sábado, 19 de dezembro de 2009

Vox Populi sacramenta Serra-Aécio

Uma chapa Serra-Aécio disputando contra uma chapa Dilma-Temer é o que o Planalto menos queria. É por isso que Lula estava descartando o vice, tentando achar alguém no PMDB que contraponha a força de Aécio. Esta era a razão da famosa lista tríplice. Ocorre que o PMDB é um partido velho e feio, sem nenhuma jovem liderança. Neste contexto, aliás, quem deve estar preocupado é o PMDB. Sair com uma candidatura própria pode ser a melhor alternativa. Do jeito que está, com Dilma-Temer, nem com Lula.Serra lidera em todos os cenários da pesquisa chapa-branca Vox Populi. Sabe com quem de vice? A inexpressiva Kátia Abreu, desconhecida por nove entre dez brasileiros. Existe até um cenário surreal de Aécio-Ciro, que soma 35% dos votos. Sabe quem mais ganha com isso? Marina Silva, que quase dobra as intenções de voto. Dilma continua paralisada na casa dos inflados 20%, congele ou descongele o mundo. Conclusão de tudo: A chapa Serra-Aécio não tem adversário. Nem Lula pintando uma estrela do PT no bumbum e exibindo-a Brasil à fora. (Leia aqui.).O colunismo que alimentava a disputa Serra e Aécio está voando para todos os lados. A última é que José Serra, se cair nas pesquisas, vai pular fora da presidencial e correrá para a reeleição em São Paulo. Não calculam que, aos 68 anos, seria o fim político do tucano. Não teria mais saúde para enfrentar uma campanha presidencial em 2018, depois de dois mandatos de Dilma, ou pior: depois de um da Dilma e outro do Lula. A outra miragem do colunismo é que, se Serra pulasse fora, Aécio voltaria e seria o candidato, enfim. Se a primeira hipótese sobre Serra é uma idiotice, a segunda é uma imbecilidade. Se Dilma passasse Serra nas pesquisas, o que é impossível, Aécio se candidataria para ser imolado em nome de quê? A "paulistocentria" cansa. Especialmente um gaúcho, catarinense por adoção, que, ontem, ouviu uma platéia de mais de mil pessoas cantar o hino riograndense com mais força do que o hino nacional. E não é separatismo não. É Brasil como ele é.
Deveriam viajar mais, os colunistas da tonta imprensa paulista.

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher

A beleza de Maitê Proença

Votos para um novo ano

Delúbio, o mensaleiro, e os negócios…

Foto Cristiano Mariz
Empresa de amigo do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares ganha contrato milionário sem licitação.
Na Veja desta semana:
Para acabar com os problemas de estacionamento em Goiânia, a prefeitura do município tirou da gaveta um projeto que parece bom demais para ser verdade. A ideia é instalar 20 000 parquímetros na cidade sem desembolsar um único tostão e, melhor, ficar com parte dos recursos arrecadados. A empresa encarregada de fazer o serviço foi a Enatech/GDT, que, criada três meses antes da assinatura do contrato, não precisou enfrentar os processos convencionais de licitação. Ela foi convidada a executar o trabalho de instalação, operação e manutenção dos aparelhos e receberá até 112 milhões de reais. É muito? É um terço da arrecadação prevista nos próximos cinco anos. Nesse ponto, o que parecia bom demais para ser verdade chamou a atenção das autoridades. O belo, estranho e lucrativo negócio dos parquímetros de Goiânia tem ainda outro componente meio, digamos, fora da curva da normalidade. Quem está por trás da transação é Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT e um dos principais personagens do escândalo do mensalão.
*Leia mais na Revista Veja.

O modelo é o Granma de Fidel

Foto Claudia Daut/Reuters
Na revista Veja desta semana:
Não se pode dizer que ela foi de todo inútil. A 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), realizada em Brasília sob o patrocínio do governo federal, serviu para mostrar a cara da imprensa com que sonham os representantes formais da esquerda no Brasil. E a cara é de arrepiar. Formada por representantes do governo, sindicalistas e ONGs ligadas ao PT, PSOL e PCdoB, a Confecom nasceu em torno da salutar ideia de discutir propostas para revitalizar leis do setor que há muito caducaram. Mas, no fim de quatro dias de discussões (que incluíram até uma proposta de “diminuir a interferência da mídia no extermínio da diversidade da fala nacional”), o que resultou do encontro foi um funesto documento que revela quão vigorosamente os impulsos totalitários correm na veia da maioria de seus signatários.

O PT quer a imprensa submissa

No blog do Reinaldo Azevedo:
A Confecom, a tal Conferência Nacional de Comunicação, que reuniu esquerdistas das mais variadas tonalidades e até algumas empresas interessadas em usar esses bocós como instrumentos para vencer disputas comerciais, terminou ontem. Tratou-se de um verdadeiro show de horrores, conforme o esperado. As propostas aprovadas, que serão tornadas projetos de lei, buscam instituir a ditadura de esquerda na “mídia”. Vale dizer: eles ainda não estão contentes: exigem mais submissão.
As propostas aprovadas submeteriam o jornalismo a um verdadeiro tribunal partidário. E isso não é força de expressão, não. Deve ser entendido literalmente. Os valentes querem criar uma estrovenga que atenderia pelo nome de Observatório Nacional de Mídia e Direitos Humanos. Seu trabalho seria monitorar a “mídia”, com ênfase nas questões ligadas a racismo, diversidade sexual, deficientes, crianças, adolescentes, idosos, movimentos sociais, comunidades indígenas e quilombolas. Só isso.
Parece bacana? É a velha tara dos esquerdistas. Acreditam que os indivíduos não têm discernimento e capacidade de julgar o que vêem, ouvem ou lêem. É necessário que exista uma entidade para fazer a justa interpretação. Vamos a um exemplo aplicado: um comitê como esse certamente consideraria preconceituoso e atentatório ao “movimento social” exibir a imagem em que o MST destrói milhares de pés de laranja numa fazenda invadida.
A Federação Nacional dos Jornalistas, um aparelho do PT coalhado de gente que nunca pisou numa redação, conseguiu aprovar por consenso a criação do Conselho Nacional de Jornalismo, que fiscalizaria os jornalistas pra evitar — e punir, claro! — os desvios éticos. Sim, você entendeu: a ética dos profissionais seria avaliada por um tribunal petista.
É pouco? Para eles, é. Seria também criado um Código de Ética — por quem? Certamente pelos aparelhos da CUT e do PT — que orientaria as punições. Esse código, naturalmente, seria orientado pelo respeito àquilo que as esquerdas consideram a “diversidade”. Os valentes querem ainda que o diploma de jornalista volte a ser obrigatório, o que já foi derrubado pelo STF. E exigem que metade da programação das TVs pagas seja composta de “conteúdo nacional”. Mas há tanto “conteúdo nacional” assim? Eles resolvem o problema: o estado financiaria a “produção regional” — “de qualidade”, evidentemente.
Haveria ainda medidas contra o suposto monopólio da mídia — que têm um único endereço: atingir a Rede Globo. Nesse caso, os “empresários” que participaram daquela porcaria se juntaram aos esquerdistas: já que não conseguem competir com quem é mais competente, apelam ao cartório, coisa típica de estados fascistas, em que os piores triunfam porque são amigos do rei.
Sovietes da mídiaMas isso ainda não diz tudo. Foi aprovada também uma proposta para a criação de “mecanismos” que servirão para garantir a “participação popular no controle da mídia”. Sim, leitor, eles querem que a vida financeira das empresas de comunicação esteja submetida a seu controle, bem como o conteúdo da programação. Seria, assim, um “soviete da mídia”. Aquele censor cheio de reumatismo da ditadura militar e aquela censora com dores nas varizes seriam substituídos pelos Remelentos & Mafaldinhas do partido.
Tudo isso vai virar projeto de lei. Hoje, não passariam no Congresso. No futuro, não se sabe. Se querem saber como essa gente quer a imprensa, olhem para a Venezuela, a Bolívia, o Equador e a Argentina.
Sujeição voluntáriaA julgar pelo que se vê por aí, antes mesmo que a ditadura petista seja oficialmente instituída na imprensa, já se deu a rendição. Rendição? Não! Trata-se de sujeição voluntária, levada a efeito pelos esbirros do partido infiltrados nas redações e pelos bobos.
Com algumas exceções, as empresas de comunicação estão botando a corda à volta do próprio pescoço ao ceder à patrulha e ao não denunciar com a devida firmeza as ameaças óbvias à liberdade de expressão. Em vez disso, há hoje uma penca de gente ocupada unicamente em provar para os petistas que não serve à “oposição”. Servir à oposição significa noticiar qualquer coisa que não seja do interesse do PT e que possa, eventualmente, beneficiar o “outro lado”. Além desses inocentes, há, é claro, os infiltrados mesmo, cujo trabalho é difamar os adversários do “partido”, protegendo a legenda da sanha dos “reacionários”.
Teoria conspiratória? Uma ova! A evidência está naquilo que se lê, se vê e se ouve. A existência da Conferência, suas propostas, o patrocínio oficial ao evento, tudo demonstra a escalada do governo e das esquerdas contra a liberdade de expressão.
Em discurso recente, Lula, que inventou a Confecom junto com Franklin Martins, saudou a liberdade de imprensa. Essa hipocrisia faz parte do jogo. Para todos os efeitos, os esforços para submeter o setor à vontade do PT não partem dele, mas da “sociedade”, dos “movimentos sociais”, das ONGs que lutam “pela cidadania” — todas elas franjas de uma mesma coisa: “o partido”.
No ano que vem, não duvidem, também a liberdade de imprensa estará nas urnas. Franklin Martins, o cardeal Richelieu de Lula e candidato a Jdanov de Dilma, está à espreita. Ele tentou criar uma TV para concorrer com a “imprensa burguesa”. Naufragou.
Só lhe resta tentar destruir a imprensa burguesa, o que fazia parte de seus planos, membro que era do MR-8, quando tinha uma arma na mão e as mesmas idéias torpes na cabeça.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Lula em Copenhague

http://www.sponholz.arq.br/

Aécio desistiu. E daí???

Esta dupla pretende derrubar a candidatura Serra?

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, anunciou ontem que não deverá postular uma candidatura a presidência da República em 2010.
O Palácio do Planalto tentou caracterizar o anúncio da desistência do governador Aécio Neves como uma "boa notícia", embora "não definitiva", informa reportagem de Valdo Cruz, publicada nesta sexta-feira pela Folha. Segundo a reportagem, como vinham fazendo ao longo dos últimos meses, assessores de Lula disseram ontem preferir José Serra como adversário na disputa da sucessão presidencial. Eles firmaram que Aécio, apesar de estar atrás nas pesquisas, teria mais potencial para crescer, além de supostamente contar com maior simpatia do empresariado.
É claro que a desistência do lulo-adesista-tucano Aécio Neves mudará o quadro sucessório. Muitos mineiros se dirão magoados e se bandearão para a candidatura petista ( apoiada por Lula, grande amigo de Aécio ) além do fato de que Aécio se sentirá "mais solto" e , por certo, pouco fará em favor da candidatura Serra. Minha opinião é curta e grossa: Aécio não ganharia a eleição para Dilma, apenas a ajudaria a se eleger como fez Alckmin, com Lula, na eleição passada, graças a teimosia tucana.
Aécio só acrescentaria alguma coisa se estivesse, realmente, alinhado às aspirações da oposição e se situasse como vice de Serra. Aí sim, seria uma dupla muito forte, uma chapa sólida.
Os mentirosos do governo e seus asseclas, mantém o mesmo discurso mentiroso, cínico e midiático.
Mas a verdade é que têm um abacaxi na mão: Dilma Roussef. Para descascá-lo,Lula terá que se licenciar e sair por aí, mentindo, caluniando, ferindo as leis e a ética. Fazendo os comícios de sempre.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Deu a louca na "sucessora"???


"O meio ambiente é uma ameaça ao desenvolvimento sustentável".

Dilma Rousseff, a chefe da delegação brasileira na conferência do clima, em Copenhague
*Vi no blog Verdade política

Chavez, o destruidor do Judiciário

Do blog do Reinaldo Azevedo:
Chávez destruiu o Judiciário venezuelano. A Assembléia Constituinte — e é por isso que a canalha esquerdista gosta tanto de constituinte; já volto ao assunto! — criou uma comissão do Supremo Tribunal de Justiça (é o correspondente ao nosso STF) que, ATENÇÃO!, contrata e demite todos os juízes do país. Em 2004, o número de membros da Corte saltou de 20 para 32. Os 12 indicados eram todos… bolivarianos! Um outro caso famoso foi o da juíza Alícia Torres, demitida porque se negou a decretar a prisão do presidente da rede de televisão Globovision. O governo que demite, prende e ameaça juízes é também aquele que pôs a educação sob uma severa vigilância e censura do Estado, que fechou mais de 100 emissoras de rádio, que retirou prerrogativas constitucionais da oposição e que decidiu criminalizar os protestos públicos contra o governo. Foi essa a democracia que o bigodudo Mercadante defendeu com tanto denodo ontem. É a entrada deste país no Mercosul que Celso Amorim, do alto de seu gigantismo moral, saudou em nota. É disso que gostam os 35 senadores que votaram a favor da entrada da Venezuela no Mercosul.
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Comento: Estão de parabéns nulidades como Mercadante e Simon. Parabéns a todo resto de minoridades!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

O cinismo exacerbado

Primeiro foi o senador José Sarney, num artigo na Folha:
“Ultimamente, os escândalos de corrupção têm marcado a vida pública brasileira. São episódios vergonhosos que denigrem cada vez mais os políticos”, escreveu.
O segundo foi o senador Aloyzio Mercadante, na festa de aniversário do PT:
“A oposição deve estar engasgada com o panetone”, discursou.
O terceiro foi o presidente Lula, depois de mais um almoço:
“Tenho nojo de ver tanta corrupção”, fez de conta. Em menos de 10 dias, três figuras enfiadas até o pescoço em patifarias ainda por explicar pegaram carona na roubalheira em Brasília, comandada pelo governador José Roberto Arruda e sua Turma do Panetone, para o esperto hasteamento da bandeira da moralidade. Pelo andar da carruagem, espantaram-se milhões de brasileiros perplexos com o espetáculo do cinismo, o PCC já prepara um manifesto exigindo o endurecimento do combate ao crime. Só pode indignar-se com escândalos quem não protagonizou nenhum. Só pode condenar corruptos quem não os condena seletivamente. Só pode estarrecer-se com bandidagens que não tem prontuário. Só pode exigir punições quem não protege delinquentes. A trinca segue fingindo que o mensalão nem existiu. Não atende a tais requisitos. Deve calar-se o mais silenciosamente possível.
*Li no site do Augusto Nunes

Vale por mil palavras

Confrontado com os vídeos que mostram o governador José Roberto Arruda e a Turma do Panetone escondendo maços de dinheiro em meias, cuecas, bolsos, bolsas e malas, o presidente Lula decidiu que “as imagens não falam por si”.
Devia estar pensando na foto com o camisa 10.

Calote consentido

Nos EUA, os bancos devolvem ao governo o socorro que receberam no auge da crise. No Brasil, bancos das montadoras de automóveis, que tomaram nossa grana, fingem-se de mortos. E nem são incomodados.

Preguiça baiana

Os servidores do Tribunal de Justiça da Bahia estão emendando greve com Natal e talvez Ano-Novo.
Não querem trabalhar oito horas por dia.

Corrupção no Ministério do Turismo

A Controladoria Geral da União (CGU) investiga um escândalo de grosso calibre, no âmbito do Ministério do Turismo: o desvio de recursos destinados a eventos em centenas de municípios, financiados majoritariamente por emendas parlamentares. Só este ano, receberam ajuda financeira cerca de 1.500 eventos “que atraem fluxo turístico” (a condição para o patrocínio oficial), no total de mais de R$ 250 milhões. A CGU já requereu a quebra dos sigilos bancário e fiscal de vários agentes públicos, incluindo dirigentes do Ministério do Turismo.
Cada “projeto” de evento recebe até R$ 1,2 milhão do Ministério do Turismo em emendas parlamentares, sendo R$ 300 mil por deputado. A CGU suspeita que prefeitos, ONGs e deputados federais prestam contas com notas fiscais frias para justificar despesas desses eventos. Os custos dos eventos turísticos nos municípios são também superfaturados, acredita a CGU, incluindo os cachês pagos a artistas.
*Li no site do Claudio Humberto

Ciro roda a baiana. Mas isso não é novidade...

No blog do Reinaldo Azevedo:
Ciro Gomes soltou os cachorros ontem contra a aliança PT-PMDB, uma “hegemonia que paralisa o país”, segundo ele. Disparou contra o presidente da Câmara, Michel Temer (SP), pré-candidato a vice na chapa de Dilma Rousseff, e contra o deputado Eduardo Cunha (RJ). E deu seu incômodo apoio a Lula, que sugeriu, para irritação do PMDB, que o partido elaborasse uma listra tríplice para a escolha do companheiro de chapa do PT.
Há 15 dias, o alvo do deputado ex-cearense era José Serra. Ele contava, então, com a possibilidade de desestabilizar o tucano, oferecendo-se como um impossível vice de Aécio Neves caso o governador mineiro venha a ser o escolhido pelo PSDB para disputar a Presidência. A manobra caiu no ridículo, e agora Ciro está por aí, com sua metralhadora cheia de mágoas.
Sempre que alguém ataca o PMDB, a nossa primeira reação é concordar, né?, por razões óbvias. Mas pensemos 30 segundos, e não será preciso mais do que isso para perceber o gesto destrambelhado de Ciro. O que ele quer? Na impossibilidade de se candidatar à Presidência — o PSB não terá candidato próprio, e ponto final! —, ele pretende ser, ao menos, vice de Dilma Rousseff. A esta altura, já se tem claro o seu propósito — ANUNCIADO! — de dar um chega-pra-lá no PMDB: agora e depois das eleições (caso Dilma vença).
Pois bem… Vamos nos colocar no lugar do PMDB (só um pouquinho!): caso Ciro alcançasse o seu intento, o que faria o partido? Ficaria como subalterno na aliança, com o seu latifúndio de tempo na TV, de governos de estado e de prefeituras? Lula é sagaz o bastante para saber que os patriotas poderiam migrar para a candidatura Serra. Aliás, algumas seções do partido farão isso pouco importa o que decida a direção nacional.
A gritaria de Ciro, do ponto de vista político, é um despropósito. Como não é inteiramente doido, não bate em Lula, mas sabe que está criando problemas à aliança — quando, naturalmente, a um aliado cabe fazer o contrário.
Escrevi aqui faz tempo que Ciro, a despeito de toda a vassalagem que já prestou a Lula, jamais seria visto “como um deles”. Porque, efetivamente, ele não é. Na sua cabeça muito influenciada pelo… cirismo (!), ele próprio seria o candidato ideal do governo. Isso significa que, até agora, ele ainda não entendeu o PT. E vai continuar sem entender.
Seu comportamento é o de concubina que dá barraco porque se sentiu rejeitada. Ciro ainda não tinha entendido que o PT nunca o quis para casar. Era só acasalamento. Seu papel é ficar atacando Serra em São Paulo, sob o mando de Lula. É se sempre será periferia do petismo enquanto se submeter a esta altiva sujeição voluntária!
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Comento: Deputado pífio, sem projetos, sem discurso, sem idéias. Mal educado, grosso, inconveniente, não participativo, faltoso e iresponsável no exercício de um cargo eletivo. Quem quer esta coisa como parceiro político?

Deu a louca no senado que disse sim a Chávez

Lula humilha-se diante de Chávez. È lamentável um presidente assim.
Por 35 votos a 27, o senado brasileiro aprovou o ingresso da Venezuela no Mercosul. Agora falta apenas a concordância do Parlamento paraguaio, onde a reputação de Hugo Chávez não é lá essas coisas. O governo Lula patrocina essa aproximação e marca mais um encontro com a confusão. Onde quer que Chávez se meta, o que se tem é desagregação, retórica beligerante e, cada vez mais, proximidade com o perigo.
Alguns senadores no Brasil deram aquele votozinho hipócrita: dizem ter-se pronunciado a favor do ingresso da Venezuela, não de Chávez. Entendo… Se, nas democracias, pode se fazer a distinção entre o país e o governante, nas ditaduras e regimes autoritários, isso não é possível — ou é: trata-se de colaboração com o ditador. O mais entusiasmado defensor de Chávez, ontem, foi o senador Aloizio Mercadante (PT-SP). Um gigante!
Hillary Clinton mandou um duro recado aos países da América Latina que se aproximam do Irã. É claro que o primeiro alvo é a Venezuela. O outro é o Brasil. Não falava por falar. A proximidade do Bandoleiro de Caracas com o regime de Teerã já é mais do que isso: trata-se de uma parceria com potencial literalmente explosivo. E é isso o que o Brasil está trazendo para o Mercosul.
No Wall Street Journal de ontem, o colunista Bret Stephens evidenciou uma proximidade mais perigosa do que habitualmente se imagina entre Chávez e Ahmadinejad, o que explica a fala surpreendentemente dura de Hillary. Com uma ironia ao ponto, ele observa: “Hugo Chávez e Ahmadinejad vão se encontrar na Cúpula do Clima em Copenhague. Diga-se o que se disser desses dois gentlemen — apoio a terroristas, negação do holocausto, supressão de liberdades civis —, ninguém poderá acusá-los, no entanto, de negadores do aquecimento global“. Perfeito!
Sem ignorar o lado farsesco da coisa, o articulista lembra que os dois presidentes estiveram juntos em Caracas no mês passado — 11ª encontro — cuidando, como sempre, de programas ambientalmente corretos e que emitem pouco carbono. “Bicicletas, por exemplo”. Em 2005, Chávez estimulou seu país a produzir bicicletas iranianas. Um laticínio, também iraniano, foi construído na fronteira com a Colômbia. Em território dominado pelas Farc. Sem dúvida, uma ação de grande sensibilidade ecológica.
Em Ciudad Bolívar, há uma fábrica iraniana de tratores. Em janeiro, a Associated Press noticiou que autoridades turcas apreenderam 22 contêineres a caminho da Venezuela, vindos o Irã, com o seguinte rótulo: “Peças de trator”. Segundo um oficial turco, eles continham material suficiente para montar um laboratório de explosivos. FOI A FAVOR DISSO QUE OS SENADORES BRASILEIROS VOTARAM ONTEM.
A aventura mais interessante do Irã no Venezuela, escreve Stephens, é uma suposta mina de ouro que fica perto de Salto del Angel (ver o primeiro mapa), na área conhecida como Bacia Roraima, quase na fronteira com a Guiana, onde a empresa canadense U308 afirma ter descoberto uma reserva de urânio (ver terceiro mapa) semelhante à da Bacia Athabasca, no Canadá, considerada a maior do mundo. Nota à margem: isso tudo fica ali pertinho da reserva Raposa Serra do Sol (ver segundo mapa), aquela dos índios telúricos de Ayres Britto, onde também existe urânio. Em 2006, Chávez chamou de “mentirosa” a acusação da cooperação nuclear entre Irã e Venezuela. Há três meses, o governo admitiu a cooperação técnica do Irã para procurar… urânio!
*Li no blog do Reinaldo Azevedo

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Filosofia petralha

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Michel Temer, o descartável

Da coluna Painel na Folha de São Paulo:
Lula deixou claro para mais de um auxiliar que não pretende dar satisfações a Michel Temer sobre sua sugestão de que o PMDB apresente uma "lista tríplice" de candidatos a vice de Dilma Rousseff. Pode vir a afagá-lo em público, mas não se enredará numa conversa privada que implique conceder ao presidente da Câmara algum favoritismo na disputa pela vaga.
Isso porque, na contramão da leitura contemporizadora de alguns petistas, houve pouco ou nenhum improviso na fala de Lula no Maranhão. Ele de fato não quer Temer como vice e parece disposto a peitar o comando do PMDB. A poeira do incidente da semana passada vai baixar, mas o recado já foi dado.

Mais pérolas de Lula

“O Holocausto foi um período obsceno na História da nossa nação. Quero dizer, na História deste século. Mas todos vivemos neste século. Eu não vivi nesse século.”
Luiz Inácio Lula da Silva, em mais uma declaração e prova de que o álcool destroi os neurônios. Este é o nosso grande líder. O grande timoneiro. O deus dos lulo petistas.

O palavrão de Lula

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O presidente nacional do PSDB divulgou uma nota em que critica o uso que Lula fez da palavra “merda” em seu discurso no Maranhão. Segue a íntegra:
O palavrão que saiu da boca do presidente Lula num discurso choca menos pela grosseria do que pela sinceridade. Um general-presidente da época do “milagre econômico” brasileiro disse uma vez que o país ia bem mas o povo ia mal. O atual presidente disse, com outras palavras, que ele mesmo vai bem mas o povo vai mal. De fato, o povo vai mal. E não só em matéria de saneamento básico, que foi o contexto do palavrão presidencial. Na saúde, na educação, na segurança pública, nas estradas, nos portos, na energia elétrica, há uma distância chocante entre a dura realidade dos brasileiros e o triunfalismo dos discursos do presidente Lula. Se pelo menos o país fosse tão bem como o presidente se esforça para nos fazer acreditar… Mas não vai. O fraco desempenho da economia no terceiro semestre de 2009 desmente mais uma vez a retórica oficial sobre a crise financeira. Na hipótese mais otimista, vamos terminar o ano com zero ou quase zero de crescimento do PIB. De quebra, o dado sobre o PIB apurado pelo IBGE desacredita o número sobre criação de empregos divulgado pelo Ministério do Trabalho. Como, onde o Brasil iria criar 1 milhão de novos postos de trabalho com a economia estagnada? Candidata-se ao prêmio Nobel o economista que explicar esse outro “milagre”. Mais chocante é perceber que o presidente Lula, depois de sete anos de governo, não se sente nem um pouco responsável pelo fato de o país e o povo estarem onde ele disse que estão. Seu governo fragilizou a economia nacional com doses estratosféricas de juros. Demorou a corrigir o erro, ainda assim timidamente, enquanto o resto do mundo derrubava os juros a zero para amenizar o impacto da crise financeira. Quem senão o presidente Lula deixou isso acontecer? Quem senão ele pode impedir a nova elevação dos juros que já se anuncia, para euforia dos especuladores e desespero dos empresários e trabalhadores da indústria e da agricultura brasileiras? Grosseiras ou não, sinceras ou não, as palavras que brotam em enxurrada da boca do presidente encobrem cada vez menos sua omissão contumaz diante dos problemas do Brasil real.
Senador Sérgio Guerra
Presidente Nacional do PSDB

FGV é acusada de desvio de verba em São Paulo

O Ministério Público de São Paulo ajuizou ação em que acusa a Fundação Getúlio Vargas de se associar a assessores de alto escalão da gestão Marta Suplicy (PT) para fraudar e superfaturar em 338% um contrato de R$ 21,8 milhões firmado pela entidade com a Prefeitura de São Paulo, em 2003, informa reportagem de José Ernesto Credendio, publicada neste domingo pela Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
Segundo a reportagem, a FGV foi contratada para modernizar o sistema de informática das escolas municipais e implantar novos sistemas de gestão pela então secretária da Educação, Maria Aparecida Perez, mulher do deputado federal Carlos Zarattini (PT).
Além de Maria Aparecida, também foi denunciado na ação o então gerente da Prodam (empresa municipal de informática) Raphael Pacheco. Após deixar a prefeitura, ele foi nomeado pelo governo Lula diretor de Negócios da Dataprev, uma estatal federal ligada ao Ministério da Previdência.
A diretoria da FGV, no Rio de Janeiro, não respondeu aos questionamentos enviados por escrito pela Folha sobre as acusações de superfaturamento e outras fraudes com dinheiro da Prefeitura de São Paulo.
Procurada pela reportagem, a fundação disse somente que "não tem conhecimento de nenhuma ação civil pública. Caso seja informada, tomará as providências cabíveis".
Também procurada via assessoria de imprensa, a ex-prefeita Marta Suplicy (PT), segundo uma assessora, desconhecia as acusações.
Fonte: FOLHA ONLINE

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A visão petista da 2a. Guerra Mundial

De Elio Gaspari:
Há uma semana, o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, ministro de Assuntos Estratégicos, defendeu a reforma do Conselho de Segurança da ONU durante uma palestra no Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais do Itamaraty.
Defendeu a admissão, como membros permanentes, de Brasil, Índia, Alemanha e Japão. Ia tudo muito bem até que ele explicou a exclusão, em 1946, da Alemanha e do Japão do centro de decisões da ONU.
Numa versão-companheira da Segunda Guerra Mundial, os dois países penaram "tantos anos de purgatório, de punição, por terem desafiado a liderança anglo-saxônica do mundo". (A repórter Claudia Antunes ouviu, anotou e noticiou.)
A menos que Nosso Guia indique outro caminho, a Alemanha e o Japão não desafiaram "a liderança anglo-saxônica". Eles invadiram seus vizinhos, montaram economias baseadas no trabalho escravo e máquinas de extermínio nunca antes vistas na história.
Na conta da Alemanha havia cerca de 10 milhões de mortos em campos de extermínio. Na do Japão, 6 milhões de coreanos, chineses e filipinos.
E em 1945, depois da abertura dos campos de concentração da Europa e da Ásia, nem mesmo os precursores da defesa do nazismo e da Grande Esfera de Co-Prosperidade do Império Japonês falavam mais em desafio à "liderança anglo-saxônica".
Na dúvida, basta reler "Mein Kampf", de Adolf Hitler.
*Li em O Globo

“Não existe aquecimento global”, diz representante da OMM na América do Sul

Por Carlos Madeiro:
Com 40 anos de experiência em estudos do clima no planeta, o meteorologista da Universidade Federal de Alagoas Luiz Carlos Molion ( foto ) apresenta ao mundo o discurso inverso ao apresentado pela maioria dos climatologistas. Representante dos países da América do Sul na Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Molion assegura que o homem e suas emissões na atmosfera são incapazes de causar um aquecimento global. Ele também diz que há manipulação dos dados da temperatura terrestre e garante: a Terra vai esfriar nos próximos 22 anos
Em entrevista ao UOL, Molion foi irônico ao ser questionado sobre uma possível ida a Copenhague: “perder meu tempo?” Segundo ele, somente o Brasil, dentre os países emergentes, dá importância à conferência da ONU. O metereologista defende que a discussão deixou de ser científica para se tornar política e econômica, e que as potências mundiais estariam preocupadas em frear a evolução dos países em desenvolvimento.
*Clique e leia a entrevista completa publicada no UOL no blog do Reinaldo Azevedo

O Chile e o Brasil

No blog do Reinaldo Azevedo:
O colunismo da imprensa brasileira é tão divertido que, às vezes, chega a dar vontade de chorar… Michelle Bachelet, presidente do Chile, tem o apoio de 85% da população — mais do que Lula. A economia do país está arrumada e crescendo. Não há reeleição por lá. Ela governa sustentada pela chamada “Concetação”, uma aliança de socialistas e democrata-cristãos, que se intitula de centro-esquerda e está no poder há 20 anos.
Os chilenos foram às urnas ontem. Com tudo a favor, o candidato do governo, Eduardo Frei, obteve apenas 29,62% dos votos. O conservador Sebastián Piñera, chamado gostosamente de “direitista” pela imprensa brasileira, ficou em primeiro, com 44,03%. Ele lidera a Coalizão pela Mudança. Dois dissidentes da Concertação também concorreram: Marco Enríquez-Ominami, 36, ficou com 20,12%, e o comunista Jorge Arrate, 6,21%.
Haverá segundo turno. Todos os outros somados poderiam bater Piñera? Poderiam, mas se sabe que as coisas não funcionam bem assim. Nas simulações de segundo turno, ele vence.
As fadas Sininho já correram para fazer a bomba explodir longe do pirata…Ora, é evidente que se está diante de um caso que evidencia que um governo popular pode não fazer seu sucessor. A campanha do Chile merece ser estudada. Piñera também não tinha nenhuma grande revolução a oferecer à população. Disse apenas que era possível fazer melhor e criou, vamos dizer, um espírito em favor da mudança.
É claro, fadinhas, que sei haver diferenças grandes entre Brasil e Chile — que não tem partes do país vivendo na idade da pedra lascada. Frei já foi presidente (não muito popular); a Concertação está no poder há 20 anos; dois candidatos da esquerda resolveram concorrer fora do bloco etc. Mas nada disso nega o fato óbvio: um governo com ampla aceitação não fez seu sucessor.
Uma eleição é mais do que a economia e a popularidade do mandatário, estúpido!
Sim, Bachelet não é Lula: não abusa da retórica populista; não está construindo um altar para si mesma; não sataniza as oposições; respeita as regras do jogo e não se meteu em proselitismo eleitoral… Mas quem disse que essas coisas contam necessariamente a favor do PT no Brasil? Mais: Frei já era conhecido dos chilenos; mas quem disse que ser feita candidata do nada é necessariamente melhor?
Caso Liñera vença mesmo a disputa, as oposições no Brasil têm menos razão para se animar do que tem para se preocupar o PT.