sábado, 17 de janeiro de 2009

Ela, sim, é um fenômeno

Eleita pela terceira vez a melhor do mundo, a jogadora Marta será estrela da nova liga americana
Com este título, a revista Veja desta semana, traz uma reportagem com a jogadora alagoana Marta. Segundo a revista, até recentemente, o único jogador de futebol brasileiro a ser eleito três vezes o melhor do mundo pela Fifa era Ronaldo Nazário. Além dele, apenas o francês Zinedine Zidane e a alemã Birgit Prinz haviam sido agraciados tantas vezes com o prêmio mais importante do futebol. Na semana passada, foi a vez da jogadora Marta Vieira da Silva passar a integrar essa elite – e com uma imensa vantagem sobre seus companheiros de glória: enquanto todos eles já passaram dos 30 anos e se preparam para pendurar as chuteiras (ou já penduraram, no caso de Zidane), para ela, o jogo apenas começou.Aos 22 anos, a meia-atacante já atingiu a incrível marca de 191 gols em 189 jogos. Para ser chamada de "Fenômena" bastaria que a palavra existisse.
"A Marta tem a habilidade do Ronaldinho Gaúcho, o domínio de bola do Kaká e a velocidade de Cristiano Ronaldo. Além disso, dribla como o Robinho e tem faro de gol como o Ronaldo", diz Renê Simões, ex-técnico da seleção brasileira feminina, hoje no Fluminense.
Com tantas qualidades assim, poderia a nossa alagoana de Dois Riachos jogar ombro a ombro, e profissionalmente, com um time masculino? Pergunta a Revista.
"Aí também não", responde o fisiologista Turibio Leite de Barros, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "Em todos os quesitos físicos, as jogadoras de futebol apresentam uma performance entre 10% e 30% inferior à dos atletas masculinos", afirma. "Isso se deve, principalmente, ao fato de os homens apresentarem um nível mais alto de testosterona, que, entre outras coisas, define o volume de massa muscular." Marta, no entanto, extrapola a média feminina em diversos aspectos, a começar pela velocidade em campo. Segundo Barros, a velocidade média de uma jogadora de futebol é 10% menor que a dos homens. No caso de Marta, um teste feito em 2007 pelo clube sueco Umea IK, onde ela jogava até o fim do ano passado, mostrou que essa porcentagem é de apenas 6,5%.
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