Abaixo o mundo da fornicação, da procriação e da propriedade privada dos heterossexuais!
Depois que os homoafetivos leram estas palavrasde Lewandowski — faço questão de repeti-las —, tomaram uma decisão histórica:
“(…) estão surgindo, entre nós e em diversospaíses do mundo, ao lado da tradicional família patriarcal, de base patrimoniale constituída, predominantemente, para os fins de procriação, outras formas deconvivência familiar, fundadas no afeto, e nas quais se valoriza, de formaparticular, a busca da felicidade, o bem estar, o respeito e o desenvolvimentopessoal de seus integrantes.”
Descobriram que a verdadeira “homoafetividade” émuito diferente da sujeira que junta “sexo, propriedade e procriação” — essascoisas que praticam os heterossexuais, vocês sabem, e que acabaram dando origemao Estado e ao capitalismo, a todas essas coisas que nos oprimem. A verdadeira“homoafetividade” deveria dispensar a carne, abrindo mão de toda posse,inclusive a do outro, em nome da busca da felicidade.
Assim, comunidades gays decidiram montar templosnas montanhas em que os “homoafetos”, muito puros, pisando em nuvens, quaselevitando, podem exercer essa forma superior de amor…
A coisa toda é de um ridículo incurável. Aquantidade de bobagem que vai na imprensa a respeito é uma coisa espantosa!
Parece que a homoafetividade é um neobudismo,alguma nova manifestação de ascetismo. Quando um homoafeto sente lhe ferveremos hormônios, começa a repetir algum mantra atépassar a comichão…
*Texto por Reinaldo Azevedo
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