sábado, 31 de outubro de 2015

Relatório do Coaf mostra movimentações milionárias nas contas de Lula, Palocci, Pimentel e Erenice.

Eis o quarteto que estrela o relatório: Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente da República, líder máximo do PT e hoje lobista; Antonio Palocci, ministro da Casa Civil no primeiro mandato de Dilma Rousseff, operador da campanha presidencial de 2010 e hoje lobista; Erenice Guerra, ministra da Casa Civil no segundo mandato de Lula, amiga de Dilma e hoje lobista; e, por fim, Fernando Pimentel, ministro na primeira gestão Dilma, também operador da campanha presidencial de 2010, hoje governador de Minas Gerais. O Relatório 18.340, ao qual ÉPOCA teve acesso, foi enviado à CPI do BNDES. As informações contidas nele ajudarão, também, investigadores da Receita, da PF e do MP a avançar nas apurações dos esquemas multimilionários descobertos nas três operações que sacodem o Brasil: Lava Jato, Acrônimo e Zelotes. Essas investigações, aparentemente díspares entre si, têm muito em comum. Envolvem políticos da aliança que governa o país e grandes empresários. No caso da CPI do BNDES, os parlamentares investigam as suspeitas de que os líderes petistas tenham se locupletado com as operações de financiamento do banco, sobretudo as que beneficiaram o cartel de empreiteiras do petrolão.
Ao todo, foram examinadas as contas bancárias e as aplicações financeiras de 103 pessoas e 188 empresas ligadas ao quarteto petista. As operações somam – prepare-se – quase meio bilhão de reais. Somente as transações envolvendo os quatro petistas representam cerca de R$ 300 milhões. Palocci, por exemplo, movimentou na conta-corrente de sua empresa de consultoria a quantia de R$ 185 milhões. Trata-se da maior devassa já realizada nas contas de pessoas que passaram pelo governo do PT. Há indícios de diversas irregularidades. Vão de transações financeiras incompatíveis com o patrimônio a saques em espécie, passando pela resistência em informar o motivo de uma grande operação e a incapacidade de comprovar a origem legal dos recursos.

O Coaf não faz juízo sobre as operações. Somente relata movimentações financeiras suspeitas de acordo com a lei e regras do mercado, como saques de dinheiro vivo na boca do caixa ou depósitos de larga monta que não tenham explicação aparente. O Coaf recebe essas informações diretamente dos bancos e corretoras. Eles são obrigados, também nos casos previstos em lei, a alertar o Coaf de operações “atípicas” envolvendo seus clientes. É obrigação do Coaf avisar as autoridades sobre operações suspeitas de crimes. A lavagem de dinheiro existe para esquentar recursos que tenham origem ou finalidade criminosa, como pagamentos de propina. Não cabe ao Coaf estipular se determinada transação é ilegal ou não. Cabe a ele somente informar a existência dessa transação às autoridades competentes, caso essa transação contenha características de uma operação de lavagem de dinheiro. Foi isso que o Coaf fez no caso do quarteto petista. Cabe agora à PF, ao MP e ao Congresso trabalhar detidamente sobre as informações reveladas pelo Coaf.
*Via Revista Época

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher!

A bela Wanda Carvalho, via facebook

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Os segredos de um cartão corporativo.

Está chegando ao final um dos maiores mistérios da República. Os autos doMandado de Segurança 20895, impetrado pelo repórter Thiago Herdy e por O Globo já estão conclusos desde 27 de março, na mesa do ministro Napoleão Nunes Maia Filho, do Superior Tribunal de Justiça, para que mande cumprir o acórdão da 1ª Seção da corte, que autorizou o acesso aos dados do cartão corporativo do governo federal usado pela ex-chefe da representação da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha.
O tribunal acolheu pedido feito pela rede de jornais Infoglobo e pelo jornalista Thiago Herdy Lana para terem acesso aos gastos, com as discriminações de tipo, data, valor das transações e CNPJ/razão social.
TÓRRIDA PAIXÃO
Como se sabe, desde a década de 1990, quando se conheceram no Sindicato dos Bancários de São Paulo, numa reunião conduzida pelo dirigente sindical João Vaccari Neto, Rosemary era concubina do então líder sindical Luiz Inácio Lula da Silva.
Em 2003, ao assumir o poder, Lula trouxe a companheira para perto de si, nomeando-a para o importante cargo de chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo. E o romance prosseguiu, com o presidente usufruindo da companhia de Rose em 32 viagens internacionais que tiveram a ausência da primeira-dama.
Tudo continua bem, até que novembro de 2012, já no governo Dilma Rousseff, Rose acabou envolvida na Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, que
investigou venda de pareceres técnicos para liberação de obras favorecendo empresas privadas, foi imediatamente demitida e está respondendo a processo.

DILMA USOU ROSE
Desde 2013, já rolava na Justiça o mandado de segurança apresentado pelo repórter Thiago Herdy e pelo O Globo para quebrar o sigilo dos gastos do cartão de Rose, sob argumento de que o acesso a documentos administrativos tem status de direito fundamental, consagrado na Constituição Federal e em legislação infraconstitucional.
Em 2014, quando cresceu no PT o movimento "Volta, Lula", para que o ex-presidente Lula fosse candidato, Dilma Rousseff resistiu e não quis abrir
mão da candidatura. Lula insistiu e ela então lançou sobre a mesa a cartada decisiva, ameaçando divulgar os absurdos gastos de Rose no cartão
corporativo da Presidência, que se tornariam um escândalo capaz de destruir a campanha eleitoral do PT, Lula foi obrigado a recuar.

DIREITO LÍQUIDO E CERTO
Para o relator do caso no STJ, ministro Napoleão Nunes Maia Filho, a recusa
de fornecer os documentos e as informações a respeito dos gastos efetuados com o cartão corporativo, com o detalhamento solicitado, constitui violação ilegal do direito líquido e certo da empresa e do jornalista de terem acesso à informação de interesse coletivo, assegurado pela Constituição e regulamentado pela Lei 12.527/11 (Lei de Acesso à Informação).

"Inexiste justificativa para manter em sigilo as informações solicitadas,
pois não se evidencia que a publicidade de tais questões atente contra a segurança do presidente e vice-presidente da República ou de suas famílias, e nem isso ficou evidenciado nas informações da Secretaria de Comunicação", afirmou em seu parecer.

"A divulgação dessas informações seguramente contribui para evitar episódios lesivos e prejudicantes; também nessa matéria tem aplicação a parêmia consagrada pela secular sabedoria do povo, segundo a qual é melhor prevenir do que remediar", concluiu o ministro, que vai mandar cumprir a sentença do STJ.
O PT VAI ÀS COMPRAS
Segundo o jornalista Cláudio Humberto, do site Diário do Poder, nos governos petistas de Lula e Dilma, de 2003 a 2015, os gastos com cartões corporativos já somaram R$ 615 milhões, o que significa mais de R$ 51 milhões por ano, enquanto em 2002, último ano do governo FHC, a conta dos cartões foi de R$ 3 milhões.
Cerca de 95% dessas despesas são "secretas", por decisão do então presidente Lula, que alegou "segurança do Estado", após o escândalo de ministros usando essa forma de pagamento em gastos extravagantes, como pagar tapiocas, resorts de luxo, jantares, cabelereira, aluguel de carro, etc.
Humberto diz que a anarquia chegou ao ponto de um alto funcionário do Ministério das Comunicações quitar duas mesas de sinuca usando o cartão, enquanto em São Bernardo, seguranças da família do então presidente Lula pagavam equipamentos de musculação com cartão corporativo e compraram R$ 55 mil em material de construção para a filha dele, Lurian.
Quando o sigilo for quebrado, esta nação vai estremecer. Será divertido, podem esperar.
Carlos Newton

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Agressão fascista.

Sibá Machado, leia bem: vagabunda é sua política, vagabunda é sua concepção de democracia, vagabunda é sua deformação intelectual, vagabundo é seu autoritarismo, vagabunda é sua truculência, vagabunda é sua inteligência.

Por Reinaldo Azevedo 
Veja.com
A agressão aos integrantes do Movimento Brasil Livre e do Vem Pra Rua, que estão acampados nos gramados do Congresso, liderada pelo MTST, começou nesta terça-feira quando, aos berros, o deputado Sibá Machado (AC), líder do PT na Câmara, proclamou:
“Eu vou juntar gente e botar vocês pra correr da frente do Congresso. Bando de vagabundos! Vocês são vagabundos. Vamos pro pau com vocês agora!”. 

Estava dada a senha. Denunciei neste blog e no Jornal da Manhã, da Jovem Pan, que havia diminuído substancialmente a segurança oferecida aos campados pela Polícia Legislativa. Mais ainda: é evidente que a Polícia Militar do Distrito Federal também deveria estar de prontidão. 

Muito bem! Guilherme Boulos, o chefão do MTST, um movimento que recorre a práticas terroristas, mobilizou a sua tropa de assalto. Os truculentos fascitoides chegaram em ônibus fretados e foram literalmente cercando os defensores do impeachment. Já se apresentaram explodindo bombas e rojões, desferindo xingamentos contra os integrantes do MBL e do Vem Pra Rua, chamando-os para a porrada.

Integrantes do Movimento Brasil Livre formam linha de resistência, sentados: atrás, os fascistas de vermelho 

Os vídeos e fotografias que estão na página do MBL no Facebook deixam muito claro quem são os agredidos e quem são os agressores. Os integrantes do MBL formaramm uma linha, sentados no chão, enquanto a corja avançava e descia porrada. 

Se o MBL e o Vem pra Rua estão lá acampados em defesa do impeachment, que o MTST ocupe um lugar e se manifeste contra. É do jogo democrático. Mas, obviamente, não é isso o que eles querem. Querem guerra. 

Então não ouvimos Wagner Freitas, presidente da CUT, dizer dentro do Palácio do Planalto, que se entrincheiraria, armado, para defender o mandato de Dilma? Ela ouviu e não o repreendeu. A cada vez que a própria presidente pronuncia a palavra “golpe”, está estimulando os Boulos da vida a soltar os seus fascistas. 

É impressionante que isso tenha acontecido. Parte da imprensa é, de algum modo, responsável. Em vez de ver na ocupação pacífica dos gramados do Congresso o exercício da democracia, foi cobrar satisfações do Poder Legislativo: “Por que permitiu o acampamento?”. Você já viram o jornalismo pregando a repressão, deixem-me ver, aos black blocs? 

Denúncia contra Sibá
A imunidade parlamentar não dá a Sibá Machado o direito de incitar a violência. A imunidade parlamentar não dá a Sibá Machado o direito de fazer ameaças. A imunidade parlamentar não dá a Sibá Machado o direito de chamar o povo brasileiro de vagabundo. 

Vagabunda é sua política. 

Vagabunda é sua concepção de democracia. 

Vagabunda é sua deformação intelectual. 

Vagabundo é seu autoritarismo. 

Vagabunda é sua truculência. 

Vagabunda é sua inteligência. 

Há pessoas decentes na Câmara com coragem de recorrer ao Conselho de Ética para acusar este senhor de quebra do decoro parlamentar? 

Que fique claro: de hoje em diante, o que quer que aconteça de ruim contra qualquer um dos defensores do impeachment, os responsáveis estão desde já nominados: Sibá Machado, Lula, Dilma, José Eduardo Cardozo, Rui Falcão e todos aqueles que pretendem chamar o exercício da democracia de golpe. 

A propósito: acrescentem aí também o Chico Buarque e o Luis Fernando Verissimo. Aliás, sobre eles cabe a frase com que o De Gaulle brindou o marechal Pétain, herói da Primeira Gerra, que aceitou ser o títere do regime nazista de Vichy: a velhice pode ser um naufrágio. 

Essa dupla já morreu. Só falta que seja enterrada pelos fatos.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

O coveiro do PT?

Gilberto Carvalho é conhecido como coveiro do PT. Sempre que existe um morto inconveniente na órbita do partido, seja um morto real ou alguma coisa podre a ser enterrada e abafada, ele é o cara chamado para fazer o servicinho sujo. Pois hoje ele foi intimado pela PF para explicar a sua participação na MP do Lulinha, que deu isenção fiscal por cinco anos para fábricas de automóveis.
*Álvaro Pedreira de Cerqueira alvaropcerqueira@uol.com.br [resistencia-democratica] 

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Lava Jato não é mais exceção, diz Moro sobre busca em firma de filho de Lula.

O juiz responsável pela Lava Jato, Sergio Moro, disse nesta terça-feira (27) em palestra que a Lava Jato não é mais uma exceção. E exemplificou com a decisão da juíza federal Célia Regina Orly Bernardes, que aceitou os argumentos do Ministério Público e permitiu as buscas nas empresas do filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Luís Claudio Lula da Silva, além de prisões de lobistas e condução coercitiva de alvos da Operação Zelotes. As empresas são: LFT Marketing esportivo, Touchdown Promoção de Eventos Esportivos e Silva Cassaro Corretora de Seguros.
"Esses casos (investigações da Lava Jato) influenciam, positivamente. Ontem mesmo tem a decisão de uma colega juíza que pareceu importante", disse. A operação investiga fraudes em julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), ligado ao Ministério da Fazenda. Segundo a PF, esta nova etapa investiga incentivos fiscais em favor de empresas do setor de automóveis.

Lula é Eduardo Cunha.


Josias de Souza, na sua coluna no UOL, escreve que "Na véspera do seu aniversário, Lula desconfiava da própria sombra. E de Dilma Rousseff, que muitos acreditam ser a mesma coisa. Em privado, o criador deu asas à suspeita de que a criatura estivesse por trás da varredura da Polícia Federal na firma do seu caçula. Foi preciso que o ministro Jaques Wagner entrasse em cena para evitar uma crise maior entre Lula e Dilma."
Lula é Eduardo Cunha.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

É preocupante.


Confesso que estou preocupada ! O Brasil entrou numa crise sem precedentes !!! Por mais que vc acredite que a coisa vai melhor , piora a cada dia ! Vejo que o governo Dilma e o PT perderam o controle ! Nunca antes vi meu país desse jeito !!! Confesso que estou triste , desanimada e assustada ! Como vc lutar pra ser uma pessoa digna e honesta nestes valores que estão sendo imposto na mídia , faculdades , escolas e no próprio congresso ? 
O país parece um barco sem leme e sem bússola , que perdeu o rumo e não sabe como encontrar um porto seguro ! Parece que as coisas saíram fora de órbita ! Depois que o PT começou a governar nosso país , entramos num retrocesso ! Fomos perdendo nossos valores éticos, confundiu-se o que é direito e parece que muitos perderam o dever !Não se respeita mais os limites e nem o bom senso ! Liberdade pra muitos virou libertinagem ! A falta de incentivo na educação e o pensamento governista simplório nessa área, fez a qualidade do ensino retroceder ! Os assalariados e pensionistas entraram numa crise sem precedentes , o dinheiro NÃO DÁ PRA VIVER DIGNAMENTE!
O brasileiro entrou no jogo dos políticos , órgãos públicos não são mais confiáveis , STF que deviria ser o supra sumo da lei e da ética , tornou-se um órgão vendido que trabalha em prol dos políticos e do governo , desfazendo qualquer decisão de 1a ou de 2a instância , ou até de juízes federais que puna e atinja o governo. Blindaram o governo de uma forma tão descarada, que a gente chega a achar que não existe mais justiça em nosso país !
Hoje bandido tornou-se os coitadinhas , oprimidos pela polícia , tem direitos humanos que os defendem , mas não lutam pelos direitos do povo trabalhador! 
Parece que ser honesto , uma pessoa correta , descente é motivo de chacota, preconceito e caiu de moda ! 
Sinceramente estou assustada com meu país ! Não é esse país que quero deixar pros meus filhos e netos ! 
Não podemos nos calar diante de tanta injustiça , de líderes e políticos que governam roubando o direito do povo ! Precisamos participar das manifestações que já estão se tornando corriqueiras e sem força ! Precisamos nos encher de coragem e ir avante pra nesse dia 15/ 11 todos que estão sofrendo e não concordam com o que vem acontecem ! Nos unir pra dessa vez mudar o país ! 
Não cabe mais ficar assistindo como expectadores a coisa se deteriorar ! Acorda povo !!! Vamos à luta !!!
*Ana Steiner , via facebook

PF faz buscas no escritório de filho de Lula.

Uma empresa de Luís Cláudio Lula da Silva, a LFT Marketing Esportivo, recebeu pagamentos de uma das consultorias suspeitas de atuar pela Medida Provisória 471, que prorrogou benefícios fiscais de montadoras de veículos
(Estadão) A Polícia Federal, a Receita Federal e o Ministério Público Federal cumprem nesta segunda-feira, 26, mandado de busca e apreensão no escritório de Luiz Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ação integra a terceira fase da Operação Zelotes, que investiga um esquema de compra de medidas provisórias para favorecer montadoras de veículos.
Como revelou o Estado no início do mês, uma das empresas de Luiz Cláudio, a LFT Marketing Esportivo, recebeu pagamentos de Mauro Marcondes, um dos lobistas investigados por negociar a edição e aprovação da MP 471 durante o governo Lula. A norma prorrogou incentivos fiscais para o setor automotivo. Luiz Cláudio, que também é dono da empresa Touchdown, confirma o recebimento de R$ 2,4 milhões.
O filho de Lula sustenta que os valores se referem a projetos desenvolvidos para uma empresa de Mauro Marcondes, a Marcondes e Mautoni Empreendimentos, em sua “área de atuação”, o esporte. Mas nunca deu detalhes dos serviços prestados.
Agenda indica encontro com ministro ligado a ex-presidente
Na nova etapa, os agentes investigam esquema de lobby e corrupção para “comprar” medidas provisórias que favorecem empresas do setor automobilístico, revelado pelo Estado no início do mês.

Cerca de 100 policiais federais cumprem 33 mandados judiciais no Distrito Federal, em São Paulo, no Piauí e no Maranhão, sendo seis de prisão preventiva, 18 de busca e apreensão e 9 de condução coercitiva. O lobista Alexandre Paes dos Santos, conhecido como ‘APS’, um dos envolvidos na negociação das MPs, foi preso preventivamente.
Foi preso o ex-conselheiro do Carf José Ricardo da Silva, em sua casa em Brasília. Há mandado de busca contra o consultor Mauro Marcondes. O dono da CAOA, Carlos Alberto Oliveira Andrade, foi alvo de mandado de condução coercitiva. As empresas dos dois, a SGR e a Marcondes & Mautoni, foram contratadas pelo esquema de lobby para suposta compra de MP.
A PF também faz busca e apreensão na casa de Fernando César Mesquita. Ele já foi porta-voz da presidência e secretário de comunicação do Senado.

Terrorista do PT esfaqueia Pixuleco no abômen.


A foto e a reportagem são do Estado de Minas. A foto é de Pedro Ferreira.

Uma jovem de 18 anos foi detida pela Polícia Militar no final da manhã deste domingo em Divinópolis, no Centro-Oeste do estado, por ter furado com uma faca um boneco inflável do ex-presidente Lula. 
O ataque foi durante um protesto contra a corrupção no governo federal, na Praça do Santuário.A mulher foi detida por militares e levada para o plantão da Polícia Civil.
A jovem, que não teve o nome divulgado, foi ouvida e liberada. 
O crime de dano material é de pouco potencial ofensivo.
Manifestantes lamentaram a atitude da mulher. “É triste ver jovens doutrinados ideologicamente nas escolas e estes jovens são induzidos a se opor a um país sem corrupção”, disse Júlio Hubner, um dos coordenadores das manifestações contra a corrupção no interior de Minas. “Foi mais um manifesto pacífico com a presença do boneco inflável. Porém, por volta das 12h20, uma jovem invadiu o perímetro de segurança do inflável e com uma faca o cortou na altura do que seria o abdômen “, dise Júlio Hubner.

domingo, 25 de outubro de 2015

Delator diz que Lula reuniu-se com Bumlai e presidente da Sete Brasil por contratos de navios-sonda.

Fernando Baiano revelou que ex-presidente recebeu pecuarista pelo menos duas vezes no Instituto Lula, em 2011, para discutir contratos que teriam resultado em pagamentos cerca de R$ 2 milhões para sua nora.
 

O pecuarista José Carlos Bumlai com o ex-presidente Lula

O operador de propinas do PMDB Fernando Antonio Falcão Soares, o Fernando Baiano, afirmou em sua delação premiada que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003/2010) se reuniu pelo menos duas vezes com o pecuarista José Carlos Bumlai e com João Carlos Ferraz, então presidente da Sete Brasil – companhia criada pela Petrobrás para construção de um pacote de 28 navios-sondas com conteúdo nacional -, para tratar de negócios intermediados por ele, em nome do grupo OSX – do empresário Eike Batista. 

Segundo Fernando Baiano, os encontros ocorreram no Instituto Lula, em São Paulo, no primeiro semestre de 2011, e antecederam a cobrança de R$ 3 milhões por Bumlai para supostamente pagar uma dívida de imóvel de uma nora do ex-presidente. 

“Essa reunião foi efetivamente realizada em São Paulo no final do primeiro semestre de 2011”, afirmou Fernando Baiano, em seu termo de delação premiada fechado com a força-tarefa da Lava Jato. “Antes dessa reunião, o depoente encontrou João Carlos Ferraz e Bumlai. Esse encontro ocorreu em um restaurante italiano embaixo de um flat, onde almoçaram”. 

Segundo o delator, o local do encontro foi o Restaurante Tatini, no Jardim Paulista. “Bumlai orientou José Carlos Ferraz sobre o que falar a Lula”, revelou baiano. “Depois José Carlos Ferraz e Bumlai foram para a reunião com Lula; que essa reunião ocorreu no Instituto Lula”, afirmou Fernando Baiano. 

Ferraz era ex-funcionário da Petrobrás. Foi o primeiro presidente da Sete Brasil, empresa criada pela Petrobrás com bancos e fundos de pensão, para contratação de 28 navios-sonda pelo valor de US$ 22 bilhões. 

Ferraz e outro ex-executivo da Sete Brasil, Eduardo Musa, confessaram em delação premiada que que esses contratos envolveram propina de 1%. Parte abasteceu os cofres do PT, contou o ex-gerente de Engenharia Pedro Barusco. 

‘Mais velocidade’. “Ferraz disse que a reunião com Bumlai e Lula tinha sido muito boa, que Ferraz teria feito uma boa exposição ao ex-presidente sobre a Sete Brasil, sobre a importância da empresa para a indústria naval brasileira e sobre as dificuldades enfrentadas para colocar os projetos para frente” 

Fernando Baiano contou que segundo relatos do ex-presidente da Sete Brasil, Lula teria falado em “dar mais velocidade” nos assuntos da empresa. “Ferraz disse que Lula foi bastante amável com ele e teria assumido o compromisso de ajudar a dar mais velocidade nos assuntos da Sete Brasil, para viabilizar uma consolidação mais rápida da indústria naval brasileira.” 

Segundo o delator, Ferraz disse que, inclusive, em decorrência da reunião com Lula, teria sido agendada e realizada uma outra reunião, no Instituto Lula, com a participação do presidente “do Sindicato da Indústria Naval, do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Naval ou algo do tipo”. 

‘Peso maior’. Fernando Baiano relatou em seu termo de delação que as negociações começaram em 2011, depois dele procurar Bumlai para ajudar a OSX a participar do pacote de contratos da Sete Brasil que estava sendo fechado no início do governo Dilma Rousseff. Fernando Baiano afirmou que em determinado momento, ainda em 2011, comentou com Bumlai “que achava que estavam existindo empecilhos ao fechamento do negócio” da OSX e que “achava que era necessária uma Providência mais incisiva para concretização da negociação”. 

“O depoente considerava indispensável ‘um peso maior’ para que o negócio fosse ultimado”, registrou a força-tarefa da Lava Jato. Teria sido ai então que Bumlai “ficou de acertar uma reunião entre João Carlos Ferraz e o ex-presidente Lula.” 

Fernando Baiano afirma que Bumlai receberia metade da propina paga pela OSX. “Que todo o desenrolar das negociações era repassado pelo depoente para Bumlai”, explicou Fernando Baiano. “Havia um acerto” com Bumlai “no sentido da divisão da ‘comissão’ devida em razão do negócio”, disse o delator. “(Fernando Baiano) ficaria com metade e Bumlai com a outra metade da ‘comissão’.” 

‘Nora’. Fernando Baiano afirmou que foi no decorrer dessas negociações da OSX com a Sete Brasil, intermediadas por Bumlai em contatos diretos com Lula, que “em uma das visitas” do pecuarista ele teria indagado “sobre a possibilidade de ser obtido um adiantamento da parte de Bumlai na comissão que seria paga pela OSX. 

“Nessa reunião Bumlai afirmou que precisava do dinheiro porque estava sendo pressionado para resolver um problema”, contou Fernando Baiano, que disse ter questionado o pecuarista sobre detalhes da situação, “para ver se poderia ajudar”. 

“Bumlai disse que estava sendo cobrado por uma nora do ex-presidente Lula para pagar uma dívida ou uma parcela de um imóvel”, revelou Fernando Baiano. Bumlai teria dito que “tinha ficado de resolver esse problema” e falou em uma dívida de R$ 3 milhões. 

O delator afirmou que disse pessoalmente a Bumlai que “não poderia ajudar com R$ 3 milhões, mas que poderia contribuir com R$ 2 milhões para resolver o problema”. O valor, segundo ele, foi repassado para o pecuarista, por meio de uma empresa de locação de equipamentos, de nome São Fernando, por meio da emissão de uma nota fiscal por serviços não prestados. “O valor pago não foi o valor exato de R$ 2 milhões, tendo sido provavelmente uma quantia um pouco menor”, revelou Baiano. 

COM A PALAVRA, O INSTITUTO LULA

“O ex-presidente não comenta supostos trechos de documentos que estão sob sigilo judicial. Reiteramos que o ex-presidente Lula nunca atuou como intermediário de empresas em contratos, antes, durante ou depois de seu governo. Jamais autorizou que o sr. José Carlos Bumlai ou qualquer pessoa utilizasse seu nome em qualquer espécie de lobby. Não existe a dívida de 2 milhões supostamente mencionada na delação.” 

COM A PALAVRA, O PECUARISTA JOSÉ CARLOS BUMLAI

“A respeito das questões encaminhadas, insistimos que o empresário JCB nunca atuou em nome de OSX ou de Fernando Baiano em quaisquer demandas, nem pediu dinheiro usando o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou seus familiares, para beneficiar quem quer que fosse. Mais uma vez, informações já contestadas por nós são misturadas irresponsavelmente, na tentativa de criar novos fatos que, na prática, não existem.”
*Por RICARDO BRANDT, JULIA AFFONSO, FAUSTO MACEDO E MATEUS COUTINHO
 Estadão. 

Piada de brasileiro.


Castelo de São Jorge, freguesia de Santa Maria Maior, Lisboa, Portugal 
Lisboa continua linda e continua sendo, onde se pode desfrutar da suprema liberdade de andar despreocupado pelas ruas a qualquer hora do dia ou da noite sem ser roubado, agredido ou morto, de comer bem e barato, de ser tratado com gentileza e respeito. Melancólicos por natureza, os portugueses estão mais animadinhos — pelo menos mais do que nós, os otimistas bravateiros: Portugal cresceu 0,9% em 2014, com inflação zero. E Dilma ainda culpa a crise internacional. Parece piada de brasileiro.
Na semana passada, a aliança de liberais e conservadores que sustenta o governo impôs uma derrota humilhante ao Partido Socialista, que, mesmo com seu ex-primeiro-ministro José Sócrates preso por corrupção, dava como certo voltar ao poder como alternativa às impopulares medidas de ajuste impostas pelo governo para enfrentar a crise. O povo não foi bobo e preferiu a austeridade eficiente ao populismo irresponsável que os levou à crise.
Um amigo português quer saber o que pode acontecer com Dilma e Eduardo Cunha. Tudo, inclusive nada, respondo enigmaticamente e pergunto: em que país Cunha poderia ser absolvido por um tribunal, um conselho de ética ou um plenário da Câmara, apesar de denunciado por cinco delatores e pela PGR com extratos bancários apresentados pela Procuradoria de Justiça da Suíça, como beneficiário de pelo menos cinco milhões de dólares de 23 contas em quatro países? Quem tem Cunha, tem medo.
Conto-lhe que Lula negocia com Eduardo Cunha a salvação de seu mandato e o de Dilma. Só imaginar os pedidos e ofertas de um e de outro, o cinismo, o ódio mútuo, o absoluto desprezo pela opinião pública, pela lei e pelas instituições, dá vontade de vomitar o vinho e o bacalhau.
Em frente ao Castelo de São Jorge, lamento não estarmos na Idade Média, com as tropas de Dilma e de Cunha se massacrando mutuamente numa batalha sangrenta, limpando o terreno para que novas forças políticas pudessem reconstruir o país destruído pela corrupção, incompetência e ambição de duas quadrilhas em disputa dos cofres do Estado.
O difícil é saber que novas forças são essas.
* Texto pelo Jornalista Nelson Motta