O opositor cubano Juan Wilfredo Soto, de 46 anos, morreu neste domingo (8) na cidade de Santa Clara, três dias após ser preso e espancado pela polícia, denunciou a dissidência, sem que ainda tenha sido divulgada a versão oficial do ocorrido.
Soto, cuja morte foi atribuída por médicos a uma pancreatite, faleceu durante a madrugada em um hospital de Santa Clara, para onde foi levado pelos agentes na quinta-feira após ser preso em um parque. A informação foi confirmada pelo também opositor Guillermo Fariñas, que falava em uma funerária dessa cidade, 280 km a leste de Havana.
Segundo o dissidente Elizardo Sánchez, presidente da Comissão Cubana de Direitos Humanos (ilegal), "não há a menor dúvida de que ocorreu uma relação de causa e efeito e que a morte de Soto está relacionada com os golpes que ele recebeu".
O governo, que afirma que os opositores são mercenários financiados pelos Estados Unidos com milhões de dólares, ainda não se pronunciou sobre a denúncia.
Segundo Farinãs, Soto, que sofria de vários problemas de saúde, foi "espancado" e "algemado" pela polícia quando se negou a sair do parque central de Santa Clara.
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