A safra de bandidos continua betendo recordes. Quando se pensa que acabou, surge uma nova leva. Realmente, rato é uma praga de difícil controle. Quatro integrantes da cúpula do Ministério dos Transportes, foram afastados por cobrarem 4% de propina sobre o valor das licitações. O chefe escapou, provavelmente por ser amigo do rei. Um dos afastados tem sobrenome bem sugestivo, Pagot, "pagô... levô". Todos iriam direto para a cadeia se o Brasil fosse um país sério. Para completar o arastão da semana, sabe-se que um outro patriota meteu a mão em R$ 57 mi da Petrobrás. A roubalheira, a pouca vergonha e a desmoralização reinante na cúpula do governo é tão institucionalizada que o picareta que faz dos cofres da Petrobrás seu fundo de reserva, é senador, faz parte da base alugada do governo e, acreditem, presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ). Até quando vamos aceitar tudo isso passivamente?
Humberto de Luna Freire Filho
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