Na votação do salário mínimo, Aécio Neves(PSDB-MG) só entrou no jogo depois de decidido. E apenas para tirar uma casquinha do tema mais importante: a recusa da oposição em aceitar que o salário mínimo seja fixado por decreto, e não mais por lei aprovada pelo Congresso, como determina a Constituição Federal. Durante toda a tarde, seus colegas revezaram-se na tribuna para fazer oposição. Ele não. Entrou apenas no final, puxado por Itamar Franco(PPS-MG), que lhe cedeu espaço, ampliado generosamente por José Sarney(PMDB-AP). Para quem arvorava-se em líder da oposição, ficou a léguas de um Álvaro Dias(PSDB-PR) e de um Demóstenes Torres(DEM-GO). Como bem observou Dora Kramer, no twitter, o discurso do jovem político soou velho. A estratégia também. Ou talvez a estratégia dele seja mesmo acabar com a oposição. Nunca se sabe.
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