que o partido ter arquivado as denúncias contra Sarney, foi a iniciativa de seu presidente, deputado Ricardo Berzoini (SP), de orientar o voto dos senadores petistas no Conselho de Ética. “Como se tivesse autoridade, em primeiro lugar, para orientar, orientando senadores a votarem pelo arquivamento do processo.” Arns disse que a atitude de Berzoini criou mal-estar não só entre a bancada do partido na Casa, mas principalmente na militância. O senador também criticou o ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, que chegou a dizer que a decisão de afastar Sarney da presidência era “de um ou dois senadores petistas” e não da quase totalidade da bancada. Mas poupou o líder Aloizio Mercadante (SP), que recuou de sua decisão “irrevogável” de renunciar a liderança em protesto pelo apoio do Planalto a Sarney.
O Acre não tem Heliporto mas tem Helicóptero

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E agora, será que há previsão do que pode acontecer???

O ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), será o relator da ação apresentada pela oposição contra a decisão da Mesa Diretora do Senado de rejeitar o recurso que contestou o arquivamento das 11 denúncias contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), pelo Conselho de Ética. De acordo com a assessoria de imprensa do STF, Joaquim Barbosa, que está de licença médica, volta ao trabalho nesta segunda-feira. Inicialmente, o caso seria relatado pelo ministro Celso de Mello, mas ele se declarou impedido - por questões de foro íntimo - e solicitou a troca na relatoria. O pedido ao STF é assinado por José Nery (PSOL-PA), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Renato Casagrande (PSB-ES), Jefferson Praia (PDT-AM), Demóstenes Torres (DEM-GO), Pedro Simon (PMDB-RS) e Kátia Abreu (DEM-TO). No mandado de segurança, esses senadores argumentam que a decisão da Mesa de negar recurso ao plenário da Casa foi "unilateral e antirregimental". A ação argumenta que "a competência do plenário do Senado não poderia, nunca, ter sido usurpada pela Mesa, quanto mais por um ato unilateral e monocrático". Para os senadores, "a permanência da decisão da Mesa do Senado impõe desnecessário e irreparável prejuízo político e institucional ao Legislativo". A ação sustenta que "é forte o dano e irreparável o prejuízo à imagem e prerrogativa dos parlamentares impetrantes, com o perigo do descredenciamento e retirada de legitimidade dos parlamentares frente aos seus eleitores", a permanência de um senador sob suspeita sem que haja investigação competente.
Comento: Será que podemos fazer alguma previsão? Só sabemos que teremos mais uma tentativa de punir Sarney. Vamos aguardar!
PT e Lula na Economist - Tudo pelo poder

A revista inglesa The Economist, antiga admiradora de Lula e de seu governo, volta à carga esta semana com mais um texto sobre o presidente do Brasil e o PT. Na edição passada, num editorial, esculhambou a política externa de Celso Amorim e perguntou: “De que lado está o Brasil?” Nesta edição, sustenta que o partido se transformou numa força empenhada apenas em manter Lula no poder. Escreve: “Quando o Partido dos Trabalhadores (PT) foi criado, em 1980, foi visto como uma organização política especial: socialista, ética, jovem, até romântica. Aos poucos, seu papel se reduziu a fazer com que Lula, ex-torneiro mecânico e líder sindical, fundador do partido e seu líder inconteste, chegasse ao poder e lá se mantivesse”. Aí estaria a origem dos recentes problemas do partido, que culminam com a saída dos senadores Marina Silva e Flávio Arns, que acusa seus colegas de terem “jogado a moralidade no lixo”. A revista lembra, em seguida, que os problemas mais recentes do partido se devem ao fato de Lula ter usado a sua força para apoiar José Sarney, do PMDB, num esforço para manter a atual coalizão de poder e dar suporte à candidatura presidencial de Dilma Rousseff em 2010.
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sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Prendam o caseiro Fancenildo!

PV cria marca e faz festa para Marina

Evo Morales é luxo só

Caos na infra-estrutura brasileira

Aécio Neves perde até para Heloisa

TJ condena PT a pagar dívida de Serys Slhesarenko

O presidente da câmara do mensalão

Conforme petição encaminhada à Justiça, que acaba de intimar o Jornalista Augusto Nunes para uma audiência.
Cunha acha que merece uma indenização em dinheiro "por danos morais". Logo ele que, segundo provas, deixou-se ser pego por, apenas, 50 mil reais. Continuo achando que o que o ex-presidente da Câmara merece é cadeia.
Governo libera 4 bilhões para parlamentares

A celebração da ignorância

“Eu cheguei à Presidência mesmo sem ter um curso superior”, repetiu Lula a frase que nasceu como pedido de desculpas, tornou-se desafio, foi promovida a motivo de orgulho e virando refrão do hino à ignorância. ”Talvez até quando eu deixar a Presidência possa até cursar uma universidade”, disse nesta terça-feira o único chefe de governo do mundo que não sabe escrever e nunca leu um livro. Desse perigo estão livres os professores universitários. Lula evita livros e cadernos como o Superman evita a kriptonita. Longe do trabalho duro há 30 anos, não estudou porque não quis. Tempo teve de sobra. Vai sobrar mais tempo ainda quando sair do Planalto, mas continua sobrando preguiça.
E foi formalmente dispensado de aprender qualquer coisa pelos companheiros que sabem juntar sujeito e predicado.
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quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Gente que mente, gente que não sabe o que diz...
Bolsa Familia-Lula elogia o que antes tanto
criticava, publicamente.
Críticas de Lula fazem parte de “intrigas de natureza claramente eleitoral”, diz Serra

“Não vou alimentar intrigas de natureza claramente eleitoral. (Se) não estivéssemos nas vésperas de uma eleição, não teríamos essas propagandas enganosas do PT nem o presidente teria sido mal informado a respeito de como as obras têm sido apresentadas”, disse Serra, após cerimônia de lançamento da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), na capital paulista.
O governador fez questão ainda de convidar Lula a visitar, em sua companhia, as obras do Rodoanel. “Convidei Lula inúmeras vezes a percorrer o Rodoanel. Se o governo quisesse esconder (a participação da União), eu não estaria insistindo nesse convite, que renovo publicamente”, afirmou.
Pré-salSerra voltou a apontar uma “antecipação exagerada” por parte do governo federal no debate sobre a exploração de petróleo na camada do pré-sal. O presidente Lula anunciará na segunda-feira o novo marco regulatório para a exploração, incluindo regras para a distribuição dos royalties do petróleo. O tucano endossou ainda as críticas ao novo modelo, ainda em discussão no governo, feitas pelos governadores do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), e do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB).
“Acho legítimo que Cabral e Hartung façam sentir as suas posições. Eu as encaro com a maior seriedade”, disse. Rio de Janeiro e Espírito Santo são os maiores Estados produtores de petróleo do Brasil e recebem a maior parcela dos royalties. Com a descoberta de uma grande reserva de petróleo na Bacia de Santos, São Paulo tem potencial para também se tornar um grande produtor nos próximos anos.
Serra evitou comentar os motivos da antecipação no debate sobre o pré-sal. “Os jornalistas sabem o porquê”, resumiu. “Está sendo uma antecipação monumental. Está tudo um exagero. Às vezes, antecipar é uma coisa boa. Agora, a antecipação exagerada, não.” Segundo o governador, os secretários de Estado têm feito estudos sobre a exploração da reserva paulista de petróleo. Mas as conclusões não devem estar prontas até segunda-feira, quando Lula deve anunciar o novo marco regulatório para a exploração.
Aeronave estrangeira bate em outras três em hangar em Congonhas

Daspu lança coleção 2010 na Praça Tiradentes
Fiscalização foi desarticulada com Lina, diz Everardo Maciel

Segundo ele, as principais metas de fiscalização e planos de ação fiscal "não existem mais". Maciel ainda desmentiu a tese de que o foco sobre as grandes empresas foi uma marca na gestão de Lina, como defendem os funcionários da Receita que deixaram cargos de confiança. Segundo reportagem da Folha, cerca de 60 pessoas em postos de chefia, distribuídas em 5 das 10 superintendências regionais, avisaram seus superiores que deixarão suas funções. "Isso é falso. Quem criou a delegacia de fiscalização dos bancos fui eu. O criador do programa de fiscalização de grandes contribuintes fui eu. Então isso não é verdade. Era preciso medir com precisão, e não como foi divulgado com os dados de São Paulo, quantos grandes contribuintes foram fiscalizados no primeiro semestre comparado com semestres anteriores. Aí vamos ter uma surpresa", disse.
Edital de empresa de segurança previa back-up de imagens do Palácio do Planalto

O edital que contratou a empresa responsável pela instalação do sistema de segurança no Palácio do Planalto previa back-up das imagens registradas pelo circuito interno e dos registros de acesso de pessoas e de veículos, informa o site da ONG Contas Abertas.
Pelo edital, os registros de acesso de pessoas e de veículos deveriam ser guardados em um banco de dados por no mínimo seis meses e depois deveriam ser transferidos para um back-up. Já as imagens deveriam ser armazenadas "por um período não inferior a 30 dias" devendo ainda os mesmos (gravadores digitais) ser apoiados por um sistema de back-up".
A ONG informa ainda que a empresa vencedora da licitação foi a Telemática Sistemas Inteligentes, de São Paulo, contratada em 2004 por R$ 3,2 milhões. Em junho de 2005, foi assinado um aditivo no valor de R$ 810,4 mil, totalizando quase R$ 4,1 milhões.
As informações do edital contraria a versão do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) sobre o armazenamento das imagens e do registro de acessos. Ao negar o pedido da oposição, o GSI informou por meio de nota que o período médio de armazenamento das imagens do circuito interno varia "em torno de 30 dias", conforme as "especificações do contrato relativo ao sistema de segurança".
Como as câmeras são acionadas por meio de sensores de movimento, segundo o gabinete de segurança, o número de dias para o armazenamento depende do "trânsito de pessoas pela área".
A oposição queria a cópia das imagens do circuito interno para comprovar se a ex-secretária da Receita Lina Vieira esteve na Casa Civil para se encontrar com a ministra Dilma Rousseff. No suposto encontro, segundo a ex-secretária, a ministra teria pedido para agilizar as investigações sobre familiares sobre o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Dilma negou o encontro e desmentiu Lina.
Ontem, o DEM protocolou na Procuradoria Geral da República uma representação contra o ministro Jorge Félix (Gabinete de Segurança Institucional) para apurar a não gravação das imagens que comprovariam ou não o suposto encontro entre Lina e Dilma.
Na representação, o DEM diz que é preciso "investigar se, por algum motivo, os registros da entrada e saída da ex-Secretária da Receita Federal no Palácio do Planalto foram propositadamente violados e/ou apagados".
O DEM alega ainda que a Procuradoria deve investigar a ocorrência dos supostos crimes de "supressão de documento" e de "extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento".
Além da representação do DEM, o PPS voltou a pedir ao GSI cópia do contrato celebrado entre Palácio do Planalto e a empresa responsável pelo circuito interno de imagens.
Governo acalma base aliada liberando R$ 1 bilhão a deputados

O governo ainda se comprometeu com os líderes governistas de liberar a cada mês mensalmente até o final do ano mais um R$ 1 bilhão para este tipo de despesas. As emendas individuais somam R$ 5,94 bilhões --sendo que cada parlamentar tem direito a R$ 10 milhões.
O governo, no entanto, congelou as chamadas emendas de bancada. A sinalização do Palácio do Planalto e da equipe econômica refletiu nas votações. Após o acordo, os deputados destrancaram a pauta, retomaram as votações e aprovaram a MP (medida provisória) 464/09, que autoriza a União a participar com até R$ 4 bilhões de fundos a serem criados para garantir contra riscos empréstimos a micro e pequenas empresas.
"A gente só defendia um direito dos parlamentares. O que os deputados querem é investir e melhorar seus municípios", disse o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN).
A insatisfação dos governistas com o bloqueio das emendas era clara e havia refletido nas votações. Desde que voltaram do recesso, os parlamentares votaram uma medida provisória, um projeto de lei, um projeto de resolução e sete acordos internacionais.
Na semana passada, o presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), chegou a reclamar e manifestou sua posição em votar um orçamento impositivo --no qual gastos determinados pelo Congresso devem ser respeitados pelo Executivo.
Reportagem publicada pela Folha mostrou levantamento feito pelo DEM no qual apenas 4,4% do total de emendas foram empenhados. "Há um descontentamento grande na base e o centro disso está diretamente ligado a não liberação de emendas", disse o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ).
*Com informação da Agência Câmara
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Colar para cheirar,não para enfeitar

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/
Suplicy dá cartão vermelho para Sarney

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) voltou a cobrar hoje, em discurso, a renúncia do senador José Sarney (PMDB-AP) da presidência do Senado. Suplicy disse que Sarney deve esclarecer as denúncias que há contra ele ou renunciar ao cargo. "Não conseguimos votar nenhuma proposição importante nesse segundo semestre do Senado, e não se vislumbra quando isso poderá acontecer. No meu entender, o arquivamento das representações não foram suficientemente esclarecidas. Para voltarmos à normalidade, o melhor caminho é que Sua Excelência renuncie ao cargo no Senado." Com um cartão vermelho em mãos, Suplicy comparou a crise da Casa com um jogo de futebol ao afirmar que Sarney deve receber o cartão para deixar o comando da instituição. "Se há forma do povo brasileiro compreender bem o que isso significa, é falarmos a linguagem do esporte mais popular do Brasil. Em virtude do presidente Sarney não ter aceito a sugestão de explicar tudo, o que faz o juiz nos campos de futebol do Brasil para que todos entendam? Apresenta o cartão vermelho", disse ao levantar o cartão.
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Heráclito merece o Troféu Dumb & Dumber de habilidade política

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Gerente da Petrobras admite que valor de obra passou de R$ 10 bi para R$ 23 bi

Em depoimento à CPI da Petrobras, o gerente-geral de Implementação de Empreendimentos para a Refinaria Abreu Lima, Glauco Colepicolo Legatti, reconheceu que o valor total da obra passou de R$ 10 bilhões para R$ 23 bilhões. Segundo ele, o aumento na previsão de gastos com a construção foi provocado por "indefinições e mudanças" no projeto inicial da refinaria. Legatti disse que serão ajustados no projeto, por exemplo, a correção cambial, a escalada de preço de mercado de equipamentos e produtos, a inclusão de unidades de tratamento de enxofre e emissões que não estavam contempladas.
"Quando colocou R$10 bilhões de reais estávamos falando do plano conceitual para o projeto básico. Com o avanço das ações, chegamos ao plano detalhado, analisando várias etapas e a empresa já coloca o número de R$ 23 bilhões, com mudanças e indefinições que não estavam contempladas no projeto. Eles levam a refinaria saindo dos R$10 bilhões para 23 bilhões. Esse projeto em fase de aprovação e esses números vão fazer parte de uma avaliação", disse. Legatti afirmou ainda que a Petrobras está atenta aos custos da obra e está interessada em "rediscutir todos os preços". O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) questionou as explicações do gerente e disse que as mudanças podem provocar um prejuízo incalculável à estatal.
"O aceitável seria até uma variação de R$ 2 bilhões ou R$ 3 bilhões. Com esse aumento a Petrobras vai ter que rever todo seu plano, inclusive, o retorno. Isso é um erro gravíssimo que muda o quadro de retorno de investimento Petrobras. A Petrobras pode estar tomando um prejuízo incalculável porque esse aumento mudou o projeto inteiramente. Se mexer nas características inicias, você mexe em tudo, inclusive no preço produto final", disse.
Ted Kennedy morre aos 77 anos

O mais novo dos três irmãos que ocuparam papel central na política americana na segunda metade do século 20, Ted Kennedy tornou-se uma das vozes mais proeminentes em defesa de políticas liberais nos Estados Unidos desde que foi eleito, em 1962, para a vaga no Senado que fora de seu irmão John Kennedy, então presidente.
Ted Kennedy nasceu em 22 de fevereiro de 1932, em Boston, o último filho de Rose Fitzgerald Kennedy e de Joseph P. Kennedy, homem de negócios de origem irlandesa que serviu como embaixador dos Estados Unidos no Reino Unido no início da Segunda Guerra Mundial. Seu avô materno era o John F. Fitzgerald, prefeito de Boston duas vezes, entre 1906 e 1908 e de 1910 a 1914, e o avô paterno, Patrick Joseph Kennedy, foi senador estadual por Massachusetts entre 1889 e 1895.
Apresentadora Jacqueline Petkovic sofre grave acidente

terça-feira, 25 de agosto de 2009
Marina pode entrar numa "fria" ao aderir ao PV

O partido corre o risco de perder, nos próximos dias, o direito à sua principal fonte de receita: o Fundo Partidário. Irregularidades nas prestações de contas dos últimos cinco anos poderão levar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a cortar os R$ 7 milhões a que os verdes têm direito do repasse de dinheiro público. "Se isso acontecer será kafkiano", responde o presidente dos verdes, José Luiz Penna. Mas a situação não é tão absurda quanto os romances de Franz Kafka.
Os problemas são: falsificar notas fiscais, fraudar prestações de despesas e supostos desvios de recursos do partido para as contas pessoais de alguns de seus dirigentes. Na Justiça Eleitoral, as contas de 1998 foram reprovadas, as de 1999 e 2002 foram aprovadas com ressalvas e as de 2004 a 2007 estão sob suspeita. "Acho que o PV é mais problemático que a Marina, porque pagou um tributo às regras da política do Brasil e perdeu muito da sua qualidade inicial", diz o ministro da Cultura, Juca Ferreira, filiado ao PV.
Penna reconhece que aconteceram erros e os atribui a um grupo interno do partido. "É uma luta política que estamos enfrentando", diz. Marina sabe que não é só guerra política. É fraude. Entre os sete volumes do processo, os auditores identificaram varias notas fiscais frias, algumas emitidas até por empresas fantasmas. "A prestação de conta partidária é uma loucura.
O PV era muito relapso na contabilidade, estamos corrigindo", admite o vereador carioca Alfredo Sirkis. Foi constatado, por exemplo, que para as despesas com aluguéis de imóveis em 2005 o PV apresentou contrato de locação com data de 2008. "Aconteceram algumas besteiras. Teremos que pagar o preço da inexperiência", avalia Penna. Besteiras ou não, o certo é que Marina poderá constatar se é ou não possível manter a utopia política diante da realidade partidária. Ante essa realidade, as questões ideológicas ficaram menores. A senadora, por meio de assessores ainda filiados ao PT, colocou na mesa as condições para sua entrada na legenda. Como um trator, Marina podou várias bandeiras do PV. A senadora é evangélica e deixou claro que não defenderá temas como o aborto, o uso de células-tronco para pesquisas e outros temas como a descriminalização da maconha. Marina quer que esses pontos, a partir de agora, sejam tratados como "cláusula de consciência". Marina quer mais do PV. Ela vai indicar dez pessoas para a direção nacional em um congresso que acontecerá em novembro. Esses "novos verdes" é que irão elaborar o programa para o PV. O primeiro ponto será um projeto de um Brasil sustentável para 20 anos.
O outro será definir a política para um governo de quatro anos. Na prática essa é a "refundação e ressignificação do Partido Verde", de que Marina tanto fala. "Estamos nos preparando para ser uma alternativa de poder", diz Penna. No "pacote Marina" inclui-se ainda o controle do partido, a saída do deputado José Sarney Filho (MA) da liderança na Câmara e o rompimento de alianças consideradas espúrias em alguns Estados. "Se o incômodo for cargos, tirem-se eles", diz Penna.
Fonte: Revista Isto É
STF nega habeas corpus para Roger Abdelmassih

Marina confirma filiação ao PV e se diz "mantenedora de utopias"

Se dizendo uma "mantenedora de utopias", a ex-ministra do Meio Ambiente diz que a filiação irá ocorrer em evento no próximo domingo, em São Paulo.
Sobre a possível candidatura à Presidência, Marina disse a jornalistas estar honrada pelo fato de o PV considerá-la "candidata prioritária", mas que qualquer anúncio oficial sobre isso só será feito, em 2010.
Polícia americana passa a considerar caso Jackson como homicídio

As testemunhas que dizem que o médico foi o responsável estão com suas identidades protegidas, segundo o site Access Hollywood.
A autópsia no corpo do cantor Michael Jackson teria revelado uma dose letal de um poderoso anestésico no sangue do astro, segundo documentos policiais publicados pelo jornal Los Angeles Times.
Segundo o jornal, a ordem de busca emitida para investigar os escritórios do médico do cantor, Conrad Murray, em Houston, no Texas, teria declarações do legista do condado de Los Angeles que confirmariam que Michael Jackson tinha níveis excessivos do anestésico Propofol no sangue após sua morte, o que poderia sugerir uma overdose.
O Propofol é um anestésico forte, normalmente usado em hospitais para sedar pacientes antes de um procedimento cirúrgico.
Serra diz que modelo do pré-sal foi 'precipitado'

José Serra defendeu a realização de uma audiência pública, com participação de Estados e municípios, para determinar o modelo do pré-sal. “Precisamos de um processo muito debatido, em uma espécie de audiência pública, não apenas com o Congresso, mas também com os governos e municípios de onde vai se extrair petróleo”, disse. “Eu acho que precisamos ter tempo, não há por que fazer as coisas de maneira atropelada.”
O governador de São Paulo esteve em Washington para assinar um contrato de empréstimo com o Banco Mundial no valor de R$ 320 milhões. Os recursos vão ser usados na recuperação de estradas vicinais no interior do Estado.
Serra não quis discutir a sucessão presidencial, como de costume. Mas admitiu ser candidato “a alguma coisa”. “A alguma coisa eu serei candidato, não sei se à reeleição ou à presidência”, disse o governador. Ele disse que está focado em seu governo. “Agora, saem pesquisas uma atrás da outra e me põem na frente, é natural que a imprensa e todos fiquem centrados (em minha possível candidatura)”. Ele disse que está resistindo a uma antecipação da campanha política. “Lembra o Lupicínio Rodrigues? Preciso ter nervos de aço, ficar concentrado naquilo que é mais importante.”
Serra afirmou que a entrada de Marina Silva na disputa presidencial criou um “fato político”. “Marina criou um fato político, este é o dado fundamental; agora, como vai ser a campanha dela, que efeito direto vai ter, é muito difícil de prever”, ele afirmou.
STF deve livrar Palocci e abrir caminho para planos do PT

Protógenes anuncia filiação partidária

"Faltam apenas oito dias para começarmos a nossa satiagraha brasileira contra a corrupção, respeito aos símbolos nacionais e a Constituição da República, quando anunciarei para o Brasil a minha filiação político partidária, pois a transformação social se passa no campo político, onde todos tem por dever de fazer parte deste processo", diz ele no blog.
Protógenes ganhou projeção nacional ao liderar a primeira fase da Operação Satiagaha, que investiga supostos crimes financeiros atribuídos ao banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity. Além de Dantas, a operação chegou a prender o investidor Naji Nahas e o ex-prefeito Celso Pitta. Todos foram soltos depois.
O delegado foi afastado da investigação e mais tarde virou alvo de um inquérito interno da Polícia Federal, que apura eventuais excessos cometidos por ele à frente da Satiagraha. Protógenes foi denunciado à Justiça Federal em São Paulo pelos crimes de violação de sigilo funcional e fraude processual durante as investigações da Operação Satiagraha.
A PF também abriu outro inquérito para vai investigar a suposta espionagem de Protógenes contra autoridades dos três Poderes. O delegado responde também a processo administrativo por participação em um comício político, em Minas Gerais, no qual teria feito um discurso em nome da instituição.
O processo pode resultar na demissão do delegado se, ao final das investigações, ficar comprovado que ele infringiu as normas da PF ao falar pela instituição durante o comício político. Ele deu apoio ao candidato do PT Paulo Tadeu Silva D'Arcádia, candidato a prefeito de Poços de Caldas (MG), em comício realizado em setembro passado.
Maradona diz que Argentina está "afiada" e prevê vitória contra o Brasil

"Vamos ganhar do Brasil porque temos os melhores jogadores. Ganhando deles, vamos mostrar tudo de bom que temos como grupo. Os rapazes estão afiados", disse o ex-jogador em entrevista à rádio "FM Palermo", de Buenos Aires.
Maradona insistiu que a mudança de sede do confronto do estádio Monumental de Nuñez, do River Plate, em Buenos Aires, para o Lisandro de la Torre, do Rosario Central, em Rosário, foi pedida pelos jogadores, "e eu me juntei a eles".
Técnico da Argentina e jogadores consideram que em Rosário o time fica mais próximo do público, o que ajudaria a pressionar os adversários.
O Brasil lidera as eliminatórias com 27 pontos, enquanto o Chile está com 26 e o Paraguai aparece com 24. A Argentina aparece na quarta posição, com 22 pontos.
Procuradoria Eleitoral pede cassação de Ivo Cassol por infidelidade partidária
O procurador regional eleitoral Heitor Alves Soares pediu a decretação de perda do mandato do governador pelo fato de ele ter trocado o PPS pelo PP sem apresentar justa causa, o que contraria a resolução do TSE (Tribunal Superior eleitoral).
Na última quinta-feira, o TRE-RO (Tribunal Regional Eleitoral) de Rondônia decidiu que Cassol deixou o PPS em 11 de maio de 2009, e não em 5 de novembro de 2007, como argumentava o político.
O tribunal analisou recurso apresentado por Cassol contra a decisão da 15ª Zona Eleitoral, que tinha confirmado que a saída do governador do PPS foi em 2009. No recurso, Cassol pediu que fosse considerada a data que pediu licença do PPS.
A resolução do TSE sobre fidelidade partidária, fixada em 2007, estabeleceu a fidelidade partidária ao punir com a perda do mandato os parlamentares que trocarem de partido.
A reportagem não localizou o governador na noite desta segunda-feira para comentar a iniciativa da Procuradoria Eleitoral.
Dilma suspende agenda para se recuperar e amenizar "efeito Lina"

Aliados da ministra no Congresso confirmam que a ministra não vai aparecer publicamente nos próximos dias em consequência do tratamento de saúde, mas admitem que a petista também decidiu suspender parte de suas atividades para sair da super exposição na mídia depois do episódio envolvendo a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira. No início do tratamento, Dilma disse que não interromperia suas atividades.
O período de descanso da ministra não será maior porque Dilma pretende anunciar na segunda-feira da próxima semana o marco regulatório do pré-sal.
Alguns aliados afirmam que a ministra só aparecerá publicamente no final do mês, mas sua assessoria informa que ela só suspendeu compromissos até quarta-feira --uma vez que deve participar de reunião do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social) marcada para esta quinta-feira.
Funcionários da Receita Federal entregam cargos em protesto a exonerações

Segundo a Folha Online apurou, pediram demissão os superintendentes regionais Altamir Dias de Souza, da Quarta Região Fiscal; Dão Real Pereira dos Santos, da Décima Região Fiscal; Eugênio Celso Gonçalves, da Sexta Região Fiscal; Luís Gonzaga Medeiros Nóbrega, da Terceira Região Fiscal; e Luiz Sérgio Fonseca Soares, da Oitava Região Fiscal.
A reportagem procurou a Receita Federal, que não vai comentar as demissões.
Em carta enviada ao secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, que a Folha Online teve acesso, os funcionários se declaram "impossibilitados" de continuar no órgão.
"Tendo em vista os últimos acontecimentos relacionados com a alta administração da RFB, --a começar pela forma como ocorreu a exoneração da ex-secretária Lina Maria Vieira, passando pelos depoimentos realizados no Congresso Nacional, e as recentes notícias veiculadas pela mídia nacional, denotando a clara e evidente intenção do Ministério da Fazenda de afastar outros administradores do comando da Receita Federal,-- e considerando que essas medidas revelam, sem dúvida, uma clara ruptura com a orientação e as diretrizes que pautavam a gestão anterior, nós, subsecretário de Fiscalização, superintendentes e coordenadores abaixo relacionados, declaramo-nos impossibilitados de continuar participando da atual administração da RFB", diz a carta.
Hoje, o secretário da Receita exonerou os assessores Alberto Amadei Neto e Iraneth Maria Dias Weiler. As exonerações foram publicadas nesta segunda-feira pelo "Diário Oficial" da União.
Amadei Neto era assessor de Lina e Iraneth, chefe de gabinete da ex-secretária. A Folha apurou que Lina Vieira foi demitida no dia 9 de julho, entre outros motivos, por não ter atendido a uma série de pedidos políticos. Cartaxo assumiu seu lugar.
Em entrevista ao jornal, a ex-secretária afirmou que se encontrou com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) no final do ano passado, quando Dilma lhe pediu para agilizar as investigações sobre familiares do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Dilma negou o encontro e desmentiu Lina.
Leia íntegra da carta de exoneração dos funcionários da Receita
Sarney ignora crise e discute com Suplicy por interrompê-lo

"Quando Vossa Excelência observou que não cometeu qualquer falta, que não sente culpa de coisa alguma, ora presidente Sarney. Há ocasiões que, se erros cometemos, é importante reconhecermos. Se Vossa Excelência não se deu conta que alguns procedimentos não foram adequados, seria importante ouvir seus companheiros no Senado sobre algumas coisas que muitos de nós não consideramos o mais adequado e gostaríamos de transmitir isso a Vossa Excelência. O reconhecimento dos próprios erros também é importante", afirmou.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
A pequena mentira que aborreceu Stálin

É Lina Vieira quem precisa provar que esteve no Planalto e até agora tem o suporte da memória de sua chefe de gabinete. Outro servidor capaz de recordar a data do interesse pelo caso de Fernando Sarney era o diretor de fiscalização, Henrique Freitas, que ficou com a cabeça a prêmio. A ausência da data do crime leva água para a teoria segundo o qual o encontro não ocorreu. É a palavra de uma contra a da outra.
A repórter Leila Suwwan foi conferir a agenda da ministra no final de dezembro de 2008 e descobriu que os encontros e eventos incluídos no sítio do Palácio do Planalto estavam embaralhados, misturando dias e cerimônias. Desapareceram os dados do dia 19 de dezembro.
Há um mês, o repórter Luiz Maklouf Carvalho mostrou que o currículo de Dilma Rousseff estava acelerado com um título inexistente. A ministra negou a autoria do documento, acrescentando uma correção acrobática: não é mestre nem doutora pela Unicamp, mas frequentou os cursos.
Em 2006, ao ser entrevistada no programa "Roda Viva", ela ouviu o jornalista Paulo Markun ler sua biografia, informando que foi viver em Porto Alegre "depois de fazer doutorado em economia monetária e financeira".
Agora Suwwan mostrou que sua agenda pública não merece fé. A Casa Civil atribui o sumiço do dia 19 a um erro ocorrido há meses, na transferência de dados. Quem quer acreditar nessa versão é obrigado a supor que aconteceu uma enorme coincidência.
O aspecto agreste da relação de Dilma com a verdade está na crença de que há uma relação entre o poder e a consistência das versões que sustenta.
Uma coisa é anexar títulos inexistentes, outra é fazer piruetas depois da exposição do erro. Uma coisa seria dizer que solicitou pressa à secretária da Receita na investigação das contas de Fernando Sarney. (Pressa, no caso, pode ser um fator neutro.)
Outra é entrar numa discussão de agendas tendo a sua remendada.
Quem manda muito acha que pode tudo e, em alguns casos, prevalece enquanto tem o poder. Passa o tempo e a casa cai por conta de detalhes devastadores. Dois exemplos:
Em janeiro de 1971, o ex-deputado Rubens Paiva foi preso e desapareceu. Os comandantes militares da ocasião contaram que ele estava sendo transportado por dois soldados da PE num Volkswagen quando o carro foi fechado numa estrada do Alto da Boa Vista. Seguiu-se um tiroteio, o prisioneiro saiu do Volks e embarcou num automóvel dos sequestradores.
Tudo bem: faltava explicar como Paiva, com mais de 1,80 m, pesando em torno de cem quilos, sentado no banco de trás, saiu pela porta esquerda do Fusca, atravessando uma linha de tiro. Passaram-se 17 anos e o repórter Fritz Utzeri, com base na versão oficial, desmoralizou a farsa. Uma pequena mentira estragou a grande patranha.
Outro caso, que aborreceu o generalíssimo Josef Stálin: em 1936 ele mandou sua polícia prender velhos bolcheviques, acusando-os de terem planejado um assassinato. Deu tudo certo, os presos confessaram, os juízes julgaram e o pelotão de fuzilamento liquidou o caso.
Numa das confissões, um preso contou que participara do planejamento do atentado, em 1934, numa reunião no hotel Bristol de Copenhague.
O Bristol fora demolido em 1917. Como escreveu Stálin: "Por que diabos vocês meteram o hotel nisso? Deviam ter dito que foi na estação ferroviária. Ela ainda está lá".
Tanto os generais brasileiros de 1971 como o comissariado de 1936 acreditavam ter poder suficiente para desprezar detalhes. Num regime democrático, com imprensa livre (desde que fique longe dos áudios do Sarneystão), os pequenos truques produzem grandes desastres.
PTbrás faz, nós pagamos a conta

A mãe do PAC e o filho adotivo de Fidel nasceram um para o outro

Todos os jatos do presidente
A partir de setembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderá exercer sua diplomacia presidencial pelo mundo afora a bordo de um novo avião. Trata-se de um jato Embraer 190, da família E-Jet, mesmo modelo encomendado pelo ex-piloto austríaco Niki Lauda para a frota da sua companhia comercial, a Lauda Air. No caso brasileiro, o EMB-190 será usado especialmente para as viagens pela América Latina. Também servirá para transportar equipes de apoio, convidados e como aeronave reserva para casos de eventual manutenção ou pane do Aerolula, como a que ocorreu em março no retorno de uma viagem aos Estados Unidos. Desde que trocou o velho Boeing 707, o "Sucatão", pelo moderno Airbus A319, em 2005, a Presidência estudava adquirir aviões que substituíssem os dois Boeing 737-200, chamados de "sucatinhas". Mas a repercussão negativa da compra do avião presidencial, por US$ 56,7 milhões, adiou os planos. A decisão de compra veio depois que, em 2007, uma das aeronaves apresentou problema técnico e interrompeu uma viagem da comitiva presidencial à África. O avião levava 25 empresários e 25 jornalistas. O presidente, então, comentou com assessores que o episódio havia definitivamente convencido a imprensa, que criticara a compra do Aerolula, da necessidade de renovação de toda a frota presidencial.