Como se fosse uma encomenda preciosa, o professor do Centro de Politica Social da FGV (Fundação Getúlio Vargas), Marcelo Neri, divulgou que a pobreza no Brasil caiu 50,64% entre dezembro de 2002 e dezembro de 2010, justo no período em que Luiz Inácio, que dizem ser seu ídolo, esteve na Presidência da República.
O critério da FGV para definir pobreza é uma renda per capita abaixo de R$ 151. Por este critério, "seu" João Nivaldo da Silva que pede esmola, diáriamente, no semáforo do primeiro retorno do condomínio onde moro, não é mais pobre a muito tempo.
O critério tido como louvável pelo eminente professor Marcelo Neri, faz do "seu" João um homem quase de classe média.
Segundo o próprio, nos dias de semana, ele apura de esmolas uma média de 50 reais por dia, o que não ocorre nos finais de semana quando tem que perigrinar por outros lugares e a média cai para 40 reais.
Pela FGV de Marcelo Neri, "seu" João "está bem na fita". Ele não é pobre, não senhor!
O estudo toma como base dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilio (Pnad) e Pesquisa Mensal de Emprego (PME).
Eu, sinceramente jamais respondi uma pesquisas destas, nem recebi a visita de um pesquiador e, porisso, tenho minhas dúvidas e um conceito sobre estas pesquisas "lulistas". Acho-as muito "arrumadas" para parecer verdadeiras. Ademais, os critérios são tão simplórios que parecem encomendadas.
E esta pesquisa da FGV me parece melhor do que uma encomenda.
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