Manifestantes em Teerã são massacrados pela polícia iraniana
TEERÃ - A agência iraniana de notícias Irna informou que vários parlamentares pediram a aplicação da pena de morte para líderes oposicionistas que organizaram manifestações no país. Nesta segunda-feira, uma pessoa morreu durante os protestos e dezenas de outras ficaram feridas.
Milhares de oposicionistas saíram às ruas de Teerã em uma passeata de apoio aos levantes no Egito e Tunísia. A manifestação tinha sido proibida pelo governo.
Nesta terça, os parlamentares iranianos divulgaram um comunicado pedindo que os líderes da oposição Mehdi Karroubi e Mirhossein Moussavi sejam julgados, pasmem, por corrupção.
O porta-voz do Judiciário, Gholamhossein Mohseni-Ejei, disse: "Aqueles que provocaram desordem pública na segunda-feira serão confrontados de modo firme".
A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, afirmou nesta terça-feira que o Irã deve respeitar o direito de seus cidadãos de protestar pacificamente e criticou as restrições impostas a vários membros da oposição.
"Ashton está acompanhando de perto os eventos no Irã, especialmente as aparentes restrições impostas à liberdade de movimentação de certros membros da oposição e aos protestos nas ruas", afirma um comunicado de seu gabinete.
"Ela pede às autoridades iranianas o respeito total e proteção aos direitos dos cidadãos, incluindo a liberdade de expressão e o direito de reunião pacífica. Estes são direitos fundamentais que devem ser respeitados".
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