quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Abatida, a oposição está no canto do ringue

A campanha lerda da oposição brasileira, sob o comando do PSDB, parece com o canto dos despreparados diante da iminência da derrota.
Melhor seria dizer: “Desisto, não tenho competência para fazer oposição!
Seria uma forma de ser honesto com todos aqueles que lutam dia a dia por um futuro melhor para este país.
Nossa luta em prol da democracia, nosso risco em nos expor para a ira dos vermelhos não os autoriza a esta letargia que nos causa asco.
Durante oito anos a oposição não soube se posicionar como oposição! Não será com alguns dias de campanha que ela conseguirá reverter o quadro desolador.
Não alertou para o exemplo de Lula, que nos anos de oposicionista, tinha plena consciência de que as medidas do governo FHC eram as melhores para o país que ele sonhava governar, mas não titubeava em mirar sua metralhadora giratória de críticas ao governo, fosse qual fosse a circunstância ou o motivo.
O povão desacostumou em ter oposição. Para eles oposição é e sempre será Lula, até porque em quase oito anos de governo ele continua a criticar o governo FHC como se este ainda estivesse a governar o país.
Lula é uma mula, ou uma anta como diria Mainardi, mas continua a dar as cartas, a chegar mais perto do povão porque lá estão os votos que precisa para continuar mentindo, enganando e levando o país a bancarrota sem, no entanto, deixar de beneficiar aos que lhes dão suporte: Banqueiros e empreiteiras.
Se antes criticava os lucros astronômicos dos bancos, hoje elogia. Se antes criticava a Lei de Responsabilidade fiscal ( que gerou a antipatia a FHC e ao PSDB pelos prefeitos viciados e corruptos do país ) hoje acena na sua flexibilização para satisfazer àqueles que querem se perpetuar na mamata sugando os cofres públicos.
A oposição, em síntese, por sua total incapacidade de oferecer ao povo brasileiro um discurso de um futuro melhor do que o presente lulista, perde-se no discurso vazio e sem entusiasmo.
A oposição está no corner, abatida, cansada, sem argumentos e sem líderes. Falta jogar a toalha.

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