sábado, 2 de janeiro de 2010

Assim é feio, Tarso!

O ministro Tarso Genro gastou no cartão corporativo R$ 7 milhões a mais do que em 2008.É muito dinheiro. De R$ 6 milhões para R$ 13 milhões, até novembro. Os R$ 7 milhões que Tarso Genro gastou a mais (até agora) do que em 2008 no cartão corporativo secreto do Ministério da Justiça dariam para comprar umas dez casas iguais às da governadora Yeda Crusius (PSDB-RS). Tarso duplicou os gastos secretos. Aumentaram em 101% os gastos secretos. Os gaúchos, antes de votarem no Tarso, deveriam perguntar: para onde foi tanto dinheiro secreto, hein ministro? Por que só o Ministério da Justiça dobrou os custos do cartão corporativo da sua pasta em 2009? Será que é só porque não precisa comprovar nada, porque é sigiloso, porque é secreto, porque é blindado por lei? Qual o motivo para tanta gastança secreta, hein ministro? Para onde foi o dinheiro, ministro? Prendemos mais traficantes? Prendemos mais bandidos? Aumentou o número de operações? Por que os cofres aforam abertos, hein ministro? Queremos um relatório, ministro. É uma montanha de dinheiro. Um rio de dinheiro. Para onde foi tanto dinheiro, hein ministro?
*Li no blog Coturno noturno

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher

A atriz Leticia Sabatella, escolhida a musa de 2009, no Rio de Janeiro

Serra, o desafio

Em comemoração aos 40 anos do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP), Flávio Moura e Paula Monteiro organizaram o livro RETRATO DE GRUPO - 40 ANOS DO CEBRAP. O livro traz, entre outras, uma entrevista do governador de São Paulo e virtual candidato do PSDB à presidência da República, José Serra (foto acima). Seguem trechos da entrevista:
-O senhor foi identificado com o polo desenvolvimentista durante todo o governo Fernando Henrique. E hoje, o que significa e quem são os desenvolvimentistas?
-Essa análise não tem muito sentido, é até cretina. O que há de errado em se desejar o desenvolvimento e batalhar por ele? Nada. O problema é outro. O termo tem sido espertamente utilizado para insinuar que os que se preocupam com o desenvolvimento o querem a qualquer preço, mesmo à custa de mais inflação. Não há necessariamente esse dilema, estabilidade x desenvolvimento. Na verdade, a diferença existe em relação a políticas macroeconômicas, e não à estabilidade. Eu só posso dizer o seguinte: em nenhum dos preceitos do consenso de Washington figura a ideia de que para desenvolver o país você precisa megavalorizar a moeda. Isso é simplesmente um erro, não é ortodoxo nem heterodoxo. (...)
-Por que o Plano Real deu certo?
-Porque concentrou-se, inicialmente, na questão essencial: a quebra dos mecanismos de indexação da economia, e não descuidou de três complementos essenciais: a austeridade fiscal e monetária e o financiamento externo. Eu não acreditava que ele ia dar certo, não porque tivesse alguma coisa errada nele do ponto de vista teórico. Eu achava que o governo não ia dar sustentação a ele, sobretudo porque estávamos num período pré-eleitoral. A eleição para presidente da República era em outubro, e o plano ali, no meio desse processo! Não sentia que o governo daria toda a cobertura necessária. Mas deu certo. Refletiu de maneira enfática o cansaço da sociedade com a inflação, Agora, não acho que para o Plano Real dar certo fosse necessário sobrevalorizar a moeda na escala que aconteceu. Mas aí é outra discussão que fica para outro momento. (...)
-Qual é a agenda de futuro para o Brasil, ou qual é a utopia, digamos assim, para um país como o nosso?
-Temos um problema macroeconômico de curto prazo muito sério, antes de falar em longo prazo. O Brasil está de alguma maneira numa armadilha, que tem três lados: os maiores juros do mundo, já há muitos anos; a taxa de câmbio talvez hoje mais valorizada do planeta; e uma explosão de gastos correntes como nunca houve cm valores reais. Na época do Sarney houve uma explosão, mas a inflação era de dois dígitos ao mês. Esse tripé perverso tem um peso determinante, é a tal da travessia. Agora, a longo prazo, temos de pensar o seguinte: o Brasil deve ter hoje 190 milhões de habitantes, perto disso; daqui a dez anos, teremos dezenas de milhões de pessoas a mais no mercado de trabalho. O modelo primário exportador, para onde o país está caminhando, não é capaz de gerar empregos com o dinamismo que a oferta de trabalho exige. Ele não vai gerar desenvolvimento sustentado (e sustentável) e o país está caminhando para isso. Então é um grande desafio reinventar o desenvolvimento, como se dizia na linguagem da Cepal, "hacia dentro" [para dentro], junto com "hacia fuera" [para fora], porque voltar o desenvolvimento só "hacia fuera", que é o que está acontecendo, não vai dar conta dos problemas principais do país. Esse é o desafio maior: uma economia que simultaneamente se expanda no mercado interno e no mercado externo, até porque se não for assim o desenvolvimento será medíocre.
-E, para finalizar esta entrevista, como, na sua opinião, pode-se encontrar uma nova trajetória que nos permita vislumbrar melhor o futuro?
-Através de um bom debate, algo interditado no Brasil de hoje. Infelizmente esse debate não existe, está obscurecido e até reprimido, não pela força, mas reprimido ideologicamente. E, em segundo lugar, que as forças com maior lucidez política vençam as eleições. (Texto distribuído pela Arko Advice, empresa de consultoria política)

Crise militar: Seu nome é Dilma

No Blog do Reinaldo Azevedo:
Ainda que eu tivesse cometido algumas injustiças com Lula, coisa de que discordo, de uma certamente eu o teria poupado: jamais o considerei um idiota. Nunca! Até aponto a sua notável inteligência política, coisa que não deve ser confundida, obviamente, com cultura. O governo vive, a despeito das negativas, uma crise militar. Que é muito mais grave do que se nota à primeira vista. Ela foi originalmente pensada nas mentes travessas de Tarso Genro, ministro da Justiça, e Paulo Vanucchi, titular da Secretaria Nacional de Direitos Humanos. Mas tomou consistência e corpo nos cérebros não menos temerários da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), candidata do PT à Presidência, e de Franklin Martins, ministro da Comunicação Social, hoje e cada vez mais o Rasputin deste rascunho de czarina que pretende suceder Lula. O imbróglio não deixa de ser um ensaio geral do que pode ser um governo Dilma. Se vocês acham que a ópera, com o tenor Lula, tem lá seus flertes com o desastre, vocês ainda não sabem do que é capaz a soprano. A crise atual mistura temperamento macunaímico, sordidez e trapaça. Dilma, Franklin e Vanucchi, a turma da pesada que, no passado, optou pelo terrorismo e hoje ocupa posições no alto e no altíssimo escalões da República resolveu dar um beiço nos três comandantes militares. O tiro, tudo indica, saiu pela culatra. E sobrou uma lição aos soldados. Vamos devagar. Tratemos um pouco do que vocês certamente já sabem e um tanto do que talvez não saibam. Na semana passada, a Secretaria Nacional de Direitos Humanos publicou um decreto, devidamente assinado pelo presidente Lula. Entre outras providências, instituía uma tal Comissão Nacional da Verdade para investigar crimes contra os direitos humanos cometidos durante o regime militar. Pois bem. A questão havia sido negociada com os comandos militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. E olhem que estes senhores tinham ido bastante longe - e fica a lição: com essa gente, ceder um braço corresponde a ceder os dois, mais as duas pernas e também a cabeça. Os militares aceitaram a criação da tal comissão desde que o texto não restringisse a apuração de violações ao governo militar: também as organizações terroristas de esquerda teriam sua atuação devidamente deslindada. É preciso dizer com clareza, não? Dilma Rousseff pertenceu a uma organização terrorista, homicida mesmo: a Vanguarda Popular Revolucionária. Franklin Martins também praticou terrorismo. O seu MR-8 seqüestrava e matava. Vanucchi foi da Ação Libertadora Nacional, o que significa dizer que era um servo do Manual da Guerrilha, de Carlos Marighella, um verdadeiro manual de… terrorismo, que pregava até ataques a hospitais e dizia por que os bravos militantes deviam matar os soldados. Pois bem… Quiseram os fatos que estes três se juntassem, com o conhecimento de Tarso Genro, para redigir - alguém redigiu a estrovenga; falo de aliança política -, aquele decreto. E o combinado com os militares não foi cumprido: além de especificar que a Comissão da Verdade investigaria apenas um lado da batalha, há propostas singelas como estas:- deetermina que as leis aprovadas entre 1964 e 1985 sejam simplesmente revogadas caso se considere que elas atentam contra a tal “verdade”;- deetermina que os logradouros públicos e monumentos que tenham sido batizados com nome de pessoas ligada ao “regime” sejam rebatizados. Vocês entenderam direito: Lula assinou um decreto que não só dá um pé no traseiro do alto comando como, ainda, anuncia, na prática, a EXTINÇÃO DA LEI DA ANISTIA - para um dos lados, é óbvio. É isto: eles tentaram rever a tal lei. Viram que isso não é possível. Decidiram, então, dar uma de Daniel Ortega, que mandou suprimir trechos da Constituição de que ele não gosta. LULA SABIA Já disse: não tomo Lula por idiota - porque só um idiota não saberia. Mas admito: muita coisa tem as digitais do presidente sem que ele tenha a menor idéia do que vai lá. Isso é possível, sim. É por isso que existe uma CASA CIVIL. Não há - NOTEM BEM: NÃO HÁ - decreto presidencial que não tenha a chancela desse ministério. É uma de suas funções - a rigor, é uma de suas principais tarefas. Logo, funcionalmente, a responsável pelo texto é Dilma Rousseff. Que já se manifestou a favor da revisão da Lei da Anistia, ainda que dê outro nome ao que quer fazer. A questão é saber se Lula se comportou como um cretino ou como um irresponsável: se assinou algo dessa gravidade na inocência, sem ter sido advertido pela Casa Civil, então foi feito de bobo e tem de demitir Dilma. Se, como imagino, sabia muito bem o que ia lá e decidiu testar a elasticidade ou complacência dos militares, agiu como um irresponsável. DemissãoTrapaceados, os três comandantes militares decidiram pedir demissão. Os generais de quatro estrelas se reuniram para tratar de um assunto não ligado à profissão pela primeira vez em muitos anos. A tal Comissão da Verdade terá de redigir um projeto de lei para ser enviado ao Congresso dando forma e caráter à tal investigação. Lula tem quatro opções:1 - deixa o texto como está e negocia com os militares um projeto de lei que contemple a investigação dos dois lados;2 - muda o decreto e o devolve ao que havia sido negociado;3 - simplesmente recua do texto na íntegra;4 - a quarta opção é dizer o famoso “ninguém manda nimim” e deixar tudo como está. Pois é… Só que o “tudo como está” pode significar uma crise sem precedentes, grave mesmo, com possíveis atos de indisciplina. “A Lei da Anistia é um conquista do povo brasileiro, é seu patrimônio. E de milhares de pessoas que lutaram pela democracia. Por isso, mudá-la, na forma como querem fazer alguns, ou extingui-la é um atentado contra a própria democracia. É constrangedor assistirmos a cenas como essa”, afirma o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), presidente da Frente Parlamentar de Defesa Nacional. Terão os comandantes militares se esquecido do modo como operam as esquerdas, de sua vocação para o ato sorrateiro, para as ações solertes? Só isso pode explicar aquela primeira concordância com a tal Comissão da Verdade. Do conjunto da obra, resta, pois, essa lição. E também há uma outra: em matéria eleitoral e nessa política que precisa de voto, Dilma é uma teleguiada de Lula: sem ele, ela não existe. Mas Dilma é quem é. E também quem foi. Com um simples decreto, que passou por sua mesa de ministra da Casa Civil, criou-se o mais grave incidente militar do governo Lula. O projeto é tê-la agora na Presidência. Vimos como agem com quem tem armas. Dá para imaginar do que são capazes com quem não tem. EncerroO nome da comissão - “da Verdade” - só pode ser coisa de algum piadista infiltrado no grupo. Como não pensar imediatamente em 1984, de George Orwell. Essa gente tem um perfil totalitário de manual; são stalinistas do calcanhar rachado. Querem até rever o batismo de logradouros públicos, num daqueles atos típicos de reescritura da história. Eis um país com Dilma Rousseff no topo. E com Franklin Martins no topo do topo
*Texto original aqui

A conta da festa

De Guilherme Fiuza na Época online:
Alguém aí tem 140 bilhões de reais para emprestar? Não é um jeito muito simpático de começar 2010, mas é que o presidente da República deixou essa pendura para vocês. O rombo nas contas públicas em 2009 cresceu módicos 278%. É a fartura postiça do Plano Dilma. Postiça como o próprio plano, como a própria Dilma e suas verdades de ocasião. Mas não haverá problema. O Datafolha acaba de apontar Lula como o brasileiro mais confiável. Emprestem, portanto, esse dinheiro a ele. Deus lhes pague (sem recibo, que isso não se usa mais). Se Deus der calote, não adianta cobrar de Lula. Os dois hoje são praticamente a mesma pessoa. Aí é rezar para Santa Edwiges. Ou então para São Judas Tadeu, padroeiro das causas impossíveis. Ele vai dar um jeito de fazer com que essa conta feche. E com que o filho do Brasil (já em cartaz!) e sua enteada continuem distribuindo dinheiro de graça por aí, empregando a companheirada toda, e anunciando o final feliz mais barato da história. O brasileiro é um povo consciente. Se Lula é aclamado como a pessoa mais confiável do país, provavelmente já está vigorando a lei do almoço grátis. Empanturre-se à vontade. Não precisa enfiar a mão no bolso para pagar o banquete de 140 bilhões. Deixe que Lula faz isso por você, do jeitinho de sempre: aumenta mais um poquinho a Cide, a Cofins e outras sopas de letrinhas que você nem nota no cardápio; segura sua restituição de imposto e aplica no mercado financeiro; diminui o superávit e joga dívida para depois de amanhã, que ele não vai mais estar aí mesmo; deixa as linhas de transmissão de energia como estão e negocia um cessar-fogo com São Pedro. Vai dar tudo certo. A ressaca será grande, mas você também não pode querer tudo. Feliz Ano Novo.

Ganhadores da mega sena gastaram apenas R$ 2,00

De Jailton de Carvalho, de O Globo:
Nem bolões, nem apostas altas. Os dois ganhadores Mega-Sena da Virada , que vão repartir R$ 144,9 milhões, o maior prêmio já pago por uma loteria na América Latina, fizeram apostas simples e gastaram apenas R$ 2 cada um. Um dos bilhetes premiados teve aposta registrada na lotérica Fila da Sorte, na rodoviária de Brasília. O outro ganhador fez a aposta na lotérica Avenida, em Santa Rita do Passaquatro, uma pequena cidade do interior de São Paulo. Segundo o vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa Econômica Federal, Wellington Moreira Franco, tudo indica que os novos milionários do país, principalmente o de Brasília, são de famílias de baixa renda.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Ministros em pé de guerra


Lula terá de contornar crise entre Jobim e Vanucchi, que propôs revisão de crimes militares
No O dia online:
Rio - O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, embarcou ontem para a folga de fim de ano, na Bahia, e terá de pensar numa saída para a crise instaurada entre os ministros Nelson Jobim, da Defesa, e Paulo Vannuchi, dos Direitos Humanos. Jobim teria até entregue uma carta de demissão a Lula, insatisfeito com a publicação do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNRH). O projeto prevê a revisão da Lei da Anistia, que poderia levar a condenações os oficiais da época do regime militar. Ontem, o ministro da Justiça, Tarso Genro, disse que conversou com Lula e que não houve nenhum tipo de pedido de demissão nem problemas entre ministros. “Não há nenhuma conversa insanável”, disse o ministro. “Isso (o problema), o presidente vai resolver com a sua capacidade de mediação na volta das férias”. Tarso Genro, porém, adiantou que Lula deve revisar o programa. O encontro do ministro da Defesa com Lula foi no dia 22, na Base Aérea de Brasília, quando o ministro teria entregue o cargo. Solidários a Jobim, os três comandantes das Forças Armadas, Enzo Peri (Exército), Juniti Saito (Aeronáutica), e Júlio Moura Neto (Marinha) também decidiram que deixariam suas funções, caso a saída de Jobim fosse consumada. A insatisfação dos militares é com a “Comissão da Verdade” do Plano, que pretende apurar torturas e desaparecimentos durante o regime militar. O documento foi classificado por Jobim e pelos ministros militares como “revanchista e agressivo”. Pelo acordo feito com Lula, o texto do programa não será reescrito, mas as propostas da lei a serem enviadas ao Congresso não afrontarão as Forças Armadas e, se for preciso, a base governista será mobilizada para não aprovar textos de caráter revanchista. Para as Forças Armadas, a cerimônia de premiação de vítimas da ditadura também teria sido uma armação para constranger militares, tendo a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, como figura central, não só por ter sido torturada, mas também por ter chorado e escolhido a ocasião para exibir o novo visual de cabelos curtos após a quimioterapia. Os militares também criticam trecho do Plano que proíbe que ruas, praças, monumentos e estádios tenham nomes de pessoas que praticaram crimes na ditadura.

Brasil tem dois novos milionários no início do ano

Dois sortudos, com apostas feitas no município de Santa Rita do Passa Quatro, em São Paulo, e outra em Brasília (DF), acertaram as seis dezenas da Mega-Sena da Virada e vão dividir o prêmio de R$ 144.901.494,91, que já é o maior já pago pela loteria, segundo informou a Rede Globo. O valor é 75% maior que a previsão inicial, que era de R$ 85 milhões. Segundo a Caixa, cerca de 70 milhões de pessoas registraram bilhetes com uma média de três apostas por cartão. As lotéricas receberam as apostas até as 14h (horário de Brasília) desta quinta, último dia do ano. Com o valor do prêmio é possível comprar 5.800 mil carros populares e, se aplicado na poupança, o rendimento mensal passaria dos R$ 725 mil por mês, de acordo com cálculos da Caixa. Antes, o maior valor já pago pela loteria foi de R$ 64,9 milhões, a um apostador de Salvador (BA), em outubro de 1999.
*Com informações da Folha Online

O ano começa com festa onde Lula é privilegiado

O "Financial Times" aposta em Dilma 2010, segundo a Folha Onlin

O ano de 2010 começou com festa. No mundo inteiro e, em especial no Brasil, o ano começa com festas, articulações políticas e com novos indícios de que para os gestores do governo federal e seus adeptos, a campanha eleitoral já começou a tempos atrás.
A Folha de São Paulo "aderiu" de vez às pretensões de Luiz Inácio e sua turma. Para começar o ano, tasca na Folha Online manchetes principais 0onde se lê: ...Lula é o brasileiro mais confiável, aponta pesquisa. ( Pesquisa da própria Folha, diga-se de passagem ). O interessante é que nesta mesma pesquisa a Folha apurou que entre os mais ricos o mais confiável é Chico Buarque. Sinceramente: ô pesquisa marôta!!!
Outra chamada, logo abaixo da manchete sobre a "pesquisa", vê-se que o "filme de Lula" será exibido em festival na Espanha. Logo após, outra chamada: "Financial Times" prevê Dilma eleita em 2010.
Começou bem a Folha Online. Acho que Lulou de vez. Estampa no primeiro dia do ano manchete principal, seguida de duas manchetes secundárias - todas em página principal - com elogios velados a Luiz Inácio e assunto favorável as suas pretensões eleitoreiras.
Estivéssemos em um país sério, com meios de tornar atentas a oposição e a Justiça Eleitoral, a imprensa brasileira não seria, digamos, tão objetiva em seus direcionamentos políticos.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Para você ganhar um belíssimo ano novo


Para você ganhar um belíssimo Ano Novo...
Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependimento pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto da esperançaa partir de Janeiro as coisas mudem e seja claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo que mereça este nome, você, tem que merecê-lo, tem de fazê-lo novo.
Eu sei que não é fácil mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.
Um maravilhoso Ano Novo para você!
*Carlos Drumond

Lula defende carga tributária extorsiva

No O Estado de São Paulo:
O presidente Lula voltou a defender a carga tributária imposta aos brasileiros, indispensável, segundo ele, para a manutenção de um Estado forte.
A tributação brasileira é apontada em todas as comparações internacionais como grave desvantagem para o País, porque onera a produção, esfola o consumidor, torna as empresas menos competitivas e dificulta a criação de empregos.
Mas para o presidente os impostos e contribuições pagos no Brasil são razoáveis e adequados a um Estado "capaz de fazer alguma coisa". "Vou deixar claro para vocês: não imaginem um país com carga tributária fraca", disse ele a exportadores num encontro no Rio de Janeiro, na terça-feira.
Horas depois, o Congresso aprovou uma lei orçamentária com novas bondades para o funcionalismo, novo aumento do Bolsa-Família, generosas emendas paroquiais - como sempre - e um acréscimo de R$ 7,3 bilhões à verba de R$ 22,5 bilhões prevista inicialmente para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)...
Parece que Lula não aprendeu com a crise. Ao reduzir impostos conseguiu aumentar o consumo, o que ajudou e muito ao Brasil se livrar da crise, e por incrível que pareça o Brasil arrecadou mais impostos.
Mas isto é o óbvio ululante. Com menos impostos bens e serviços se tornam acessíveis a um maior número de consumidores, portanto se consome mais, se produz mais e se gera mais impostos.
Como dizia um amigo meu. É preferível receber dois de sete do que um de dez.
Mas infelizmente a ganância arrecadadora e de corrupção do governo os torna cegos para o óbvio.

O comprador do ano


Foi merecido o título de “Homem do Ano” que o jornal Le Monde concedeu ao presidente Lula, pelo menos para os franceses, que o veem como um benfeitor, por ter salvado milhares de empregos diretos e indiretos, na França, ao comprar de uma só vez, mais de R$50 bilhões a indústria bélica francesa, uma transação que não se justifica sob nenhum aspecto, nem técnico, nem estratégico, nem economicamente.Por exemplo, os aviões de caça Rafale, fabricados pela empresa francesa Dassault, comprados pelo Brasil, são 40% mais caros que os da concorrência, até hoje só é usado pela força área francesa, nunca venceu uma concorrência em nenhum lugar do mundo e foi rejeitado pela área técnica da nossa aeronáutica.Duas coisas prejudicam o avião militar francês, o custo benefício e a falta de testes em condições reais de combate, principalmente no enfrentamento direto, ponto a ponto, com os concorrentes, F/A18 da Boeing, americana, e o Gripen da sueca Saab.Até o argumento só a francesa Dassault estava disposta a repassar a tecnologia para o Brasil e montar parte dos aviões em território brasileiro, foi desmentida pela concorrência que se diz disposta a proceder da mesma maneira.O que pode justificar o governo Lula desprezar o fato que o se comprássemos os mesmos 36 aviões da concorrência, estaríamos pagando algo em torno de R$ 7,2 bilhões ao invés de R$ 12 bilhões, que serão pagos pelos aviõezinhos franceses? Uma diferença de R$ 4,8 bilhões, nada desprezíveis, pelo menos, assim tem concluído, todos os países do mundo que foram ao mercado comprar aviões caça.O que o governo Lula viu na indústria bélica francesa, que os outros não virão?A transação fica mais estranha quando se fala do item seguinte, a compra de R$ 20 bilhões em submarinos Scopene, da DNCS francesa, que para realizar o negócio associou-se, a generosa doadora eleitoral, a construtora brasileira Odebrecht, que EXATAMENTE neste instante, resolveu enveredar pelo ramo da construção de submarinos, a ponto de ser sócia majoritária na empresa “Itaguaí Construções Navais” fundado especialmente para a execução do empreendimento, com a indústria naval francesa.Em seguida não foi difícil para os franceses empurrar no carrinho de compra de bilhões, mais 50 helicópteros, que em números redondos vão custar de R$ 6 bilhões.Por fim, neste clima de promiscuidade, contratou-se dos franceses a manutenção e adaptação de navios da marinha, incluindo um porta aviões, além da aquisição de mísseis que somam em torno de 15 bilhões.Pode-se compreender que nessa festa de bilhões, o velho jornal Frances Le Monde, defendendo os interesses do seu país, eleja Lula o homem do ano, até porque alguns desses negócios ainda não foram oficialmente fechados, e uma honraria como essa vai “motivar” o presidente a manter a compra.Agora não se a sabe quanto Lula vai gastar para tentar ganhar o premio Nobel da Paz. Não esquecer que ele chegou em Copenhague oferecendo U$S 160 bilhões para ajudar aos países pobres, como se não fossemos um país de pobres.Para tentar ganhar o Oscar já foram gastos os R$ 20 milhões na feitura do filmete “Lula, o filho do Brasil.”Pena que quando chega na hora de dar aumento aos aposentados, o dinheiro tenha acabado e “O homem do ano” venha a público dizer que é impossível dar aos velhinhos o mesmo índice de aumento que é dado ao salário mínimo.
Leia mais no The Passira News aqui

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Querem revogar a lei da anistia

Nelson Jobim, ameaça com demissão se houver revogação da lei

De Christiane Samarco e Eugênia Lopes, no Estadão:
A terceira versão do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), que propõe a criação de uma comissão especial para revogar a Lei de Anistia de 1979, provocou uma crise militar na véspera do Natal e levou o ministro da Defesa, Nelson Jobim, a escrever uma carta de demissão e a procurar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 22, na Base Aérea de Brasília, para entregar o cargo. Solidários a Jobim, os três comandantes das Forças Armadas (Exército, Aeronáutica e Marinha) decidiram que também deixariam os cargos, se a saída de Jobim fosse consumada.Na avaliação dos militares e do ministro Jobim, o PNDH-3, proposto pelo ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria de Direitos Humanos, e lançado no dia 21 passado, tem trechos "revanchistas e provocativos". Ao final de três dias de tensão, o presidente da República e o ministro da Defesa fizeram um acordo político: não se reescreve o texto do programa, mas as propostas da lei a serem enviadas ao Congresso não afrontarão as Forças Armadas e, se for preciso, a base governista será mobilizada para não aprovar textos de caráter revanchista.Os comandantes militares transformaram Jobim em fiador desse acordo, mas disseram que a manutenção da Lei de Anistia é "ponto de honra". As Forças Armadas tratam com "naturalidade institucional" o fato de os benefícios da lei e sua amplitude estarem hoje sob análise do Supremo Tribunal Federal - isso é decorrente de um processo legal que foi aberto na Justiça Federal de São Paulo contra os ex-coronéis e torturadores Carlos Alberto Brilhante Ustra e Audir Santos Maciel.Além da proposta para revogar a Lei de Anistia, que está na diretriz que fala em acabar com "as leis remanescentes do período 1964-1985 que sejam contrárias à garantia dos Direitos Humanos", outro ponto irritou os militares e, em especial, o ministro Jobim. Ele reclamou com Lula da quebra do "acordo tácito" para que os textos do PNDH-3 citassem as Forças Armadas e os movimentos civis da esquerda armada de oposição ao regime militar como alvos de possíveis processos "para examinar as violações de direitos humanos praticadas no contexto da repressão política no período 1964-1985".

Governo federal gasta 18 milhões em propaganda eleitoreira

O governo federal lançou campanha de R$ 18 milhões para exaltar o desempenho da economia no ano de crise internacional. Com veiculação programada para o período de 13 de dezembro a 14 de janeiro, a campanha afirma que o país saiu da crise para entrar em cena.
Segundo a Secretaria de Comunicação da Presidência, "o objetivo é mostrar a trajetória de crescimento econômico do país, com distribuição de renda. Situação que permitiu ao país enfrentar os efeitos da crise econômica internacional deflagrada em setembro de 2008".
Além da Presidência, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal exibem, neste fim de ano, campanhas publicitárias que exaltam a administração do presidente Lula -que tenta emplacar a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, como sucessora.
O BB veiculará, até o dia 31, uma campanha cujo mote é "Transformamos o país do futuro no país do agora".
*Com informações da Folha Online

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Laudo aponta vigas mal travadas como causa de acidente no Rodoanel

Da Folha Online:
O DER (Departamento de Estradas de Rodagem) divulgou nesta segunda-feira o laudo do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo) sobre o acidente em um viaduto do trecho sul do Rodoanel, ocorrido no dia 13 de novembro último.
Segundo o IPT, as vigas da obra foram travadas de maneira inadequada e provocaram um deslizamento. O DER afirma que "o surgimento de uma força horizontal não contida pelo travamento adotado" teve como consequência "o deslizamento e tombamento das vigas, causando sua ruptura".
O laudo aponta três fatores para o deslizamento: falta de horizontalidade das superfícies das bases de apoio, insuficiência de atrito na interface das vigas com as bases de apoio e falta de travamento adequado das vigas.
Para a retomada da obra, o IPT recomenda adequações nos controles de nivelamento e assentamento das vigas sobre as bases de apoio. O processo deve garantir o atrito necessário para evitar deslizamentos, mas também foram recomendados sistemas de travamento provisórios das vigas.
Segundo a assessoria do DER, as obras serão retomadas com o acompanhamento do IPT. "Será feita a devida apuração das responsabilidades contratuais e funcionais pela prática do acidente, além da responsabilidade penal que é objeto de inquérito policial", diz a nota.
A apuração da responsabilidade do acidente será feita pela Dersa (empresa estatal que gerencia a obra) e pela Corregedoria Geral da Administração. De acordo com o DER, assim que os responsáveis forem identificados, as punições cabíveis serão aplicadas.

Reveillon no Rio terá mais controle em razão do choque de ordem

A Prefeitura do Rio decidiu radicalizar para que a festa do Réveillon 2010 na orla não distoe das ações de choque de ordem que vêm sendo promovidas na cidade desde o início do ano. Em Copacabana, onde são esperadas cerca de 2 milhões de pessoas, vendedores ambulantes serão barrados em 32 barreiras de fiscalização e estão proibidos os portes de objetos de vidro e fogos de artifício, estes restritos aos responsáveis pelo espetáculo pirotécnico. A única ressalva nos ítens acima diz respeito às garrafas de champanhe, que serão toleradas por causa de sua tradição no Réveillon.
O Corpo de Bombeiros também será o responsável por fiscalizar um dos itens mais polêmicos do plano de contingências da prefeitura: não serão permitidos o uso de fogos de artifício e explosivos, que não façam parte do evento pirotécnico.
Para executar a fiscalização na área compreendida entre o Leme e o Posto 6, estão escalados 1.310 homens, dentre agentes do Grupamento Tático Móvel (GTM), Grupamento de Apoio ao Turista (GAT), Grupamento Especial de Praia (GEP), Grupamento Especial de Trânsito (GET), Grupamento de Cães de Guarda (GCG), Grupamento de Ações Especiais (GAE) da Guarda Municipal, Agentes de Controle Urbano (ACU) e demais equipes da Seop.
*Informações do Jornal do Brasil

Bispos da igreja renascer celebram casamento cobertos de ouro

A Bispa Sonia, coberta de joias, e seu marido Hernandes, reluzindo em ouro, celebraram o casamento de Digão, irmão do jogador Kaká, e Rebeca, na noite de sábado, na Casa Fasano, em São Paulo. Kaká e Bruno Gagliasso, com suas respectivas mulheres, foram os padrinhos.Convidados contam que a festa parecia coisa do outro mundo, de tanto luxo. Dos candelabros às toalhas rendadas, das flores aos arranjos, do variadíssimo menu ao leque de bebidas importadas. Com direito a DJ e café da manhã completo de madrugada.Gente mais indiscreta diz que a festa, para cerca de 500 convidados, foi mais um presente de Kaká ao irmão, mas ninguém da parte do jogador retornou a ligação para comentar. A única certeza é que ali se gastou uma pequena fortuna.O vestido da noiva, impecável, assinado por Giorgio Armani e feito com exclusividade e sob medida para Rebeca, era deslumbrante. A mulherada ficou nervosa. O número de seguranças era assustador. Até para entrar no estacionamento o controle era severo. Aos noivos, felicidades.
As informações são de Odair Del Pozzo, do Portal Terra

Eleições para prefeitos em 2010


De THIAGO PRADO em O Dia:
Em 2010 — além de votar para presidente e governador —, o eleitor de Carapebus, no Norte do estado do Rio, irá às urnas para escolher novamente o prefeito. A cidade é uma de pelo menos 52 do País em que candidatos eleitos tiveram o mandato cassado pela Justiça — sete dos casos são no Rio. Por enquanto, os políticos continuam nos cargos graças a liminares judiciais. Outras cinco cidades — Guapimirim, Mangaratiba, São Francisco de Itabapoana, Volta Redonda e Itaguaí — podem ter eleições se os prefeitos, que respondem a processos, forem cassados.
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) marcou para 7 de fevereiro a disputa em Carapebus. Em 10 de novembro, o TSE confirmou a decisão da corte fluminense, negando o registro à candidatura de prefeito a Eduardo Nunes Cordeiro (PMDB), que venceu as eleições. Ele teve o registro cassado porque suas contas não foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Segundo colocado nas eleições, Amaro Fernando (PRB) afirmou que vai se candidatar. Os eleitores que tiraram ou transferiram o título para Carapebus após 2 de setembro de 2009 não poderão votar.
O número das chamadas ‘eleições suplementares’ para prefeito não para de crescer no Brasil. Este ano, foram promovidas votações extraordinárias em 57 cidades — em 2008, foram seis. Domingo, moradores aptos a votar em São Pedro do Piauí e Nossa Senhora dos Remédios, no Piauí, tiveram de dar uma pausa nas festas de fim de ano, desengavetar o título de eleitor e ir aos locais de votação para escolher o novo prefeito. Lajedo do Tabocal, na Bahia, também terá eleições para prefeito em 7 de fevereiro.
Este ano, no Rio, o TRE já cassou Darci dos Anjos (PSDB), de Seropédica, e Carlos Balthazar (PMDB), de Rio das Ostras, por abuso de poder. Afastada do cargo pelo Tribunal de Justiça (TJ), por supostas fraudes na folha de pagamento da prefeitura, Núbia Cozzolino (PMDB), de Magé, pode ser cassada pelo TRE. Ela responde a dois processos por abuso de poder na campanha.

Indio quer apito...

De GABRIELA GUERREIRO na Folha Online:
O governo federal decidiu duplicar a estrutura da Funai (Fundação Nacional do Índio) a partir de 2010, aumentando o número de servidores da instituição dos atuais 2.400 para 5.500 servidores. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta segunda-feira decreto que reestrutura a entidade com o objetivo de reforçar a segurança das áreas indígenas brasileiras --especialmente no norte do país.
Os novos servidores vão ser contratados por meio de concurso público até 2012, com exceção para 85 cargos de "livre provimento" --que podem ser preenchidos por indicações políticas. Em 2010, a Funai pretende contratar 425 servidores, chegando ao total de 3.100 novos funcionários contratados em 2012.
Segundo o presidente da Funai, Márcio Meira, os servidores de nível superior vão ter salário inicial da ordem de R$ 4.000. Já os contratados sem concurso vão receber gratificações dos níveis DAS 4, 3 e 2 --que variam de R$ 2.500 a pouco mais de R$ 6.000.
"A Funai é uma instituição que durante muitos anos foi esquecida e sucateada. Agora há o esforço de se fortalecer essa instituição, já que 13% do território nacional é formado por terras indígenas", afirmou o presidente da entidade.
Meira disse que os novos servidores vão trabalhar diretamente em áreas indígenas, sem ocupar cargos "burocráticos" na sede da entidade, em Brasília.
"Vamos ter várias frentes de trabalho. A reestruturação cria condições para a Funai exercer a proteção dos índios em terras demarcadas, homologadas. 90% dos novos servidores vão trabalhar próximo a áreas indígenas", disse.
Entre as áreas indígenas que terão reforço da estrutura da Funai está a reserva Raposa/Serra do Sol, em Roraima. Depois da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de demarcar a reserva de forma contínua, Meira disse que a região merece cuidados especiais da entidade.
"Não só a Raposa vai ser fortalecida com a nova estrutura, mas todas as reservas de Roraima vão ganhar peso na nova estrutura", afirmou.
Na política de reestruturação da Funai, também está prevista a criação da Secretaria de Saúde Indígena no âmbito do Ministério da Saúde para tentar melhorar as políticas voltadas aos índios brasileiros. Além de defender a reestruturação da Funai, Meira disse ser favorável a uma maior participação dos indígenas no cenário político nacional.
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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

A mala do ano ou a musa do apagão


De Artur Xexéo em O Globo:
Quem disse que Dilma Roussef não é boa de voto? Pois dobre a língua. Depois de uma carreira política inteirinha construída em gabinetes, a ministra participa de sua primeira eleição verdadeiramente democrática e sai vencedora. Este ano não teve para mais ninguém. Deu Dilma na cabeça.Ela é a minha, a sua, a nossa Mala do Ano. Justiça seja feita: Dilma fez uma campanha impecável. Quando o concurso mal tinha começado, quando ainda não havia favoritos, Dilma arrumou um apagão,deixou o país quase todo às escuras e ainda deu uma série de declarações minimizando o desastre. Não deu outra. Ficou em primeiro lugar desde a primeira apuração. E, agora, quase no finzinho, quando seu nome já estava praticamente sendo superado por outras malas de destaque, Dilma e o petróleoela foi a Copenhage para dizer que “o meio ambiente é uma ameaça ao desenvolvimento”. Dilma ganhou o pódio definitivamente. Daqui para a frente, ela pode perder todas as outras eleições a que se candidatar. Já tem um vitória. É a mala do ano, primeira e única. Pesada e sem rodinha.A vitória por maioria absoluta de Dilma só foi ameaçada pela força que Caetano Veloso tem nessa área. Ninguém aguenta mais ouvir Caetano tendo opinião formada sobre tudo. E, nas poucas vezes neste 2009 em que o leitor pensou que passaria uma semana inteira sem ouvir falar em Caetano Veloso, o cantor dava um jeito de levar um tombo no palco, e começava tudo outra vez. O número de votos no baiano, por sinal, foi uma síntese da predileção do eleitorado pelo voto na baianada da música brasileira. Caetano tornou-se vice campeão, mas ele representa Claudia Leytteh (sei que ela não é baiana de nascimento, mas é baiana na alma), Dilma militante da POLOP e da VAR-PalmaresIvete Sangalo, Carlinhos Brown... É o voto-axé. É a mala regional. O terceiro posto ficou com um personagem que ainda não tinha aparecido em nossa lista anual. Ele é empresário, ele é rico, ele cuida da cidade, ele é mala: Eike Batista, o homem dadivoso que Madonna ainda não tinha encontrado em lugar algum do mundo. Vamos combinar que, desde os tempos em que tinha o nome na coleira da Luma, Eike merecia estar no Top Ten. Mas escapou. No entanto, a superexposição — como todo mundo sabe, superexposição é credencial VIP para entrar na lista dos dez mais — dos últimos tempos não permite que ele fique de fora. Eike conquistou um honroso terceiro lugar. É mala de rico. É uma Louis Vuitton legítima.No quarto lugar apareceu uma mala que tinha tudo para ser a mais votada do ano, mas dividiu a preferência do eleitorado com o campeão. É o ministro Edison Lobão, aquele que, quando soube do apagão, achou que nem era com ele, que não tinha nada a ver com aquilo.Como já vimos, o apagão influenciou muito os votos deste ano. Mas, falando sério, é uma mala sem charme. Lobão é uma mala apagada.(...)

Uma visão interessante do socialismo.

Taí o que querem nos fazer engolir...nas urnas em 2010!
Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca repetiu um só aluno antes mas tinha, uma vez, repetido uma classe inteira.Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo.' O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas em testes."Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas.' Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém repetiria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um A...Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam Bs. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média dos testes foi D.Ninguém gostou.Depois do terceiro teste, a média geral foi um F.As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala.Portanto, todos os alunos repetiram... Para sua total surpresa.O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foram seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado."Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."
Li no Blog O-mascate

Brasileiros pagam mais juros

De Marcelo Rehder, no Estadão:
Em 12 meses de crise financeira global, o chamado spread bancário custou R$ 261,7 bilhões às empresas e consumidores brasileiros, cujo pagamento deve ser feito ao longo de dois anos. Se a diferença entre a taxa de juros cobrada por bancos e financeiras e a taxa que eles pagam para captar recursos (spread) seguisse os padrões internacionais, esse custo cairia para R$ 71,5 bilhões, o que representa uma redução de R$ 190,2 bilhões. As informações são de um estudo inédito feito por José Ricardo Roriz Coelho, diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Feito com base em dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), o trabalho mostra que o spread médio brasileiro é o maior em um grupo de 40 países cujas metodologias de cálculo dos juros se assemelham à adotada pelo Banco Central do Brasil (média ponderada). Em agosto, o spread médio cobrado no País era de 26,77 pontos porcentuais, enquanto no Chile estava em 6,04 pontos e na Itália, em 4,39 pontos. O custo mais baixo foi apurado no Japão, onde o spread representava apenas 1,28 ponto porcentual. "Confirmamos o que já é um consenso: o spread brasileiro é uma aberração", afirma Roriz Coelho. Leia mais Aqui

Qualquer coincidência...