terça-feira, 24 de agosto de 2010

A esperança da reação

Nada parece promissor pra nós, futuramente, se algo de bom não acontecer. Até agora ninguém esboçou nenhuma reação ante ao exposto na nossa cara. Alguns militares afirmam que as FFAA estão atentas e aguardando o povo sair as ruas em protesto, como aconteceu em 1964, mas naquela época o povo não estava tão amordaçado e iludido por quinquilharias, não existia o voto dos analfabetos e muitos menos dos adolescentes e a corrupção não era tão escancarada. Hoje me parece que a corrupção se tornou tão comum que não vemos reação e na minha concepção a falta de reação é justamente porque parte desse povo vive das benesses da corrupção. Então reagir pra que?
Rui Vicentini por diversas vezes falou que o Brasileiro tem memória curta, e ele tem razão. Não se fala mais em mensalão, esqueceram dos dólares na cueca, do dossiê, dos cartões corporativos etc. Nem os política da chamada oposição, não lembram mais. Só vejo um bater sempre na mesma tecla insistentemente, o senador Alvaro Dias, mas o resto perdeu a memória convenientemente.
Confesso que ando com muito medo e preocupada. Estou fazendo das tripas coração para o Serra ganhar e sei que esta não vai ser a solução ainda para o país tomar o seu rumo, mas será o começo de tudo, onde caberá a todos nós cobrarmos com mais eficiência exigindo mudanças de alguns artigos na Constituição. Temos que acabar com a impunidade(Imunidade) parlamentar. Se faz necessário que a escolha dos ministros do Supremo fique fora do crivo da presidência da república, o voto dos analfabetos e adolescentes. Estes se não podem responder pelos seus crimes, também não deveriam participar da decisão de escolha dos nossos governantes. Uma mudança radical no estatuto da infância e da Juventude, onde toda criança a partir dos 10 ou 12 anos ou adolescentes perderiam a menor idade ao cometer delitos graves e seriam julgados pelos seus crimes tal qual um adulto, como se faz nos EEUU, mas dependeria também de uma reforma no judiciário pra que reformatórios fossem criados para que estes menores infratores condenados estudem e se profissionalizem. Separar o joio do trigo nesses reformatórios, não permitindo primários internos junto com os profissionais do crime, pois já temos menores bem mais escolados no crime que muitos adultos. Tem deles que já chefiam quadrilhas e a outra parte seria a reforma agrária, mas não essa que aí está, que desapropria bens apenas porque é improdutiva. É improdutiva mas tem dono que paga seus tributos pra mante-la, não acho justo. Eu tenho um projeto na cabeça, pois o arquivado no meu PC perdi há muitos anos e que agradou alguns políticos quando enviei na época, me parece que no governo FHC ou antes. Este sim, irá comprovar se os vagabundos do MST querem realmente terras para o plantio ou fazem o movimento pra satisfazer a corja esquerdista.
Em breve vou tentar reescreve-lo e enviar novamente aos políticos.
*Texto de Sueli Guerra

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