quinta-feira, 19 de março de 2009

Collor admite que bloqueio da poupança foi um erro.

Nas respostas que deu aos repórteres que o entrevistou no Programa que foi ao ar na TV Brasil, nesta quarta feira (18), o senador Fernando Collor (PTB-AL) reconheceu ter incorrido em erros na época em que foi presidente da República.
Incluiu no rol de equívocos o bloqueio das cadernetas de popupança decretado pelo Plano Collor.
E declarou:
“Naquela época, querendo fazer os ajustes de forma rápida, equivoquei-me”. Se tivesse a oportunidade de voltar no tempo...
“...Certamente eu não teria adotado um programa econômico que causasse tanto desassossego...”
“...Se tivesse outra chance, não teria bloqueado a poupança de pessoas físicas e jurídicas”.
Na seara política, Collor disse que não teria arrostado o impeachment se tivesse um apoio sólido no Congresso.
E mencionou outro erro:
“A falta de diálogo com a classe política e com [políticos e empresários de] São Paulo".
"A CPMI [Comissão Parlamentar Mista de Inquérito] não teria prosperado caso houvesse base de sustentação no Legislativo”.
A julgar pelos escândalos que se seguiram no mundo político brasileiro, todos convertidos em fumaça, o ex-presidente parece ter alguma razão.
Vesgastado pelo petismo no passado, Collor revela-se agora um aliado de Lula. E arremata:
“O momento é de o Brasil ter a união de todos para avançar nos próximos dois anos...”
“...Sou entusiasta do PAC, aliado do presidente Lula e faço parte de sua base de sustentação”.

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