O Metalúrgico Vicentinho, que já foi presidente da CUT e agora se diminuiu na condição de deputado do PT, já teve seus momentos de glória.
Ao defender o governo, na ânsia de aprovar um salário mínimo cuja proporção do reajuste ele mesmo combatera sempre, foi vaiado pelos antigos companheiros sindicalistas quando leu, cinicamente, seu parecer defendendo o aumento imposto pelo governo.
Paulo Pereira da Silva, a tal Paulinho da força, que lidera a "facção" Força sindical, hoje deputado do PDT, reconheceu, precipitamente ( dizem adredemente ) a derrota do valor que dizia defender, antes mesmo do início da sessão na Câmara.
Segundo Eliana Catanhêde, na Folha, ele teria soltado a seguinte pérola: "Para ganhar, a gente teria de dormir 18 dias na praça". Uma referência à mobilização da população no Egito que derrubou o ditador Hosni Mubarak, após 18 dias de protestos na praça Tahrir.
A mesma jornalista acrescenta, em seu artigo: "A votação do salário mínimo, portanto, se transformou num grande teatro, com plenário cheio, galerias barulhentas, as centrais sindicais aliadas ao DEM e a parte do PSDB, e o próprio ministro do Trabalho em cima do muro."
COMENTO: Às vezes me acho um pouco radical quando afirmo que políticos no Brasil, salvo raras e honrosas exceções, são palhaços que desonram a profissão circense.
Mas os políticos, como sempre, insistem em me provar ao contrário e ratificam minha concepção sobre a atividade político-partidária brasileira.
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