sábado, 11 de julho de 2009

Porque hoje é sábado, uma bela mulher

A bela atriz Mariana Ximenes

Corrupção no Senado atinge em cheio os DEMOCRATAS

Um processo de oito volumes que tramita na 12ª Vara Federal de Brasília, em segredo de Justiça, revela um personagem chave que começa a jogar luz sobre a caixa-preta em que se transformou a primeira-secretaria do Senado Federal, controlada há uma década com mão de ferro pelo antigo PFL, hoje DEMOCRATAS, responsável pela gestão de R$ 2,7 bilhões por ano. Trata-se de Aloysio de Brito Vieira, o “Matraca”, ex-presidente da Comissão de Licitação da Casa, que se tornou o operador de um esquema de desvio de dinheiro público e pagamento de propinas que funciona com a conivência ou participação de alguns senadores do DEM. Na tarde da quinta-feira 9, a Revista ISTOÉ apresentou documentos a um dos cabeças da organização que revelou como funcionava o esquema. Para fazer parte do pool de fornecedores do Senado, empresas eram obrigadas a pagar uma propina que, dependendo do valor do contrato, poderia chegar a 30%. “Só a empresa Ipanema foi obrigada a pagar R$ 300 mil reais por mês para o primeiro-secretário Efraim Morais”, contou. A Ipanema Empresas de Serviços Gerais de Transportes Ltda., que recebia cerca de R$ 30 milhões pó rano pela terceirização dos funcionários da agência, jornal, rádio e TV da Casa, atuou no Senado até o final de março. Outras empresas como a Delta Engenharia Indústria e Comércio Ltda. e a Brasília Informática também teriam pago comissões a Efraim, segundo o participante do esquema.
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O governo brasileiro é "tão bonzinho"

Num país carente, onde prospera doenças como a dengue e as estradas brasileiras se degradam a cada dia além da nossa pífia navegação de cabotagem, o Brasil resolve financiar, com 300 milhões de dólares, a reconstrução do Porto de Mariel, a 45 quilômetros de Havana. O financiamento ao Porto de Mariel é um dos resultados da missão oficial brasileira liderada pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, à ilha caribenha ao longo desta semana. O ministro também anunciou a instalação, na próxima terça-feira, de um escritório da Petrobras na capital cubana. Para justificar o empréstimo, que possívelmente jamais será pago, Miguel Jorge lembrou que a estatal brasileira já começou a trabalhar com testes sísmicos no bloco para exploração de petróleo que adquiriu em Cuba em outubro do ano passado. As atividades de prospecção realizadas pela Petrobras se concentram na Zona Econômica Exclusiva cubana do Golfo do México. É bom que se explique algo: Nem a antiga União Soviética, aliada e mantenedora de Cuba durante muitos anos, jamais vislumbrou petróleo naquelas plagas.
* Com informações do Jornal O Globo

Multa à Petrobras derruba a secretária da Receita Federal

No governo Lula o Leão da Receita só deve rugir para os pobres mortais
O Brasil, sem dúvida, é o país da piada pronta e da impunidade. Segundo reportagem do Jornal O Globo deste Sábado, o ministro Guido Mantega decidiu demitir a secretária da Receita Federal, Lina Vieira, e já comunicou isso a ela, numa conversa esta semana. A informação está na coluna ''Nhenhenhém'', deste Sábado, de autoria do Jornalista Jorge Bastos Moreno. Mantega ficou muito irritado desde que O GLOBO revelou, em maio, que a Receita multara a Petrobras, devido a uma manobra contábil para pagar menos impostos e contribuições , processo que acabou acelerando as articulações para a criação da CPI da Petrobras . Além de, como superior hierárquico, não ter sido informado de que a Receita aplicara punição milionária à maior empresa do país, Mantega ainda ficou em situação desconfortável por ser membro do Conselho de Administração da Petrobras. Após a Petrobras montar uma operação de guerra para defender o artifício contábil usado em 2008, que rendeu à estatal mais de R$ 4 bilhões em compensações fiscais, a Receita Federal e o Ministério da Fazenda contestaram a estratégia da estatal de mudar o regime de recolhimento de impostos no meio do ano . Em entrevista coletiva do presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, e do diretor financeiro, Almir Barbassa , e posteriormente em nota oficial , a companhia afirmou que mudou o regime tributário de 2008 em meados do ano passado e que estava autorizada a fazê-lo pela medida provisória (MP) 2158-35/2001. A vergonhosa manobra da Petrobras estava juridicamente equivocada.
*Com informações do Jornal O Globo

Documento de Fundação Sarney derruba versão do presidente do Senado


Reportagem publicada hoje no jornal "O Estado de S. Paulo" informa que o estatuto da Fundação Sarney derruba a versão apresentada pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) para se defender das denúncias de suposto desvio de patrocínio dado pela Petrobras para projeto cultural da entidade. Na quinta-feira, Sarney disse que não tinha "nenhuma responsabilidade administrativa" na fundação que leva seu nome, localizada no centro de São Luís.
De acordo com a reportagem, o estatuto da fundação diz que "compete" a Sarney presidir reuniões do conselho curador, "orientar" atividades e representá-la em juízo. Entre os membros do conselho parentes de Sarney --como o filho Fernando, o irmão, Ronald Sarney, e o genro Jorge Murad (marido da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB). Entre as funções de Sarney como presidente vitalício estão "assumir responsabilidades financeiras" e o "poder de veto" sobre decisões do conselho curador --que também presidido pelo senador. A reportagem diz que cabe ao conselho curador nomear os três titulares do conselho fiscal --composto por Antônio Carlos Lima, Joaquim Campello Marques e Jurandi de Castro Leite. Lima é assessor do ministro Edison Lobão (Minas e Energia), aliado de Sarney.
A Associação dos Amigos do Bom Menino das Mercês, fundada e controlada pela família Sarney, ainda se beneficia de patrocínio estatal e repasse de incentivos fiscais, revela reportagem de Marta Salomon, Alan Gripp e Hudson Corrêa, publicada hoje no Jornal Folha de São Paulo . A entidade está impedida de receber recursos do Orçamento da União desde janeiro.
Apesar de não ter prestado contas de convênio de R$ 150 mil com Ministério do Turismo, a associação recebeu na quarta-feira R$ 600 mil da Caixa para quitar as despesas de sete dias de festas juninas em São Luís. A associação recebeu pelo menos R$ 3 milhões de estatais, e há outros projetos em análise. Os recursos foram liberados com base na Lei Rouanet, que dá incentivos fiscais a quem investe em projetos culturais. De acordo com a reportagem, a associação recebeu pelo menos R$ 3 milhões de estatais, e há outros projetos em análise.
Sarney teria conta secreta no exterior
Não bastasse as agruras vividas por Sarney, reportagem publicada na revista "Veja" desta semana informa que o presidente do Senado teria uma conta secreta no exterior. De acordo com a reportagem, a constatação foi feita a partir de uma auditoria do Banco Central no falido Banco Santos, do empresário Edemar Cid Ferreira --amigo de Sarney. Os dois viajaram juntos para Veneza, na Itália, em junho de 2001. Entre os documentos do Banco Santos que passaram por auditoria depois da falência está um arquivo chamado "JS-2", que, em sete linhas relata a movimentação de uma conta em dólares no exterior. A revista diz que "JS-2" era o nome-código de uma conta em dólares de José Sarney e que as anotações feitas por Edemar em 10 de junho de 2001 se referiam a movimentações de fundos. A revista lembra que não é crime ter conta no exterior. Crime é mandar o dinheiro para o exterior sem informar as autoridades brasileiras e sem comprovar a origem dos recursos. A reportagem diz que os documentos significam um novo constrangimento para Sarney.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Sarney apanha e Lula posa de "nem aí"

Charge-Neo Correia

Ciro Gomes diz que faz aliança até com o satanaz

Tido como futuro candidato ao governo de São Paulo, o deputado federal Ciro Gomes disse (PSB-CE) ontem que uma eventual aliança com o colega Paulo Maluf (PP-SP) não afetaria "a hegemonia moral e intelectual" de sua aliança. No entanto, negou uma aliança com Orestes Quércia: "Não vou para uma aliança com o Quércia, não vou. Ponto final", disse Ciro --hoje, Quércia é aliado do governador José Serra. "Não vou com Newton Cardoso, com Jader Barbalho." E com Maluf? "Depende da hegemonia moral e intelectual que se estabeleça, porque o PP não tem hoje tamanho para alterar o centro de uma hegemonia moral e intelectual boa". E citou Gramsci: "Faço aliança até com Satanás se for para fazer a obra de Deus". No início da semana Maluf disse que conversou com Ciro, que ontem revelou ter relação "extremamente cordial" com o ex-prefeito: "O que pega é catapora; conversar não faz mal nenhum". Ciro admitiu pela primeira vez que pode transferir o título eleitoral para São Paulo (condição para disputar o governo). Mas ressaltou: "Não quer dizer, só este ato, que eu seja candidato a governador. Posso ser candidato a presidente tendo domicílio em São Paulo".

Aécio critica uso eleitoral do PAC

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, voltou a criticar as ações do populista Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Após uma reunião com a cúpula do DEM, Aécio disse que “há muita propaganda do governo que não corresponde às ações concretas tomadas”. O governador afirmou que o mesmo acontece com o programa Luz Para Todos. De acordo com ele, o programa tem 70% dos recursos bancados pelo Estados e o governo tem apenas uma participação de 30%. O governador ofereceu hoje um almoço para o presidente nacional o DEM, deputado Rodrigo Maia, para líderes do Congresso Nacional; ao governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, além de lideranças mineiras do partido.

Prenúncio de fim de semana movimentado

Em perspectiva de novo escândalo, bastidores da imprensa brasileira deixa vazar que o noticiário de fim de semana revelará a suspeita da existência de uma conta bancária no exterior do presidente do Senado, José Sarney.
É esperar para ver... ou ler.

Lula é omisso, por conveniência, diz revista

O revista britânica "The Economist" diz na edição que chegou às bancas nesta sexta-feira que os escândalos do Senado brasileiro são um lembrete das falhas cometidas por aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da "disposição de Lula em fechar os olhos para escândalos quando lhe convém".
O artigo é intitulado "Casa dos Horrores", em uma referência ao Senado, "que tem 81 membros mas, de algum modo, requer quase 10 mil funcionários para cuidar deles".
Muitos dos funcionários da Casa, segundo a revista, "foram apontados como favores a amigos dos senadores ou simpatizantes políticos".
A revista comenta a pressão sobre o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), por conta do escândalo.
Sarney é aliado de Lula, afirma o artigo, e o presidente estaria interessado no apoio do PMDB --partido de Sarney-- para a provável candidatura de Dilma Rousseff pelo PT.
"Muitos senadores, de todo o espectro político, cometeram erros. Quando o líder do opositor PSDB foi passear em Paris, por exemplo, o Senado pagou a conta do hotel. (Ele diz que foi um 'empréstimo'). Então parece injusto que Sarney seja o único pressionado a renunciar", diz a Economist.
"Mas ele também não pode se dizer ignorante sobre o que se passava no Senado. Este é seu terceiro mandato como presidente. Durante um período anterior, ele apontou Agaciel Maia (chefe da administração do Senado) para sua lucrativa posição."
O artigo ainda comenta outros deslizes de José Sarney, mas afirma que ele é "um sobrevivente" e "provavelmente vai manter seu posto", justamente por ainda ter poder dentro do PMDB e ser aliado de Lula.
"Lula disse que Sarney merece mais respeito e culpou a imprensa por inflar o escândalo. Mas no momento em que a economia está apenas emergindo de uma recessão, a saga dos 'atos secretos' lembra os brasileiros que seus políticos nunca impõem austeridade a si mesmos", afirma a Economist.

Dilma, a ministra "maradona"

Transcrevo abaixo, o artigo que o repórter Elio Gaspari levou às páginas, da Folha de São Paulo, na última quarta (8). O texto, segundo Josias de Souza, trata do “momento Maradona” de Dilma Rousseff, a ministra que “ajeitou o seu currículo com a mão”. Fala também de Celso Amorim. Eis o escrito de Gaspari:
“Logo no governo de um presidente que chegou ao Planalto sem diploma de curso secundário e gosta de ironizar canudos, descobriu-se que dois de seus ministros ostentaram títulos universitários maquiados. A repórter Malu Gaspar revelou que, ao contrário do que informava o Itamaraty, o chanceler Celso Amorim jamais teve título de doutor em ciências políticas e econômicas pela London School of Economics. Pior: a biografia oficial de Dilma Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil, candidata à Presidência da República, informava que ela é "mestre em teoria econômica" e doutoranda em economia monetária e financeira pela Unicamp. A Plataforma Lattes, do CNPq, registrou que ela obteve o mestrado com uma dissertação sobre "Modelo Energético do Rio Grande do Sul". Falso.
O repórter Luiz Maklouf Carvalho revelou que, segundo a Unicamp, não há registro de matrícula de Dilma Rousseff no seu curso de mestrado. Só ela tem a senha que permite mexer nos dados da página com seu currículo no Lattes. Dilma e Amorim não preencheram o requisito essencial para obtenção do título de doutor, que é a apresentação de uma tese. Uma pessoa só é "doutorando" enquanto cursa o programa de doutorado ou enquanto cumpre o prazo de carência para a entrega da tese. Depois disso, volta a ser "uma pessoa qualquer". Há 1,1 milhão de acadêmicos cadastrados no Lattes. Se nesse universo de professores ficam impunes coisas desse tipo, será difícil um mestre condenar aluno que comprou trabalhos na internet. A ministra Dilma tem uma relação agreste com a realidade. Em março do ano passado ela sustentou que a Casa Civil não organizara um dossiê de despesas pessoais de Fernando Henrique Cardoso na Presidência. Tudo não passava de um "banco de dados". Um mês antes, num jantar com 30 empresários, ela informara que o governo estava colecionando contas incriminatórias do tucanato. Lidando com um período sofrido de sua juventude, ela disse que, durante a ditadura, 'muitas vezes as pessoas eram perseguidas e mortas... e presas por crime de opinião e de organização, não necessariamente por ações armadas. O meu caso não é de ação armada. O meu caso foi de crime de organização e de opinião'. Presos e condenados por crime de opinião foram o historiador Caio Prado Júnior e o deputado Chico Pinto, Dilma Rousseff militou em duas organizações que, programaticamente, defendiam a luta armada para instalar um 'Governo Popular Revolucionário' (Colina, abril de 1968) ou um 'Governo Revolucionário dos Trabalhadores, expressão da Ditadura do Proletariado' (VAR-Palmares, setembro de 1969).
Dilma nega que tenha participado de ações armadas, ou mesmo planejado assaltos. Até hoje não apareceu um mísero fato que a desminta, mas o Colina, que ela ajudou a organizar, matou um major alemão pensando que fosse um oficial boliviano e assaltou pelo menos três bancos.
Seria injusto obrigar a ministra a carregar a mochila dos ideais de seus vint'anos. Até porque, no limite, merecem mais respeito os jovens que assumiram riscos e pegaram em armas do que oficiais, agentes do Estado, que torturaram e assassinaram prisioneiros. Ainda assim, é um péssimo prenúncio ver uma ministra-candidata que maquia currículo, bem como o propósito de sua militância. As pessoas preferem acreditar nas outras”.
Pergunto:Você daria emprego a um candidato que falsificou o currículo?
Leia o texto, original, aqui na Folha

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Fundação Sarney dá verbas oriundas da Petrobras a empresas fantasmas

A denúncia de que empresas fantasmas ligadas à família do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), teriam recebido ao menos R$ 500 mil desviados de recursos repassados pela Petrobras reforçou o impasse em torno da criação da CPI da Petrobras. A acusação pode fazer o PMDB recuar na pressão para que o PT liberasse o início dos trabalhos. Segundo reportagem publicada hoje no jornal "O Estado de S. Paulo" ao menos R$ 500 mil dos recursos repassados pela Petrobras para patrocinar um projeto cultural da Fundação Sarney teriam sido desviados para empresas fantasmas e e empresas da família do senador peemedebista José Sarney (AP). O dinheiro teria ido parar em contas de empresas com endereços fictícios e contas paralelas. O projeto nunca saiu do papel. A reportagem informa que a justificação de um saque de R$ 145 mil foi foi feita com recibos da própria fundação. Outros R$ 30 mil foram para emissoras de rádio e TV da família Sarney para veicular comerciais sobre o projeto fictício. Aliados de Sarney dispararam telefonemas na manhã desta quinta-feira e não chegaram a um consenso. Estão divididos entre a avaliação de que a instalação da CPI pode trazer um novo desgaste para o presidente do Senado e a de que é melhor começar a CPI para diminuir os ataques da oposição e depois trabalhar para esvaziar as reuniões da comissão e evitar constrangimentos ao peemedebista e ao governo. Os líderes dos governistas se reúnem nesta quinta-feira para fechar a estratégia. A oposição vai aguardar o fim deste encontro. Esperam que os governistas anunciem um acordo para a eleição do presidente e relator da CPI sem a necessidade de recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal). Para o líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), a nova denúncia aumenta a pressão para que Sarney se afaste do cargo e a necessidade para que a CPI funcione. O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), divulgou nota nesta quinta-feira afirmando que não tem nenhuma responsabilidade administrativa pela Fundação José Sarney envolvida em denúncias de irregularidades com a Petrobras. No documento, Sarney afirma que é presidente de honra da fundação que leva seu nome e os esclarecimentos devem ser "prestados pelos administradores constituídos".
*As informações são da Folha Online

Dilma terá mês de Agosto difícil no tratamento de saúde

Charge de Sponholz
A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) enfrentará em São Paulo, no mês de agosto, os trinta dias mais difíceis de sua vida: permanecerá a maior parte do tempo no Hospital Sírio-Libanês, submetendo-se a radioterapia. A aplicação deverá ser feita durante períodos de cinco dias seguidos e pode causar efeitos colaterais diversos. Um escritório será instalado no quarto ao lado, no hospital, onde Dilma poderá despachar com auxiliares. Com um temperamento difícil e,dizem, um terrível costume de tratar de forma irritante e arrogante seus auxiliares, neste período pode agravar-se os rompantes da ministra.
Sua assessoria, dizem, está se preparando "psicológicamente".

Senador Renan Calheiros patrocina projeto de Isenção de Imposto de Renda para portadores de Diabetes

Sob o patrocínio do Senador Renan Calheiros através do projeto de lei ( PLS 390/08) , já aprovado e em fase de conclusão no Senado ( irá direto para aprovação na Câmara ) a legislação que beneficia com isenção de imposto de renda aos portadores de doenças graves passará a beneficiar, também, aos portadores de diabetes que terão isenção do IR nos seus proventos de aposentadoria ou reforma por invalidez.
Este projeto, aprovado, na prática inclui o diabetes entre as doenças elencadas no inciso XIV, do artigo 6º da Lei nº 7.713/98, que concede isenção de Imposto de Renda nos proventos da aposentadoria ou reforma por invalidez, a quem tem moléstia profissional, tuberculose, hanseníase, nefropatia grave, cegueira e inumeras outras doenças.
Este é um projeto cidadão pois os portadores de diabetes que estejam aposentados sabem das dificuldades em se manter e cuidar de sua doença crônica. É um grande passo a aprovação deste projeto.
Tem hora de criticar e hora de elogiar. Esta é a hora de todas as pessoas beneficiadas por este projeto, agradecer ao senador alagoano a brilhante e justa iniciativa. O e-mail do senador: renan.calheiros@senador.gov.br

Que se lixe a saúde do povo brasileiro

O Jornalista Laurence Bittencourt Leite escreve um artigo onde, sábiamente, analisa a contradição dos discursos de nossos políticos. Sobre a saúde, lembra como o governo Lula enfatiza a melhoria no Sistema Único de Saúde, mas também destaca que não foi a este setor público que a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) procurou tratamento quando descobriu que sofria de um linfoma. Para Bittencourt, a "mãe do PAC mostrou uma confiança inabalável na saúde do país", para não dizer o contrário. O destaque está na coluna diária do site do Jornalista Claudio Humberto. O artigo você poderá ler aqui A confiança de seu Dilma.

Senado marca para terça-feira instalação de CPI da Petrobras

Após o ultimato da oposição, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse hoje que a CPI da Petrobras será instalada na terça-feira. Jucá afirmou que a decisão da base governista foi tomada a pedido do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) --que hoje se tornou alvo de uma denúncia de irregularidade envolvendo sua fundação e a estatal.
A oposição ameaçava entrar com mandado de segurança no STF (Supremo Tribunal Federal) se a base do governo não apresentasse uma definição sobre o início dos trabalhos da comissão, que foi adiado três vezes pela estratégia governista de esvaziar as reuniões.
Jucá disse que a base não agiu pressionada. Na terça-feira, deve ser eleito o presidente da comissão que vai ser o responsável pela indicação do relator. "Atendemos um pedido do presidente Sarney e a CPI vai ser instalada na terça-feira", disse.
O líder do governo negou que a base estivesse obstruindo o início dos trabalhos e disse que ninguém vai ganhar a CPI no grito. "O governo não estava obstruindo. Nós estávamos cobrando que a oposição cumprisse uma questão processual e devolvesse a relatoria da CPI das ONGs e desistisse da CPI do Dnit. Ninguém vai ganhar a CPI no grito", disse.
Segundo o líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), a composição dos cargos de comando da CPI ainda vai ser discutida. Senadores governistas que acompanham as negociações dizem que o senador João Pedro (PT-AM) pode ficar na presidência e Jucá na relatoria. Esse arranjo pode sofrer alterações.
Além de confirmarem a instalação da CPI, os governistas também anunciaram que vão antecipar para terça-feira a votação da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) no Congresso, o que automaticamente libera os parlamentares para o início do recesso parlamentar.
O acordo entre a oposição e aliados de José Sarney (PMDB-AP) sobre a instalação da CPI amenizou a cobrança pelo afastamento do peemedebista do cargo. Desde que Sarney sinalizou que iria instalar a CPI, a oposição abandonou os discursos inflamados contra ele no Senado.
A ameaça da oposição de recorrer ao STF fez o PMDB partir para o ataque e pressionar o PT pelo início dos trabalhos da comissão. Após uma consulta informal ao STF sobre o caso, os peemedebistas avaliam que o desgaste para o governo pode ser maior.
Para o PMDB, a CPI tem duas funções importantes: tirar Sarney do foco da crise política que atinge a imagem da instituição e aumentar o poder de barganha do partido junto ao governo. Apesar de ser maioria, os governistas dependem diretamente do PMDB para vetar requerimentos que possam constranger o governo e os diretores da estatal.
Leia mais em http://www1.folha.uol.com.br/

PMDB pressiona PT para instalar CPI da Petrobras

A ameaça da oposição de recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) para garantir a instalação da CPI da Petrobras fez o PMDB partir para o ataque e pressionar o PT pelo início dos trabalhos da comissão. Após uma consulta informal ao STF sobre o caso, os peemedebistas avaliam que o desgaste para o governo pode ser maior.
A expectativa é que a Suprema Corte se posicione a favor da oposição e com isso a tropa de choque escalada para defender o governo nas investigações seria derrubada.
A ofensiva dos oposicionistas forçou o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), a entrar nas negociações. Sarney cobrou dos líderes do PT e do PMDB uma definição. O peemedebista teme ter que passar pelo constrangimento de substituir os senadores indicados pelos governistas. O líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), o líder do PT, Aloizio Mercadante (SP), a líder do governo no Congresso, Ideli Salvatti (SC), o líder do PTB, Gim Argello (DF) se reuniram para tentar entrar em consenso. Os petistas resistem em liberar o começo da CPI. Diante da indefinição, os líderes convocaram uma reunião de emergência para esta quinta-feira entre os todos os líderes governistas. "A base é quem vai decidir se vai ter ou não CPI", disse Mercadante. O líder do PT e Renan querem dividir com os governistas a responsabilidade pelo início ou não da CPI. Para o PMDB, a comissão tem duas funções importantes: tirar Sarney do foco da crise política que atinge a imagem da instituição e aumentar o poder de barganha do partido junto ao governo. Apesar de ser maioria, os governistas dependem diretamente do PMDB para vetar requerimentos que possam constranger o governo e os diretores da estatal.

Uso da internet em campanhas é um novo debate

O uso da internet nas campanhas eleitorais representa um desafio para a Justiça Eleitoral, afirmou nesta quarta-feira o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Marco Aurélio Mello. A liberação, incluída na reforma eleitoral aprovada pelo plenário da Câmara, ainda precisa ser aprovado pelo Senado. Embora o projeto aprovado pela Câmara preveja punições para as propagandas difamatórias em sites e blogs da internet, como as multas e o direito de resposta, o ministro avalia que haverá conflitos na interpretação da nova lei.
"É um desafio para a Justiça Eleitoral já que, naturalmente, surgem os conflitos na interpretação de uma nova lei. Neste caso, com mais razão, pois envolvem as paixões exacerbadas", disse Mello. O ministro manifestou, no entanto, a preocupação com o acesso, pela Justiça Eleitoral, das propagandas veiculadas na internet.
"As fronteiras ficam bem flexíveis. O acesso ao que foi veiculado é fundamental para checar se houve abuso", disse ao citar os pedidos de direito de resposta julgados pela Justiça Eleitoral durante as campanhas. O ex-presidente do STF acrescentou ainda que a nova lei deve ser rigorosa na proibição do uso da internet para a divulgação de candidaturas antes do início da campanha eleitoral, a partir de 5 de julho. Mesmo assim, Mello considerou um avanço a liberação da internet nas campanhas eleitorais. Segundo ele, trata-se de um meio moderno de comunicação, que não pode ser ignorado. "O que nós pudermos fazer para revelar o perfil dos candidatos, nós devemos fazer", disse.
* Informações da Agência Brasil

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Dantas pode ter obtido dinheiro de propina com notas frias

Segundo informa o Jornal do Brasil de hoje, 08, o dinheiro supostamente usado por emissários do banqueiro Daniel Dantas para tentar subornar policiais que coordenavam a Operação Satiagraha teria sido "esquentado" por contratos simulados e notas fiscais frias. O esquema foi relatado na denúncia do procurador da República Rodrigo de Grandis apresentada à Justiça na última sexta-feira. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
A empresa Igbraz, que pertence ao executivo Humberto José Rocha Braz, segundo o Ministério Público Federal (MPF), era a peça-chave das simulações para encobrir a origem e o objetivo dos recursos utilizados - os quais foram oferecidos ao delegado de Polícia Federal Victor Hugo Rodrigues Alves Ferreira".
O advogado de Braz, Renato de Moraes, disse ontem que a acusação da procuradoria não tem fundamento. Andrei Zenkner Schmidt, advogado de Daniel Dantas e do grupo Opportunity, negou, "seja por essa empresa (Igbraz) ou qualquer outra empresa", o pagamento de valores para corromper policiais.
Braz e o empresário Hugo Chicaroni foram condenados a sete anos de prisão, e Dantas a dez anos, em decisão de primeira instância do juiz da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, Fausto Martin De Sanctis, pelo oferecimento de suborno aos delegados da Polícia Federal. Os acusados negaram o crime e apresentaram recurso ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região.

Era verdade

Terso Genro, errou de novo ou é mal informado
Segundo informa o Jornal do Brasil, online, o delegado da Polícia Federal Daniel Lorenz confirmou que o libanês identificado como Senhor K., preso em abril por fazer proselitismo de ideias racistas contra judeus, era suspeito de ter ligação com a rede terrorista Al Qaeda. Lorenz participou, na quarta-feira, de uma audiência na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados.
Em maio, o jornal Folha de S.Paulo, por meio da coluna de Janio de Freitas, informou a prisão de K. e sua ligação com a rede terrorista. Para preservar o sigilo da operação, a Polícia Federal atribuiu a prisão a uma investigação sobre células nazistas, informou o jornal à época. A PF e o ministro da Justiça, Tarso Genro, negaram publicamente a relação do libanês com a Al-Qaeda.
O delegado Daniel Lorenz afirmou que a divulgação das informações pelo jornal frustrou a PF. - Não era o momento de trazer à baila a ligação dele com a Al Qaeda - disse, segundo a Folha.
De acordo com Lorenz, Senhor K. era dono de duas casas de internet em São Paulo. Segundo a PF, ele coordenava o "Jihad Media Battalion", organização virtual que é utilizada como uma espécie de relações públicas online da Al Qaeda. Ele teria tido sua prisão relaxada pois o crime cometido não está tipificado na legislação penal. O libanês passou 21 dias preso e foi indiciado por crime de racismo. Ele deve prestar depoimento à Justiça nos próximos dias.
Comento: Mais uma vez, o Ministro da Justiça comete mais um erro o desmentir a imprensa brasileira. Neste caso, talvez, o Ministro tenha se precipitado em partir para a negativa mas, muitos, afirmam que foi desinformação mesmo.

Oposição pode trocar o "fora Sarney" por CPI

Depois de ter "exigido" em plenário a saída de José Sarney da presidência do Senado, a oposição pode ter mudado de estratégia. Segundo informa o blog do Jornalista Josias de Souza, algumas lideranças do Democratas e PSDB se reuniram, ontem, para, em troca do alívio alívio às estocadas em Sarney uma forma de, imediatamente, procederem com a instalação da CPI da Petrobrás. A meia-volta dos oposiocionistas deixou o Senado aturdido. O plenário da Casa, antes uma panela de pressão, virou caldeirão de banho-maria.
“E agora, o que vamos fazer?”, perguntou Cristovam aos amigos. “O que está acontecendo?”, indagou Jarbas ao tucano Tasso Jereissati.
No encontro restrito a tucanos e ‘demos’, prevaleceu uma tese de Agripino. Defendeu que Sarney fosse empurrado para o colo de Lula e do PT, e pregou que a oposição centrasse fogo na investigação da Petrobras. Aprovada, a mudança de rota foi explicitada na sessão vespertina.
Autor do pedido de CPI, o tucano Alvaro Dias dirigiu um requerimento oral a Sarney, invocando o regimento, pediu-lhe que substituísse na CPI os governistas que vêm se recusando a comparecer à sessão inaugural da comissão. Sarney comprometeu-se a dialogar com os líderes.
Sérgio Guerra realçou a pantomima: “O Mercadante me disse umas quatro vezes que ia instalar a CPI. Dizia que dependia de Renan, que me deu a palavra várias vezes, mas disse dependia de Mercadante...”
O líder petista Aloizio Mercadante comprometeu-se a informar ao plenário, nesta quarta (8), a posição oficial de sua bancada. Contra a vontade de Lula, parte dos 12 senadores do PT deseja a saída de Sarney. Três estão firmes nessa posição: Tiao Viana, Eduardo Suplicy e Marina Silva.
Quatro balançam: Flávio Arns, Paulo Paim, Fátima Cleide e Augusto Botelho. Na nova reunião, a quarta, o PT pode decidir, de novo, não decidir coisa nenhuma.
O certo é que, devagar, Sarney vai se livrando da possibilidade de se afastar da Presidência do Senado. Em troca de quê? Bem, talvez uma rodada de pizza com guaraná.

O passo em falso de Lula

I
Disse o mestre João Tranguelo,
No Lago Paranoá,
Que tombar não é cair,
É um jeito que o corpo dá.
O passo em falso de Lula
É o mesmo, lá ou cá.

II
Aconteceu em Paris,
Na terra de Sarkozy,
Onde se passa uma semana
Sem enxaguar o saci.
O escorrego de Lula
Eu também já vi aqui.

III
Apesar de popular,
De ter votos de montão,
Luiz Inácio da Silva
É o rei do escorregão.
Nos amigos que escorregam
Costuma passar a mão.

IV
A primeira escorregada
Começou com um espião
Que filmou um tal Marinho
Na grana metendo a mão.
Em vez de pegarem Jefferson,
Pipocaram o Mensalão.

V
Lula escorregou bonito,
Sem nem enfrentar dilema,
Ao atender Zé Dirceu
Enrolado num esquema
E exonerar Cristovam
Com um só telefonema.

VI
No continente africano,
Divagando na quimera,
Quando chegou na Namíbia
Não encontrou nenhuma fera,
Disse nem parecer África
De tão limpinha que era.

VII
Botou Mangabeira Unger
Para planejar ação.
Com sotaque carregado,
Vindo de outro torrão,
Tinha planejado o saque
Das riquezas da Nação.

VIII
Mas Protoge descobriu,
De Grandis lhe deu razão,
Mangabeira se picou,
Pediu exoneração.
Deve estar homiziado
Pra lá do Afeganistão.

IX
Outro escorrego de Lula
Já tá dando resultado:
Botou o PT no bolso
Na sujeira do Senado
E os senadores petistas
Estão de bico calado.

X
Para não escorregar
Tropeçar, cair no chão,
Depois de tomar umas quatro
Misturadas com limão,
Lula não vai sair mais
De dentro do avião.
Miguezim de Princesa

terça-feira, 7 de julho de 2009

15 anos do Plano Real

O Plano Real chega ao 15º aniversário e para comemorar, nesta terça-feira (7), uma série autoridades políticas que em algum momento da história participaram da sua idealização ou implementação compareceram à sessão solene do Congresso Nacional. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, além de ex-ministros desses dois governos participam de cerimônia. Implementado em 1994, na época em que Fernando Henrique era ministro da Fazenda do governo de Itamar Franco. A construção do Plano Real reuniu uma equipe de economistas que teve como principal desafio acabar com a hiperinflação, então um problema crônico do país. Também participam da sessão governadores Aécio Neves (MG), Yeda Crusius (RS), o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, prefeitos, deputados federais, entre outros representantes da política nacional. A sessão esteve sob a presidência de José Sarney (PMDB-AP).

Lula indicou empreiteiras para ajudar o ’projeto do Corinthians’

No site do Jornalista Claudio Humberto, uma informação no mínimo, curiosa:
O jogador Ronaldo, o "fenômeno", fez uma revelação gravíssima ontem à noite no programa esportivo "Bem, Amigos", apresentado por Galvão Bueno no canal SporTV. Segundo ele, o presidente Lula estaria mobilizando empreiteiras amigas para ajudar seu time, o Corinthians. Aparentemente sem fazer ideia da gravidade da sua revelação, Ronaldo afirmou: “O presidente Lula é quem mais está ajudando o Corinthians nessa fase. Ele está dando alguns contatos de empreiteiras que podem nos ajudar. O presidente está muito interessado no projeto do Corinthians. Ele é fanático, um corintiano roxo”. Em sua longa entrevista, o jogador também mencionou seus planos: "Ainda falta um semestre para chegarmos lá, mas 2010 é ano de Copa do Mundo, de Libertadores para o Corinthians. Vai ser fantástico jogá-la, é uma competição diferente. Eu costumo sempre acompanhar os jogos quando estão passando".
Comento: Lula é um presidente "teflon", sob todos os aspectos. Posso até apostar que tal declaração de ronaldo - que indica uma relação, no mínimo, extremamente "íntima", entre Presidente e empreiteiras- não prosperará na imprensa e nos blogs "lulistas" que se espalham país afora. Coincidentemente, o Presidente "teflon" declarou, hoje, em Paris, que não há crise no Senado, mas "divergências". Talvez seja por estas e outras opiniões, que o senador Jarbas Vasconcelos o atribui não ter pudor algum.

Para Lula, Sarney não é uma pessoa comum

Charge Sinfronio-Diario do Nordeste

Lula sacrifica PT em defesa de Sarney

O líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), afirmou, por meio de sua assessoria, que está mantida a reunião da bancada do partido que vai decidir sobre o apoio ao presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). Há informações, no entanto, que os petistas não devem , apenas,tratar da situação de Sarney. A bancada deve discutir propostas para reforma administrativa da Casa. O senador Tião Viana (PT-AC) ficou de apresentar um projeto com mudanças administrativas, criando uma espécie de lei de responsabilidade fiscal e administrativa, com metas para serem seguidas. A proposta deve tratar ainda de corte na estrutura do Senado. Senadores do PT têm consciência que devem partir para o sacrifício, a pedido de Lula. A sugestão de uma nota de apoio a Sarney gerou mal estar entre os petistas que estão divididos, inclusive, entre apoiar a governabilidade, sustentando uma possível aliança com o PMDB em 2010 --como defende o presidente Luiz Inácio Lula da Silva-- ou manter a convicção da bancada de que o afastamento de Sarney seria a melhor saída para contornar a crise que atinge a imagem da Casa.

Duda Mendonça é processado por servir ao governo Lula

Não bastasse o processo que responde junto a “quadrilha” do mensalão, o publicitário Duda Mendonça foi denunciado novamente pelo Ministério Público Federal. Desta vez, o MPF pede a devolução de R$ 757 mil, pagos indevidamente pela Presidência da República à Agência Duda Mendonça & Associados, em razão de contrato firmado com a Secretaria de Comunicação da Presidência. As alegações da Procuradora Raquel Branquinho , signatária da ação, não responsabiliza a Secom da Presidência da República (à época dirigida por Luiz Gushiken), mas só Duda e seus sócios. Que "sorte" tem esse Lula e sua gente, hein?
Veja a denúncia aqui.

Itamar Franco vê "interferência indevida" de Lula no Congresso

Em sua cerimônia de filiação ao PPS, o ex-presidente Itamar Franco, 79, disse que o presidente Lula interfere de forma "indevida" na defesa de José Sarney (PMDB-AP) na presidência do Congresso. Para Itamar, o Legislativo precisa do apoio da opinião pública e dos congressistas, e não do presidente da República. Lula foi o principal alvo de Itamar na cerimônia que marcou sua volta à vida partidária, agora no PPS-MG, três anos após deixar o PMDB e romper politicamente com o petista. "Temos três Poderes independentes", disse Itamar. "É lamentável que o Executivo tenha que prestar apoio ao presidente do Congresso. O presidente do Congresso não tem que ter apoio do presidente da República, primeiro tem que ter apoio da opinião pública e, depois, dos seus pares." Itamar, porém, evitou criticar Sarney. Questionado, disse que o afastamento dele é assunto para o Congresso. Mas, em discurso, criticou o Senado ao dizer que "a República não admite atos secretos". Mesmo sem sem citar o nome de Lula, Itamar reservou parte do seu discurso para criticar o petista, a quem ajudou a eleger em 2002. E foram muitas as críticas. Afirmou o ex-presidente (1992-94) que "corre perigo a democracia quando o governo age para assegurar a um partido político a manutenção do poder a qualquer custo".
Disse que "reiteradas ações do governo, destinadas a favorecer o culto da personalidade, podem levar a uma espécie de czarismo caboclo, altamente comprometedor da saúde republicana". E falou em "populismo inconsequente".
Criticou ainda o que chamou de "certeza messiânica", as "incontinências verbais", os "esforços destinados a negar o passado" e até a espécie de bordão do presidente Lula: "Estamos cansados de ouvir 'nunca antes nesse governo'". O governador José Serra (PSDB-SP), em mensagem enviada, citou o governo "trabalhador e honesto" de Itamar. O governador Aécio Neves (PSDB-MG), o preferido de Itamar para a Presidência, se referiu ao ex-presidente como "ético e decente". Itamar não se colocou como candidato em 2010, mas PSDB e PPS admitem que ele pode vir a disputar o Senado.
* Informações da Folha Online

Sarney ampliou poder de ex-diretor para gerir contas sigilosas

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), foi quem ampliou os poderes de Agaciel Maia para gerir o dinheiro do plano de saúde dos servidores, depositado em três contas paralelas sem nenhuma fiscalização, informa reportagem de Adriano Ceolin, Leonardo Souza e Andreza Matais, publicada nesta terça-feira pelo Jornal Folha de São Paulo. Segundo a reportagem, as contas tinham mais de R$ 160 milhões. Sarney autorizou em 2005 o então diretor-geral da Casa a contratar sem licitação hospitais, médicos e demais entidades e profissionais que integram a rede do plano de saúde dos funcionários. Nomeado por Sarney em 1995, Agaciel só deixou o comando administrativo do Senado em março deste ano, após a Folha revelar que ele escondeu da Justiça uma casa avaliada em R$ 5 milhões. As contas do Senado, criadas em 1997 pela Mesa Diretora do Senado, foram movimentadas por Agaciel durante anos, sem fiscalização. A única forma de controle da aplicação dos recursos era uma comissão interna fantasma, que não se reúne há cinco anos e é formado por funcionários que deixaram o Senado e tem até um morto.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Luiz Inácio Sarney

Charge Ique

Ex cunhada de Tião Viana, era sua assessora em duplo emprego

A ex-mulher do ex-governador do Acre Jorge Viana, Áurea Antônia Costa Brilhante, ocupou o cargo de Chefe de Gabinete durante todo o período em que o Desembargador Samuel Evangelista esteve à frente do Tribunal de Justiça do Estado. Áurea, que no mesmo período recebia do gabinete do Senador Tião Viana, foi nomeada no TJ em 11 de fevereiro de 2005 e exonerada em 31 de janeiro de 2007.

Lula e Sarney, um amor a segunda vista

Charge de Ivan Cabral

A nova mentira de Dilma

O currículo de Dilma Rousseff passou por uma lipoaspiração. Até a última quinta (2), Dilma era apresentada no portal da Casa Civil como: 1. “Mestre em teoria econômica”; 2. “Doutoranda em economia monetária e financeira pela Unicamp”.
Na sexta (3), ela perdeu o título de mestre e a pretensão a doutora.A musculatura acadêmica fora obtida por meio de anabolizantes. Deve-se à revista ‘piauí’ a realização do exame anti-doping. Ouvida pela revista, a Unicamp disse que Dilma não é mestre nem doutora. Pilhada, a ministra reconheceu: não concluiu o mestrado. Faltou a dissertação. E abandonou o doutorado. Depois de lipoaspirado, o novo perfil de Dilma ficou assim: “[...] Foi aluna de mestrado e doutorado em Ciências Econômicas pela pela Universidade de Campinas, onde concluiu os respectivos créditos”.
Coisa feia!

O jogo duplo do PT

Com um olho na eleição de 2010 e outro na governabilidade do presidente Lula, o PT faz jogo duplo ao pedir o afastamento de José Sarney (PMDB-AP) da Presidência do Senado. Dez dos 12 integrantes da bancada de senadores pretendem disputar a reeleição ou o governo de seus Estados. É o caso do senador Tião Viana (PT-AC). Com mandato até janeiro de 2015, ele sonha com o governo do Acre em 2010, cargo que já foi do seu irmão, Jorge, por oito anos. Ele foi um dos primeiros senadores a pedir a licença de Sarney. Mas, diante da possibilidade de o presidente do Senado renunciar e abrir uma guerra entre PT e PMDB dentro do governo, resolveu recuar. O senador reconheceu que Lula tem grande peso sobre a bancada e que é necessário defender a governabilidade. É olhando para 2010 que alguns senadores do PT insistem que a posição da bancada é pela licença de Sarney e "que é o governo" que trabalha para permanência dele no cargo. Nos discursos públicos do líder do partido no Senado, Aloizio Mercadante (SP), e da líder do governo, Ideli Salvatti (SC), estão as defesas mais enfáticas de Sarney. O argumento é que ele não pode ser o único responsabilizado. Com esse jogo duplo, Lula chamou a bancada para um jantar anteontem. O momento mais tenso do encontro ocorreu quando Mercadante ameaçou deixar a liderança do partido. Ele argumentava que era necessário "abrir mão das ambições pessoais em nome da governabilidade". Mercadante é um dos nove senadores petistas cujos mandatos se encerram em 2010. Ele é pré-candidato à reeleição. Oficialmente, os petistas insistem que não voltaram atrás no pedido de licença de Sarney. Na prática, porém, pararam de defender a saída de forma contundente.
*Com informações da Folha de São Paulo

Os políticos em frente ao espelho

Diversas pesquisas já mostraram o descrédito da população em relação ao Congresso Nacional. Parlamentares são majoritariamente vistos como improdutivos, corruptos e interessados apenas em seus projetos pessoais. A novidade é que, de maneira geral, os próprios deputados e senadores concordam com esse diagnóstico. Uma pesquisa inédita de ÉPOCA feita pelo Instituto FSB com 247 congressistas mostra que os parlamentares enxergam o Congresso como uma instituição ensopada pela corrupção, pouco transparente, refém do governo, exposta aos lobistas e incapaz de cumprir com suas funções primordiais de representação e fiscalização. Um poder sem forças. Alguns dos principais resultados da pesquisa são:
-Para quase 70%, a corrupção tem presença marcante no Congresso, mas só 20% a classificam como alta; -Apenas 35% estão convencidos de que o Legislativo faz leis claras, concisas e inteligíveis; -A maioria diz que a compreensão dos colegas sobre os temas importantes do país é apenas “mediana”; -Metade reclama que o salário é baixo; -80% afirmam que o negro está mal representado no Congresso; 74%, que a mulher está mal representada; -A chance de um cidadão comum ser eleito sem apoio de empresas, igrejas ou sindicatos é irrisória. “A conclusão preocupante é que os parlamentares assumem seus defeitos, mas demonstram incapacidade de organizar suas ações para mudar”, diz o cientista político Fernando Abrucio, colunista de ÉPOCA. “Só cabe a eles mesmos mudar. Mas não há indícios dessa mobilização.” A pesquisa também ouviu os parlamentares sobre três temas específicos da reforma política. A conclusão é igualmente curiosa: eles querem financiamento público para as campanhas, mas não aceitam mexer nas regras da eleição.
*Leia mais na Revista Época desta semana.

As tardes íntimas de Agaciel

Desde que Agaciel da Silva Maia deixou há quatro meses a diretoria-geral do Senado, o país assiste a uma série de escândalos sobre seus 14 anos no comando da administração da instituição. Em todos eles, descobriram-se artifícios criados por Agaciel para preservar as irregularidades sob segredo. O mais novo mistério é um cofre de aço Pavani, com mais de 1 metro de altura, trancado em um armário em frente à mesa de trabalho usada por Agaciel. Funcionários do Senado dizem que ele guardava ali dinheiro e documentos. Como Agaciel não revelou o segredo para abrir o cofre, seus sucessores ainda não sabem o que há lá dentro. Vão chamar especialistas para arrombá-lo. Ao sair, Agaciel fez uma limpeza em seus arquivos. Mesmo assim, deixou vestígios. Há dez dias, epoca.com.br revelou que Agaciel mandou construir uma escada secreta. Ela ligava seu gabinete no 3o andar do Anexo I do Senado – a torre onde estão os escritórios mais disputados pelos senadores – ao pavimento de baixo, onde mantinha uma espécie de bunker. Com cerca de 130 metros quadrados, ele tinha banheiro privativo, sofás e tapetes vermelhos, spots com luz especial, frigobar, equipamentos de som e de vídeo e um telão. Uma mesa de reunião e cabos de computadores – as máquinas foram retiradas antes de a sala ser descoberta – sugerem que o bunker pode também ter sido usado para atividades e encontros reservados. Algumas delas bem íntimas, por algumas evidências encontradas no local: manchas nos sofás, revistas e vídeos eróticos – um deles com o título de Tardes molhadas – e uma bisnaga pela metade de KY, com prazo de validade até dezembro de 2009. O KY é um gel lubrificante indicado para sexo.
*Leia mais na Revista Época desta semana.

Ciro Gomes abre conta em São Paulo, preparando a candidatura

Vista com ceticismo quando surgiu, há um mês, a possível candidatura do deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) ao governo de São Paulo continua no cenário político, com avanços concretos nas negociações. Entusiastas da alternativa Ciro comemoraram o cumprimento de um pré-requisito legal pouco notado, mas crucial para sua candidatura: o deputado federal já tem contas em seu nome em São Paulo, o que é fundamental para garantir a transferência de domicílio eleitoral para a cidade. A mudança do domicílio pode ser feita até o início de outubro, um ano antes das eleições, mas é preciso comprovar residência no Estado ao menos três meses antes -prazo que venceu na sexta-feira, dia 3. Parte do PT de São Paulo, um dos principais entraves à candidatura, dá sinais de que pode vir a aceitar a entrada de Ciro na disputa estadual, como deixou claro a entrevista de um dos pré-candidatos, Emídio de Souza, ao Jornal Folha de São Paulo. Na semana passada, o presidente do PT-SP, Edinho Silva, reuniu-se em Brasília com o presidente do PSB-SP, deputado federal Márcio França (um dos principais articuladores da candidatura Ciro), para discutir o cenário político no Estado. Deverão acontecer novas conversas. O grupo da ex-prefeita Marta Suplicy é um dos mais ferrenhos opositores de o PT deixar de ter candidato próprio a governador. Próximo de Marta, o líder do partido na Assembleia Legislativa, Rui Falcão, diz que isso seria abrir mão de um projeto estratégico no Estado. Integrantes do comando nacional do partido -que também tem interesse nessa solução, porque tiraria o deputado da disputa pela Presidência e abriria caminho para alianças mais amplas com o PT do presidente Lula- fazem uma avaliação realista de que as chances de a candidatura emplacar ainda não são grandes, mas também não são mínimas. Lula já disse ao presidente do PSB, o governador Eduardo Campos (PE), que vê com simpatia a hipótese Ciro. Nesta semana pode haver a aguardada conversa entre Ciro, Lula e Campos para discutir a real possibilidade da candidatura.

Pesquisa: O que os políticos brasileiros preferem?

Último resultado que pesquisa as preferencias de nossos politicos :
Doce : Marmelada
Cor : Furta-cor
Peixe : Robalo
Fruta : Laranja ( as vezes preferem muitas )
Esporte : a(Salto triplo)
Jogo detestado : Xadrez
Música : deixem que digam, que pensem, que falem, deixe isso prá lá, o que é que tem, nós não tão fazendo nada e o resto aqui também.
Filme : Assalto ao trem pagador
Livro : Marimbondos de fogo. mas nós é que levamos as ferroadas ?
Espera aí. Até marimbondo anda enchendo a cara ? Olha a Lei Seca aí marimbooooooooondo !!!
* Do leitor Cassio Tavares

Senado cria contas ocultas e realiza saques sem controle

O Senado criou em 1997 três contas bancárias paralelas e deu ao então diretor-geral, Agaciel Maia, total liberdade para movimentá-las sem prestar esclarecimentos a ninguém, informa reportagem de ontem, domingo, no jornal Folha de São Paulo.
O saldo dessas contas está hoje em R$ 160 milhões e não constam da contabilidade oficial do Senado, segundo o mesmo jornal, nem no Siafi (sistema de acompanhamento dos gastos públicos).
A única fiscalização sobre a saída de dinheiro é de responsabilidade de uma comissão de 11 servidores, colegiado este totalmente constituido por indicação pessoal de Agaciel, que segundo a Folha, jamais se reuniram para analisar ou auditar os gastos. Na prática, o conselho apenas referendava as decisões tomadas pelo diretor-geral.
Comento: Será que alguém acredita que a mesa diretora do senado nada sabia? Nenhum senador sabia ou desconfiava de alguma coisa?

Rotina de um turista, não acidental

Sem ter o que fazer, Lula encontra o primeiro-ministro português em Paris

Na visita que realiza à França, o presidente Lula realiza manterá encontro, em Paris, nesta segunda-feira, com o primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates Monteiro. O encontro foi articulado às pressas, aproveitando a presença do português em Paris. Com agenda vazia, a atividade mais relevante de Lula prevista para esta segunda-feira era um juntar com a atriz Glória Pires, que mora na cidade há meses. Na terça (7), o Lula será recebido pelo anfitrião, presidente Nicolas Sarkozy, para "discutir temas da agenda internacional e avaliar a implementação da parceria estratégica entre o Brasil e a França", segundo informou neste domingo o Ministério das Relações Exteriores, tentando encontrar sentido para a reunião.
*Com informações site http://www.claudiohumberto.com.br/

Sarney se reúne com aliados e diz que mandou abrir processo contra Agaciel e Zoghbi

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) afirmou , ontem, domingo que determinou a abertura de processo administrativo contra o ex-diretor-geral da Casa Agaciel Maia e o ex-diretor da Secretaria de Recursos Humanos João Carlos Zoghbi. Uma comissão de sindicância foi criada para investigar irregularidades no Senado, entre elas atos administrativos que não foram publicados, conhecidos como atos secretos. Segundo reportagem da Folha em junho, Agaciel e Zoghbi davam ordens para que determinados atos administrativos fossem mantidos em segredo. No começo da tarde de domingo, Sarney começou a receber em sua casa alguns aliados. Um deles é o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL). O senador Gim Argello (PTB-DF), o ex-ministro da Casa Civil Ronaldo Costa Couto e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, também visitaram o presidente do Senado. "O espírito de Sarney está tranquilo e aliviado", disse Lobão, ao deixar a residência. Já Ronaldo Costa Couto afirmou que não está mais envolvido com política e que foi apenas encontrar um "velho amigo".