A oposição reagiu às supostas interferências do governo na empresa Vale. Em visita ao Congresso, o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) disse que a "burguesia do Estado petista" está se expandindo para "aparelhar a maior empresa privada do país".
"O governo decide, portanto é o governo quem vai dirigir a empresa. Decide tirar e decide quem põe. É um fenômeno antigo, já tem alguns anos, mas é fenômeno presente: a burguesia estatal presente que prospera nos últimos anos", disse.
O presidente do PSDB, Sérgio Guerra, afirmou que a "fome por cargos" do PT faz o governo federal buscar o controle da empresa.
"Eles querem ocupar tudo, mandar em tudo. Uma coisa é o discurso da Dilma, outras são os gestos do governo. Deixem a Vale em paz."
O presidente do DEM, José Agripino Maia, saiu em defesa do presidente da Vale, Roger Agnelli.
O senador anunciou que vai tentar convocar o ministro Guido Mantega (Fazenda) na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado para explicar as mudanças na empresa.
"Me apavora a idéia de aparelhamento do Estado. É uma temeridade se isso vai acontecer. Se o ministro confirmar isso, ele deve explicar as razões da substituição. Quero saber porque trocar um grande gestor de uma empresa. Em time que está ganhando não se mexe", afirmou.
O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) disse que o governo quer fazer uma "venezuelização" no país ao mudar as regras de controle da Vale.
"Quero censurar a atitude da presidente da República. É uma tentativa do governo de reestatizar a Vale. Não como acionista, convocando assembléias, mas da maneira mais espúria e atrasada." (Folha online)
Um comentário:
Essa tentativa de intromissão vem desde o governo Lula,..
Eu não o que que a oposição está esperando pra "chutar o balde"
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