Todos estão adorando o espetáculo: tanto Bolsonaro quanto os que o satanizam! A única vítima, por enquanto, é o bom senso!
Conforme o previsto, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) virou a estrela do dia. E ele, como de hábito, não se faz de rogado. Mesmo no velório do ex-vice-presidente José Alencar, disparou para todo lado. Vejam o que informa o Estadão Online. Volto em seguida:
No dia seguinte a um grupo de deputados iniciar um movimento pedindo sua punição, Jair Bolsonaro (PP-RJ) voltou a fazer declarações polêmicas ao chegar para o velório do ex-vice-presidente José Alencar no Palácio do Planalto. Desta vez o alvo foi o preferido do parlamentar, o movimento gay. “Estou me lixando para o movimento gay. O que eles têm para oferecer? Casamento gay? Adoção de filho por gay? Nada disso acrescenta nada”, disse Bolsonaro.
Na tarde desta quarta-feira, 30, a OAB-RJ protocolou representação na Câmara por quebra de decoro parlamentar contra o deputado, por considerar as declarações de teor homofóbico e racista. No texto, o presidente Wadih Damous solicita a apuração do episódio e a aplicação de sanções cabíveis, que podem levar à cassação de Bolsonaro.
O deputado voltou a afirmar que houve um erro na sua resposta a Preta Gil no programa CQC da TV Bandeirantes. No programa, o deputado tratou como “promiscuidade” a possibilidade de seu filho se casar com uma negra. “Eu fui entrevistado por um laptop. Minha resposta não foi àquela pergunta. O que eu entendi, por Deus do céu, era o que eu achava de um filho casar com gay”. O parlamentar disse não ter medo da ação de seus adversários que pediram uma investigação contra ele na Corregedoria da Casa. “Soldado que vai a guerra e tem medo de morrer é covarde”.
COMENTO: Já escrevi aqui, e o apresentador Marcelo Tas fez consideração parecida, que Bolsonaro deve mesmo ter-se confundido. O vocabulário e o encadeamento de sua resposta parece não coincidir com a pergunta.
Seja por homofobia ou racismo, acho que será difícil cassar o mandato de Bolsonaro porque há uma diferença entre expressar uma opinião, POR MAIS BUCÉFALA QUE SEJA, e promover, efetivamente, o racismo e a homofobia. A propósito: Veja Online o entrevistou.
A gritaria acaba sendo útil para todo mundo, e só o bom senso sai perdendo. Os que pretendem emplacar teses autoritárias em nome do bem têm no homem o seu improvável, mas muito eficiente, estandarte leiam entrevista que ele concedeu à Veja Online ( AQUI ). Ele próprio e seus seguidores fazem da suposta “perseguição” uma espécie de evidência de seu heroísmo. O deputado atribuiu ainda os protestos todos ao fato de que é detestado pelo “movimento LGBT e pela extrema esquerda ideológica”. Com efeito, faz o serviço completo! O que a “extrema esquerda ideológica” quer é um adversário como Bolsonaro.
Os dois grupos alimentam seus radicais. Os que querem puni-lo dão à sua gritaria mais importância do que tem — como se ele representasse uma tendência a ser combatida no Brasil — porque querem impor a sua “sharia” politicamente correta. E Bolsonaro faz o papel da vítima destemida contra uma espécie de conspiração porque, assim, mantém cativo o seu eleitorado. Como é improvável que perca o mandato por isso, vê reforçada essa condição de suposto paladino da moral.
Um dia, numa dessas, quem acaba pagando o pato é o estado de direito. Ao menos no velório, convenham, ele deveria ter optado pelo silêncio. Mas o show tem de continuar.
*Texto por Reinaldo Azevedo
2 comentários:
É isso ai Mario Fortes, combater essa raça custe o que custar. Avalie ai, amigo, nossa constatação do caso e se possível, aprofunde e repasse, na defesa justa deste aliado imprescindível que é o Bolsonaro.
ARMAÇÃO GAYZI-PETISTA COM FILHO DE LULA, CONTRA DEP. JAIR BOLSONARO, DEFENSOR DA FAMÍLIA.
Por Ricardo Ribeiro
O apresentador do CQC, Marcelo Tas, foi usado (ou usou?) pelo Movimento GLSBT para armar uma cilada, na qual inocentemente caiu o defensor ferrenho da Família e bons costumes Dep. Jair Bolsonaro, e cuja repercussão pré-meditada e concretizada, agora está sendo festejadas em todo antro Gay Brasil afora. O que serve de alerta a todo Hétero que for convidado a dar entrevistas a programas tendênciosos como este, Luciana Gimenz, etc.
Fomos até o Blog do Marcelo Tas e encontramos 490 comentários naquele momento, a maioria dos quais, condenando a atitude maliciosa do Apresentador em conduzir tal entrevista sem dar a chance de pleno entendimento das questões apresentadas, provocando o episódio no qual caricaturaram o deputado como Homofóbico e Nazista, conforme se vê na figura ao lado, que com certeza, cabe uma ação por associação a apologia ao Nazismo, segundo a Lei LEI Nº 7.716, DE 5 DE JANEIRO DE 1989. (Clique na Lei para Lê-la) caso o deputado queira impetrar contra o apresentador.
Marcelo Tas criou para o referido "Nazista" uma situação que viveu tempos atrás perpetrado pela revista Veja, que prova que ele não aprendeu as regras Jornalísticas que exigiu que a Veja seguisse para com ele.
Em sua edição de 01/11, (Clique aqui e Leia essa Matéria) a revista Veja afirmou na coluna "Veja Essa" que o jornalista Marcelo Tas recebe dinheiro de Fábio Luis Lula da Silva, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (Tinha que ter o Dedo de Lula por trás) Em resposta, Tas enviou uma carta para a direção da revista, desmentindo as acusações e exigindo retratações. Como não foi atendido e não obteve nenhum retorno do veículo, explicou o fato e publicou a carta em um post de 06/11 em seu blog no UOL.
No texto, Tas classificou de “mentirinhas maldosas” as afirmações de Veja e disse que enviou a carta à revista mesmo sob avisos de que a mesma não seria publicada. Também escreveu que “é triste constatar que uma revista que se diz defensora da liberdade de expressão e dos valores democráticos mostre na prática que sua real vocação é exatamente o contrário. Na verdade, Veja só publica o que favorece os seus próprios interesses”. (Foi exatamente o que fêz a Bolsonaro?)
Questionado sobre de que forma denegrir sua imagem favoreceria os interesses da revista, Tas respondeu que ele é o maior interessado em entender a real motivação da semanal da editora Abril. Ele ainda levantou a tese de que Veja atua no sentido de conquistar o monopólio da verdade a qualquer preço, “nem que para isso tenha que manipular os fatos e mentir redondamente (...). Este procedimento arrogante, de dono da verdade, fica patente na atitude da revista de não publicar minha carta de resposta ou mesmo ouvir o “outro lado” antes de publicar a nota, como sugere regra elementar de bom jornalismo”, afirmou, em entrevista por e-mail ao Comunique-se.
Fonte: Comunique-se, O Portal da Comunicação
Fica a pergunta no ar:
Marcelo Tas praticou as boas regras Jornalísticas
com o Dep. Jair Bolsonaro, como ele exigiu que a
revista Veja fizesse com ele? É evidente que
NÃO!
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