sábado, 11 de novembro de 2017

Com a palavra Dostoièvski:

"Não. Levará a outro tipo de corrupção: aquela já descrita, ainda de forma "fascista", na obra "1984" de George Orwell. Não há tirano maior do que o controle de todos por todos. A soberania absoluta do "povo" sobre as pessoas é pior do que a tirania de Lênin ou Stálin. O maior fascismo é a democracia de todos contra o indivíduo. Não há onde se esconder."

*Fiodor Dostoiévski (1821-1881), o maior profeta desse tipo de horror moderno (entre outros profetizados por ele), viu o sonho da "democracia das redes sociais plena" em 1851 no Hyde Park em Londres: o Palácio de Cristal, a casa do futuro.

Porque hoje é Sábado, uma linda mulher.

A minha bela amiga Mari Oliveira

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Um Congresso e Governo avesso às prioridades e necessidades públicas.

O que mais falar?
Vê se eles se preocupam para melhorar a qualidade da educação, do saneamento básico, da saúde, da segurança pública, do transportes urbanos, da aposentadoria do “RPGS URBANO” e outros mais, que nunca entram em pauta, mas querem priorizar isso?
E ainda dizem que sabemos votar, mas onde? Estamos dia a dia indo de muito mal, para muito pior.
Que Deus tenha piedade de nós brasileiros

Desmoralizado, Aécio tenta destruir o PSDB.

AÉCIO DESMORALIZADO, SEM CREDIBILIDADE E MORTO PARA A POLÍTICA,RESOLVE IMPLODIR O SEU PRÓPRIO PARTIDO DESTITUINDO TASSO DA PRESIDÊNCIA INTERINA DO PSDB.

Até onde um partido pode ir em termos de autodesmoralização pública? A julgar pelo PSDB, não há limite.
Afastado do comando da sigla em virtude das graves acusações que pesam contra ele, denunciado pelo Ministério Público Federal e mantido no exercício do mandato por seus pares após uma queda de braço com o STF, Aécio Neves se recusou a renunciar definitivamente à presidência do PSDB.
Alegou que já estava afastado e a convenção que escolheria o sucessor definitivo estava próxima e não havia por que antecipar a saída. Agora, vê-se, não era bem assim: Aécio manteve o posto para influir nos rumos do partido. E o faz, reassumindo o cargo para destituir Tasso Jereissati do comando.
Ao deixar a licença para usar sua mão pesada sobre a sigla, Aécio atende a apelos dos ministros de Michel Temer, que vinham se sentindo pressionados depois que artigo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pregou o imediato desembarque do governo Michel Temer, posição partilhada por Tasso.
Ao buscarem o denunciado Aécio para ser seu procurador, os ministros tucanos automaticamente se alinham a ele no partido. E mostram ser seus comandados e integrantes de sua cota no governo.
A justificativa formal para Aécio ter reassumido brevemente para destituir Tasso e designar Alberto Goldman, também vice, para seu lugar é que, como candidato à presidência do PSDB em dezembro, Tasso influiria no pleito. Como se ele próprio, Aécio, não tivesse comandado o partido em sua própria reeleição e, depois, na decisão da Executiva que prorrogou seu mandato por mais uma vez.
A destituição de Tasso não é a primeira demonstração do fato de que Aécio nunca desencarnou totalmente do comando do PSDB. A recente discussão, que quase descambou para briga física, por conta da contratação de uma pesquisa, já mostrava que o mineiro insistirá o quanto puder em ditar os rumos do partido — de preferência de forma a que eles sejam os convenientes à sua própria sobrevivência política.
Com a intervenção de Aécio o PSDB atrela ainda mais seu destino ao do mineiro. E vai à convenção de dezembro ainda mais cindido e desgastado publicamente.
As pesquisas mostram que o envolvimento de Aécio na Lava Jato, a presença do partido no governo e as acusações que pesam contra vários de seus caciques fazem do PSDB, hoje, um partido mais desgastado que o PT. Isso porque ele perde o aval que tinha e não conserva algo que o PT detém e ele não: o fanatismo resiliente de uma massa de adoradores.
Sem se preocupar em apresentar uma agenda ao país, envolto em sua eterna indecisão hamletiana sobre ser ou não ser governo e usado como bunker por um presidente mais preocupado em manter o foro privilegiado que com a reputação da sigla que comanda, o PSDB pode deixar de ser, em 2018, uma alternativa de poder. Mesmo tendo, hoje, os dois nomes mais aceitos pelo “establishment” para a sucessão de Temer.
E toda essa pororoca de infortúnios, diferentemente das do PT e do PMDB, foi autoimposta. Os tucanos agem como adoradores de Jim Jones. ( Via Estadão )

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Guido Mantega é indiciado na Operação Zelotes

Segundo o site O Antagonista, a força-tarefa da Operação Zelotes denunciou hoje Guido Mantega, o empresário Victor Sandri –amigo e, segundo Joesley Batista, operador de Mantega– e outras 12 pessoas por corrupção e lavagem de dinheiro, entre outros crimes.
O ministro da Fazenda dos governos petistas é acusado de ter agido para livrar a empresa de Sandri  de uma multa de mais de R$ 110 milhões. Para a força-tarefa, a influência da organização criminosa sobre Mantega era “inquestionável”.

O Antagonista já publicou uma série de posts sobre as relações entre Mantega e Sandri. Clique aqui para ler um deles, de 2015. E este outro, do final de 2016.

Um tiro na "Lava Jato".

Amigos e "associados" de Lula/Dilma assumem as indicações que destruirão a lava jato

Sarney continua mandando: emplacou Torquato Jardim (ex advogado de Roseana Sarney) no Ministério da Justiça e Fernando Segóvia (ex superintendente da PF no Maranhão) na Direção da Polícia Federal. Estão tentando estancar a sangria da Lava Jato, conforme prometeram.

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

O socialismo fez seus monstros.

O socialismo produziu monstros como Stalin e Mao Tsé-tung, e cometeu crimes até então sem precedentes contra a humanidade, em todos os estados comunistas. A destruição da Rússia e do Camboja, bem como a humilhação sofrida pela população da China e do Leste Europeu, não foram causadas por “distorções do socialismo”, como os defensores dessa doutrina gostam de argumentar. Elas são, isto sim, a consequência inevitável da destruição do mercado, que começou com a tentativa de se substituir as decisões económicas de indivíduos livres pela “sabedoria dos planeadores”.

O fracasso do socialismo não depende da cultura, da época ou da localização das vítimas. Vai da Alemanha à Venezuela; de Cuba ao Camboja; da Coreia à Nicarágua. O socialismo já é falho em seu núcleo: a propriedade “coletiva” dos meios de produção. Sendo assim, não há como criar uma versão funcional e produtiva do socialismo em lugar nenhum do mundo.


Na prática, os problemas teóricos do socialismo geram convulsões sociais e protestos, os quais são combatidos com rigor pelas forças policiais do estado, resultando em uma carnificina maior que a de todas as guerras oficiais já travadas no mundo. Quando o povo se torna faminto e infeliz, é impossível o estado sobreviver caso esse povo saiba que há pessoas em outros lugares do usufruindo uma vida muito melhor. Por isso, os estados comunistas recorrem à propaganda, à desinformação e à censura para fazer com que uma já cativa população fique ainda mais confusa e submissa.
* Via Resistência Democrática

Segundo Meirelles o Governo não vai recuar com a reforma da Previdência


O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta terça-feira que o governo não vai recuar na reforma da Previdência e acredita que há a possibilidade de aprovação do texto ainda neste ano. Ele avalia que a declaração do presidente Michel Temer na segunda-feira foi um reconhecimento da dificuldade da reforma, que é tema controverso não apenas no Brasil, mas no resto do mundo. 


Temer admitiu na segunda, pela primeira vez, a possibilidade de uma derrota do governo ao tentar aprovar a proposta. “Se não quiserem aprová-la, paciência, mas eu continuarei a lutar por ela”, disse o presidente da República, ao falar da Previdência. 

“O presidente reconheceu as dificuldades para as lideranças partidárias, que estavam expressando suas preocupações”, afirmou Meirelles a jornalistas nesta terça na capital paulista, após evento. “Não há país em que a reforma da Previdência tenha sido aprovada sem controvérsias, sem dificuldade”, disse ele. “Temer reconheceu uma realidade. A ideia é ir para a discussão e para a votação”, acrescentou. 

Meirelles disse que é preciso que se reconheçam as dificuldades para que se possa enfrentá-las. O ideal, segundo ele, é aprovar o texto ainda neste ano, mas, se não for possível, o governo vai tentar no ano que vem. 

O ministro avaliou que o número de dias úteis de 2017 é limitado, mas vê chances de aprovação. “Idealmente deve ser votada este ano e vários líderes estão dispostos a trabalhar nessa direção”, afirmou. “Mesmo os partidos que são contra, é bom que torçam para que a reforma seja aprovada para não terem que enfrentar esse problema caso ganhem as eleições”, disse Meirelles. 

O ministro afirmou que o governo tem dito aos parlamentares que a reforma da Previdência não é uma questão de escolha, mas uma questão fiscal. “Ela terá que ser feita em algum momento”, declarou, acrescentando que, se não for aprovada neste governo, será o primeiro desafio do próximo presidente.

*Veja.com

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Tribunal Federal aumenta pena de João Vaccari Neto em processo da Lava Jato

Processo tratava da denúncia apresentada pelo MPF de propina paga em esquema de corrupção na Petrobras para pagar serviços eleitorais. 
Ex-tesoureiro do PT já foi absolvido em outras duas ações.
Em julgamento no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF) nesta terça-feira (7), a 8ª Turma aumentou em 14 anos a condenação de João Vaccari Neto em ação que também condenou outros cinco réus na Lava Jato. O ex-tesoureiro do PT havia sido condenado em fevereiro a 10 anos de prisão por corrupção passiva, em decisão de primeira instância. A pena agora aumentou para 24 anos. 
Ele cumpre prisão preventiva em Curitiba. A defesa do ex-tesoureiro pedia a liberdade dele e vai recorrer da decisão.

Leia abaixo a nota na íntegra.
O relator do processo, desembargador federal João Pedro Gebran Neto, votou por manter a condenação da primeira instância. "Vaccari, direta ou indiretamente, em unidade de desígnios e de modo consciente e voluntário, em razão de sua posição no núcleo político por ele integrado, solicitou, aceitou e recebeu para si e para o Partido dos Trabalhadores os valores espúrios oferecidos pelo Grupo Keppel Fels e aceitos também pelos funcionários da Petrobras, agindo assim como beneficiário da corrupção". 
O desembargador Leandro Paulsen, que absolveu Vaccari nas duas apelações criminais julgadas anteriormente, destacou que "neste processo, pela primeira vez, há declarações de delatores, depoimentos de testemunhas, depoimentos de corréus que à época não haviam celebrado qualquer acordo com o Ministério Público Federal e, especialmente, provas de corroboração apontando, acima de qualquer dúvida razoável, no sentido de que Vaccari é autor de crimes de corrupção especificamente descritos na inicial acusatória". 
Por fim, o desembargador Victor Luiz dos Santos Laus teve o mesmo entendimento que Paulsen. "Nesse processo ocorre farta prova documental no sentido de que Vaccari propiciou que o dinheiro da propina aportasse na conta de Mônica Moura e João Santana por meio de Skorniczi", afirmou o desembargador. 
Vaccari tem outras quatro condenações em ações da Lava Jato e já havia sido absolvido duas vezes. 
Em junho, o ex-tesoureiro foi absolvido da condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele havia sido condenado a 15 anos e quatro meses de reclusão pelo juiz Sérgio Moro, de Curitiba. Em setembro, foi absolvido por insuficiência de provas da acusação por corrupção passiva na condenação que, em primeira instância, era de 9 anos de prisão. 
Houve uma liminar, no entanto, que pedia sua soltura do presídio, negada em junho no TRF4. 
Todos os envolvidos nesse processo foram alvos da 23ª fase da Lava Jato, deflagrada um ano antes da condenação e batizada como Acarajé, que era como os suspeitos se referiam ao dinheiro irregular, segundo a Polícia Federal, que liderou a força-tarefa.
João Santana e Monica Moura, condenados por lavagem de dinheiro, tiveram a pena mantida em 8 anos e 4 meses. O engenheiro Zwi Skornicki também teve a pena mantida em 15 anos, 6 meses e 20 dias. 
Como ficaram as penas após julgamento em segunda instância:
  • João Vaccari Neto: condenado por corrupção passiva. A pena passou de 10 anos para 24 anos de reclusão;
  • João Cerqueira Santana Filho: condenado por lavagem de dinheiro. A pena foi mantida em 8 anos e 4 meses;
  • Monica Regina Cunha Moura: condenada por lavagem de dinheiro. A pena foi mantida em de 8 anos e 4 meses;
  • Zwi Skornicki: condenado por corrupção ativa. A pena foi mantida em 15 anos e 6 meses.
Confira a íntegra da nota da defesa de Vaccari:
A defesa do Sr. João Vaccari Neto vem, pela presente, tendo em vista a decisão proferida nesta data, no processo de nº 5013405-59.2016.4.04.7000, pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, a qual manteve a sua condenação, se manifestar no sentido de que recorrerá dessa decisão, pois tanto a sentença recorrida, como agora o acórdão, tiveram por base exclusivamente palavra de delator, sem que houvesse nos autos qualquer prova que pudesse corroborar tal delação.
Mais uma vez, a defesa lembra que a Lei nº 12.850/13, no parágrafo 16 do seu artigo 4º, estabelece que "nenhuma sentença condenatória será proferida com fundamento apenas nas declarações de agente colaborador", vale dizer, a lei proíbe, expressamente, condenação baseada exclusivamente em delação premiada, sem que existam provas a confirmar tal delação.
A lei é que estabelece que as informações trazidas por delator não são provas, sendo responsabilidade do Estado encontrar provas que confirmem o que o delator afirmou. Assim, a palavra de delator deve ser recebida com muita reserva e total desconfiança, pois aquele que delata, o faz para obter vantagem pessoal, que poderá chegar até o perdão judicial.
O julgamento realizado hoje, pela 8ª Turma do TRF-4, mantendo a condenação de 1º instância, data venia, não observou o que a lei estabelece. Apesar disso, o Sr. Vaccari e sua defesa continuam a confiar na Justiça brasileira.
São Paulo, 7 de novembro de 2017
Prof. Dr. Luiz Flávio Borges D’Urso
Advogado

Como ficaram as condenações em primeira instância:

  • João Cerqueira de Santana Filho - marqueteiro: 8 anos e quatro meses, lavagem de dinheiro (mantida)
  • Mônica Regina Cunha Moura - mulher de João Santana: 8 anos e quatro meses, lavagem de dinheiro (mantida)
  • Zwi Skornicki - operador: 15 anos, 6 meses e 20 dias, corrupção ativa, lavagem de dinheiro, e organização criminosa
  • João Vaccari Neto - ex-tesoureiro do PT: 10 anos, corrupção passiva (aumentada para 24 anos)
  • João Carlos de Medeiros Ferraz - ex-diretor da Sete Brasil: 8 anos e 10 meses, corrupção passiva e organização criminosa.
  • Eduardo Costa Vaz Musa - ex-gerente da Petrobras: 8 anos e 10 meses, corrupção passiva e organização criminosa.

* Por G1 RS e RBS TV 

Temer prepara projeto de lei para privatização da Eletrobras



O presidente Michel Temer acertou com ministros nesta segunda-feira (6) que enviará ao Congresso Nacional a proposta de privatização da Eletrobras por meio de um projeto de lei. 
O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse ao Blog que a ideia é enviar o projeto até quinta-feira (9) à Câmara. 
O modelo de projeto de lei é o defendido pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que promete agilizar a votação. 
Segundo o Blog apurou, na reunião da manhã desta segunda entre Temer e ministros, ficou acertado que o projeto de lei terá um compromisso de verba para o São Francisco para tentar quebrar a resistência da "bancada da Chesf". 
O programa acertado prevê a recuperação do rio São Francisco por 30 anos, sendo R$ 350 milhões nos primeiros 15 anos. 
A privatização da Eletrobrás foi anunciada pelo governo em agosto. O governo anunciou que elevou de R$ 7,5 bilhões para R$ 12,2 bilhões a estimativa de recursos que ingressarão nos cofres públicos no próximo ano por conta do processo de privatização da Eletrobras. 
O ministro de Minas e Energia ressaltou ao Blog que, além do dinheiro para a União, parte dos recursos irão abater encargos setoriais. "Isso fará com que o consumidor pague menos", enfatizou. 
O PMDB do Senado e parlamentares que têm indicações políticas no setor de energia têm se queixado da privatização anunciada pelo governo. 
No final de semana, Temer conversou com o ex-presidente da República e ex-senador José Sarney e com o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). Sarney, segundo auxiliares do presidente da República, tem se queixado da privatização da Eletrobras. 

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

PRF apreende cerca de R$ 12 milhões escondidos em carga de caminhão

Um caminhão carregado de alface e alho que seguia de São Paulo para Foz do Iguaçu (PR) foi apreendido nessa quinta-feira (2) com cerca de R$ 12 milhões escondidos em sua carga. A apreensão, considerada a maior da história pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), foi feita na cidade de Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba.
A descoberta ocorreu durante uma abordagem de rotina dos policiais e não foi motivada por denúncias. O veículo foi fiscalizado enquanto transitava na BR-116, Rodovia Régis Bittencourt. Segundo a PR.F, o motorista, que foi preso, alegou não saber da existência do dinheiro.

De acordo com ele, o destino da carga era Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, cidade que faz fronteira com o Paraguai e a Argentina. Os malotes foram levados para a sede da Justiça Federal em Curitiba e estão sendo contados. A estimativa é de que os maços reúnam R$ 8 milhões em notas de reais e R$ 1,2 milhão em cédulas de dólar.

domingo, 5 de novembro de 2017

Arábia Saudita prende Al-Waleed, o príncipe investidor

O príncipe saudita Alwaleed Bin Talal, um dos homens mais ricos do mundo e investidor em diversas empresas, foi preso neste sábado numa operação anti-corrupção, parte de um xadrez político para fortalecer o poder do Rei Salman.
O relato da prisão de Alwaleed é de agências sauditas. Até as 22 hs (horário do Brasil), os grandes jornais americanos ainda não haviam confirmado a informação.
Numa espécie de Lava Jato da nobreza, o Rei Salman bin Abdulaziz prendeu hoje uma série de autoridades, incluindo 11 príncipes, quatro ministros de Estado e dezenas de ex-ministros. Alwaleed estaria entre os detidos.
E, num movimento que sinaliza instabilidade política, Riad trocou também o ministro da Economia e as chefias da Guarda Nacional e da Marinha.
Alwaleed, que já foi chamado de 'o Warren Buffett árabe', é um acionista histórico e relevante de empresas como o Citigroup, Apple, Fox e Twitter, e tem amplas conexões com Wall Street.
Há dois anos, ele prometeu doar toda sua fortuna — US$ 32 bilhões, segundo ele mesmo — ainda em vida,para ajudar a construir “um mundo melhor, de tolerância, igualdade e oportunidade para todos,” e ajudar a eliminar a pobreza e a fome nas comunidades mais necessitadas.
A operação anticorrupção deflagrada hoje se dá num contexto mais amplo de reformas na Arábia Saudita, lideradas pelo príncipe herdeiro Mohammad bin Salman, de 32 anos, que quer retornar a Arábia Saudita a um “islã moderado e aberto ao mundo e às religiões.” Ele já afirmou que o Estado ultraconservador que vigiu nos últimos 30 anos é ‘anormal'.

Ex-guerrilheiros comunistas das Farc's disputam primeiras eleições na Colômbia em 2018

Membros da Guerrilha Comunista Farc, em ação.
Depois de meio século da falida luta armada, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) disputarão abertamente os seus primeiros votos na Colômbia. Um ex-chefe com problemas de saúde, um ex-seminarista e um comunista com deficiência visual são as apostas da ex-guerrilha para 2018.
Com o estabelecimento do acordo de paz, o novo partido de esquerda dos ex-guerrilheiros, Força Alternativa Revolucionária do Comum (Farc, mesma sigla antiga), tem asseguradas 10 das 268 cadeiras do Congresso por oito anos e poderá disputar a Presidência.

Timochenko, o sobrevivente

Conhecido como Timochenko, nome de guerra que pegou de um professor de Marxismo da União Soviética, Rodrigo Londoño quer suceder o presidente Juan Manuel Santos pelo novo partido.