O Chávez de saias

O Brasil caminha para o chavismo, à La brasileira. Lula consegue, aos poucos, implantar o poder sem alternância, utilizando-se dos meios que todo ditador utiliza, à princípio: comprando os mais humildes com migalhas e os grandes com grandes benesses que, mais tarde, cobrará de volta da melhor forma que os socialistas sabem fazer.
O grande feito do presidente foi, e sempre será, a coragem de mentir sem pudor. De criar factóides e conseguir vendê-los, através da mídia alugada, como se fora realidade.
As forças armadas, fragilizadas, já não são sequer lembradas pela população. A economia mantém-se estabilizada graças a manutenção das medidas tomadas pelo governo anterior.
Apesar de ser um governo recordista em corrupção e escândalos políticos, este governo consegue, com o uso de expedientes que antes criticava, abafar as ocorrências, mesmo adotando um discurso frágil do desconhecimento dos fatos.
Pouco pão e muito circo é o que vemos a um preço altíssimo. Se por um lado se leva a Petrobrás ao caos, minando-a financeiramente, fazendo a estatal arcar com as despesas necessárias aos fins eleitoreiros do governo, por outro impõe ao povo impostos escorchantes para manter uma máquina pública aparelhada, utilizando os bens públicos para manter-se no poder.
O mais Incrível é por que a imprensa não divulga -como deveria divulgar- os gastos excessivos com cartões corporativos, sobretudo os saques astronômicos, sem a devida prestação de contas e sob a égide de normas que não proporciona ao povo o poder de fiscalizar tais gastos tidos como de “caráter secreto”?
Agora, Lula está na iminência de eleger um poste. O poste tem apenas, a seu favor, um histórico de subordinação recente ao seu criador. É uma criatura que se identifica com seu criador pela facilidade de construir situações e fatos só cabíveis num mundo de fantasias.
Será um fantoche durante quantos anos Lula quiser e o povo suportar. Carregará consigo, a difícil missão de imitar seu criador. Não sabemos se terá talento para isso. Mentir não é o suficiente. Terá que gerir o que Lula teve por legado e em nada se deu ao trabalho de melhorar.
Mas o povo, este sempre levado pela lábia competente de Lula, talvez nem participe deste jogo com o discernimento necessário. Fará o jogo da informação que têm, e as informações são construídas, a cada dia, por marqueteiros competentes que usam a propaganda enganosa, à moda nazista, como meio de persuasão.
Estamos marchando em direção ao “bolivarianismo” que hoje destrói a rica Venezuela e amanhã destruirá o Brasil. Teremos um Chávez de saias a “comandar” um país de tolos e de gente comprada, uns pela crença deturpada de um pobrismo repugnante, outros pelas benesses que os fazem propalar que o homem que usou o poder para se promover e fazer turismo, se apropriando das sistemáticas gerenciais de seus antecessores é “o cara”.