Alvo de ataques vindos de diferentes frentes do Poder Judiciário devido a sua atuação na Corregedoria Nacional de Justiça, a ministra Eliana Calmon criticou dessa vez a influência dos escritórios de advocacia nos tribunais do país. Trata-se de "um câncer nacional", disse a ministra no julgamento que aposentou compulsoriamente o desembargador Antônio Fernando Guimarães, do TRT-3 (Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região-MG). Ele é acusado de receber favores do escritório de advocacia Vilhena & Vilhena, em troca de decisões que beneficiaram clientes da banca —levantamento do CNJ mostrou que Guimarães decidiu a favor do escritório em 81% de suas decisões.
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