sábado, 26 de fevereiro de 2011

Do estelionato eleitoral ao vigarismo

No portal G1:
A bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo apresentou sete emendas ao projeto de lei 30/2011 do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que estabelece pisos salariais mensais de R$ 600, R$ 610 e R$ 620. As atuais faixas do piso paulista são R$ 560, R$ 570 e R$ 580. Os valores propostos para as três faixas do piso paulista ficam acima do mínimo nacional de R$ 545, aprovado pelo Congresso Nacional. Uma das emendas propostas pelo PT paulista, no entanto, propõe que o valor atual do piso regional seja elevado ainda mais, para até R$ 830, segundo a justificativa, para adequar o piso regional, em termos proporcionais, ao PIB per capita estadual (riqueza produzida no estado dividida pelo número de habitantes).
O deputado Antônio Mentor, líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa, afirma que não há nada de contraditório nem de retórico no fato de o PT, que combateu as propostas de mínimo nacional superiores a R$ 545, apresentar agora emendas para elevar o piso estadual.
COMENTÁRIO: Quando aponto a vigarice essencial do petismo, algumas pessoas acusam o meu “exagero”. Chego a achar divertido até. Vocês conhecem Antonio Mentor, não? É o deputado estadual e mensaleiro, processado pelo STF, que comanda a bancada do PT na Assembléia Legislativa de São Paulo. Trata-se de um conhecido Colosso de Rhodes moral!
Pois bem… O Estado tem um piso salarial que está bem acima do mínimo decidido pelo governo federal. Projeto encaminhado pelo governador Geraldo Alckmin o fixa em três faixas: R$ 600, R$ 610 e R$ 620, de acordo com as várias profissões. Como o PT foi à guerra no Congresso para defender os R$ 545, seria de se esperar que apoiasse a proposta do governador, certo?
Errado!
“Oposição propositiva” é obrigação dos adversários do PT! O partido, com seus adversários, só conhece o confronto. Pois saibam: no estado, o partido apresentou uma emenda para elevar essas faixas, respectivamente, a R$ 660, R$ 720 e R$ 830. O partido de Dilma quer, em São Paulo, um mínimo até 52% maior do que o definido nacionalmente pelo… PT!
*Comentário por Reinaldo Azevedo

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