sábado, 27 de dezembro de 2014

TCU apura se Petrobras aceitou ter prejuízo em acordo.

Empresa é investigada por suposto favorecimento à companhia estatal boliviana. Manobra teria permitido repasse maior de dinheiro ao país vizinho. 
Veja.com 
(Com Estadão Conteúdo)

Petrobras é investigada por ter aceitado tomar prejuízo em um contrato com a estatal boliviana YPFB.

(Vanderlei Almeida/AFP)

O Ministério Público (MP) e o Tribunal de Contas da União (TCU) investigam a suspeita de que a Petrobras tenha aceitado tomar prejuízo em um contrato com a estatal boliviana YPFB. A manobra permitiria repasse maior de dinheiro ao país vizinho, governado por Evo Morales, um aliado ideológico do PT. O MP aponta o ex-presidente da estatal José Sergio Gabrielli como responsável por um possível dano ao erário federal causado pela decisão, mas quer que o TCU avalie se houve, de fato, prejuízo. O tribunal avaliará também quais as outras pessoas e instâncias da empresa responsáveis por aprovar um aditivo contratual que permitiu aos bolivianos diminuir o potencial calorífico mínimo do gás entregue diariamente pela YPFB à empresa brasileira. 


A mudança foi feita em dezembro de 2009 em um contrato assinado entre Petrobrás e YPFB em agosto de 1996 para fornecimento de gás à estatal brasileira. O acordo original, relatou o procurador, estabelecia a compra de uma quantidade diária de gás com poder calorífico de 9.200 kilocalorias (kcal) por metro cúbico. Com a alteração, "sem explicação aparente", esse valor caiu para 8.200 kcal por metro cúbico. 



Em outubro, esse mesmo contrato já havia chamado a atenção do MP por causa de outra modificação. Na ocasião, Oliveira pediu uma auditoria para apurar possível dano ao erário motivado pelo pagamento de 434 milhões de dólares extras pelo fornecimento de gás boliviano. O acréscimo foi justificado como "indenização" por componentes nobres misturados ao gás entregue à Petrobras pela correspondente boliviana. Agora, por causa do aditivo, o MP desconfia que pode ter havido um prejuízo ainda maior à estatal e ao país. 



"É imperativo averiguar o fato de a repactuação estar fora das práticas da indústria do petróleo e de não gerar aparentemente nenhuma vantagem para a empresa brasileira", escreveu o procurador Júlio Marcelo de Oliveira, autor da representação entregue na sexta-feira. Procurada pela reportagem, a Petrobrás não se pronunciou sobre o caso 



Em andamento - A apuração solicitada em outubro já começou e segue em andamento, informou a assessoria do TCU. Com a nova representação relacionada ao aditivo, essa investigação deve ter seu foco ampliado. A unidade do TCU responsável por conduzir a auditoria é a Secretaria de Controle Externo da Administração Indireta no Rio de Janeiro (SecexEstat), que produzirá um relatório a ser entregue ao relator, Vital do Rêgo, que sucedeu a José Jorge no TCU.

A presidente tenta inventar o critério do prontuário para reduzir o índice de criminalidade no primeiro escalão.




*Por Augusto Nunes

Em nações adultas, ministros de Estado são escolhidos pelo currículo. No Brasil das molecagens bilionárias, algemado pelo primitivismo do PT, Dilma Rousseff resolveu basear-se no prontuário dos pretendentes para remontar o primeiro escalão. Anotações antigas não contam (da mesma forma que evidências veementes de inépcia). Como informou nesta terça-feira o site de VEJA, o único exame eliminatório se limita a avaliar os barulhos e estragos que podem ser causados pela incorporação à ficha policial de novas delinquências, principalmente se vinculadas ao oceano de bandalheiras envolvendo a Petrobras. 


O deputado federal Henrique Alves, por exemplo, era um nome certo na lista dos novos ministros. Deixou de sê-lo pela certeza de que logo estará exposto na vitrine do Petrolão. Dilma insiste em manter nos cargos os pecadores de estimação que já estavam por perto quando o escândalo explodiu ─ teimosia que explica a sobrevivência de Graça Foster. Mas não quer ampliar a procissão de problemas com a nomeação de figuras que, antes da primeira linha do discurso de posse, estarão depondo no noticiário político-policial. 



A desastrada tentativa de instituir o critério do prontuário assombrou um país que já não se espanta com nada. Não seria outra invencionice da oposição essa história de que a presidente pediu socorro ao procurador-geral para não elevar mais um pouco a taxa de criminalidade do Poder Executivo? Não seria outra molecagem da elite golpista espalhar que Rodrigo Janot rechaçara a maluquice tilegal? Como acreditar que o emissário designado pelo Planalto fora capaz de murmurar que, nesse caso, a chefe se contentaria com uma relação dos réus iminentes, desacompanhada dos delitos atribuídos a cada um? 



Pois foi tudo verdade, confessou no começo da tarde José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça e estafeta de Dilma. “Fiz ao Janot a ponderação de que gostaríamos de informações sobre nomes que comporiam a nossa equipe independentemente de qualquer detalhamento”, declamou ao som da lira do delírio. “Mas ele ponderou que não poderia fornecer qualquer tipo de informação a respeito da Operação Lava Jato uma vez que essa questão está sob segredo de Justiça”. 



Quer dizer: o titular do Ministério ao qual está subordinada a Polícia Federal andou caçando informações que talvez reduzissem a multidão de colegas criminosos. E fez isso por determinação da presidente que, há poucos dias, teve outro chilique ao saber do conselho muito sensato que o procurador-geral lhe dera publicamente: demitir imediatamente a diretoria da estatal, começando pela amiga que chama de Graciosa. 



Esse monumento ao surrealismo foi implodido pela mordacidade de Aécio Neves e pela franqueza de Joaquim Barbosa. “Antes de terceirizar a responsabilidade por seu ministério, Dilma deveria acatar o procurador e trocar já a chefia da Petrobras”, mirou na testa o presidente do PSDB. O relator do julgamento do mensalão usou o Twitter para pegar no fígado: “Que degradação institucional! Nossa presidente vai consultar órgão de persecução criminal antes de nomear um membro do seu governo!!!”. 

O lote de novos ministros anunciado no começo da noite de terça avisou que ou Dilma não conseguiu saber o que andarem fazendo os convocados ou desistiu de fingir que agora aprecia ter ao lado gente honesta. A safra de espantos é tão diversificada e surpreendente que faltou espaço no noticiário para que fosse saudada com tambores e clarins a entrada em cena, no palco nacional, do promissor representante da segunda geração da família Barbalho: Hélder, filhote de Jader e Alcione. 


O jovem pai-da-pátria ganhou o Ministério da Pesca e Aquicultura como prêmio de consolação pela derrota na disputa do governo do Pará. Já aprendeu muita coisa em casa. (O pai decerto lhe contou, por exemplo, como se faz tanto dinheiro com um ranário). Em Brasília, convivendo com um Gilberto Kassab ou um Cid Gomes, ouvindo com atenção os veteranos, o garotão logo estará pronto para demonstrar que até o mais desdenhado dos ministérios pode ser extraordinariamente lucrativo. 


No Brasil, abstraída a população carcerária, a maior concentração de patifes por metro quadrado está alojada na Esplanada de Ministérios. Se quisesse mesmo combater a corrupção cinco estrelas, bastaria que Dilma reunisse o primeiro escalão, estendesse a convocação aos diretores das estatais e, já na abertura do congresso de ‘capivaras’, desse voz de prisão aos presentes. 


No segundo seguinte, meio mundo estaria com os dois braços erguidos. O resto já teria saído em desabalada carreira.

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher.

A mais bela mulher negra do ano: A modelo e atriz LUPITA NYONG'O

Campanha do SUS atribui a ‘racismo’ mortes por doença genética predominante em negros. Médicos reagem.

“Dizer que os pacientes falciforme morrem mais porque o SUS é racista equivale a dizer que as mulheres morrem mais de câncer de colo uterino do que os homens porque o SUS é machista”, escreveu a doutora Martha Mariana Arruda, médica hematologista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.


Já mostrei aqui as duas frentes de uma mesma estratégia do governo do PT: a administração ordenada do caos na saúde pública do Brasil e a criação de justificativas para a importação de médicos cubanos em massa. Para que ambas funcionem, os petistas transferem suas responsabilidades pelo caos aos médicos brasileiros, uma “elite” supostamente inimiga do povo.
O golpe mais recente contra a classe é a campanha “SUS Sem Racismo”, do Ministério da Saúde, exemplo emblemático de como o PT explora o ódio racial com base em embustes estatísticos para obter vantagens políticas. Se os médicos denunciam a manipulação da opinião pública, o partido cinicamente denuncia os médicos por se oporem ao combate ao racismo que eles próprios supostamente praticam: “a campanha do governo foi feita, justamente, para mostrar como os negros são maltratados por parte dos médicos brasileiros”, diz o site do PT.
Esta peça da campanha é um exemplo “estarrecedor” de como se justifica tal conclusão:
Só tem um detalhe, que pode ser encontrado em qualquer página médica, como a do doutor Dráuzio Varella: “A anemia falciforme é uma doença genética e hereditária, predominante em negros, mas que pode manifestar-se também nos brancos.”
Logo, é ÓBVIO que a anemia falciforme mata mais negros do que brancos, mas a realidade nunca foi empecilho para a propaganda petista.
Felizmente, os médicos reagiram ao embuste nas redes sociais, considerando a manipulação “torpe” e “absurda”.
“Quem deveria de verdade sofrer campanha anti-racismo neste caso são as doenças e não os profissionais que trabalham no SUS. Vamos colocar no holofote as atitudes racistas que a anemia falciforme propaga, assim como o câncer de próstata e a hipertensão arterial, que insiste em adoecer mais negros do que brancos”, ironizou a página Academia Médica.
Ou então, acrescento eu, vamos acusar o câncer de pele de racismo contra os brancos, já que os negros produzem mais melanina, especialmente a eumelanina, muito eficiente na proteção contra os raios ultravioleta do sol, e têm menor risco de desenvolver a doença.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Como terminará 2015?

Estamos chegando ao fim de 2014 estupefatos com alguns acontecimentos que presenciamos ao longo do ano, difíceis de imaginar quando ele se iniciou.
Assim, o inesquecível 7x1 contra a Alemanha, eliminando o Brasil de forma acachapante, em que pese a arrogância e auto-suficiência da chamada comissão técnica da CBF;

a campanha eleitoral mais acidentada e de baixo nível de todos os tempos, com direito até a acidente aéreo alijador de candidato;
as manobras do governo para, em conluio com o Parlamento, vendido por emendas, mudar lei que sabia ser-lhe condenatória face aos gastos astronômicos de campanha -"o diabo"- convenientemente disfarçados durante a disputa pelos votos, são alguns exemplos.
Tudo isso, com pano de fundo composto por um nível de corrupção que desafia qualquer dimensionamento, tais os valores envolvidos, uma economia paralisada que impõe um índice de crescimento medíocre ao país, um número de homicídios que só é menor que o de alguns países africanos e latino americanos, como Venezuela e Honduras, uma saúde pública agonizante e uma educação mal classificada em padrões internacionais, clamando por socorro em extensas regiões.
Esperemos que 2015 faça ressurgir a esperança e termine bem melhor do que está a iniciar-se.

* Texto por Paulo Roberto Gotaç, Capitão de Mar e Guerra, reformado.

Todos os ministros devem ser anunciados até segunda-feira.

Quanta nulidade num Ministério só!...
Um ministério com forte perfil político é o que a presidente montou em silêncio e, desde terça-feira 23, começou a ser dado a conhecer. Um a um, os nomes vão sendo anunciados extraoficialmente, em Brasília, por fontes do Palácio do Planalto. É a antecipação da informação completa, sobre todos os nomes, a ser confirmada, no máximo, até a segunda-feira 29, como Dilma prometeu.

Entre os nomes já dados como certos sobressai um perfil 100% político. Basta fazer a lista do que vai sendo veiculado sobre as escolhas.

Jacques Wagner, para a Defesa, e Ricardo Berzoini, nas Comunicação, representam canais diretos com o PT que trabalhou por Dilma fora e para dentro do partido, em público e nos bastidores. O nome de Cid Gomes, para a Educação, contempla o Pros, que fez à presidente o grande serviço de dividir o PSB de Eduardo Gomes. Para fazer um gesto ao PMDB e, ao mesmo tempo, a um político que lhe foi fiel, a presidente está chamando Eduardo Braga, líder do governo no Senado, para Minas e Energia, tradicional área de influência da agremiação.
O ex-prefeito Gilberto Kassa, presidente do PSD, era pedra cantada para o Ministério das Cidades e vai tendo seu nome confirmado, agregando para Dilma a maior agremiação de centro no Cogresso. Mais à direita, a presidente está chamando o suplente de senador Antonio Carlos Rodrigues, do PR, para a pasta dos Transportes. E, com ele obter os votos na Casa do PR. Para reforçar o outro extremo, o seu PT, Dilma chamara o petista Pepe Vargas para a Articulação Política.
Com esses nomes, o novo ministério se mostra 100% político, não menos. Com essa linha de frente, os técnicos estarão fora das vitrines. Os políticos, por seu lado, terão a missão de tocar as suas pastas e, ao mesmo tempo, formarem um cordão de proteção política à Dilma. Quadros como Wagner, Berzoini, Kassab e Gomes tem condições de sobra para cumprir esse papel.
* Texto do Brasil 247

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Feliz Natal!

DESEJO A TODOS OS AMIGOS E LEITORES UM FELIZ NATAL!
365 DIAS DE FELICIDADE!
52 SEMANAS DE SAÚDE E PROSPERIDADE!
12 MESES DE AMOR E CARINHO!
8.760 HORAS DE PAZ, COMPREENSÃO E HARMONIA!
UM ANO INTEIRO DE AMOR E FÉ EM DEUS!

Olha a ata aí que mostra o "laranja" da Dilma e do Gabrielli mandando bala na Petrobras, fazendo empréstimo de bilhões! E tem mais como esta!

Clique na imagem para ampliar
A Petrobras usou o dono de um escritório de contabilidade, com remuneração mensal de R$ 1,5 mil acertada em contrato, para presidir a empresa que construiu a rede de gasodutos Gasene, entre o Estado do Rio e a Bahia, passando pelo Espírito Santo. Antônio Carlos Pinto de Azeredo exerceu o cargo de presidente da Transportadora Gasene, empresa estruturada pela estatal para a construção dos gasodutos, e que passou a ser investigada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por suspeita de superfaturamento, dispensa de licitação e pagamentos sem prestação dos serviços. Azeredo também usou o escritório de sua empresa — a Domínio Assessores — como sede oficial da Gasene.
Em entrevista ao GLOBO, ele disse ter funcionado como um preposto da Petrobras, numa função “puramente simbólica”, em que só assinava os contratos a partir de autorizações da estatal. Azeredo diz que não se considera um laranja: — Laranja pressupõe um benefício em troca. Não tive benefícios. Fomos convidados para apresentar propostas de serviço de contabilidade e, no pacote, precisava assumir a condição de presidente da empresa. Só assinava os contratos. Não negociava com os fornecedores. Confiava na Petrobras. Achava que era uma empresa séria — afirmou ele.
O GLOBO revelou ontem que documentos sigilosos do TCU, com base numa auditoria no trecho do Gasene entre Cacimbas (ES) e Catu (BA), foram enviados à força-tarefa do Ministério Público Federal e da Polícia Federal responsável pelas investigações da Operação Lava-Jato. O trecho tem 946,5 quilômetros e recebeu investimentos de R$ 3,78 bilhões.
Em sessão reservada no último dia 9, ministros do TCU levantaram a suspeita de lavagem de dinheiro na complexa engenharia operacional da Petrobras que transformou as obras dos gasodutos num empreendimento privado. Conforme a auditoria, a estatal é a verdadeira responsável pelo projeto, que contou com dinheiro público. O ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli e o ex-presidente da Gasene são apontados como responsáveis pelas irregularidades. Agora, Azeredo diz que não tinha qualquer poder de decisão e faz as afirmações com base em diversos documentos enviados à reportagem.
Eles sabiam de tudo...
CONTRATO EXIGIA CONSENTIMENTO DA ESTATAL
Uma cláusula do contrato de compra e venda de ações assinado entre a Transportadora Gasene e a Petrobras, em 2005, estabelece que o empresário nomeado como presidente da companhia privada deveria se abster de “efetuar ou aprovar quaisquer alterações do estatuto social, deliberações de assembleias gerais e outorga de mandato sem o consentimento prévio e por escrito da Petrobras”.
Além disso, projetos só poderiam ser implementados se instruídos “por escrito, detalhada e tempestivamente” pela estatal. A cláusula, para o ex-presidente da Gasene, mostra que ele não tinha poder de decisão. — Só assinava cada implementação de projeto, cada contratação de empresa, quando era instruído pela Petrobras. Sei que isso parece ser surreal. Para mim, era mais uma obra. Só vi que era grande depois — afirma Antônio Carlos de Azeredo.
Entre as empresas contratadas para as obras do trecho do gasoduto auditado pelo TCU estão empreiteiras suspeitas de participação no esquema de pagamento de propina investigado na Lava-Jato. Um instrumento comum na gestão da Gasene, segundo outros documentos apresentados por Azeredo, era o recebimento de cartas de orientação escritas por gestores da Petrobras.
Por meio desses ofícios, gerentes da estatal orientavam como o presidente da Gasene deveria proceder sobre diversos assuntos. Num desses ofícios, uma gerente orienta sobre a assinatura de “carta endereçada ao BNDES solicitando o consentimento para fins de aumento de endividamento da Transportadora Gasene em US$ 760 milhões”. O BNDES financiou 80% do empreendimento de gasodutos. Conforme Azeredo, entre 2005 e 2011 a Petrobras enviou “centenas” de cartas.
Em janeiro de 2012, a Transportadora Associada de Gás (TAG), empresa do sistema Petrobras, incorporou a Transportadora Gasene, por R$ 6,3 bilhões. A parceria com Azeredo se encerrou no mês anterior, segundo Azeredo. O contrato com a Domínio Assessores previa a indicação de um outro sócio como diretor da Gasene, também com remuneração mensal de R$ 1,5 mil, o que de fato ocorreu. Esse diretor, no entanto, não é citado pelos técnicos do TCU como responsável pelas irregularidades.
O ex-presidente da Gasene afirmou que ainda não apresentou sua defesa no TCU. O GLOBO procurou a Petrobras ontem, tão logo obteve os documentos enviados por Azeredo, mas não obteve respostas.
(O Globo)

Os riquinhos contra o capitalismo e o tédio da abundância.




coluna de Luiz Felipe Pondé hoje está ácida do jeito que eu gosto. Se o filósofo já pega no pé dos “inteligentinhos”, aqueles que fazem jantares caros para demonstrar como se preocupam com os pobres africanos, a destruição do planeta e as baleias em extinção, agora ele ataca uma espécie similar, possivelmente a mesma: a dos riquinhos que adoram odiar o capitalismo.
Pega bem entre certos círculos meter o pau no capitalismo, na ganância, no próprio dinheiro, mesmo quando se vive pelo dinheiro, com muita ganância, desfrutando dos bens que só o capitalismo pode oferecer. É o que mais vemos por aí: riquinhos que viajam pelo mundo de classe executiva, tomam bons vinhos, compram bolsas ou roupas caríssimas, e depois destilam todo seu ódio contra o materialismo capitalista. Diz Pondé sobre a origem do fenômeno:
Muita gente já tentou entender de onde vem essa “pulsão” (ricos têm “pulsão”, pobres têm “instintos” –imagino o número de inteligentinhos brincando com seus livros de psicanálise, achando que essa ironia tem algum caráter de preconceito).
Por que alguns ricos se dedicam a combater as ferramentas do capitalismo, ou as ferramentas da livre competição, ou se dedicam à arte com crítica social?
A resposta está além e aquém do que pensa nossa vã inteligência viciada em construir um mundo melhor. A razão para alguns ricos (principalmente mais jovens) se dedicarem a atividades “santas” é apenas uma: eles já têm muito dinheiro e morrem de tédio por isso. Alguns dizem ser consciência culpada. Eu, que sou um cético, acho que o tédio vem antes.
No fundo, sou mais materialista histórico do que os marxistas de butique que assolam nossos centros culturais e revistas inteligentinhas pagas por bancos.
Ou seja, quem tem tudo fácil demais fica “bobo”, não aprende a dar valor às coisas, não sabe como é duro sobreviver contra a natureza hostil, conseguir o básico, como água, comida, abrigo. A riqueza herdada pode tornar o sujeito um mimado que crê em suas “boas intenções”.
O tédio do dinheiro herdado deveria ser mais levado a sério quando se compara comportamentos entre os mais jovens. A certeza da grana ganha enfraquece a alma”, conclui Pondé. Concordo com ele, e tratei do tema em meu Esquerda Caviar, onde abordo vinte possíveis causas para o fenômeno aparentemente estranho de ricos pregando o socialismo. O tédio é uma das respostas, como a “elite culpada”. Segue um trecho:
Não podemos excluir ainda o puro tédio como imã para a esquerda caviar. Vivendo vidas seguras e confortáveis, fúteis e vazias, a fina flor da esquerda abraça ideias revolucionárias ou exóticas apenas para afastar de si a angústia de suas existências. A sociedade da abundância ajuda a parir os radicais chiques. São os “senhorzinhos satisfeitos” de que falava Ortega y Gasset.
Normalmente incapazes de se enquadrar ao sistema, por considerarem aquelas pessoas de classe média “felizes” com suas distrações burguesas, tais como novelas e futebol, um bando de alienados, esses membros da elite entediada partem para aventuras mais radicais. Eles precisam “cair fora” (drop out) da sociedade, buscar alternativas que ofereçam um novo sentido a suas vidas.
O esoterismo encanta essas pessoas, sempre em busca do último modismo antiocidental. Ioga, feng shui, florais de Bach, xamanismo, ervas milagrosas, dieta “detox”, tudo prato cheio para as madames entediadas. São as “socialites socialistas”, muitas vezes esposas ou filhas de ricaços, que compram seu passe no mundo intelectual por meio de filantropia às causas esquerdistas ou exóticas.
Um anúncio que vi em uma revista parece feito sob medida para essas senhoras. O título era “Para sua proteção” e divulgava joias a partir de R$ 480, de ouro ou prata, “benzidas” por uma estudiosa da cabala e banhadas em água salgada. Os colares e pulseiras eram, portanto, “espiritualizados”. O local da loja? Leblon, claro! 
[...]
Em A elegância do ouriço, Muriel Barbery usa uma das narradoras, uma menina muito inteligente de 13 anos, para descrever o desconforto com essa atitude de sua mãe. Elas moram em um endereço de luxo em Paris, repletas de conforto. Não obstante, sua mãe vive a pregar o socialismo, entre uma conversa e outra com suas plantas. E claro, mesmo depois de dez anos de terapia, ela ainda precisa tomar remédio para dormir…
O autor coloca na outra narradora da história, uma concierge humilde, porém extremamente culta, as palavras de desprezo em relação ao grupo de riquinhos mimados que tentam aparentar um estilo artificial de pobreza cool:
Se tem uma coisa que abomino, é essa perversão dos ricos que se vestem como pobres, com uns trapos que ficam caindo, uns bonés de lã cinza, sapatos de mendigo e camisas floridas debaixo de suéteres surrados. É não só feio mas insultante; nada é mais desprezível que o desprezo dos ricos pelo desejo dos pobres.
No entanto, basta frequentar uma faculdade privada para ver a quantidade de jovens que aderem a esse estilo “riponga”, com suas camisetas do Che Guevara, apenas para entrar depois em seus carros importados do ano. São os “revolucionários de Facebook”, que escrevem em seus perfis da rede social americana o quanto odeiam o sistema capitalista americano e o lucro que tornou o instrumento viável.
O Natal está chegando, e o que mais veremos por aí são os riquinhos gastando fortunas em presentes para os seus familiares e amigos, enquanto repetem como o dinheiro e a ganância são, ao lado do capitalismo, as raízes de todos os males do mundo…
*Rodrigo Constantino

Helder Barbalho é o novo ministro da Pesca.

Tal pai, tal filho...
O novo ministro da Pesca, Helder Barbalho é filho do senador Jader Barbalho (PMDB) e da deputada federal Elcione Therezinha Zahluth. 
Natural de Belém, Helder tentou eleger-se governador do Pará pela primeira vez este ano, com apoio irrestrito do PT, mas perdeu feio para Simão Jatene.
Como sabemos, Jader Barbalho é o eterno líder de todos os governos e relator de todo projeto polêmico que não beneficie a sociedade mas apenas ao Governo que servir. É hábil e cara de pau. Como age com apoio total, faz o que o Governo e o partido quer.
Seu filho assume um Ministério sem expressão mas com verbas. É um prêmio de consolação aliado a uma gratidão ao pai, sempre fiel e servil ao partido que pertence. 
Aliás, lembrando de verbas, parece ser o que mais os políticos gostam!

Uma infame Guerra Civil não declarada.

Alguns dizem que existem dois brasis. Outros, que é uma blasfêmia. É só um.
Entretanto, é flagrante que o povo está dividido e em guerra, e temos duas facções, os jeitosos e os correligionários dos comunas contra os cidadãos.
Alguns afirmam que a pátria inzoneira tem corruptores e corruptos, e temos os pequenos e os grandes ladrões. E os submissos explorados por ambos.
Infelizmente, alguns nacionais ao terem a oportunidade de corromperem ou serem corrompidos, de efetuarem algum desvio ou tirarem uma vantagem ilícita, lá estarão eles.
Sim, nem todos abandonaram os seus princípios, os seus valores, mas nas sombras da impunidade e da falta de responsabilidade, são massacrados pelos chegados a uma cretinice.
E perdendo os cidadãos, pois a lei pode ser mudada ao critério dos interesses, inclusive pessoais se o interessado tiver poder ou viver sob a proteção dos mafiosos.
 É gritante que vivemos uma guerra civil e os cidadãos estão sofrendo fragorosas derrotas e o resultado das batalhas tem sido desmoralizantes, pois além das perdas econômicas, o País prossegue a sua morosa trajetória de uma nação de eterno futuro.
  O grande temor é que a nossa dimensão como nação esteja nos seus mais deploráveis momentos, visto que foram sepultadas a dignidade, a honra e a vergonha. Nesta luta inglória vemos o réquiem de um território sem leis e sem pudores.
Hoje, na prática, estamos em Guerra. Graças à impunidade e à nefasta menoridade criminal e à desmoralização dos órgãos de prevenção da criminalidade temos o maior índice de assassinatos do mundo.
A situação interna e internacional é tão deprimente que alguns nacionais, no exterior, preferem omitir a sua nacionalidade, pois a imagem do País lá fora é de uma esplendorosa esbórnia.
Somos conhecidos pela falta de responsabilidade, de honra, de honestidade, o que os espertos alegam ser compensado pela nudez de nossas damas, pelo nosso carnaval de sacanagens, pelo enorme efetivo de LBGTS, pela prostituição de menores e pelo nosso massacrante futebol.
Os inimigos dos cidadãos vivem sorrindo, comparecem em peso às manifestações do povaréu gay, aos trios elétricos, aplaudem a queima de ônibus e apoiam as greves, que consideram um direito inalienável dos desvalidos dos sindicatos.
Hoje, existe uma atroz dúvida nos cidadãos: vale a pena prosseguir na luta? Combatemos pela grandeza da nação ou pelo seu povo? Como separar o joio do trigo?
Os militares apegaram - se à defesa da Pátria, e nos seus princípios juram defendê - la com o sacrifício da própria vida. Será que a sua determinação seria inabalável se fosse defender o povo com a própria vida? É provável que não.
Tudo indica que o Petrolão foi desnudado por acaso, pois o escândalo de Pasadena foi glamoroso e vexaminoso que nada poderia ocultá - lo.
Contudo, a cada dia uma simples investigação sobre diversas áreas destampa falcatruas e corrupções homéricas. De fato, em cada setor da nossa administração, em cada obra, na área elétrica, nos transportes, nas estradas e em quantas alguém retirar a tampa, lá estarão os nativos enfurnados até a pleura nas maracutaias.
Apesar da bancarrota econômica da gestão do desgoverno, diariamente somos informados de que a Petrobras em virada espetacular logo estará a todo o vapor, que a inflação está sob controle e é sempre menor do que no semestre anterior.
Os nacionalistas, em desespero, tardiamente, solicitaram o apoio do falecido Chapolin Colorado.
Os inimigos da nação têm o apoio de Marx, de Stalin, de Fidel, de Chávez, de Tarso, de Marighela, de Che Guevara, de Lamarca, de Genuíno, de Frei Beto, de Dallari, do STF, do Congresso, de tanta gente que é inútil resistir.
A todo o momento, aguardamos a rendição total, pois os militares da ativa já abandonaram o campo de batalha e ensarilharam as armas em 10 de dezembro de 2014, em submissão ao prescrito no relatório da leviana e revanchista “Comissão da Verdade”  (?).
 Brasília, DF, 13 de dezembro de 2014 
*Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

O Natal dos empreiteiros do Petrolão.


Há menos de um ano Eduardo Leite, vice-presidente da Camargo Corrêa, realizou o antigo desejo de comprar um apartamento na Vila Nova Conceição, um dos endereços mais sofisticados de São Paulo. Desde então, ele e a mulher vinham planejando inaugurar a nova residência na noite de Natal, quando o imóvel, avaliado em R$ 5,5 milhões, seria oficialmente apresentado a toda família. Ao longo de 2014 o apartamento veio sendo cuidadosamente decorado e a ideia era que a família se reunisse para celebrar o Natal e ao mesmo tempo promover uma espécie de comemoração ao sucesso obtido pelo jovem trainee que entrou na construtora em 1994 e se tornou o executivo titular de um dos mais cobiçados cargos numa das maiores empreiteiras do País. Na terça-feira 16, Leite soube oficialmente que as festas de fim de ano não serão como planejadas. Acusado de ser um dos corruptores no escândalo da Petrobras, ele passará as noites de Natal e de Réveillon sobre o colchonete instalado na fria cela de seis metros quadrados que divide com outros três presos pela Operação Lava Jato, na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR).

RICARDO PESSOA (esquerda) – Diretor da UTC, tinha planos de passar o Réveillon em Nova York. Na carceragem da PF, segundo amigos, está “perto de explodir”
EDUARDO LEITE (centro) – Vice-presidente da Camargo Corrêa, queria aproveitar a noite de Natal para receber a família no novo apartamento. Com a permanência na cadeia tem dito aos outros presos que fará delação premiada
JOSÉ ADELMÁRIO PINHEIRO FILHO (direita) Presidente da OAS, planejava passar o Natal na Europa.
Deprimido, quase não fala com os colegas e pouco se alimentaA notícia de que estará confinado nas festas de fim de ano provocou uma enorme mudança no comportamento do executivo. Entre os 11 diretores de empreiteiras encarcerados desde 14 de novembro, Eduardo Leite era apontado como um dos mais refratários às delações premiadas propostas pelo Ministério Público Federal e mostrava-se otimista em relação aos recursos jurídicos que procuram libertá-los. “É evidente que a prisão funciona como uma forte pressão psicológica e muitos buscam a delação em troca de penas mais brandas”, disse um dos procuradores da Operação Lava-Jato na quinta-feira 18. “Até a semana passada Eduardo Leite era um dos que mais animavam os colegas de cadeia a resistirem às propostas de acordo”, completou o procurador. Mas, segundo advogados ouvidos por ISTOÉ, nos últimos dias o executivo vem insistindo na tese de que o melhor seria aderir à delação premiada desde que lhe seja assegurada a liberdade. Na última semana, Leite permaneceu mais calado do que de costume e a outros presos disse que está muito perto de “dar a mão à palmatória”. “Está muito difícil para ele enfrentar essa situação e a cada dia o vejo mais deprimido”, disse um dos advogados que visitaram os empresários. Leite é hipertenso e no início do mês chegou a apresentar dois picos de pressão. Desde então ele mantém, ao lado do beliche onde dorme, um aparelho com o qual monitora a pressão pelo menos duas vezes ao dia. De acordo com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, Leite teria sido beneficiado com cerca de R$ 20 milhões provenientes de obras superfaturadas.
A prisão funciona como uma forte pressão psicológica e muitos buscam a delação em troca de penas mais brandas
Com a proximidade das festas de fim de ano a vida fica mais difícil para os diretores e executivos das maiores empreiteiras do País. Até o início da semana passada, apesar do sofrimento provocado por um mês de confinamento, havia entre eles um certo otimismo com a possibilidade de obterem algum benefício jurídico. Na terça-feira 17, dois advogados disseram a seus clientes que dificilmente será concedida a liberdade. A informação transmitida aos presos foi a de que a Justiça só deverá se manifestar, sobre os recursos que procuram tirá-los da carceragem, em fevereiro. “Recebi recados dos tribunais superiores dizendo que nada mudará até o fim do recesso judicial”, disse à ISTOÉ na quinta-feira 18 um dos advogados que atuam a favor dos empreiteiros. Entre os delegados e procuradores da Operação Lava Jato, a avaliação é a de que a manutenção das prisões nesse período de festas possa provocar uma avalanche de delações premiadas logo no início de 2015. ISTOÉ apurou que se depender do estado psicológico dos presos é possível que novas denúncias surjam antes mesmo da virada do ano.
Os 11 empresários ainda encarcerados dividem três celas de seis metros quadrados. Eles não têm banheiro privativo, televisão nem geladeira. Em cada cela há um beliche de alvenaria e colchonetes são colocados no chão para que todos possam dormir. É nesse ambiente, onde os únicos “luxos” são algumas garrafas de água mineral Evian, poucas barras de chocolate importado levadas por advogados e pacotes de biscoitos, que além de Eduardo Leite outros três presos manifestaram nos últimos dias o desejo de contar tudo o que sabem. Uma situação vista com otimismo pelos procuradores e delegados e com preocupação pelos advogados das empreiteiras. O presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, tem deixado os colegas da empresa bastante tensos. Acostumado a viver em um apartamento de 400 metros quadrados com cinco vagas de garagem no Alto de Pinheiros – ao lado de um dos principais parques de São Paulo – desde que foi preso em 14 de novembro ele vem insistindo com os advogados em aceitar a delação premiada. No início de dezembro começou a apresentar sinais de depressão. Na última semana, em pelo menos duas ocasiões deixou de sair da cela para tomar sol e pouco tem falado com os demais presos, inclusive com os três companheiros de empresa também encarcerados. “Me disseram que ele tem chorado muito, quase não conversa e pouco se alimenta”, afirmou à ISTOÉ um advogado com acesso aos presos. O estado psicológico de Léo Pinheiro se agravou depois que o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, negou habeas corpus a seu favor, na sexta-feira 12. Outros presos disseram a seus advogados que durante a semana passada Léo Pinheiro nem sequer deixou a cela para conversar no “lounge”, um espaço com cerca de 14 metros quadrados que os próprios presos organizaram com colchonetes e lençóis onde costumam passar o tempo conversando e lendo.
VISITAS
Advogados e familiares chegam à Superintendência da PF em Curitiba para conversar com os empresários.Os diálogos são restritos e feitos em um parlatório
Denunciado pela prática dos crimes de lavagem de dinheiro, fraude em licitações e corrupção ativa, o presidente da OAS planejava inicialmente passar as festas de fim de ano na Europa. Quando veio a prisão chegou a comentar com parentes e advogados que certamente não poderia deixar o País e que passaria as festas em sua casa de quatro dormitórios, localizada em um condomínio de luxo em Maresias, no litoral norte de São Paulo. Jamais imaginou que passaria Natal e Réveillon calçando um chinelo de dedos e comendo marmitex. “Ele já estava bastante abalado e queria contar tudo o que sabe. Agora está muito pior”, disse o parente de um dos presos que esteve na Superintendência da PF de Curitiba na semana passada. Delegados e procuradores da Operação Lava Jato ouvidos por ISTOÉ na quinta-feira 18 avaliam que, caso Léo Pinheiro resolva trilhar o caminho da delação premiada, as investigações poderão avançar para além dos limites da Petrobras e chegar aos principais fundos de pensão do Brasil.
Advogados avaliam que só em fevereiro, depois do recesso judicial, alguns recursos poderão ser julgados
Ao contrário dos presos que costumam frequentar o sistema penitenciário nacional, os executivos e diretores das principais empreiteiras do Brasil que estão encarcerados na PF de Curitiba não precisam usar uniformes. Mas não podem usar cintos nem cadarço nos sapatos. Anéis e relógios caríssimos tiveram de ser deixados com os carcereiros e as conversas com as visitas que recebem semanalmente só podem ser feitas no mesmo parlatório onde recebem as orientações dos advogados. Durante o dia, eles podem se deslocar ao pátio externo em duas turmas distintas. Uma entre as 8h e as 10h e, a outra, entre 10h e meio-dia. Podem, porém, circular livremente entre as celas e a pequena área que chamam de lounge. Nas duas últimas semanas, no entanto, o vice-presidente da Mendes Júnior, Sérgio Mendes, raramente tem sido visto nas áreas comuns da carceragem, segundos advogados ouvidos por ISTOÉ.
De acordo com o relato feito por alguns presos a seus familiares, Sérgio Mendes tem se isolado dos demais e com frequência tem sido flagrado chorando em um canto de sua cela. “Hoje, ele (Sérgio Mendes) é um homem completamente diferente daquele que chegou em novembro. Nos primeiros dias de prisão, Sérgio Mendes passou uma imagem de arrogante”, lembra um dos advogados dos empreiteiros. “Chegou a Curitiba em um jatinho particular e parecia ter a convicção de que seria libertado em poucos dias.” Depois de uma semana preso, Sérgio Mendes passou a cogitar aderir à delação premiada, mas foi convencido por advogados a prestar um depoimento colocando-se como vítima de extorsão de políticos e ex-diretores da Petrobras. Admitiu ter pago R$ 8 milhões ao doleiro Alberto Youssef e afirmou que o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa teria ameaçado cortar os pagamentos devidos à Mendes Júnior caso a propina não fosse paga. Logo depois de prestar o depoimento, pediu à Justiça que fosse revista sua prisão. Mas em 1º de dezembro o juiz Sérgio Moro negou seu pedido. “Desde que percebeu o fracasso da estratégia de defesa, Sérgio Mendes vem se deprimindo a cada dia”, afirma um advogado. “Ele cogitou várias vezes estar sendo pressionado pela família a fazer a delação premiada e já pediu a amigos para procurarem um especialista para tratar dessa questão”, concluiu o advogado.
Apontado como o líder do clube dos empreiteiros, o presidente da UTC, Ricardo Pessoa, é um dos mais abalados emocionalmente. Como não pode fumar nas dependências da Superintendência da PF, ele tem aumentado a cada dia a carga de adesivos usados para tentar substituir a nicotina. Baiano e tido como falastrão, até ser preso Pessoa planejava passar Natal e Réveillon em Nova York. Ele costumava comentar com amigos suas façanhas financeiras. O executivo assumiu o comando da empresa em 1997 e logo mudou-se para São Paulo onde passou a residir em uma cobertura com 600 metros quadrados nos Jardins. Em abril, um mês depois de deflagrada a Operação Lava Jato, Pessoa investiu R$ 1,5 milhão na compra de dois imóveis comerciais. Na cadeia, segundo advogados e membros da Lava-Jato, o diretor da UTC foi um dos primeiros a sinalizar com a possibilidade de um acordo em troca da liberdade. Na sexta-feira 19, havia boatos de que tanto ele quanto Léo Pinheiro haviam acertado os termos da delação. Advogados ouvidos por ISTOÉ não confirmaram a informação, mas nos depoimentos que Pessoa prestou à Polícia Federal ele envolveu os nomes de líderes da oposição nos escândalos investigados e admitiu a formação de cartel para lesar os cofres da maior estatal do País. Duas das exigências defendidas pelo procurador-geral da República para a delação premiada.
Assim como aconteceu com seus colegas de cadeia, Pessoa vem se mostrando extremamente depressivo desde que o ministro Teori Zavascki negou o habeas-corpus. “O Ricardo (Pessoa) está a ponto de explodir. Ele não fala mais com ninguém, chora em todos os cantos e passa boa parte das noites sem conseguir dormir”, revelou a um advogado um dos presos que divide a cela com o diretor da UTC. Se depender das decisões que veem sendo tomadas pela Justiça até agora, não há por que os executivos e diretores de empreiteiras fazerem qualquer plano de liberdade antes do Carnaval.
*Fonte: Istoé...

Cuidado Venina!

"A ex-gerente Venina Velosa, que cansou de advertir a direção da Petrobras sobre a bandalheira instalada na empresa, ouviu ao telefone ameaças do tipo “Você está mexendo com gente grande…”
Pelo que me consta, Lula não é “gente grande“.Ele tem bem menos que 1,60 de altura,é um cabra pequeno,comum a todo cabra safado....Mas vai que o cabra pequeno resolveu contratar um baita galalau de 2.00metros de altura para "limpar arquivo morto"..vai saber..pois como tá mais que provado,cabra pequeno é covarde,além de ser bandido principalmente entre os comparsas de quadrilha.
Agora, o que Venina não deve esquecer nunca é que ela está em guerra contra o mesmo time, a mesmíssima turminha, que matou Celso Daniel.
O ex-prefeito, eliminado como queima de arquivo, é um fantasma que assombra a quadrilha da "istrêla vermêia" todos os dias. E Venina tome cuidado pra não virar também uma assombração....afinal a quadrilha vive de assombrações nos seus meios "ladronicios"...vide desGraça,Idelli,Chaui,Irini,Suplicy,..aí aparece a bela no meio dessas feras..CUIDADO VENINA...o cabra pequeno não deve estar feliz com tua "beleza"e ousadia.
* Caio Portella, via Facebook - Porta de Privada.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

No listão de Paulo Roberto, indícios de políticos influentes.

Anotações em caderneta apreendida pela PF são de 2010
*Por O Globo

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, durante depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobras.
Givaldo Barbosa / Agência O Globo
RIO - Iniciais que remeteriam a nomes de parlamentares e números que sugerem valores em dinheiro estão entre as anotações da agenda pessoal do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, apreendida pela Polícia Federal. A informação é de reportagem do jornal “O Estado de S.Paulo” publicada ontem em seu site. Segundo a reportagem, são anotações manuscritas de 2010, numa caderneta apreendida em março deste ano, na casa do ex-diretor no Rio.

As iniciais escritas na agenda poderiam ser de alguns dos políticos apontados por Paulo Roberto Costa no acordo de delação premiada. De acordo com a reportagem, um dos exemplos é a anotação das iniciais PIZ, ao lado do número 5,5 (seria referência a João Pizzolatti e R$ 5,5 milhões). Há, ainda, as iniciais MN ao lado de 5,0 (seria referência a Mario Negromonte); as iniciais NEL, com o número 4,0 (seria alusão a Nelson Meurer); BL ao lado de 1,0 (seria alusão a Benedito Lira); Tvian ao lado de 0,3 (seria alusão a Tião Viana); e WR ao lado de 0,5 (seria alusão a Valdir Raupp). Além disso, outra anotação é a sigla PP ao lado do número 28,5, o que seria alusão a R$ 28,5 milhões e ao Partido Progressista, que comandava a diretoria de Abastecimento.


Nos 80 depoimentos que prestou ao Ministério Público Federal (MPF), na delação premiada, Costa listou 28 políticos que teriam se beneficiado do esquema de corrupção na estatal. Entre os citados, 16 têm foro privilegiado: dez são senadores (12% da composição do Senado) e cinco, deputados federais que se reelegeram. Uma das novidades foi a inclusão do governador do Acre, Tião Viana (PT). A relação não inclui os nomes listados pelo doleiro Alberto Youssef, que também fez acordo de delação premiada, já homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki.



Na lista de Costa, há três ex-governadores, um ministro e cinco deputados não reeleitos. Os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), também estão incluídos, além de líderes de PT, PP e PMDB.



No caso do PSDB e do PSB, os envolvidos já morreram: o ex-dirigente tucano Sérgio Guerra e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos. Alguns nomes já eram conhecidos desde setembro. Os que têm foro privilegiado terão, em sua maioria, seus casos tramitando no STF. Viana, por ser governador, deverá ter seu caso apreciado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Os demais deverão responder na primeira instância, na Justiça Federal do Paraná.

Eterna hipocrisia petista.

PT processa delator da Petrobras por difamação
O presidente do PT, Rui Falcão, disse que o partido ajuizou ação contra o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Acusa-o de “difamação”. Em depoimento à Justiça Federal, o petrodelator incluiu o PT entre as legendas que mordiam propinas na estatal petroleira.
Mais: Paulo Roberto informou que o coletor do petismo era João Vaccari Neto, sucessor de Delúbio Soares na administração das arcas partidárias. “Ele fez acusações infundadas contra o PT'', disse Rui Falcão. Quando Roberto Jefferson jogou o mensalão no ventilador, em 2005, dizia-se coisa parecida. Naquele caso, porém, a inocência foi passar uma temporada na cadeia.

Nós temos 12 dias para as eleições, estamos em GUERRA CONTRA O MAL...É chegada a hora de livrarmos o País desta praga chamada PT... Compartilhe essa parte da nossa história... Sinta orgulho de ser decente, honesto, digno, defensor dos príncípos básicos de família !

FORA Dilma ! 
*Confira no link www.prolart.com.br

Depois de subsidiar as empreiteiras do Petrolão e os principais doadores da campanha da Dilma, o BNDES reduz financiamentos e sobe os juros.


Os juros do BNDES para amigos do governo Dilma fizeram nascer, por exemplo, a JBS, que foi a principal doadora das campanhas do PT com mais de R$ 160 milhões e cujo monopólio fez a carne subir 20% em 2015.


Em reunião nesta sexta (19) com Dilma Rousseff, o ministro Guido Mantega (Fazenda) e seu sucessor, Joaquim Levy, decidiram elevar as principais taxas de juros para empréstimos de longo prazo a empresas no país, a TJLP e a do PSI (Programa de Sustentação do Investimento). A TJLP, adotada em 90% dos empréstimos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), será de 5,5% no primeiro trimestre de 2015. Hoje, está em 5% ao ano.

É a primeira elevação desde outubro de 2003, início do governo Lula (2003-2010), quando os juros de longo prazo estavam em 12% ao ano. Ela foi sendo reduzida até atingir 5%, em janeiro de 2012. No caso do PSI, a taxa final ao tomador está entre 4% e 8% ao ano e passará para uma faixa entre 6,5% e 10% ao ano.

Essa linha, criada na crise de 2009, terá R$ 50 bilhões adicionais em 2015, recursos que já estão com o BNDES. Em 2014, foram repassados R$ 80 bilhões. O saldo hoje do programa está em R$ 378 bilhões. O percentual de financiamento dos bens vai cair de até 100% para até 70%.

Segundo o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Paulo Caffarelli, o governo considerou que era chegado o momento de reduzir o subsídio do governo a esse tipo de crédito e melhorar o resultado das contas públicas. "São taxas atrativas comparadas com as de mercado, mas foram ajustadas para que se mantenha a premissa de subsídios zero", afirmou, acrescentando que as taxas são compatíveis com uma meta de superavit primário de 1,2% do PIB para 2015 e de 2% em 2016 e 2017.

Ao falar em subsídio zero, o governo se refere apenas ao fim da obrigação de o Tesouro remunerar o BNDES pelo risco desse crédito e da margem de ganho do banco. Essa despesa foi de R$ 18 bilhões desde 2009. Segundo Caffarelli, o banco tem outros recursos, como retorno de empréstimos já concedidos, para usar no PSI. O percentual valerá até 31 de março, quando será revisto pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), formado por BC, Fazenda e Planejamento.
(Folha de São Paulo)

domingo, 21 de dezembro de 2014

Dilma falando...A hipocrisia é demais!!!

Ao falar sobre o que é preciso para coibir a ladroagem na estatal, disse: “É preciso uma nova consciência, uma nova cultura, fundada em valores éticos profundos. Ela tem de nascer dentro da cada lar, dentro de cada escola, dentro da alma de cada cidadão e ir ganhando de forma absoluta as instituições”.
Com a devida vênia, a presidente enlouqueceu. Retiro. Esse discurso não tem né pé nem cabeça nas nuvens. Tem é os dois pés no chão e as duas mãos também. Quer dizer que há fatores, digamos, antropológicos e socioculturais que explicam os desvios praticados por diretores nomeados pelo PT e uma corja de políticos? Dilma está a dizer que o país todo é corrupto e que o que se praticava na Petrobras é a nossa rotina.
*REINALDO AZEVEDO

PT amordaça imprensa mineira para esconder os crimes de Pimentel.

Quem diria! Durante anos e anos o PT de Minas acusou os governos tucanos de interferir e de censurar os veículos de imprensa do Estado para justificar sucessivas derrotas eleitorais. E para garrotear de forma covarde e ardilosa a liberdade de imprensa. Vejam a declaração do governador Fernando Pimentel ao lixo chapa branca chamado Carta Capital, em agosto passado, usando a velha tática petista de pressionar a imprensa:

Minas tem uma característica de uma mídia muito acanhada. O governo do estado nesses 12 anos acabou construindo uma blindagem muito forte em torno de si mesmo. E a mídia nacional é muito engajada contra o governo federal. Sem comentário de valor, o fato é que a grande mídia nacionalmente é contra o governo federal e aqui em Minas a grande mídia local, com raras e honrosas exceções, é pró-governo.

Menos de dois meses após a eleição de Pimentel, está ocorrendo exatamente o contrário. É o PT, a mando do governador eleito, que amordaça o jornalismo mineiro, que, por sua vez, se curva de maneira vergonhosa, solapando informação sobre os graves problemas que cercam a campanha eleitoral.

A cobertura parcial e truncada dos principais veículos de comunicação são a maior prova de que os  petistas estão interferindo na cobertura e desmanchando a lenda de que os tucanos é que atuavam desta forma. As evidências surgem a cada dia. Há um silêncio ensurdecedor na maioria das redações, que simplesmente calaram diante das graves denúncias que atingem o PT e o futuro governador, conhecidas em todo o Brasil, mas sem a necessária divulgação em Minas Gerais.

Jornais, portais e emissoras de rádio e TV estão ocultando do povo mineiro os sucessivos escândalos que vieram a público nas últimas semanas, tendo como epicentro o próprio governador eleito Fernando Pimentel, sua nova esposa, o empresário Benedito Oliveira e a indicação do deputado federal Bernardo Santana (PR), que responde a diversos inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF), para o comando da Secretaria de Estado de Defesa Social.

A temporada de escândalos envolvendo Pimentel teve início no dia 07/10, quando a Polícia Federal aprendeu um avião em Brasília, saído de Belo Horizonte, levando a bordo uma grande quantia em dinheiro vivo. Junto com o dinheiro foram detidos dois dos principais assessores do governador eleito. O assunto foi registrado com destaque nos principais jornais do país, com destaque até no Jornal Nacional, da TV Globo. Mas, na contramão da repercussão nacional, o assunto não ganhou a devida cobertura em Minas.

Nenhum jornal, rádio ou TV mineiros se interessou em apurar a denúncia. Em aprofundar a investigação. Não se interessaram em verificar a fundo a história mesmo depois de revelado que o empresário brasiliense Benedito Oliveira, o notório Bené, antigo financiador do PT, estava entre os detidos e era, de fato, o dono do avião. Figurinha carimbada de histórias que misturam caixa dois, casa do Lago Paranoá e seus dossiês na campanha de Dilma em 2010, laranjas, Bené enriqueceu obtendo contratos milionários para prestar serviços gráficos aos governos do PT.

Diante da revelação da detenção de Bené, a primeira reação do governador eleito Fernando Pimentel foi manter distância do empresário, apontado por ele como apenas “um fornecedor de serviços” da campanha. Mas a história não resistiu aos fatos. No dia 31/10, a revista Época trouxe reportagem aprofundando as investigações e mostrou a real extensão das relações pessoais e empresariais de Pimentel e sua esposa Carolina Oliveira e Bené. 

A proximidade entre eles é tão grande, segundo a revista, que coube ao empresário alugar as salas onde deveria funcionar a empresa de comunicação criada pela esposa de Pimentel, Carolina Oliveira, que prestava serviços ao PT. E mais, Pimentel chegou a nomear um ex-sócio de Bené para cargo de primeiro escalão no Ministro da Indústria e Comércio. Apesar das informações relevantes publicadas pela revista, os principais jornais, Tv´s e rádios de Minas Gerais fizeram absoluto silêncio.

A indicação do deputado federal Bernardo Santana (PR/MG) para comandar a Secretaria de Estado de Defesa Social é outra evidência de que o cerco petista já se impõe sobre a atuação dos principais veículos de comunicação mineiros. Foi escondido do povo mineiro, pela imprensa amordaçada, que Santana é alvo de umdoistrês inquéritos do STF, que investigam crimes contra o meio ambiente e o patrimônio genético, crimes eleitorais e uso de documento falso.

Reprovação das contas de Pimentel:

A cobertura do jornal O Estado de Minas sobre a reprovação das contas da campanha do governador eleito Fernando Pimentel pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Minas Gerais, em 11 de dezembro, fez aumentar a certeza dos observadores mais atentos sobre a escandalosa interferência do PT nas redações. O fato político mais importante do dia em Minas, uma vez que Pimentel corria o risco de ter o diploma ou o mandato cassado, tendo sido multado em 50 milhões de reais por irregularidades na prestação de contas,  recebeu apenas uma minúscula, quase imperceptível, nota no pé da capa. Isso mesmo sendo manchete no Jornal Nacional.

O UAI, portal de notícia dos Diários Associados, do mesmo grupo do Estado de Minas, não chegou sequer a publicar chamada na capa do site. A TV Globo Minas também ignorou a decisão do TRE que reprovou as contas de Pimentel, mesmo com o destaque no principal jornal da emissora em nível nacional. No dia 11/12, a Globo não deu nem mesmo uma nota sobre o assunto, em seu principal telejornal local, o MGTV 2ª Edição. 

No entanto, hoje, quando o TRE-MG negou recurso do PSDB contra a diplomação de Pimentel, a manchete explode nos mesmos veículos que calaram quando os crimes eleitorais aconteceram. Sem dúvida, esta foi a campanha da mentira em Minas Gerais. Uma mentira alimentada por uma imprensa que cai na armadilha do PT e tenta provar o que nunca aconteceu: que esteve a serviço do PSDB, como os petistas mentiram ao longo dos anos. Uma mentira repetida mil vezes se transforma em verdade, já dizia o nazista Goebbels. É o que aconteceu em Minas nos últimos anos e que esta véspera do PT no poder já começa a desmanchar.